Mouzar Benedito e este sóbrio autor vão à Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude, onde antes havia a penitenciária do Carandiru, discutir as relações fundamentalmente divertidas entre as questões.
Com Mouzar, a promessa é sempre de muitos causos de bêbados em comícios, políticos que gostavam de (e ainda apreciam) cachaça e muito mais. De Ademar de Barros a Itamar Franco, de Jânio Quadros a Luiz Inácio Lula da Silva – que segundo muitos, diga-se, anda degustando mais uísque escocês do que a brasileiríssima chambirra.
No caso do futebol, os jogadores chegados na danada também são parte do assunto. Cabem aí os jogadores que se acabavam ou se revigoravam com base na caninha, mas também aqueles que, mais recentemente, ganham fama de cachaça mesmo preferindo outros etílicos.
Como tira-gosto, o caso de Beto, jogador revelado no Botafogo, com passagens pelos outros quatro grandes do Rio de Janeiro, mas também Grêmio e São Paulo, do Flamengo e Fluminense, que ganhou o apelido de xará da marvada.
Joubert Araújo Martins era um jogador que, em campo, despertava comentários do tipo: "Esse é boleiro". Ele sabia o que fazer com o esférico, chegou à seleção brasileira por isso de 1995 em diante, incluindo a Copa América de 1999.
Em 2001, pelo Flamengo, muito antes de Adriano ser motivo de debates acalorados, apareceu uma pichação nos muros da Gávea: "Beto Cachaça". As críticas da torcida tinham um motivo, o gosto do atleta por baladas, mulheres e por tomar... cerveja. A rivalidade com a torcida vascaína estava em alta, e a torcida brava com o atleta.
O capítulo mais triste da biografia do cidadão, porém, é o fato de ele andar armado. "Dava tiro para o alto. Não era onda, era empolgação", relatou no ano passado, lembrando da fase quase marginal.
Ele jogou até 2009 no Imbituba, de Santa Catarina, onde é diretor. E garante que abandonou a fase de bêbado. Ao contrário do esteriótipo do jogador envolvido com bebida, não houve final trágico. Só por isso a história apareceu por aqui.
No meu retiro forçado, culpa de uma bronquite-quase-pneumonia (ou coisa que o valha), saboreio o livro "Chico Buarque - Histórias de Canções", de Wagner Homem - editora Leya, 2009. Lá pelas tantas, no comentário sobre a música "Um chorinho", feita em 1967 para a trilha sonora do filme "Garota de Ipanema", de Leon Hirszman (no qual o próprio Chico aparece interpretando-a), Homem salienta que o artista pouco se lembra daquele trabalho. E o próprio Buarque explica:
- Tinha uma história de que a gente bebia muito - e, de fato, bebia. Então aproveitavam, e já que bebia mesmo, bebia em cena... Davam uísque pra gente, e quando rodava você já tava bêbado, e quando assistia acho que também tava bêbado - por isso não lembro como era esse filme.
Abaixo, a participação (bêbada) de Chico no filme, com outras observações do próprio (ébrio):
Além da virtual hegemonia gaúcha no comando da seleção brasileira, a predominância de ex-jogadores de defesa e marcação deve ser mantida na escolha do novo treinador. Entre os cotados, apenas Muricy Ramalho, atualmente no Fluminense, foi meia ofensivo. Depois de contar com Dunga como treinador por quatro longos e futebolisticamente opacos anos, a hegemonia, três ex-zagueiros e dois ex-laterais-esquerdos participam da “lista oficial de especulações”.
Foto: Divulgação/CBF
Desde Mario Jorge Lobo Zagallo, ex-ponta-esquerda (recuado, segundo muitos), nenhum dos técnicos da seleção que tiveram trajetória como jogadores profissionais haviam atuado sequer como meias ofensivos. Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, veio ao mundo em Ijuí (RS), mas nasceu para o futebol profissional em Porto Alegre, pelo Internacional. Sempre foi volante.
Luiz Felipe Scolari, também gaúcho, foi zagueiro do Aimoré, Caxias e Juventude, todos clubes riograndenses. Ele foi precedido por dois ex-jogadores também de retaguarda. Primeiro, pela gestão praticamente tampão de Émerson Leão (ex-goleiro). Antes, por Vanderlei Luxemburgo (ex-lateral-esquerdo). Isso sem contar com Candinho, ex-auxiliar de Luxa e ex-lateral direito, que comandou interinamente a seleção na goleada de 6 a 0 sobre a Venezuela, pelas eliminatórias da Copa de 2002. O único intervalo em que não houve um atleta aposentado no comando foi de 2002 a 2006, com Carlos Alberto Parreira, que não pisou em gramados como jogador.
