Compartilhe no Facebook
Em tempo de Copa, nada como lembrar o melhor jogador de futebol de todos os tempos, o tricampeão Pelé.
Em tempo de Copa, nada como lembrar o melhor jogador de futebol de todos os tempos, o tricampeão Pelé.
É isso o que vocês querem para presidente do Brasil? Tem certeza?
O Luizão já tinha escancarado o motivo numa hilária entrevista para o Lance!, há três anos, mas agora o próprio protagonista, Vampeta, confirma que estava manguaçado ao dar as famosas cambalhotas em plena rampa do Palácio do Planalto, na recepção à equipe que conquistou o pentacampeonato mundial para o Brasil, em 2002. "Tava bêbado, né, velho. Eu vim do Japão até o Brasil, campeão do mundo. A gente já bebe sem ganhar nada, imagina sendo campeão mundial. Vim tomando meu famoso Tang, que eu falo", entrega Vampeta, sem pudor (nem quero imaginar o que seja esse 'famoso Tang'...). Vale a pena dar um pause e congelar a imagem no 0:23, para ver a cara de bêbado do jogador quando levanta a mão e avisa que vai fazer merda, ou então no 0:31, quando ele dá com a testa no chão e desmaia. Não sou corintiano, mas sou fã desse cara. Figuraça. Confiram:
Na sétima rodada do brasileiro, cinco derrotas e zona do rebaixamento para o Galo, completadas no 1 a 0 para o Ceará em pleno Mineirão.
CACHAÇA MECÂNICA
(Erasmo Carlos/ Roberto Carlos)
Erasmo Carlos
Vendeu seu terno, seu relógio e sua alma
E até o santo ele vendeu com muita fé
Comprou fiado pra fazer sua mortalha
Tomou um gole de cachaça e deu no pé
Mariazinha ainda viu João no mato
Matando um gato pra vestir seu tamborim
E aquela tarde, já bem tarde, comentava
Lá vai um homem se acabar até o fim...
João bebeu toda cachaça da cidade
Bateu com força em todo bumbo que ele via
Gastou seu bolso mas sambou desesperado
Comeu confete, serpentina e a fantasia...
Levou um tombo bem no meio da avenida
Desconfiado que outro gole não bebia
Dormiu no tombo e foi pisado pela escola
Morreu de samba, de cachaça e de folia...
Tanto ele investiu na brincadeira
Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...
Vendeu seu terno
E até o santo
Comprou fiado
Tomou um gole
João no mato
Matando um gato
Naquela tarde
Lá vai o homem...
João bebeu toda cachaça da cidade
Bateu com força em todo bumbo que ele via
Gastou seu bolso mas sambou desesperado
Comeu confete, serpentina e a fantasia...
Levou um tombo bem no meio da avenida
Desconfiado que outro gole não bebia
Dormiu no tombo e foi pisado pela escola
Morreu de samba, de cachaça e de folia...
Tanto ele investiu na brincadeira
Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...
Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...(3x)
(Do compacto "Cachaça mecânica", Polydor, 1976)
Sem Neymar e Arouca, e com toda uma pressão da imprensa que insiste em retratar uma dita crise na Baixada, o Santos entrou em campo sabendo que tinha que dar uma resposta à própria torcida, que já começava a desconfiar (e cornetar) o time. Superior tecnicamente ao adversário, o time dominou o Vasco no primeiro tempo, mas não foi um domínio amplo. A equipe cruzmaltina marcou bem, principalmente o cérebro santista Paulo Henrique Ganso, que em poucas ocasiões tinha menos de dois defensores vascaínos em seu encalço. Assim, até a metade do primeiro tempo as chances rarearam e o time carioca conseguia seu intento de suportar a pressão peixeira.
