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Na primeira partida contra o futuro Grêmio Prudentino – embora o nome oficialmente não tenha sido definido – o Palmeiras empatou em 2 a 2. A quinta-feira foi um dia favorável às igualdades em dois gols, porque nas duas outras partidas realizadas o placar foi o mesmo.
No "clássico" do ABC, Santo André e São Caetano ficaram no 2 a 2 no Ramalhão. Idem para Mogi Mirim e Rio Branco.
Enquanto o Palmeiras saiu de Presidente Prudente reclamando do segundo gol do ainda Barueri, marcado por Tadeu aos 14 do segundo tempo, impedido, o fato é que a atuação do Palmeiras foi pior do que na estreia contra o Mogi Mirim. Cansa reclamar tanto da arbitragem. Por mais que a comissão de arbitragem não descarte punição a Paulo César de Oliveira, a hora e a relevância da partida colocam a atuação do trio de homens em segundo plano.
Mais relevante é olhar a atuação do time.
Como Flavinho fez o que quis na zaga palmeirense no primeiro gol, há um sinal de que a retaguarda ainda deve lembrar a torcida de momentos trágicos de anos anteriores. Apesar de Deyvid Sacconi ter feito o primeiro gol alviverde, sua escalação no lugar de William não representou mais criatividade nem melhor toque de bola. E o Barueri ainda perdeu um pênalti.
Robert perdeu chances de gol, mas quem evitou a derrota foi mesmo Diego Souza, ainda no ataque, de cabeça, em bola alçada à área por Cleiton Xavier. Os camisas 10 e 7 foram responsáveis pelos melhores momentos palmeirenses de 2009, e fizeram sua parte nas duas partidas deste ano. Falta mais gente na frente para decidir.
Dependente dos dois jogadores, o Palmeiras corre o risco de se expor a riscos muito parecidos aos enfrentados ano passado, quando não aguentou o ritmo de disputa do campeonato brasileiro e nem para a Libertadores se classificou. Como a atuação deles oscila de jogo para jogo, driblar isso é o desafio para Muricy Ramalho.