O debate eleitoral não começou de verdade, mas já chegou às propostas. Ou melhor, à falta delas. A oposição ao governo federal reclama do programa petista registrado junto à Justiça Eleitoral – alcunhado de "radical" pela imprensa – por conter críticas à mídia, defender o direito ao aborto e outras medidas, digamos, progressistas.
Os apoiadores da candidata petista lamentam que José Serra tenha feito um condensado de discursos para inscrever como plano de governo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com todas as generalidades que um discurso pode conter, mostra um centralismo preocupante na condução do governo, além de dizer muito pouco sobre o que seria uma eventual gestão tucana.
Foto: Luiz Xavier/Agência Câmera Nesse imbróglio, O Estado de S.Paulo publica nesta quinta-feira, 8, "Curso intensivo em Serrismo", aplicado ao vice, Indio Costa, tão logo ele foi nomeado. O texto de Christiane Samarco merece uma leitura, entre outros motivos porque revela uma promessa do candidato tucano ao colega de chapa: "Vou fazer de você o homem público mais preparado do país".
Além de entregar em mãos exemplares da obra, o texto informa que, no dia seguinte, assessores do candidato entregaram ao vice cópias de transcrições de discursos de Serra.
E, pelo que a própria crônica relata, parece estar havendo chamada oral: "Nos três dias que passou em São Paulo, Índio foi dormir às 5 da manhã, depois de intermináveis reuniões, e levantou-se por volta de 7h30".
Assim, ao que parece, ser "o homem público mais preparado do país" começa por ler tudo sobre Serra. Depois, envolve ler mais um pouco sobre ele. Por fim, mais contato com o tucano.
Viva a modéstia. Mas ele poderia ter sugerido seis livros publicados por ele. Foi bonzinho.
Vitória de 1 a 0, construída no segundo tempo, com Puyol, garante campeão inédito para Mundial da África do Sul. Nem Holanda nem a Fúria levantaram títulos de Copa
Se o Brasil tivesse vencido a Holanda, esta terça-feira, 6, o expediente terminaria mais cedo ou teria uma significativa e agradável interrupção para a maioria dos brasileiros. Não é o caso, porque nenhum patrão que se tem notícia em território nacional se comove com um apelo para assistir à Holanda e Uruguai.
A Copa continua. E a cobertura do Copa na Rede também.
Seleção brasileira toma virada em Port Elizabeth. Felipe Melo, de herói a vilão, vira personagem negativo do jogo. Sneijder, do outro lado, garantiu a merecida vitória da Laranja Mecânica
Do Copa na Rede – A Holanda venceu o Brasil nesta sexta-feira (2) pelas quartas de final por 2 a 1. O time de Dunga está fora da Copa do Mundo de 2010, cai na mesma fase que ficou em 2006. O primeiro semifinalista do Mundial é europeu e os sul-americanos começam mal esta etapa.
Robinho disputa
bola com
Van Bommel
(Foto:
Caetano
Barreira /
Fotoarena/
Folhapress)
O time brasileiro, de azul, saiu na frente com Robinho, mas cedeu o empate e a virada em duas falhas da defesa. Sneijder foi o personagem do jogo do lado holandês, e Felipe Melo, do lado brasileiro. O camisa 5 passou de herói a vilão, primeiro por ter dado o passe para o tento canarinho; depois, por ter desviado para dentro do gol, no empate, e por ter sido expulso minutos antes da virada. Simbolizou a falta de seriedade na volta para o segundo tempo e a desestabilização que o time sentiu depois do empate.
Enquanto o 10 dos Países Baixos foi decisivo nos dois gols, o brasileiro Kaká não correspondeu. Nem Robinho, nem Luis Fabiano. Faltou individualidades e, no segundo tempo, faltou jogo coletivo, calma, frieza e outras características que marcaram os bons momentos da trajetória de Dunga no comando do time.
O Brasil jogou apenas metade do jogo. A Holanda, a outra parte, a final, decisiva. Venceu quem aproveitou melhor o momento da partida que lhe favorecia. E o time laranja ainda mostrou soberba ao desperdiçar seguidas oportunidades de contragolpe depois de ter virado o placar. Mas aí, já não tinha problemas, a vaga do país europeu estava garantida.
