Destaques

segunda-feira, maio 26, 2008

Isto sim é que é cidadania e civilidade!

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O camarada Luciano Tasso me envia uma amostra de que, no Brasil, ainda há pessoas que pensam nas dificuldades dos setores mais marginalizados de nossa sociedade. A foto ao lado foi publicada pelo blogue Learn with the Papa!. A placa está em uma rua da Praia de Lages, próxima a Maragogi, em Alagoas. Esse é o tipo de civilidade que o Brasil precisa!

Morre o ídolo corintiano Carbone

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A Nação Alvinegra perdeu um de seus ídolos históricos. Faleceu nesse domingo, dia 25, Rodolpho Carbone, o Carbone, meia-esquerda do Corinthians nos anos 50. Segundo o site do Milton Neves, a causa da morte foi um infarto do miocárdio e ele foi sepultado cemitério da Quarta Parada, na zona Leste de São Paulo.

Carbone jogou no Timão de 1951 a 1957. Fez 231 jogos (153 vitórias, 37 empates, 41 derrotas), marcou 135 gols e conquistou os seguintes títulos: Rio-São Paulo (1953/54) e Campeonato Paulista (1951/52/54). Em 1951, foi artilheiro do Paulistão. Fez parte, com Cláudio, Luizinho, Baltazar e Mário, da imortal linha de ataque do alvinegro que chegou a marcar 103 gols em 28 jogos, obtendo a incrível média de 3,67 gols por jogo.

O Futepoca entrevistou o meia em 17 de março, durante a 1ª Feijoada Solidária do Corinthians. Os membros do blog e toda a Fiel Torcida prestam sua homenagem ao jogador.

Com pênalti perdido, empate com a Lusa

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"Se nóis tirá em úrtimo lugar
A culpa é do ténico que não sabe orientar
"
"Time perna-de-pau", Vicente Amar


Foi um empate. E Vanderlei Luxemburgo saiu atirando contra seus comandados. Disse, na entrevista coletiva que não gostou de ver tentativas de jogadas de efeito. Alex Mineiro perdeu pênalti ainda no primeiro tempo, aos 32, quando já estava 1 a 0. Sete minutos antes do gol de David, o Verdão teve um tento anulado por impedimento.

Anulado mesmo foi o segundo tempo da representação palestrina. A Lusa de Benazzi acordou e se mostrou diferente do time. O Palmeiras não conseguiu pressionar a valer mesmo com a saída de um volante para entrar um atacante (Martinez por Kléber). Ficou 1 a 1 no Pacaembu. Para Marcos, o Goleiro, pelo que a Portuguesa fez na segunda etapa, o empate não foi tão trágico.

Pelo prisma da tabela, do campeonato e do time que deveria estar jogando mais, é bem ruim.

Élder Granja, substituído pelo lateral ex-Mirassol Fabinho Capixaba, talvez precise ficar esperto. Kléber, que voltou ao banco de reservas e até entrou em campo, também. É que o centroavante dos cotovelos e carrinhos de vontade (maldade?) excessiva pode facilmente virar pára-raios da ira do treinador que privatiza os méritos e socializa a estupidez.

No tribunal
Com um olho no Atlético-PR no domingo, sem ter rivais na Libertadores para secar, o resto das atenções vão ao julgamento do caso do gás de pimenta na semi-final do Paulista, na partida contra o São Paulo. O Palmeiras pode receber uma multa de até R$ 200 mil e ficar de um a dez jogos se mando. Só no próximo paulistão.

sexta-feira, maio 23, 2008

Vinho de pinga ou pinga de vinho?

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Bom, como a última rodada da Copa Libertadores entristeceu 50% dos futepoquenses que escrevem no blogue (para felicidade geral de parmeirenses e curintianos), vamos voltar ao assunto fundamental para afogar mágoas ou comemorar a desgraça alheia: a cachaça. Assistindo um programa sobre vinho no History Channel, descobri que o famoso vinho do porto é, na verdade, uma mistura com pinga. Ou melhor, com a bagaceira (um tipo de cachaça) produzida com casca de uva, no processo vinícola.
No produto final, há cerca de um quinto dessa aguardente, um processo chamado pelos portugueses do Vale d'Ouro (foto) de "fortificação do vinho". Poderia muito bem ser chamado de "turbinação", pois, com a mistura da pequena proporção de bagaceira, que tem 77º de teor alcóolico, com o vinho produzido lá, que tem entre 8º e 9º, a mistura final, o chamado vinho do porto, fica com cerca de 22º - bem mais que o teor de 11º a 13º normalmente encontrado em vinhos. A mistura, segundo o programa, surgiu porque os ingleses queriam importar vinho especificamente do Valde d'Ouro, mais distante, e por isso o produto corria o risco de estragar no caminho. Em resumo: quando a coisa ameaça dar errado, a solução é a cachaça!