Àquela altura, Madson era mais meia do que atacante, a despeito dos apelos de Dorival para que o substituto de Neymar ficasse mais à frente. Quando esteve mais próximo de André como queria o treinador, levou perigo. Deu uma bela assistência para o nove santista que mostrou a tranquilidade dos grandes centroavantes, mas contou com um capricho do destino que impediu a sua bola de entrar aos 30, tocando a trave e voltando para as mãos de Fernando Prass.
Logo depois, após uma jogada duvidosa em que parecia não poder pegar uma bola recuada, o arqueiro não reparou que Léo estava atrás e jogou a pelota no chão para fazer a reposição. O lateral foi mais rápido, pegou a bola e sofreu o pênalti que poderia ter resultado na expulsão de Prass, que só tomou cartão amarelo. Mas o lance resultou no gol de André, aos 33. Depois disso, o Santos ainda teria mais oportunidades em contra-ataques, mas uma certa falta de solidariedade misturada ao desentrosamento na frente impediram o Santos de ampliar a vantagem.
No início do segundo tempo, em uma disputa de bola, Rodriguinho, que entrou no lugar de Arouca, se contundiu. Maranhão entrou na lateral direita e Pará se tornou volante. E menos de dois minutos após sua entrada, aos 7, o lateral, que até hoje enfrenta a desconfiança da torcida alvinegra, acertou um belo chute e fez o segundo na Vila.
O Santos passou a envolver o adversário, com a bola de pé em pé, como em seus melhores momentos no ano, quando em determinadas ocasiões espreitava o adversário para marcar. E assim foi que Madson achou sozinho André, que não desperdiçou a chance de fazer o terceiro aos 17. Dancinha, comemoração com Arouca e Neymar que viam a partida, e a alegria parecia estar definitivamente de volta à Vila Belmiro.
Dois minutos após o gol, Fumagalli, que havia entrado há menos de dez minutos, cometeu uma falta violenta em Pará e foi expulso. Os espaços cresceram, o meia Zezinho entrou no lugar de Léo, forçando nova mudança de posição de Pará, que passou para a lateral-esquerda. Na verdade, o menino entrou para jogar como atacante no lado esquerdo, mantendo o esquema tático de Dorival e os ataques pelas laterais. A volúpia por gols - a mexida do treinador mostrava isso - tinha voltado e Wesley quase marcou o quarto aos 26. Mas este veio aos 28, em jogada de persistência de Zezinho, que cruzou para Madson fazer o dele.
Ganso saiu aos 29 para a entrada de outro jovem, Breitner. Depois disso, Fernando Prass ainda fez uma grande defesa em cabeçada de Edu Dracena, André tirou um gol de placa de Maranhão, Zezinho foi fominha e não serviu o centroavante peixeiro, Cesinha tirou uma bola em cima da linha... Como em outras partidas neste ano, o Alvinegro fez muitos e poderia ter feito outros tantos. O goleiro Rafael foi quase um espectador da partida. Com o 4 a 0, o Peixe igualou a maior goleada nos confrontos entre as duas equipes em Brasileiros.
De resto, o Santos mostrou o que já se sabia, que tem elenco do meio pra frente. Atrás, Maranhão, adquirindo mais confiança, também pode ser útil no futuro, enquanto Madson jogou sua melhor partida há tempos, e sua presença no gramado voltou a ser decisiva. Terminar essa fase pré-Copa em alto astral, com goleada, não é pouca coisa pelo tanto que andou se falando a respeito da equipe. A alegria voltou e tomara que permaneça no segundo semestre.
No livro "Ora bolas - O humor de Mario Quintana", de Juarez Fonseca, uma passagem etílica do escritor gaúcho:
Depois de ter feito na Clínica Pinel o tratamento contra o alcoolismo, no início dos anos 50, Mario nunca mais bebeu. Certa vez, lembrando os velhos tempos, disse que na verdade não bebia, havia tomado apenas um porre. E que este porre durara 25 anos.
Durante o tal porre, numa manhã Nelson Boeira Faedrich se dirigia à redação da Revista do Globo quando viu o amigo entornando o copo num bar da Rua da Praia. Acercou-se e, cuidando para que não parecesse censura, indagou, em tom protetor:
- Mario! Já bebendo?