Quem sofreu por falta de seriedade foi o time brasileiro que não estava bem na etapa final. E, quando ficou atrás no marcador pela primeira vez no Mundial, não mostrou cabeça nem habilidade para sair da arapuca.
Acabou a Copa para o time de Dunga.
Será que alguém vai dizer, qual Fernando Vanucci em 2006, que o Brasil é logo ali?
Nervosismo em duas partes
O Brasil começou nervoso, com o time fazendo faltas no meio campo. No primeiro lance de perigo, Daniel Alves recebeu a bola em posição de impedimento, tocou para Robinho empurrar para o gol. O assistente sul-coreano demorou a erguer a bandeira e árbitro japonês hesitou a anular. O camisa 13 estava a frente da zaga.
Dois minutos depois, Felipe Melo fez um lindo lançamento para Robinho pelo miolo da zaga, que tinha um rombo. Ele avançou e tocou na saída de Stekelenburg: 1 a 0. Logo aos 10 minutos, tudo o que qualquer equipe poderia desejar. Mas o Brasil não soube aproveitar. O time holandês estava perdido, com o meio de campo falho e a defesa com buracos. Faltou agilidade e senso de oportunismo para ampliar.
A Holanda conseguiu suas melhores chances em faltas batidas por Sneijder, e em cruzamentos. Julio Cesar só trabalhou em bolas alçadas na área brasileira, sem grandes dificuldades. A jogada pela direita do atacante Robben estava muito bem marcada pela defesa brasileira. Os defensores fecham o espaço para o chute de pé esquerdo que caracteriza o camisa 11 holandês. Isso acontecia com Michel Bastos, com Juan e com Lúcio.
Mas tudo isso acabou na segunda etapa.
Na volta do intervalo, o Brasil não conseguiu impor seu ritmo nem sair no contra-ataque. A Holanda tentava trocar passes e se aproximar da área. Aos 9 minutos, Sneijder cruzou para a área. Felipe Melo e Julio Cesar trombaram. O camisa 5 ainda desviou a bola, que foi dormir no fundo das redes brasileiras. Empate logo no início foi sinal de desconcentração do time e melhoria dos holandeses.
Dois minutos antes, Robben sofrera falta de Michel Bastos, que tinha levado o amarelo na primeira etapa. Ele só não tomou o vermelho no lance porque o árbitro não quis. Mesmo que o 11 laranja tenha exagerado, foi uma entrada dura. Isso foi decisivo no jogo, porque Dunga precisaria tirá-lo, para a entrada de Gilberto, evitando uma expulsão.
Só que deu o efeito inverso. Se a ideia era não perder Michel Bastos, o time perdeu outro jogador. O lateral-esquerdo reserva não conseguia acompanhar o veloz Robben, e demandou ajuda dos volantes. Quem foi ajudar? Felipe Melo, que havia voltado na segunda etapa bastante desconcentrado, errando passes, displicente até. Em uma troca de passes pelo setor esquerdo brasileiro, Sneijder sofreu uma falta e um pisão do camisa 5. O árbitro japonês mostrou o vermelho sem pestanejar aos 12 minutos.
Mais 10 minutos se passaram. Outra uma vez, pelo lado esquerdo da defesa, Juan, ao cobrir o lateral esquerdo, colocou a bola para fora, em escanteio para a Holanda. Na cobrança, uma jogada bem ensaiada terminou com a bola no fundo das redes brasileiras. Gol de Sneijder, que apareceu em momentos decisivos do jogo.
Depois disso, atrás no marcador e com um a menos, o time dependia do talento de Robinho ou de Kaká para reagir. Kaká continuou esforçado. Só esforçado. Deu três chutes a gol no jogo todo, atuou mais como atacante, com o camisa 11 recuado, ajudando até na marcação. Aparentemente, tudo isso por medo de levar cartão amarelo e ficar suspenso para a semifinal. Mas agora, não tem outra partida na África do Sul.
Luis Fabiano ainda saiu para entrada de Nilmar aos 32. Com uma sequência de escanteio aos 35, o Brasil criou chances de perigo, mas não conseguiu finalizar.
A Holanda criava contragolpes, mas não aproveitou as chances. Não precisou. Os europeus se classificaram.
