Destaques

segunda-feira, junho 18, 2007

Ana Paula de Oliveira + Playboy + machismo + mulher

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O título mostra a finalidade do post. Facilitar o acesso dos nobres visitantes do Futepoca que, amantes do esporte bretão, encaram apenas com curiosidade o anúncio da Playboy de que a capa da revista mensal da editora de Veja terá a árbitra Ana Paula Oliveira. Não foi confirmado o mês.

Depois de apitar a quarta divisão (numa "atuação considerada boa" pelos jogadores), a bandeirinha – conforme definição de próprio site da moça – foi à redação da revista masculina assinar contrato para tirar a roupa e dar margem a chamadas de capa "astutas" e trocadalhescas. Deixo as sugestões para os comentaristas.

O que é terrível é que a moça foi entrevistada na edição da junho, com direito a comentário no Futepoca com foto machista disfarçada em um texto pseudo-analítico.

Tanto machismo não impediu que, depois de ser acusado de "editor de Ana Paula Oliveira no Futepoca", venha eu confirmar meu posto, pra não perder o emprego nem a oportunidade de esquizofrenicamente condenar o machismo reinante neste blog.

Reprodução: BlablaGol

A homenagem do parceiro BlaBlaGol, aos botafoguenses foi a
foto com mais relação com a notícia que encontrei. Diferente de
outra feita, nem tenho a desculpa de que achei no
Google Images.
É uma foto-denúncia a tanto machismo. Que feio.

A hora do chute é agora

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Sei que todo mundo tá dizendo por aí que o campeonato está nivelado (por cima ou por baixo, sei lá) e que é impossível fazer qualquer tipo de previsão etc. Tá certo, só que previsão depois que o campeonato acaba não adianta.

Para enriquecer (ops) a discussão, fiz levantamento de com quem jogou quem em relação aos 5 primeiros colocados. Sem contar a confusão da tabela, dá para ver que alguns times tiveram o caminho mais complicado que os outros.

Enquanto outros cavalos paraguaios (olha o preconceito contra os cavalos paraguiaos) apareceram na ponta da tabela mais pela fraqueza dos adversários.

Sem enrolação, o principal exemplo desses times que só jogaram contra pangarés (olha o preconceito com os pangarés) é o Vasco. Enfrentou nas primeiras rodadas três times que estão na zona de rebaixamento: América (RN), Sport e Náutico, além dos reservas do Grêmio na quinta rodada. Quando pegou Bota, Flu e São Paulo começou a queda livre. Que não deve parar até a disputa do rebaixamento (taí, prognostiquei). Até porque está com um jogo a mais que os outros.

O Paraná também teve caminho relativamente simples. Reservas do Grêmio, Juventude, Cruzeiro, Náutico. Dos que aparentam ser os melhores times, apenas São Paulo e Corinthians. A previsão é que também caia daqui por diante, mas deve ficar longe do rebaixamento, pode chegar a uma sul-americana.

O Curinthia teve um caminho mais ou menos até agora. Juventude, Cruzeiro e América (RN) não deram tanto trabalho assim. Mas já pegou Santos, Paraná e Atlético (MG).

Agora, o Galo teve uma das mais difíceis trajetórias até agora. Dos fracos, pegou só o Náutico. Dos mais ou menos, Figueirense e Atlético (PR). E as pedreiras Botafogo, Corinthians e São Paulo, tudo fora de casa. Só perdeu até agora para o Bota. Se continuar assim disputa uma sul-americana e, se der sorte, chega perto da Libertadores. Bem longe do rebaixamento apregoado pela oposicionista Carminha.

Já o Bota, é cada vez mais líder e candidato ao título. Já pegou Inter (RS), Atlético (MG), Flamengo (está mal, mas é clássico). Além de Palmeiras, reservas do Grêmio, Vasco e Náutico, que não deram tanto trabalho assim. Se não amarelar, como costuma fazer, pode ser....

Taí, agora cada um que dê seu palpite.

Num dos próximos capítulos, o temido rebaixamento...

Fora Dualib: ato dia 28 de junho

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Encontrei esse texto no site da Gaviões da Fiel. Não pude acompanhar a primeira reunião do movimento Fora Dualib, mas vou tentar ir a esse ato.

O MOVIMENTO FORA DUALIB CONVOCA A TODOS OS CORINTHIANOS

Atenção Nação Corinthiana,

O Movimento Fora Dualib convoca todos os Corinthianos a comparecer no dia 28 de junho, a partir das 18h, no Parque São Jorge (Rua São Jorge, 777). Acompanharemos -pacificamente e do lado de fora do clube- a reunião que decidirá a aprovação ou não das contas referentes ao ano de 2006.

Essa reunião é muito importante para o futuro do Sport Club Corinthians Paulista, que já acumula dívida de mais de R$ 70 milhões. É essencial que os Corinthianos compareçam em peso, para mostrarmos nossa insatisfação e exigirmos uma administração clara e honesta para o clube .