- Já não, ainda.
O Futepoca lança uma nova promoção.
Montagem sobre foto de divulgação da CBF tirada durante amistoso contra a Itália.
Sim, porque quando se trata da seleção do Dunga, qualquer amistoso é decisão. E ninguém melhor do que o volante titular para compreender a tarefa e incorporar o espírito do xará-de-anão dentro do gramado nesta inigualável missão.
Tanto assim que ele trocou empurrões com um jogador da fortíssima – fisicamente falando – seleção do Zimbábue. Num amistoso! Que não vale nada. E é titular. O Paulo Cesar Vasconcellos também achou estranho.
A seleção brasileira para a Copa de 2010 é contestada em mais ou menos 90% de sua composição pela torcida. Mas nenhum outro atleta simboliza mais as dúvidas sobre a pretensão futebolística do time como Felipe Melo. Pelo menos sobre as intenções do escrete de fazer gols e vencer, por exemplo.
Acusado de rachar o elenco da Juventus, dono de uma postura arrogante, capaz de bater boca com jornalista por nada, mostrou machismo ao comentar sobre a mal-afamada Jabulani... E forma, com Gilberto Silva, a dupla da volantes quase que exclusivamente marcadores da seleção.
Ele não é nenhum Sandro Goiano, nem chega a ser violento. Mas boa parte da torcida preferiria um segundo volante que jogasse mais bola. Então, por tudo isso, ele é o alvo da brincadeira:
O Palmeiras perdeu no Pacaembu por 1 a 0 para o Flamengo, gol de Vagner Love. O atacante rubro-negro nem deu bola para a pegação no pé da torcida alvi-verde a cada erro, a cada bola recebida. Resolveu sozinho, fazendo o quis na retaguarda do time da casa.
O Flamengo jogou melhor, criou mais chances de gol. O Palmeiras com seus três volantes não conseguiu produzir.
E eu que achei que o Vagner Love tinha cumprido a missão para a qual fora predestinado ao desclassificar o Corinthians... Doce ilusão.
O jogo não começou mal para o time da casa. Cleiton Xavier recebeu pelo menos três bolas com condições de chutar para gol antes dos 20 do primeiro tempo. Não é atacante, não marcou. Aliás, como assim jogar com um só homem de frente em casa? E como assim ter nessa função só Ewerthon?
O Flamengo, só no contra-ataque, avisava que só precisava acertar um. Ainda na primeira etapa, uma falta e um escanteio batidos por Petkovic deixaram o torcedor palmeirense preocupado.
No segundo tempo, os cariocas voltaram melhor, mais dispostos a atacar. Atacam, forçam Marcos, o Goleiro, a trabalhar um pouco. Em uma única chance, Marcio Araújo, volante, cruza para o Gaspar, o centroavante camarada do Palmeiras. Ninguém está lá.
Cleiton Xavier e Lincoln, os meias, saem para entrar dois atacantes, Vinícius e Patrik. O 4-3-3 com três volantes é o que parece: não tem meio de campo ofensivo.
O Flamengo erra contra-ataques até não poder mais. Ou melhor, até acertar um, em que Vagner Love pega na esquerda, vai cortando para o meio e ganha o jogo. Faz coraçãozinho com as mãos e ignora as provocações da torcida. "Por que ele não fez mais disso em 2009?" é tudo o que consigo pensar.
Avisa lá que se não fizer gol, não ganha. Nem empata.
Chega logo, Copa!
Até segunda ordem, esse é meu último post antes do início da Copa. Férias, sabem como é.
Núcleo da corporação da Polícia Militar em Salvador (BA). Eu pedia demissão antes...
No evento no estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP), as cinco centrais sindicais que protagonizaram a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora ignoraram o futebol e os direitos a ele associados em sua agenda para as eleições de 2010. Em ano de copa do mundo, questões relacionadas a garantias de acesso a jogos de futebol foi completamente ignorado no documento final.