Assista aos gols da partida:
Ficha técnica Holanda 2 x 1 Brasil Holanda
Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong, Sneijder e Kuyt; Van Persie e Robben. Técnico: Bert Van Marwijk
Brasil
Julio Cesar; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos (Gilberto); Gilberto Silva, Felipe Melo, Daniel Alves e Kaká; Robinho e Luis Fabiano. Técnico: Dunga
Gols: Robinho (BRA), aos 10 do primeiro tempo, Felipe Melo (BRA, contra), aos 9 do segundo e Sneijder (HOL) aos 22. Cartões amarelo: Heitinga, Van der Wiel, De Jong, Ooijer (HOL); Michel Bastos (BRA). Cartão vermelho: Felipe Melo (BRA). Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP). Assistentes: Toru Sagara (JAP) e Jeong Hae-sang (KOR). Estádio: Nelson Mandela Bay, Porto Elizabeth.
O grito "Mulher pra presidente!", irresponsavelmente inserido por Roger Rocha Moreira na letra de "Eu gosto é de mulher", de 1987, tem conotação explícita à candidatura de Dilma Rousseff nas eleições deste ano. Absurdo! Cadê o TSE que não toma uma providência? E "Presidente" ainda é marca de um conhaque não muito recomendável, uma alusão nada sutil ao companheiro Lula...
Ps.: Esse videoclipe do Ultraje a Rigor foi gravado "na clandestinidade", às pressas, pois o manguaça Jânio Quadros, então prefeito de São Paulo, não havia permitido que a banda tocasse na Avenida Paulista.
Se haverá conexão com vitórias e títulos não dá para saber, mas com a contratação de Diego Souza, o Galo arma, para este ano, um meio de campo e ataque de primeira (ou pelo menos para escapar da segunda).
O trio DDD, Daniel Carvalho, Diego Souza e Diego Tardelli, ajudado por Mendez (ex-LDU) e a volta do volante Serginho, com Ricardinho na reserva, faz pensar em pelo menos um bom time do meio para a frente. Atrás, é depender de o Fábio Costa entrar bem e não perder a cabeça (uma aposta mais que arriscada).
Mas, aos poucos, o Galo vai arrumando um bom time. Fala-se em mais dois jogadores, sei lá quais, mas Kalil vai cumprindo a promessa de montar um bom time para este ano.
Pode ser que Tardelli seja vendido, espero que não, porque daí dependeremos do "craque" Obina, que é melhor que Etoo.
Para muito marmanjo, ela já pode ser escolhida a musa da Copa mesmo sem estar na África do Sul. A fama mundial instantânea da modelo paraguaia Larissa Riquelme surgiu graças a sua entusiasmada torcida pelos guaranis, retratada ontem durante a partida entre Paraguai e Japão, válida pelas oitavas de final do Mundial. O decote generoso aliado a um estratégico celular guardado de forma não menos estratégica, fez com que a moça entrasse no Trending Topics do Twitter, gerando comentários dos mais variados no microblog:
@andrade_luis “Bando de nerds, em vez de olharem a Larissa Riquelme "como um todo", ficam querendo saber qual é o modelo do telefone celular que ela usa!”
@pedrohzord Larissa Riquelme disse que vai ficar nua se o Paraguai chegar as semis. ENTREGA, ESPANHA!”
@mauro_beting Celular de Larissa Riquelme certamente é da Telefonica. Espanhola.
@mathfl: Se o #Cruzeiro não comprar o Juan Román Riquelme, podia trazer a Larissa! Com certeza ela bate um bolão, que beleza!
É bom ressaltar que, apesar do sobrenome, a modelo não tem nenhum parentesco com o ex-Dez da Argentina. “Meu pai se chama Roman Riquelme e viveu na Argentina. Estou pensando seriamente em perguntar a ele se não teve nenhuma aventura na Argentina (risos)”, disse Larissa ao Uol.
E agora a torcida pelos vizinhos sul-americanos deve ficar ainda maior. Neste vídeo, a musa guarani promete, à la Maradona: "Si Paraguay llega a la final o a la semifinal me voy a desnudar enfrente de la Plaza de la Democracia" (nem precisa traduzir, né?). E também assegurou que vem à Copa de 2014 no Brasil.
Se o Paraguai passar pela Espanha, famílias zelosas já sabem: tirem as crianças da sala!
