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O professor de Harvard Henry Louis Gates Junior voltava de uma viagem de uma semana à China para sua casa em Cambridge, no estado de Massachusetts. Por algum motivo, o morador mais o motorista que o conduzia não conseguiram abrir a porta. A polícia teria sido chamada porque dois negros estavam tentando arrombar uma casa.
O sargento James Crowley foi ao local, abordou Gates. O professor terminou preso por desacato e a mídia dos Estados Unidos passou uma semana discutindo racismo.
A jornalistada foi ouvir Barack Obama:
– A polícia de Cambridge agiu de forma estúpida ao prender alguém quando havia prova de que ele estava em sua própria casa
"Estúpida"? Crise à vista. Como superá-la?
Foto: Pete Souza/Casa Branca
Obama chamou Joe Bidden, seu vice, e os dois envolvidos na crise. Mandou vir uma Budweiser light, da multinacional belgo-brasileira Inbev – o que causaria outra dose de polêmica – e teriam brindado a Mussum como forma de solucionar o impasse.
Manguaça-cidadão
Que Lula é "my man" para Obama, isso já rendeu demais. Mas se fosse aqui, talvez o presidente brasileiro fosse acusado de promover o consumo de bebida alcoólica ou de ser cachaceiro (que, se estivesse no Futepoca, soaria como reconhecimento de bons serviços prestados).
O fato é que boa parte dos conflitos políticos nacionais poderiam ser mais livremente discutidos na mesa do bar. O problema seria a relatoria das conclusões...
Em tempo
Larte Braga levou a Cúpula mais a sério. Ele critica o fato de Obama não ter insistido em um pedido de desculpas ou alguma forma de retratação da parte do sargento acusado de racismo. "O presidente foi apenas o garçom", declarou Gates.
Acho que faltou mais uma rodada para Obama chegar lá.