Motivo de todo o meu riso, de minhas lágrimas e emoção

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A única vez que vi o Santos perder nas mais de 50 vezes que fui à Vila Belmiro foi em uma partida contra o Corinthians, em 1986. Um dois a zero que só não me deixou tão chateado por conta de um lance. Uma bola longa chega até Lima, autor dos tentos paulistanos, que vai em direção a ela, mas o goleiro Rodolfo Rodriguez chega antes. Dribla o adversário com classe, e incentiva o time a ir pra frente. Ainda menino, a cena nunca mais me saiu da cabeça.

O fato de lembrar do uruguaio nesse lance até hoje é porque ele sintetizava tudo o que eu acreditava que devia existir em um jogador do meu Santos. Era um excelente atleta, mas tinha um algo a mais que faz o torcedor se identificar com ele. Tinha alma. Alma que junta a garra, a raça, o amor e o respeito a quem torce e vibra por um símbolo sem nem saber direito o porquê. Mas ainda assim, irracionalmente, sofre, se alegra e se emociona.

E alma, esse time do Santos tem. A partida de ontem mostrou uma equipe aguerrida, que foi pra cima do adversário o tempo todo, jogando limpo, pra frente, sufocando um rival "covarde inteligente", como definiu Leão. Imagino o que os jogadores do Peixe devem ter sentido após uma partida em que o América não levou perigo ao seu gol sequer uma mísera vez.

O Santos, na Libertadores de 2007, tinha uma equipe muito superior à atual, além de Zé Roberto, o melhor jogador do Brasil naquela ocasião. Mas foi covarde contra o Grêmio na primeira partida e só teve a alma, a gana de vencer, no jogo da volta, quando já era tarde. Muitas vezes, assistindo àquele time jogar de forma fria, pensava: "não é possível, eles não sabem quanta gente sofre por causa deles?".

Ontem, tive certeza que aqueles homens com a camisa branca em campo sabiam o quanto era importante jogar por eles mesmos e também pelos torcedores que, como eu, sentiam a mesma ansiedade que viviam em campo. Mas quando Kléber Pereira sofreu o pênalti não assinalado pelo árbitro, veio a mesma sensação de quando estava no Pacaembu, em 2005, e Marcio Resende de Freitas anulou o gol de Camanducaia na final do Brasileiro. Àquela altura, começava a me conformar com o destino daquela partida.

Mesmo assim, desci pra Santos e fui à Praça Independência saudar os legítimos campeões de 95, já que alguns jogadores foram até lá agradecer os torcedores. E, ontem, após a vitória/derrota, tive vontade de cumprimentar cada um daqueles que entrou em campo. Alguns que vieram desacreditados; outros que superaram lesões sérias; sem contar os estrangeiros que penam pra se adaptar e o técnico sabotado por membros de uma diretoria inepta e por parte da torcida.

Parabéns a eles, que honraram o verso do hino do Santos que é o título desse post. Mas vencer um duelo de mata-mata com pelo menos dois erros capitais contra si é algo que nem a superação consegue.

quinta-feira, maio 22, 2008

Licença/Luto

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O São Paulo foi eliminado, o Fluminense continua na Libertadores.

Não tenho condições de escrever uma linha sobre o jogo. Desde a final da Libertadores de 1994 não chorava tanto por uma derrota (ou vitória) do meu time. Não sei explicar o motivo, mas é assim que está sendo. Estou mesmo de luto.

Vou ficar pelo menos uma semana sem falar de futebol (obrigada, feriado prolongado) pra ver se passa.

Daqui a pouco alguém escreve algo decente sobre o jogo por aqui.

quarta-feira, maio 21, 2008

Manchester campeão

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Aos 26 minutos do primeiro tempo, talvez o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, marca um dos mais belos gols de cabeça que já vi. Consciente, coloca a bola fora do alcance do goleiro, em uma movimentação que lembra as lições de Dadá Maravilha, vulgo "aquele que parava no ar": cabeçada é queixo no peito e queixo no ombro. Prefeito, Ronaldo fez o primeiro.

Mas Lampard empatou aos 45, finalzinho da primeira etapa. O Chelsea, sob o olhar atento do patrão Roman Abramovich, equilibrava uma partida favorável ao Manchester United até então. Oportunidades perdidas de lado a lado, mais da parte do Chelsea que jogava melhor, e um jogo pegado - até demais -, com lances violentos e que mereciam expulsão mais de uma vez.