Ontem, o vereador do município de Pontes e Lacerda (MT) Lourivaldo Rodrigues de Moraes, o "Kirrarinha", do DEM, agrediu a repórter Márcia Pache, da TV Centro-Oeste (afiliada do SBT), nas dependências do Centro Integrado de Segurança Comunitária, nas barbas de diversos policiais, incluindo o delegado Algacir Romeu Brisola. E saiu andando como se nada tivesse acontecido. Como disse o camarada Fredi, o DEM (ex-Arena, ex-PFL) poderia deixar de eufemismos e adotar de uma vez a alcunha de P-Sengo (Partido dos Senhores de Engenho). Lamentável é pouco.
Já foi destacado aqui o vídeo em que a expressão "massa cheirosa", dita por um correligionário tucano, foi utilizada pela primeira vez (ao menos publicamente) para qualificar (?) a militância do PSDB. Agora, via Luís Nassif, chega uma matéria do jornal ABCD Maior a respeito de uma cartilha que dá os... digamos, "fundamentos" para que o apoiador tucano possa se comportar da forma devida e de acordo com a expressão. A íntegra da matéria, abaixo, fala por si só:
Deputado tucano dita moda para correligionários
Por: Karen Marchetti (karen@abcdmaior.com.br)
Orlando Morando lança manual do colaborador que trata de temas como depilação, esmalte, banho, saias e normas de higiene
Você que não mantém a depilação em dia, deixa o esmalte ficar descascado, usa acessórios grandes e vestidos ou saias acima do joelho, desista de pedir votos ou militar nas eleições de 2010 pelo deputado estadual Orlando Morando (PSDB).
Na semana passada, o deputado, que disputará a reeleição, entregou aos correligionários um ‘Manual do Colaborador’. A cartilha traz a biografia, os trabalhos realizados no mandato e também uma espécie de norma de conduta que determina como trabalhador de sua campanha deve agir e vestir-se.
Recomendações como “Nem sempre todas as mulheres possuem o perfil para usar o que está na moda”, “Água e sabão e bom senso não faz mal a ninguém e todos agradecem”, “Não é porque seu colega está de camisa curta ou a mocinha de miniblusa que você irá se vestir assim” e “Lembre-se você é um produto que representa um político”, foram passados para os trabalhadores.
A intenção do deputado, de acordo com o texto do manual, é valorização “do ser humano em suas melhores características”. Muitos saíram indignados do encontro que apresentou a cartilha no último sábado, no Buffet Tutti Noi.
Na avaliação de Rita Ronchetti, militante da Marcha Mundial de Mulheres, o manual aponta atitudes discriminatórias do parlamentar tucano. “Como assim orientar a tomar banho? Acha que o povo não toma banho? É uma estética do capitalismo. Todo mundo quer ganhar voto. Inclusive colocando o preconceito dele. É um comportamento de ditar valores. Agora, cabe à pessoa que vai trabalhar aceitar ou não”, opina Rita.
A assessoria de imprensa de Morando foi procurada pela reportagem do ABCD MAIOR, mas não retornou o pedido de entrevista.
Porthalitaem 24 de junho de 2010 |Editar
Azzurra perde para Eslováquia e está fora da Copa. Desde 1974, em todas as edições de que participaram, italianos passaram para a segunda fase. Os atuais campeões repetiram o feito trágico de Brasil em 1966 e da França em 2002 Tags:Eslováquia, Grupo F, Itália|Deixe um comentário
Capello liberou o fermentado de cevada para os jogadores britânicos na véspera do jogo decisivo contra a Eslovênia. Deu certo
Nada de Defoe, nada Milner. Quem garantiu a vitória inglesa sobre a Eslovênia na quarta-feira (23) foi a união dos jogadores. A fórmula é foi revelada pelo técnico da seleção, o italiano Fabio Capello. O que o mundo quer saber é como a tal unidade foi alcançada em um elenco cheio de estrelas, de brigas e egos.
Pela cerveja.
Foto: BigBlackBox/Flickr
Cervejas variadas em uma mesa de bar na Cidade do Cabo.
Lá, já passou do meio dia
Capello liberou a loira gelada para os jogadores na véspera – tremei, Dunga – da partida.
"Eles foram autorizados a beber uma cerveja antes do jogo, pode perguntar a eles", revelou ao The Guardian. "É verdade. Mudei algumas coisas e usei a minha imaginação", garantiu.
Foto: Kevork Djansezian/Getty Images
Ninguém disse, mas todo mundo pensou: "God save the beer".