Pedimos que todos compareçam usando a camiseta do movimento ou a camisa do Corinthians.

FORA DUALIB

No domingo, não tem clássico paranaense

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Um dia antes de o pai do Mauro Beting ser o mestre de cerimônia de um evento para atrair sócios remidos com a presença do governador de São Paulo José Serra (PSDB) – que orgulho – os 3 a 1 diante do Goiás, no Serra Dourada, tiveram a previsível repercussão de ampliar o anúncio, na imprensa, de que a cabeça do técnico Caio Jr. estaria a prêmio.

Quando o jogo é em casa, foi a torcida que atrapalhou. Não nesses termos, mas o discurso oficial é de que a demora em fazer gol deixa a torcida irritada e o time perde o prumo. Quando o jogo é no adversário, foi a sorte, o mérito do adversário... Às vezes entra a trave para dificultar. Na próxima, a culpa provavelmente será da bola.

No sábado, a torcida protestou contra a síndrome de time pequeno do Palmeiras, metonimizada pelo zagueiro Edmilson e pelo atacante Cristiano, ambos ex-Paraná. Não incluíram nas reclamações o volante Francis, titular.

Os cinco desfalques atrapalham em Goiânia, e o adversário, normalmente, quer ganhar. "A bola parada está definindo a maioria das partidas e precisamos analisar o que aconteceu para trabalhar em cima disso", concluiu Caio Jr.

Tudo isso é verdade, embora treinar marcação também é importante. O que anda incomodando é o time jogar bem e "merecer a vitória", mas deixá-la para o adversário. Vá ser generoso assim treinando o Corinthians.

No próximo domingo, no Parque Antártica, a partida é contra o Atlético-PR. Se os 30 barulhentos da Mancha Verde tiverem razão, Caio Jr. vai encarar a disputa como clássico. Se depender da imprensa e de parte cada vez mais numerosa da torcida, clássico é ótimo para derrubar técnico.

domingo, junho 17, 2007

Manguaça pouca é bobagem

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Vem do blog Nonsense a notícia sobre alcoolismo na Rússia.

Lá, a rapaziada manda ver, deixando envergonhada essa aprendiz. Segundo a pesquisa, 43% de todas as mortes de homens em idade produtiva são causadas por fatores ligados ao álcool. 72% dos homicídios e 42% dos suicídios também têm a ver com a manguaça.

A expectativa de vida dos homens é de apenas 59 anos. A das russas é de 72. A discrepância já causa alarme no país, que vê a taxa de natalidade cair vertiginosamente.

Assustador.

Matador

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Com oito jogadores fora de combate, o São Paulo venceu o Vasco por 2 a 0, dois gols de Borges, agora artilheiro do time ao lado de Rogério Ceni. Destaque para os primeiros gols do ataque são paulino no torneio.

Com o resultado, o São Paulo sobre para a 6ª colocação no campeonato, com 10 pontos. Já o Vasco cai para quinto.

Como torcedora, tenho que agradecer ao Vasco pela lambança executada na jogada do segundo gol! Sensacional!

Real campeão

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O Barcelona bem que fez parte dele, mas não conseguiu evitar que o Real Madri fosse, pela 30ª vez campeão espanhol. Até 30 minutos do segundo tempo dos dois jogos, ainda dava Barça, que venceu o patético Gymnastic por 5 a 1, dando show.

Mas 0 Mallorca, apesar de fazer o primeiro gol do jogo e perder pelo menos três contra-ataques com claríssimas chances de gol, não conseguiu segurar a pressão madridista, infelizmente (estava torcendo para o Barça. Não nutro simpatia alguma pelo Real).

Robinho não marcou, mas ainda assim deve chegar com moral para a disputa da Copa América. Einh? Copa América?

sábado, junho 16, 2007

Medidor de fidelidade

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

É sempre uma discussão interessante - e em boa parte das vezes inútil pela falta de racionalidade - saber qual torcida é mais ou menos fiel. Existem aqueles que carregam esse rótulo pelo que fizeram em uma ocasião, há mais de 30 anos. A mentira repetida vira realidade. Mas o blog parceiro Onde a Coruja Dorme fez uma fórmula interessante para testar a "real" fidelidade das torcidas. Claro que a dita cuja vale apenas para o campeonato em questão e não pra todos os torneios. Segue abaixo o post e a fórmula:

Lembram aquela loucura que inventei no ano passado de torcidas mais fiéis? Criei até uma formulinha bem simples (posição no campeonato - posição no ranking de público = índice de fanatismo) pra ver quais eram as torcidas mais apaixonadas e as mais geladas das Séries A e B.