Mas, aos dez, um lance que poderia ser capital. Evra fez uma grande e rara jogada pela esquerda e cruzou pra área, rasteiro. Peter Cech passou batido e Giggs chutou para o gol vazio. Aliás, vazio não, porque Terry se esticou e, de cabeça, conseguiu colocar para escanteio.

Aí estavam os personagens da partida. Nos pênaltis, Cristiano Ronaldo dá uma paradinha, olha, chuta... e perde. E o Chelsea segue com vantagem até o quinto e último pênalti da contagem regulamentar. O capitão Terry, que salvou o Chelsea na segunda etapa, bate. Mas escorrega. E chuta pra fora, no lado esquerdo de Van der Sar.

A peleja vai até a sétima cobrança. Anelka chuta no lado direito e Van der Sar, que mal tinha acertado os cantos das cobranças até então, defende. Gol e título. Merecido. O futebol mais bonito contra o pragmático time sustentado pelo dinheiro russo, cujo treinador Avram Grant é a cara do folclórico chefe mafioso dos Simpsons (com mais cabelo que o técnico, à direita). E quem vai enfrentar o clube inglês no Mundial?

O velório e o trânsito

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Texto do companheiro Airton Goes, jornalista e integrante do Fórum Social da Cidade Ademar e Pedreira, sobre o protesto citado aqui contra as 493 mortes ocorridas em maio de 2006. Absurdos que não mereceram cobertura da grande mídia (a alternativa, como a revista Fórum, foi atrás) nem repúdio das vestais e "cansados" de plantão.

O velório e o trânsito

Airton Goes

Jesus, João, Marcos, Lucas, Mateus... Ao todo, 493 nomes colados em pequenos “caixões” de cartolina preta. Velas acesas e um pequeno grupo de pessoas. Assim poderia ser resumido o velório realizado na última sexta-feira, dia 16, em frente à prefeitura municipal de São Paulo.

O velório foi a forma encontrada pela Comunidade Cidadã, do Grajaú, e por diversas outras entidades da sociedade civil para protestar contra a morte de jovens na periferia e, principalmente, pela falta de políticas públicas por parte da atual administração municipal para esse segmento da população. “Nossa juventude precisa ter alternativas de cultura, educação, lazer... para não se transformar em mão-de-obra barata para o crime organizado”, denunciou Flávio Munhoz, um dos organizadores do evento.

Os 493 “caixões” lembravam as mortes ocorridas nas duas semanas de maio de 2006, quando a cidade foi vítima dos ataques realizados por uma facção criminosa e da vingança indiscriminada, que se seguiu, por parte de maus policiais. Do total de mortos, 475 eram jovens, segundo dados do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

O início do protesto estava marcado para as 19 horas, mas bastou o ônibus que traria os jovens e os “caixões” sair do Grajaú (distrito da periferia da Zona Sul) um pouco depois do horário previsto, para que a coisa se complicasse. Em função do trânsito caótico, os manifestantes e os materiais necessários ao velório chegaram quase duas horas depois, quando o Centro de São Paulo estava bem menos movimentado.

Em função do atraso, apenas um grupo reduzido de populares, entre os quais alguns familiares de jovens assassinados e desaparecidos naqueles trágicos dias de maio de 2006, acompanhou o II Ato em Defesa da Vida.

Sinal dos tempos e da incompetência do poder público. Há poucos anos, os protestos e as manifestações eram acusados de prejudicar o trânsito na capital paulista. Agora, é o trânsito que atrapalha a realização dos atos públicos.

O velório, além de lembrar as vítimas da violência, também simbolizou a “morte” da atual administração municipal de São Paulo, que se encontra totalmente inerte frente às necessidades e aos reclamos dos jovens da periferia.

Pé redondo na cozinha - Bêbado em dobro

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MARCOS XINEF*

Em um restaurante de São Paulo, trabalhei por alguns anos com um cearense da melhor qualidade, o Expedito, especialista em embutidos. Fazia lingüiças maravilhosas e tinha o hábito de beber só cerveja escura. Até aí, nada de especial. Só que ele bebia duas latas de cerveja ao mesmo tempo! Como? O manguaça tinha seis dedos na mão direita, então encaixava uma lata entre o polegar e o indicador e outra com os dedos restantes! Daí, entornava tudo de uma vez em sua boca enorme. Naquela época, inventei a seguinte receita:

REPOLHO GRATINADO NA CERVEJA COM LINGÜIÇA E BACON

Ingredientes
750 gramas de lingüiça
250 gramas de bacon em fatias
550 ml de caldo de frango
250 ml de cerveja preta encorpada
130 ml de azeite
1 cebola pequena bem picada
1 repolho grande
sal e pinenta do reino a gosto

Preparo
Espete levemente a lingüiça com um garfo e coloque numa vasilha com a cebola, o azeite, sal e pimenta. Deixe marinar por uma hora, virando a lingüiça com freqüência. Corte o repolho em dez fatias do mesmo tamanho e escalde em água fervente por três minutos. Escorra bem e coloque num refratário fundo. Arrume a lingüiça e o bacon sobre o repolho, regue com o caldo de frango e a cerveja preta. Tempere com sal e pimenta do reino. Cubra o refratário e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 50 minutos. Sirva bem quente.