Destensionado o clima, alguns jogadores conversaram, esqueceram desavenças e foram a campo pressionar o time rival. Apesar da magreza do 1 a 0, os súditos da rainha cansaram-se de perder gols, com oportunidades e oportunidades desperdiçadas. Incluindo Rooney (na foto, do primeiro jogo, fica evidente a tensão na expressão do sóbrio atleta).
Agora, a Inglaterra encara a Alemanha no segundo clássico da Copa – sou obrigado a achar França e Uruguai um clássico, decadente, porém de história futebolística inegável.
Nas oitavas, duas potências, pelo menos em termos de consumo etílico. Os ingleses não são irlandeses, mas consomem 97 litros por ano, em média. Os alemães, com 119 litros ao ano per capita, são o terceiro no ranking da cervejinha na Europa, segundo o Euromonitor.
Não há informação sobre inspiração para adotar tal estratégia. Mas o fato é que a diplomacia etílica já foi adotada em outros eventos.A "cúpula da cerveja", promovida pelo presidente Barack Obama em 2009, é apenas um dos exemplos.
Como a seleção brasileira mostra-se unida em campo, talvez o videogame – afe! – esteja bastando. Que saudades do Sócrates e do Serginho Chulapa em campo. Ou até de Luizão e Vampeta.
O charme dos jogadores e da torcida merecem nota por aí. A tragédia das chuvas no Nordeste, a ação social de Drogba e as vuvuzelas psicodélicas também têm seu espaço
Deus salvou a rainha. Inglaterra bate Eslovênia por 1 a 0, conquista segundo lugar no grupo e pode pegar a Alemanha nas Oitavas. Gol americano nos acréscimos acaba com esperança de eslovenos
Dando prosseguimento à nossa campanha "Fala mais, FHC!", a coluna da Mônica Bergamo de hoje, na Folha de S.Paulo, traz a piada do ano. Segundo ela, "Fernando Henrique Cardoso confidenciou a interlocutor de sua mais absoluta confiança recentemente que tem sérias dúvidas sobre a possibilidade de José Serra vencer a eleição presidencial". O arremate é espetacular:
"E olha que estou tentando ajudar", disse o ex-presidente, atualmente em tour pelo exterior.
Na Copa dos Estados Unidos, em 1994, Maradona surpreendeu o mundo ao ressurgir do pó (literalmente) para o futebol profissional, visivelmente mais magro e ágil. Marcou um golaço contra a Grécia (vídeo abaixo), adversário que volta a enfrentar agora, na África do Sul, dessa vez como técnico de sua querida Argentina. Aquele foi seu último gol em uma Copa do Mundo, dias antes de enfrentar a Nigéria e, depois disso, ser flagrado no exame antidoping pelo uso da substância efedrina e excluído do mundial. Uma despedida melancólica de um gênio da bola que encantou a todos na Copa do México, sendo campeão, em 1986. Agora, Maradona aposta suas fichas em Messi: "Me encantaria que Leo se inspire naquele gol. Sobretudo pela jogada, como fomos trabalhando a bola desde a defesa, como o Redondo me passa e como eu acerto o ângulo. Tomara que Leo possa fazer um gol parecido, até mais lindo". Rivalidades à parte, todos queremos que Messi brilhe. E que mantenha o nariz distante das encrencas em que Maradona se enfiou.
O camisa 10 brasileiro foi expulso. Copa na Rede quer saber quem você escalaria. Esqueça Julio Baptista e Nilmar, Dunga tem opções melhores.
Kaká recebe o vermelho no jogo contra Costa do Marfim (Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
Na partida entre Brasil e Costa do Marfim, Kaká foi expulso em um teatrinho de Keita. Mas criou um problemão para o técnico Dunga.
Mas o Copa na Rede quer ajudar o treinador xará-de-anão e oferece algumas opções. Auxilie o dono do banco de reservas, o técnico mais fashion do Mundial.
Quem Dunga deve escalar no lugar do expulso Kaká?