Desde muito tempo aproveito o espaço deste blogue para lamentar a péssima qualidade das marcas brasileiras de cerveja mais consumidas, especificamente do tipo pilsen. Nosso primeiro teste cego comprovou isso, pondo Antarctica, Bohemia, Original, Brahma, Kaiser e Itaipava pra baixo da 5ª colocação entre 11 degustadas (e a Skol só se deu bem porque foi a última a ser provada, quando ninguém mais sentia gosto de nada). Para os bebuns veteranos, como eu, nenhuma delas tem o gosto, a aparência, a densidade e o cheiro de cerveja que sentíamos em algumas dessas mesmas marcas há mais de 20 anos. E, coincidentemente, a queda na qualidade abriu mercado para as cervejas artesanais e importadas - que são mais caras, óbvio. Seria intencional?
Pois então, já há alguns anos tenho visto a tal cerveja Devassa nos supermercados, marca classificada em 4º lugar em outro teste cego do Futepoca, com artesanais. Mas, sei lá por que razão, nunca me animei a comprar. E meu desinteresse aumentou depois que a marca foi vendida ao grupo Schincariol, que produz temeridades como a Nova Schin e a Cintra. Porém, fui almoçar outro dia com os colegas de trabalho num buteco que batizamos carinhosamente de "Porquinho" e, na hora de pedir cerveja, a atendente sugeriu Devassa (em lata). Como ninguém ali havia provado, concordamos. Surpresa: ela tem o tal amarguinho, a tal densidade, o tal cheiro de cerveja. Bem parecidos com o da minha pilsen preferida, a boliviana Paceña, já elogiada aqui num post e bem recebida por alguns futepoquenses quando socializei uma remessa "clandestina".
E surpresa ainda mais agradável tive no último domingo quando, perambulando por Ipanema, no Rio de Janeiro, fui convidado pela namorada Patricia a conhecer a choperia Devassa, que oferece quatro tipos de chope/cerveja, Loura, Ruiva, Sarará e Negra. Ela opinou que a Ruiva era melhor, mas já tinha acabado. Pedi uma Negra e ela, uma Sarará. Provei das duas e repeti o bordão criado pelo Carlos Imperial nos julgamentos das escolas de samba cariocas: "-Dez, nota dez!". Coincidentemente, no dia seguinte, vi na Folha a matéria "Devassa muda o perfil da Schincariol", informando que a marca conseguiu se colocar em 15 mil bares e restaurantes no eixo Rio-São Paulo, ou 20% do total do mercado. "Bares e restaurantes respondem por 65% das vendas totais no Sudeste. Nos supermercados, responsáveis por 35% das vendas, a marca obteve penetração de 95%", acrescentava o texto. Pois é: se tem qualidade, o povo responde. E a família agradece!
Trabalhando num congresso nesse fim de semana, ouvi a excelente vitória do Corinthians sobre o Santos, 4 a 2. Os (muitos) gols do clássico, que parece ter sido um jogaço, foram marcados, na ordem, por Jorge Henrique, Bruno César (!), Ralf (!) e Paulinho para o Timão, enquanto os centroavantes André e Marcel fizeram para o Peixe.
Não tenho condições de falar muito sobre o jogo, mas sei que o Timão começou pressionando e marcou cedo. Pelo que entendi, depois disso recuou e tomou sufoco durante toda a primeira etapa, mas saiu ileso.
Sei também que tomou o empate logo na volta do intervalo – e que fez o segundo menos de um minuto depois. E novamente de acordo com meu entendimento, avançou o time e pressionou o Santos na maior parte da segunda etapa, chegando à goleada (cabe discussão sobre o critério para definir uma goleada, mas enfim.