Podem apostar, fica muito bom. E confesso que a receita tem um dedo do Expedito. Um dos seis...



*Marcos Xinef é chef internacional de cozinha, gaúcho, torcedor fanático do Inter de Porto Alegre e socialista convicto. Regularmente, publica no Futepoca receitas que tenham bebidas alcóolicas entre seus ingredientes.

Corinthians e Botafogo: dá pra virar

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O Corinthians foi derrotado pelo Botafogo por 2 a 1, ontem, no Engenhão, num jogo tenso dos dois lados. Perder nunca é bom, mas o resultado é reversível no jogo de volta, em São Paulo, na semana que vem, principalmente pelo gol marcado fora de casa.

Aliás, que golaço, com belíssimo passe de Herrera, que não cansa de melhorar, para a conclusão de Carlos Alberto. O gol é um exemplo do que considero a boa notícia sobre o jogo de ontem: o Corinthians jogou bem, especialmente no primeiro tempo, contra um adversário já montado e com bom nível (ao contrário das dragas que despachou antes). Teve pelo menos mais umas três chances claras de gol, com boas defesas do goleiro botafoguense e bola no travessão de Diogo. No segundo tempo, recuou e o Botafogo subiu de produção. Aliás, como já disse aqui, não gosto desse negócio de chamar o adversário.

Os cariocas começaram meio devagar, mas tiveram pelo menos duas boas chances na primeira etapa, com boas defesas de Felipe. O time é bem armado e Jorge Henrique é um jogador muito perigoso. Cuca fez a diferença ao inverter o posicionamento do ataque no segundo tempo, colocando Jorge Henrique em cima de Carlos Alberto, por onde saiu o penalti. Mano Menezes tentou segurar o jogo colocando Fábio Ferreira e mudando o esquema para um 3-5-2, aquele que não funcionava bem no Paulistão. Não funcionou de novo e o alvinegro paulista perdeu terreno no meio de campo. Talvez tivsse sido melhor colocar Nilton para dar combate mais à frente.

A outra má notícia são os desfalques. Leonardo Gaciba concluiu com louvor a tarefa começada por José Henrique de Carvalho no jogo contra o São Caetano e tirou Carlos Alberto, Fabinho, André Santos e Lulinha do jogo de volta pelo segundo cartão amarelo. Eles deverão ser substituídos respectivamente por Alessandro, Nilton (ou Perdigão, Deus me livre), Wellington Saci e Acosta (ou Perdigão, Deus me livre, adiantando Eduardo Ramos para a função do garoto). O Botafogo perdeu Túlio e Alessandro pelo mesmo motivo, mas tem a volta de Castillo, Triguinho e Diguinho, que estavam contundidos. Saiu no lucro.

André Santos e Fabinho farão muita falta (a saber como será o desempenho de Saci), Lulinha fará alguma e Carlos Alberto, bem, se Alessandro estiver bem, pode até ajudar fora do jogo.

Jogando em casa, empurrado pela Fiel, que deve lotar o estádio, o Timão vai abafar o Botafogo e tem condições para conseguir a classificação. Dá pra virar.





Quarta gorda

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Hoje só tem decisão.

Começa às 15h45, com o jogo mais bacana, a final da Copa dos Campeões da UEFA, entre Manchester United (que antes de qualquer pesquisa eu aponto como o favorito do blogue) e Chelsea. Um jogo só, na Rússia. Tem tudo para ser um épico.

Depois, às 21h50, tem Sport e Vasco, na Ilha do Retiro, para começar a decidir quem vai para a final da Copa do Brasil.

E, também às 21h50, o jogo mais aguardado pela minha pessoa, Fluminense x São Paulo. O tricolor paulista joga com a vantagem do empate. O carioca com a vantagem da torcida. Na minha opinião, um jogo sem favoritos.

Tá bom ou quer mais?

terça-feira, maio 20, 2008

Vêm aí, nas próximas eleições...