O Tadeu Schmidt, pra se acertar com a globo
O Stéphane Lannoy, árbitro que não deu uma mão pro gol de luis fabiano
Ele próprio, porque ele deve achar que faltam volantes no elenco
O Maradona, pra ensinar ao Fabuloso como usar a mão para fazer gols
O vice do Serra, ou seja, escalar o tim com um a menos
A partir de agora, quase todo jogo define classificação ou posição na chave para as oitavas de final. Nesta terça-feira (22), começa a terceira e última rodada da fase de grupos da Copa. É a derradeira oportunidade para as seleções retranqueiras empatarem seus jogos, porque depois isso significaria prorrogação e, mantida a igualdade, disputa de pênaltis. Ninguém mais poderá pensar em perder.
São quatro partidas por dia. O torcedor gastou 11 dias para 32 jogos. Agora, em quatro, terá de acompanhar mais 16 partidas em quatro míseros dias. Dois jogos dividem cada um dos horários, primeiro às 11h, depois às 15h30 (horário de Brasília). Então, também não tem mais o horário do sono, às 8h30.
Para começo de conversa, os grupos A e B definem seus classificados. Com isso, ao final do dia, o mundo conhecerá duas das partidas disputadas em ritmo de mata-mata. México e Uruguai têm a possibilidade de promover um empate de compadres, o que eliminaria os anfitriões – mas não livraria o planeta das vuvuzelas.
Enquanto a Argentina está virtualmente classificada, Coreia do Sul só precisa vencer a Nigéria, que precisa de uma vitória sua e dos hermanos sobre os gregos.
França x África do Sul – Bloemfontein – 11h
México x Uruguai – Rustenburg – 11h
O Uruguai lidera o grupo com quatro pontos, com um gol a mais de saldo do que o México. Ambos se enfrentam na última rodada e basta um empate para acabar com as pretensões da França e da África do Sul.
Os anfitriões precisariam vencer os franceses por larga margem e torcer por uma goleada no outro jogo. E vice-versa. Enquanto "les Bleu" têm dois negativos de saldo, o time de Carlos Alberto Parreira tem três negativos. Já a Celeste Olímpica computa três positivos contra dois dos mexicanos.
Parreira, além da calculadora, ainda precisa se virar com as implicações da expulsão do goleiro Khune. Mais criticado que seu sucessor-antecessor Joel Santana, ele resolveu ainda mudar o esquema tático. Metade do time deve ser trocado: cinco alterações. A imprensa sul-africana considera que o brasileiro rachou os Bafana Bafana ao privilegiar parte do elenco.
Parece que já ouvi essa história antes. Em outra equipe.
Se a África do Sul não se classificar, será a primeira vez que o anfitrião cai na primeira fase. Em todas as outras edições, o país-sede levou sua seleção pelo menos até a segunda fase. Parreira que está em sua sexta Copa, mantém a sina de nunca ter vencido uma partida sequer no comando de uma seleção de outro país. Ou ele quebra um tabu, ou é quebrado pelo outro.
Quem acha que no confronto do continente americano vai ter amizade esquece-se de um detalhe. O perdedor provavelmente pega a Argentina, o que convém evitar. O técnico Oscar Tabaréz promete não jogar com o regulamento debaixo do braço, mas fazer sua parte. Eu ouvi retranca?
Pra saber o que vai acontecer no Grupo B amanhã, só no Copa na Rede.
Por incrível que pareça (ou para o cúmulo da cara de pau), esse título do post reproduz o slogan da administração do PSDB em terras paulistas. Gostaria de saber o que os usuários do metrô, principalmente os que passam pela estação Sé (foto abaixo), comentam sobre essa "melhora progressiva"...
Pesquisa do Ministério da Saúde realizada por telefone com 54 mil pessoas em todas as capitais do Brasil revelou que o lugar em que mais se consome álcool em excesso é Salvador (25,6% dos consumidores). São Paulo ficou em 25º lugar (14,4% abusam da bebida), classificação surpreendente entre 26 estados e um distrito federal. O levantamento apontou ainda que, de 2006 (quando o Futepoca foi criado) a 2009, a proporção de brasileiros que abusam de bebida alcoólica subiu de 16,2% para 18,9% da população adulta. O Ministério incluiu nessa categoria quem bebeu em uma mesma ocasião, no mês anterior à pesquisa, cinco ou mais doses de álcool para os homens ou quatro ou mais doses para as mulheres. Por fim, vale ressaltar que, ou tem muita mulher mentindo ou o abuso de álcool é mesmo maior entre os homens (28,8%) do que entre as senhoritas (10,4%). No caso da população masculina, segundo a pesquisa, o problema brasileiro chega a ser mais grave do que o verificado em Argentina, Chile e Estados Unidos.