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Saiu o diagnóstico da lesão que o atacante Maikon Leite, do Santos, sofreu no jogo contra o Flamengo, no último domingo: rompimento dos ligamentos cruzados anterior e posterior e do colateral medial, além de lesão no ligamento patelar e deslocamento da rótula. A impressionante torção de joelho (veja as fotos da Agência Lance e da Futura Press) vai deixar o jovem jogador, no mínimo, um ano fora dos gramados. Os médicos dizem que o estrago é simplesmente três vezes pior do que os rompimentos do ligamento patelar nos joelhos de Ronaldo Nazário - daí, não dá nem pra gente imaginar o tamanho da dor que o santista sentiu no momento fatídico. Horrível, horrível mesmo.
Um fato lamentável, principalmente porque Maikon, de 20 anos, vinha sendo um dos principais destaques (senão o único) do alvinegro praiano, que sofre para tentar sair da zona de rebaixamento no Brasileirão. Um campeonato, aliás, que vem sendo pródigo em cenas chocantes, como a luxação no braço do atacante são-paulino Borges e a fratura em três lugares no braço do atacante flamenguista Diego Tardelli, ambas em partidas no primeiro turno. Como todo esporte coletivo, futebol é jogo de contato. Um passo errado, um toque de desequilíbrio e o atleta se expõe a uma lesão, uma dor, que nos parece absurdamente inimaginável.
Quando vi as fotos de Maikon, fiquei com aflição de assistir jogos de futebol. É só ver dois jogadores partindo para uma dividida que eu já fecho os olhos. Os caras ganham muito bem, é verdade. Mas passar por uma situação como a do Maikon Leite não tem preço. Nada paga uma coisa dessas. Tomara que, pelo menos, o cara esteja totalmente anestesiado com analgésicos. A cirurgia será nesta quarta-feira, 20, quando o joelho direito do atacante será, literalmente, reconstruído. Só nos resta desejar toda sorte do mundo ao santista.