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(Arte: Luciano Tasso)

O link de Adriano e Ronaldo

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Vale tudo pra levantar o moral do escandaloso Fenômeno. Ana Maria Braga recebeu Ronaldo e fez sua parte, a namorada concebeu uma gravidez, e agora deu no Globo Esporte: Adriano, amigo dos tempos de quarteto mágico, se aprochegou pra dar uma "força" ao amigo. Ambos compartilham, além de uma insistente pança, o mesmo talento para escândalos, pequenos ou grandes, quando perdem a noção na balada. O regenerado são-paulino bota fé na volta por cima do ex-companheiro de seleção. A notícia, claro, irrelevante, você lê, se quiser, aqui.

Mas o bizarro é outra coisa: saca só como está escrito o link que o site produziu:

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/
Sao_Paulo/0,,MUL472164-9875,00-
ADRIANO+DA+CU+PARA+AMIGO+RONALDO.html

Será que a mídia está (subliminarmente...) estigmatizando o Imperador pelo que representa para a torcida tricolor? Mas a mídia não era são-paulina?

PS: Fica registrado o agradecimento ao leitor futepoquense Paulo Macari, que descobriu o "detalhe".

Se a França tem "lei seca", Inglaterra "ensina" a beber

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Enquanto a França tenta acabar com o happy hour, os ingleses, seus vizinhos e desafetos históricos, acabam de lançar uma campanha de 6 milhões de libras (quase R$ 20 milhões) para informar os consumidores sobre os limites de álcool e quantas "unidades" estão contidas nas bebidas mais comuns. "O tamanho dos copos aumentou e o teor alcoólico de muitos vinhos e cervejas também, então, não é surpresa que as pessoas estejam perdendo a conta do consumo de álcool", alerta Dawn Primarolo, secretária para Saúde Pública.

Uma pesquisa, encomendada pelo Departamento de Saúde para coincidir com o lançamento da campanha, concluiu que mais de um terço não conhecia o limite diário recomendado - de duas a três unidades alcoólicas para mulheres e três a quatro para homens. Três quartos dos consumidores entrevistados não sabiam, por exemplo, que um típico copo de vinho contém três unidades. O estudo entrevistou 1.429 manguaças.

Mais da metade deles (55%) acreditava que um copo de vinho representava duas unidades, quando na verdade corresponde a três; 58% não sabiam que um gin e tônica duplo corresponde a duas unidades e mais de um terço (35%) não sabia que um copo padrão de cerveja vendido nos bares (um pint de 570 ml), contém mais de duas unidades, podendo chegar a três. Além das unidades alcoólicas de cada bebida, a campanha informa os efeitos do abuso de álcool sobre a saúde (veja ilustração da campanha acima).

Um aspecto interessante dessa campanha inglesa é que o objetivo é informar o número de unidades das bebidas sem fazer julgamentos, permitindo que os consumidores tomem suas próprias decisões.

E aí? Lei seca ou disciplina por unidades alcoólicas?

França tenta acabar com o happy hour

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Foto: Joel52/Flickr

Cafés e bares em Paris não podem mais dar desconto em
bebidas alcóolicas no
happy hour.


Cervejinha no fim do expediente pode estar com os dias contados na França. Acabar com as promoções de bebida das 18h às 21h em bares é o principal efeito de um decreto do primeiro ministro fracês, François Fillon. A decisão vem sendo considerado a "morte programada da happy hour" no país europeu, mas pode também acabar com o "open bar".

Segundo a agência Ansa, o texto estabelecido pela Comissão interministerial de luta contra a droga e a dependência de tóxicos fala em "proibição da promoção de bebidas alcoólicas com preços favoráveis, em locais de venda e de consumo (happy hour, open bar) e da venda de garrafas de bebida a grupos de três a cinco pessoas em locais que têm licença noturna".

O motivo é combater o consumo excessivo de bebida. O álcool é apontado como causa de um quarto das mortes no trânsito no país e origem de 36% dos casos de violência doméstica. O aumento do consumo entre jovens e mulheres vem preocupando o Observatório nacional de drogas e dependências de tóxicos da França. Cresceu seis pontos percentuais desde 2002 a proporção de jovens de 17 anos que se embriagaram mais de três vezes no ano. Hoje, um terço deles admitem as bebedeiras. Um em cada 10 encheram a lata mais de uma dezena de vezes.

Apesar disso, donos de bares e casas noturnas devem se opor à proibição dos "preços favoráveis" em locais de venda e consumo. O jornal francês Le Parisien avalia que pode haver um choque econômico grande no segmento de bares. "Acabar com a happy hour é ridículo", acusou Patrick Malvaes, presidente do Sindicato nacional de discotecas e locais de diversão. "São momentos para se reunir que permitem aos bares atrair a clientela", explicou ao mesmo jornal. Segundo ele, a venda dsa 18h às 21h responde por 30% a 40% das vendas de bebidas alcóolicas em média, mas chega a 70% em alguns casos.

