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O Corinthians foi ao Rio de Janeiro enfrentar o Flamengo, no Engenhão, com uma ideia na cabeça: empate fora de casa é vitória das boas. Conseguiu exatamente o que queria e de quebra anda fica na liderança pelo menos até quarta-feira, quando pode ser ultrapassado por Atlético MG ou São Paulo.Bom resultado, com futebol bastante questionável.
A estratégia para colocar em prática essa ideia na cabeça foi a mesma de outras rodadas. Linhas de defesa e meio campo em próximas e recuadas, tentativa de saída rápida para o contra-ataque. Tática também conhecida como retranca. Funcionou defensivamente quase à perfeição: o Flamengo chegou a ter barcelônicos 66% de posse de bola no primeiro tempo, sem criar nada que levasse grande perigo a Júlio César.
Para ser menos mau humorado, teve até uma novidade no começo do jogo, com o Timão marcando mais adiantado e pressionando o adversário. Nessas, saiu o gol de William, que finalizou bem uma bela jogada de linha de fundo do estreante Weldinho, lateral direito que mostrou qualidade e poderia ter sido mais bem aproveitado não fosse o esquema titeano que o deixou plantado mais atrás.
Feito o gol, Tite deixou de lado essa história de atacar. Foi aí que o Flamengo teve o domínio da posse, sem perigo até a falta cobrada por Renato que empatou a partida.
Na segunda etapa, más notícias foram amplificadas pela covardia do treinador. Liedson saiu contundido e, quando todo mundo esperava a estreia de Emerson, Tite colocou outro novato: o volante Edenílson, vindo do Caxias. O rapaz entrou meio que para fazer a função de William, que foi para a referência do ataque. Se alguém entendeu, por favor, me explica. O Sheik entrou mais tarde, quando Jorge Henrique também pediu para sair – e olha que pouco antes Moradei estava aquecido e pronto para a peleja. Pessoal gosta de um volante...