No ano passado, deu como campeões de fidelidade o Fortaleza na Série A e o Paysandu na B. Como ambos foram rebaixados, acho que os milhões de leitores do OCD desistirão de ir ao estádio apoiar seu time, já que é melhor um estádio vazio para um time que não cai do que um estádio lotado para um time rebaixado, não é?

Bom, fiquei curioso de saber quem seria o líder das torcidas mais fiéis do Brasileirão 2007 até o momento. Os reestreantes na Série A América e Sport fazem campanhas horríveis, mas suas torcidas comparecem e estão entre as mais presentes nos estádios. Por outro lado, o Paraná e o Botafogo estão bem, mas quem os acompanha é uma meia dúzia de gatos-pingados.

Na B, os torcedores de Santa Cruz e Ceará são os mais parceiros, e os de São Caetano e Gama os mais ausentes.Acho que vou atualizar esse ranking toda semana. Então, segura aí a classificação até a quinta rodada:

Torcidas mais fiéis

Série A

América: +16 (20º colocado/4º melhor em público)
Sport: +15 (18º/3º)
Grêmio: +12 (14º/2º)

Série B

Santa Cruz: +9 (13º/4º)
Ceará: +8 (11º/3º)
Paulista: +5 (18º/13º)

Torcidas mais geladas

Série A

Paraná: -15 (4º/19º)
Botafogo: -14 (2º/16º)
Juventude: -8 (12º/20º)

Série B

São Caetano: -14 (3º/17º)
Gama: -12 (2º/14º)
Criciúma: -4 (4º/8º)

sexta-feira, junho 15, 2007

Denúncias: mais assunto pra Marta Suplicy explicar na CPI do Apagão

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

No pedido de convocação da ministra do Turismo Marta Suplicy à CPI do Apagão Aéreo (foto), feita pelo deputado Vic Pires (DEM-PA) e descartado por Marcelo Castro (PMDB-PI), a justificativa era "ela esclarecer o que vem fazendo [no cargo], até para as pessoas relaxarem e fazerem outras coisas".

Pois Xico Sá, em seu PonteAéreaSP, põe mais lenha na fogueira:

Relax for man

Ao sugerir o clássico relaxe e goze, a ministra Marta Suplicy lembra o seu tempo de TV Mulher, da Globo, quando dava belos conselhos, coisa de fêmea livre e muito bem psicanalisada, às pacatas donas-de-casa. No caso dos aeroportos, no entanto, o conselho saiu com algum atraso. Os donos das saunas e clínicas de massagem dos arredores de Congonhas, em fases mais graves do apagão, mantinham até um serviço de vans para buscar os clientes VIPs. Foi aí que algumas casas, como a Brooklin, por exemplo, criaram até um programa especial de milhagem. Ninguém lucrou mais com a crise aérea do que esses cafetões de luxo!

Se confirmadas as denúncias das vans a serviço dos lupanares aos VIPs do aeroporto, Veja vai recuperar a matéria que relacionava os irmãos Tatto com o PCC via sindicatos de lotações?

P.S.: Recuso-me a pôr link pra página da revista da Abril. Quem quiser saber que matéria é essa, que procure no São Google.

Dez verdades sobre o Sandro Goiano

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Reproduzido do blog parceiro Bla Bla Gol sobre o ídolo gremista Sandro Goiano, dez verdades sobre o mesmo.


- O maior feito na carreira de um jogador de futebol não é fazer 1.000 gols. É levar um carrinho do Sandro Goiano e ainda estar vivo para contar.

- Originalmente, o DVD da Batalha dos Aflitos se dividia em duas partes: “Sandro Goiano” e “Os aflitos”.

- No Winning Eleven, você pode controlar mais de 2 mil jogadores do mundo inteiro. Só não pode controlar Sandro Goiano.

- Garrincha tinha as duas pernas perfeitas. Até disputar uma bola com Sandro Goiano.

- A teoria da relatividade diz que Sandro Goiano pode te dar um carrinho ontem.

- Sandro Goiano pediu uma camisa do Grêmio na Inter Sport do Beira-Rio. Foi atendido.

- Sandro Goiano não olha para os dois lados antes de atravessar a rua. Ele simplesmente dá um carrinho nos automóveis para passar.

- Quando Saddam Hussein foi condenado, ele tinha duas opções: enforcamento ou um carrinho do Sandro Goiano. Ele preferiu ser enforcado.

- Sabe por que a lua tem crateras? Sandro Goiano costumava treinar chutes à noite!

- O que passa na cabeça dos adversários durante um jogo contra o Grêmio? A chuteira de Sandro Goiano!

Enquanto isso, no Congresso Nacional...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Sei que o assunto não é tão emocionante quanto a final da Libertadores, mas está rolando no Congresso uma discussão importante. Trata-se de parte da Reforma Política,q ue de tão cantada e decantada durante as últimas eleições, mereceu até as iniciais maiúsculas que utilizei. A etapa em discussão no momento é a do sistema eleitoral , mais precisamente o tipo de voto que adotaremos nas eleições proporcionais.