Em janeiro, o mesmo empresário se posicionou de modo bastante diferente quando se proibiu o fumo em bares, restaurantes e cassinos. À época, ele declarou que os "os fumantes são uma espécie em extinção", de modo que não traria problema para os estabelecimentos comerciais, sem se preocupar com as 800 casas de Narguillé, equipamento de fumo usado em países árabes.

Em algumas cidades francesas, como Nantes, já existem restrições à venda de bebidas. Promoções do tipo "peça um chopp e tome dois" no começo da noite em happy hours são vedadas. O mesmo vale para festas open bar, nas quais se tem acesso a bebida à vontade mediante o pagamento de um valor fixo inicial.

No Brasil, algumas cidades aplicam a Lei Seca depois das 23h, com intuito de conter a violência urbana e, principalmente, homicídios. Diadema, na Grande São Paulo, é considerada uma das pioneiras, já que adotou a medida em 2002. Em um raio de 100 metros de escolas, é proibida a venda de bebidas em qualquer horário.

Quatro técnicos já mudaram de camisa no Brasileirão

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Em duas rodadas, quatro técnicos já mudaram de time no Campeonato Brasileiro.

Gallo assumiu no lugar de Geninho no Atlético, Ney Franco caiu no Atlético (PR), que já contratou Roberto Fernandes, que estava no líder Náutico.

Nisso, uma curiosidade: a torcida do Atlético não poderá xingar o técnico por causa da coincidência do nome. Já pensou a Galoucura cantando "Fora, Galooooo"... Ou o Movimento 105 gritando 1, 2, 3, 4, 5 mil, que o Gallo vá para a p.q.pariu.

Se der errado a aposta da diretoria, os torcedores terão de usar o corinho de "burro", com que brindavam Geninho a cada substituição depois de perder o Mineiro por 5 a 0 e cair na Copa do Brasil...

Nas mudanças, destaque também para a ambição dos técnicos: Gallo vinha de boa campanha no Figueirense, com 4 pontos conquistados, título no catarinense etc... Foi só receber uma proposta de time maior e caiu fora...

Roberto Fernandes também levou um time nordestino pela primeira vez à liderança do Brasileiro de pontos corridos, mas "puxou o carro" ao primeiro aceno de um time um pouco maior...

É da vida, mas nessa história os times não podem reclamar porque são abandonados a qualquer momento (porque também demitem a qualquer derrota) e os técnicos saem ao primeiro aceno de um pouquinho mais de grana ou de suposto prestígio.

Dez jogos do São Paulo em um quarto de século

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Sempre ouvi dizer que são-paulino não vai a estádio - e acho que deve ser verdade. Folheando o "Almanaque do São Paulo", de Alexandre Costa (Editora Abril, 2005), consegui recapitular, um a um, todos os jogos do meu time que paguei ingresso para assistir. E a freqüência não é nada admirável: em 25 anos, compareci na arquibancada em apenas dez partidas do São Paulo. Se existe algo de positivo é que, nestas ocasiões, vi o tricolor paulista ser derrotado apenas uma vez, na final do Brasileiro de 1989, no Morumbi, pelo Vasco da Gama - sim, senhores, eu vi in loco o fatídico gol de cabeça de Sorato (foto acima).

A primeira vez que vi o São Paulo de perto foi aos 9 anos, em 27 de julho de 1983, em Taquaritinga (SP). A partida era válida pelo Paulistão e eu entrei em campo com os jogadores. Lembro de ter pedido autógrafo até para o técnico Mário Travaglini, que achou graça (devia ser muito raro, para ele, esse pedido). Agnaldo abriu o placar para o tricolor no primeiro tempo e Sena empatou para o time da casa no segundo. Final: 1 a 1. No Paulistão seguinte, em 15 de novembro de 1984, o São Paulo voltou a Taquaritinga com sua grande atração naquele semestre, Casagrande. Eu estava lá e também garanti seu autógrafo. Casão não decepcionou: abriu o placar logo aos 26 minutos de jogo (Pita e Renato "Pé Murcho" completaram o 3 a 0).

Já em 4 de fevereiro de 1987, meu pai me levou para conhecer o Morumbi. De quebra, pude testemunhar a imortal linha de ataque Muller-Silas-Careca-Pita-Sidney (foto acima). Era a segunda partida das oitavas do Brasileirão de 86 e o São Paulo eliminou a Inter de Limeira por 3 a 0, com dois do Silas e um do Careca. No final daquele mês, o tricolor venceria o Guarani nos pênaltis, em Campinas, e conquistaria seu segundo título nacional.

