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Argentina, Bolívia e Colômbia. Três jogos em casa, três empates em zero a zero. Foram pouquíssimas chances de gol criadas pela seleção brasileira e pode-se dizer que a representação do país de Alvaro Uribe e das Farc só não levou mais perigo para violar a meta de Julio Cesar, o invicto em eliminatórias, por falta de um finalizador competente.
Foto: Divulgação CBF
De pé é mais fácil jogar
Kaká se dedicou, mas pelo jeito não é tão difícil marcá-lo. Um defensor entra para dividir e outro espera a sobra (ou para dividir com o que sobra) do melhor do mundo de 2007. Faltou ter para quem tocar e usar trocas de bola em velocidade. E cair menos, portanto.
Robinho pareceu ter ido para o sacrifício, entrado em campo sem condições de jogo. Então, para que entra em campo?
Elano procurou jogo, como em outras partidas. Ajudou Kaká, deu qualidade para o passe e para as viradas de jogo no meio de campo, pedidas pelo treinador. Sua saída na segunda etapa foi explicara por Dunga pela leitura de que o Brasil perdia no meio por falta de força, para dividir e ganhar no padrão trator.
Se não dá para discordar que o time perdia o meio de campo, Mancini mostrou que não era a resposta. Deixar a bola ser trabalhada por Gilberto Silva e Josué é uma temeridade. Lúcio e Juan fazem esse papel melhor.
E aí está o ponto: em vez de força, o time carecia velocidade, como pediram o capitão Lúcio e Kaká no fim do primeiro tempo. Não teve velocidade em contrataque, nem na retomada de jogo, nem em jogadas de ultrapassagem pelas laterais, nem em tabelas pelo meio.
Pela falta de descidas de Kléber e Maicon, deu a impressão de que a instrução foi diferente da última partida contra a Venezuela. Senão, o treinador teria que ficar se esgoelando para exigir de seus laterais idas à linha de fundo.
Aliás, entendi por que o lateral-esquerdo santista continua a ser titular de Dunga. O time precisa de alguém, nos flancos do gramado, que receba os passes-bisteca-mal-passada distribuídos pela dupla de volantes. E olha que Kleber nem foi tão mal na partida, comparativamente falando, é claro.
Poderia ser pior. O Brasil continua em segundo lugar, graças à limitação prática do futebol argentino e das outras seleções. A derrota dos hermanos para os enlouquecidos e ofensivos chilenos mostrou que a goleada brazuca não foi tão tosca assim.
Mas é bem tosca a síndrome que se abala sobre os atletas de camisa amarela quando jogam no Brasil. A postura do time até foi menos ridícula do que contra a Bolívia, por exemplo. Mas ficou longe de uma boa apresentação em casa.









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O cabeça de chapa era Gilson, pai da agora futura prefeita. Ele conduziu toda a campanha mesmo sob a possibilidade de uma possível impugnação, já que as contas de sua administração na prefeitura (finalizada em 2004) estavam sob a mira do Tribunal de Contas. E, na sexta-feira anterior ao pleito, o golpe final: a Justiça havia determinado que Gilson não poderia mais ser candidato, então a coligação (que, além do PSB, envolvia mais oito partidos) deveria indicar outro nome. Milena foi a escolhida.
Toda essa introdução porque me foi apresentada, esses dias, uma capa que a revista Placar fez no ano de 1998. Com a manchete "As novas feras", a publicação elencava quatro jogadores que se destacavam no Brasileirão daquele ano. Os atletas foram chamados de "geração Luxemburgo" - numa referência ao então recém-empossado técnico da seleção brasileira - e, ao longo da revista, dizia-se que eram alguns dos fatores que faziam o Campeonato Brasileiro daquele ano ter um ótimo nível técnico, fundamental para que os torcedores esquecessem a até hoje traumática final da Copa da França.