A exclamação no gol de Bruno César se refere ao belíssimo começo do meia no Parque São Jorge, com um meio gol na partida passada (foi contra, mas não sei se o juiz assinalou pra ele) e um inteiro hoje. Parece que jogou bem de novo. Já o destaque para Ralph é porque, segundo o Mauro Beting, o dele foi um golaço - e ele não é muito dessas coisas de driblar, fazer gol...
Enfim, vou tentar ver algum teipe da partida e comento mais depois. No momento, é só comemoração pela primeira vitória convincente no Brasileirão, pelo time ter resolvido jogar pra frente e por ter encontrado opções para a armação das jogadas. Ah, e pela liderança, com 13 pontos, que se mantém. Alvíssaras!
Tudo terminou como começou na Arena Barueri, onde o Grêmio Prudentino visitou sua antiga sede para enfrentar o Palmeiras. Desta vez como visitante, o time do extremo oeste paulista jogou mal, mas o suficiente para não tomar gols do pouco eficaz alviverde.
Por causa de um show da banda Aerosmith, que fez a região da Pompeia ser invadida de um jeito que há muito não se vê para uma partida de futebol no Palestra Itália, o Palmeiras mandou o jogo na cidade vizinha à capital. Tinha estacionamento cobrando R$ 50 para os fãs da banda.
Daqui duas rodadas, o Verdão tampouco manda em casa, mas aí as obras da sua própria futura Arena é que impedem a bola de correr pelo gramado. Por ora, mantér-se com 8 pontos não incomoda tanto quanto ter pouco recurso para fazer gols.
No jogo, o Palmeiras criou boas chances no primeiro tempo, teve gol anulado incorretamente, mas que valesse mesmo para mudar o placar, nada. No segundo, quase tomou um, de cobertura sobre Marcos, o Goleiro. Mas Danilo conseguiu evitar o pior.
Mesmo assim, o camisa 1 do Prudentino Márcio foi o melhor em campo só pelo que fez no comecinho do jogo. No gol anulado, Maurício Ramos marcou e foi muito festejado. Mas o auxiliar considerou que Ewerthon participou do lance atrapalhando o arqueiro rival. Como estava à frente da zaga, impedimento. Como Márcio foi na bola, mas não alcançou, achei que a marcação foi indevida. Mas quem tinha o apito não era eu.
Cleiton Xavier foi melhor que Lincoln, mas se ambos jogarem e alguém estiver no lugar de Ewerthon, o mundo ficaria menos ruim para o Palmeiras. Algumas trocas de passe fazem o time chegar perto da área, mas faz falta alguém posicionado para receber essa bola com capacidade de pôr ela dentro da meta.
Só isso?
Não. Essa é só a principal carência. A criação não vai tão ruim, mas se um dos meias não estiver em campo ou estiver num dia meio mais ou menos, outros problemas apareceriam.
A cada jogo, vai todo mundo ouvir a diretoria palmeirense para saber que atacante vem e que técnico substitui o interino Jorge Parraga. Candinho vai coordenar o futebol, já que desde a saída de Toninho Cecílio, hoje treinador do Prudentino, a vaga estava aberta.
Ainda antes da parada do campeonato, tem Flamengo no Pacaembu e o Inter em Porto Alegre.
Chega logo, Copa.
Não estava no acordo, mas quase. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, pouco antes de receber a delegação brasileira rumo à África do Sul, assinou dois projetos de lei para promover a isenção de impostos para a Copa do Mundo no país. Os beneficiados são a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e seus parceiros.
O Corinthians foi ao oeste paulista enfrentar o Grêmio Prudente e voltou com um empate por 2 a 2 na mala. Resultado até que bom, se considerarmos a lógica de que ponto fora de casa vale mais. E mantém a liderança momentânea do Brasileirão, o que, a essa altura do campeonato, não quer dizer grandes coisas. Mas o futebol apresentado continua não animando.