Depois disso, só voltei ao estádio para ver meu time em 16 de dezembro de 1989, na já citada decisão do Brasileiro (1 a 0 para o Vasco). Aos 18 anos, deixei a casa dos meus pais e fui morar em Ribeirão Preto (SP). No prazo de um ano, o time do Telê tinha conquistado o Brasileiro, o Paulistão e a Libertadores. Fui ao Santa Cruz em 30 de julho de 1992, para assistir São Paulo x Botafogo-SP, que abriu o placar com Bira. Foi uma dureza para meu time empatar, mas Muller garantiu o 1 a 1 naquele confronto do Paulista (que o tricolor também conquistaria). Após o empate, choveu pedrada em cima dos são-paulinos. Saímos do estádio escoltados.

Quando fui fazer faculdade em Campinas, vi dois jogos, ambos pelo Brasileirão e contra o Guarani, no Brinco de Ouro: em 19 de novembro de 1993 (vitória por 1 a 0, gol de Guilherme) e em 1º de setembro de 1999 (outra vitória, 3 a 2, gols de França, Souza e Marcelinho Paraíba, com desconto de Luiz Fernando e Marcinho). Daí me mudei para o Ceará e veio um longo "jejum" de São Paulo no estádio. De volta às terras paulistas, reencontrei meu clube no Morumbi, em 15 de julho de 2006, contra o Figueirense. Ricardo Oliveira abriu o placar, Tiago Prado empatou para os catarinenses e André Dias, aos 46 do segundo tempo, fechou em 2 a 1.

No ano passado, em 7 de julho, levei minha filha mais velha, Letícia, para conhecer o Morumbi (exatamente duas décadas após o meu pai ter feito o mesmo por mim). São Paulo e Flamengo fizeram um belo jogo, com várias finalizações perigosas. Ilsinho perdeu um gol feito no último minuto (foto ao lado), mas o resultado foi mesmo 0 a 0. Para completar, voltei ao estádio em 1º de setembro, sendo premiado com um 6 a 0 sobre o Paraná, com dois gols de Aloísio, dois de Dagoberto, um de Souza e outro de Leandro. Vamos ver, agora, se me animo a assistir mais dez jogos no estádio nos próximos 25 anos. Mas, sem cerveja, acho muito difícil...

Botafogo é favorito contra o Corinthians e Sport tem vantagem contra o Vasco

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Começam nessa terça as semifinais da Copa do Brasil. Botafogo e Corinthians se enfrentam no Engenhão, às 20h30, com transmissão da Soprtv. Amanhã, Sport e Vasco completam a rodada do torneio na Ilha do Retiro, às 21h45.

Digo logo: no duelo do Rio, o Botafogo é favorito. Pode não ser um dos elencos mais badalados do país, mas tem time montado há algum tempo, decidiu o Carioca com o Flamengo, tem Wellington Paulista fazendo gol pra caramba e Cuca no banco faz um tempão. Sem falar, antecipando-me aos malas de plantão, que está na Série A.

O Corinthians chega como surpresa nessa fase da Copa. Jogou um Paulista mais ou menos (mas melhor do que minha previsões iniciais, diga-se), sofreu algumas alterações no elenco e só começou a engrenar nos últimos jogos, desde a heróica virada em cima do Goiás. Mas a (belíssima) vitória por 4 a 0 só aconteceu porque o Timão levou 3 a 1 do time esmeralda (que considero candidato ao rebaixamento no Brasileirão) em Goiânia, em seu último jogo com torcida contrária.

Mas além disso, mulher, tem outras coisas, como diria o poeta. A subida de produção do Timão coincide com uma mudança no jeito de jogar da equipe. Lulinha e Dentinho abertos nas pontas, com Herrera no comando do ataque e Diogo Rincón vindo de trás. Isso quer dizer que não é só a Fiel torcida e os fatores psicológicos que têm ajudado o Corinthians: o time de fato melhorou seu jogo. No entanto, não enfrentou ainda ninguém realmente forte depois disso (ainda que ganhar do São Caetano seja sempre difícil para o alvinegro paulista). É o primeiro teste sério do time, que pode surpreender.

Mano Menezes cogita modificar o time para o primeiro jogo, entrando com uma formação mais cautelosa. Duas hipóteses foram aventadas: Nilton no lugar de Lulinha, com Eduardo Ramos fazendo o meio campo com Diogo; ou a entrada de Fábio Ferreira, fechando o time num 3-5-2 como o que foi usado em parte do Paulistão.

Entendo a cautela, mas sou contra mexer no jeito de jogar de um time que está começando a entender como funciona coletivamente. Talvez a entrada de Nilton não altere tanto o esquema. Além disso, gol fora na Copa do Brasil vale muito. Não adianta só agüentar a pressão do Fogão, o time precisa ter opções rápidas de contra-ataques (fica Lulinha?). Outro motivo para ser contra alterações drásticas é que sou ideologicamente contra esse negócio de recuar muito. Não só o jogo fica mais feio como mais perigoso: você não preocupa o adversário, que te encurrala e faz um gol escroto numa falta besta na lateral do campo. Por fim, como conversávamos Glauco e eu dia desses no boteco, cada time tem suas características históricas, e o Corinthians nunca foi de jogar atrás. A raça corintiana é pra frente, pro gol. Esse negócio de botinada lá atrás é coisa do Grêmio. Espero que o Mano Menezes já tenha aprendido a diferenciar.

Outra chave

Confesso que não vi nem Vasco nem Sport jogarem. Inicialmente, no palpite da loteca, acho um jogo equilibrado, poderia gastar um triplo. Mas, depois do cacete que os pernambucanos deram em Palmeiras (para minha alegria) e Inter, aposto neles nessa semi. A diferença é que o Sport dessa vez terá que construir o resultado no primeiro jogo, que será em Recife. O Vasco pode fazer o Leão provar seu próprio remédio.

segunda-feira, maio 19, 2008

Meninos bem na fita e a arbitragem bêbada

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Rubens Chiri/SPFC

O time reserva do São Paulo foi até a Arena da Baixada para enfrentar o Atlético Paranaense. Eu, a imprensa, a torcida do Flamengo e o Muricy esperávamos uma derrota, mais ou menos fragorosa. O que veio foi um bom empate, que até merecia ser vitória.

O time (Bosco, Bruno, Juninho, Aislan, Éder, Wellington (Rafael), Joílson, Júnior, Alex Cazumba,
Éder Luis (Sérgio Motta), Borges) entrou em campo completamente perdido. Em 10 minutos sofreu umas 5 finalizações e não fez nenhuma. Prenúncio de desastre. A impressão foi parcialmente confirmada aos 15 minutos. O Atlético cobrou um escanteio, a zaga deixou Danilo livre, Bosco saiu para caçar borboletas e o gol saiu. Por mais que o time do Atlético seja ruim, a defesa dava a entender que ia entregar bonito.

Mas não foi isso que aconteceu. O Atlético continuou melhor em todo o primeiro tempo, mas o São Paulo não foi ameaçado de verdade depois do gol. E ainda criou umas chances. No segundo tempo, então, a diferença foi enorme. O Tricolor dominou o jogo e poderia ter vencido, dado o número de boas finalizações (incluindo duas bolas na trave). O gol saiu em uma bela jogada que começou com o júnior Alex Cazumba, passou por Júnior, que cruzou na medida para Éder Luís, que marcou seu primeiro gol pelo time. Até o fim o São Paulo pressionou. Até que um pontinho ficou de bom tamanho pelas circunstâncias.

Além da força inesperada dos reservas do São Paulo, o destaque do jogo foi o árbitro Djalma Beltrami. Errou em tudo. Não olhava os bandeiras, que ficavam uma hora com o braço levantado marcando impedimento, deu um pênalti que não foi em Alex Cazumba, mas voltou atrás uma década depois porque o auxiliar marcou um impedimento que... não existiu! E expulsou o Aislan, direto, por um carrinho até que destrambelhado, mas que não valia um vermelho não. Tem gente que diz que nem falta foi. Enfim, uma lambança. Deve ter rolado uma manguaça antes do jogo, já que o bar do Atlético conseguiu uma liminar para vender cerveja (viva!).

O jogo não serviu de ensaio para a Libertadores, por motivos óbvios. Mas deixou os torcedores mais otimistas em relação ao futuro desse time, que deve ser parcialmente desmontado na janela do meio do ano.

Som na caixa, manguaça! Volume 21

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EXPULSOS DO BAR

MATA-RATOS

Somos mais de 20, todos a abardinar
Queremos beber, não queremos pagar
Vamos para a festa cantar e gritar
Vamos fazer merda, peidar e arrotar!

Expulsos do bar!
Fomos postos a andar!
Expulsos do bar!
Mas haveremos de voltar!

Entupimos a privada, mijamos no balcão
O patrão com tanta agitação
Chama a polícia pra nos por a andar
Vamos dar a fuga, mas haveremos de voltar!


(Do EP "Expulsos do Bar", Drunk Records/ Fast'n'Loud, 1994)