O jogo foi corrido o tempo todo, mas nenhum dos dois times jogou grande coisa. Durante a partida, achei que o Corinthians havia sido bem pior que o Prudente no primeiro tempo e melhorado no segundo. Vendo os melhores momentos hoje, nenhum dos dois times criou grande coisa. Dos três gols feitos na etapa (Vanderley e Diego para o time interiorano, William para o da capital), dois foram de bola parada – e o do Corinthians contou com impedimento de Chicão.
Defederico, que a torcida vem pedindo (e que vem pressionando para jogar ou ser negociado) entrou como titular e não fez grande coisa. Mas até aí, ninguém do ataque fez, muito por conta do enorme vazio em que consiste o meio-campo alvinegro na formação com três volantes (com a leve alteração da troca de Jucilei por Paulinho). Não existe armação nem criatividade no setor.
Dava raiva de ver a saída de bola: com três volantes, nenhum se apresentava pra iniciar a jogada. A bola acabava sendo chutada pra frente para os atacantes brigarem. Na maioria das vezes não deu em nada, mas às vezes saíram algumas boas jogadas dos pontas.
O que faltava era um meia, mas Mano Menezes voltou para o segundo tempo com apenas uma alteração: Jucilei no lugar de Moacir. Nada mudou. Mais tarde, tirou Defederico e colocou Jorge Henrique. O baixinho até que tentou, mas também não resolveu grandes coisas.
Quem entrou muito bem foi Bruno César, no lugar de Elias. No primeiro toque na bola, bateu falta que foi desviada pela zaga e empatou o jogo. Além disso, participou de mais duas ou três jogadas mais agudas do time, que pressionou até o final e esteve perto de virar o placar.
Não foi nenhuma atuação de gala do meia. Ele apenas jogou como... um meia. Se apresentava para o jogo, dava opção de passe, fazia a bola rodar, buscava os melhores caminhos. O time precisa de alguém que faça essa função e não é nem Elias, nem Jucilei, nem Paulinho. Talvez seja Bruno César.
Mano Menezes elogiou a estréia do rapaz, mas disse que ele deve continuar no banco por enquanto. Segundo o treinador, a intenção é “preservar” o jogador, que ainda não se adaptou ao clube. De minha parte, não vejo sentido nisso. Se tivesse outro cara pra fazer a meia enquanto Mano avalia o reforço, vá lá. Mas com Danilo afastado para melhorar a condição física (?) e Tcheco voltando de contusão, Bruno tem que ir pro jogo. Com certeza, com três volantes não dá.
Na minha escalação ideal, Bruno César entra no time no lugar de Ralph. Decidiria entre Jucilei e Paulinho pra ver que joga de volante ao lado de Elias. Ralph é um excelente marcador, rápido na cobertura, mas erra passes demais. Prefiro tentar uma opção mais ofensiva no meio. Se não der, ele volta.
Defederico começaria mais um ou dois jogos pra ver se engrena ao lado de Dentinho e Souza/Ronaldo. Acho que o argentino tem potencial de desequilibrar. Se não der, volta Jorge Henrique.
"Não vai ser outro 8x1". Esse mantra foi repetido incessantemente por imprensa e jogadores e torcedores de Santos e Guarani antes da partida de ontem. A referência, claro, era ao 8x1 que o Santos impôs ao time campineiro pela Copa do Brasil.
De fato, ninguém esperava outro massacre. Principalmente pelo fato de que o Guarani que joga o Brasileirão atual é completamente diferente da equipe que disputou (e fracassou) a A2 Paulista, e a própria Copa do Brasil.
Ainda assim, quando o Santos fez 1x0 com Neymar a dois minutos de jogo, uma sensação geral de "vai ter goleada de novo" se instalou na Vila.
Mas o Guarani endureceu, endureceu e endureceu, até chegar ao empate com Baiano (em falha de Felipe? Deixo o julgamento para vocês).
No segundo tempo, quando parecia que o empate se confirmaria, Marcel e Wesley fizeram os dois gols que decretaram a vitória santista.