A discussão está acontecendo na Câmara dos deputados. Nessa semana, um projeto que previa a implantação do voto em lista fechado foi rechaçada no plenário, sem conseguir consenso mesmo entre os partidos maiores, defensores e beneficiários da mudança. Agora, as lideranças dos grandões estão se articulando para propor a alternativa de listas flexíveis, intermediário entre o sistema aberto que temos hoje e a lista totalmente fechada.

A mudança, seja ela qual for, tem potencial para modificar substancialmente a relação entre os eleitores (vulgo, nós) e os partidos políticos. Hoje, no sistema de lista aberta, cada eleitor vota em um candidato, tendo como opção o voto na legenda. O número de votos recebido por cada postulante determina seu lugar na lista dos futuros representantes do povo. O problema é que, nesse sistema, cada candidato trabalha apenas para si mesmo, gerando uma disputa fratricida com seus colegas de partido. Isso desvaloriza a instituição partidária, que deveria aglutinar e representar idéias presentes na sociedade e passa a ser um guarda-chuva para pretensões pessoais.

A lista fechada forçaria uma visibilidade dos partidos, levando o eleitor a considerar mais as idéias e interesses que cada um defende. Por outro lado, diminui a influência do eleitor na escolha de seus representantes e dá uma força muito grande para as direções partidárias, que ganham a possibilidade de manipular a lista,colocando seus preferidos no topo. Para piorar, a proposta que foi debatida na Câmara previa que as primeiras colocações na lista pertenceriam sempre aos deputados já eleitos, praticamente anulando a renovação da Casa.

As listas flexíveis pretendem unir as vantagens dos dois modelos, utilizando uma lista fechada na qual o eleitor tem a possibilidade de modificar a ordem dada pelos partidos. É mais democrático que a lista fechada nesse sentido e menos bagunçado que a lista totalmente aberta.

Por outro lado, muita gente argumenta que mudanças desse tipo são superficiais, não atingindo os problemas reais de nosso sistema político. Que o poder econômico continuará definindo os vencedores de qualquer maneira. Que a grande mídia vai manter o monopólio da discussão pública, forjando falsos consensos . E que os partidos continuarão com discursos vazios, sem defender propostas objetivas, eliminando o debate público de idéias, fundamento primevo da democracia. Meu pessimismo congênito diz que essas pessoas têm grandes chances de estarem com a razão.

Mulher do Souza tem medo dos jogos do São Paulo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O meia Souza (foto), do São Paulo, é um boquirroto de marca maior e, geralmente, só fala besteira. Com isso, desperta a antipatia dos adversários, deixa os técnicos do tricolor de orelha em pé e faz a alegria dos jornalistas sem assunto. Uma coisa não se pode negar: algumas vezes ele é apenas sincero. Como agora, quando seu modesto futebol sumiu de vez e o time tropeça numa seqüência espantosa de atuações pífias. Souza conta que as desclassificações no Paulista e na Libertadores o deixaram muito abatido e revela que até a família está reclamando. “Eu chego em casa e meu filho Kevin me pergunta por que o São Paulo não ganha mais”, entrega o jogador. Mas o pior, segundo ele, é que asua mulher, Daniele, está desesperada. “Ela diz que fica com medo em dias de jogos.” Taí uma potencial concorrente ao posto de Regina Duarte das esposas de boleiro. Mas, pra falar a verdade, eu também tenho medo dos próximos jogos do São Paulo...

quinta-feira, junho 14, 2007

Cuba apóia Bolívia pela altitude. Segure-se Joseph Blatter

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Deu no Vermelho.

A Associação Cubana de Futebol aderiu à Bolívia em sua oposição à recente decisão da Fifa de não permitir a realização de partidas internacionais oficiais em estádios situados a mais de 2.500 metros de altura sobre o nível do mar. O apoio foi expresso em comunicado emitido na quinta-feira.

Dizendo respaldar "firmemente" os argumentos da Bolívia em oposição à "injusta, discriminatória e arbitrária" decisão da Fifa, a Associação Cubana afirma: "Tal proibição desumaniza o esporte, despoja de direitos e afronta as possibilidades dos países de praticar futebol e competir em sua terra natal". O comunicado é dirigido ao presidente da Federação Boliviana, Carlos Alberto Chávez.
O secretário-geral da Fifa, o suíço Urs Linsi, deixou o cargo na terça-feira, 12, depois de cinco anos esquentando o lugar. As más línguas da imprensa ironizaram o fato de ter sido de Linsi o fax que reconhecia o título da Copa Rio de 1951 como mundial do Palmeiras.

Agora, com o apoio de Cuba à Bolívia contra a proibição de jogos na altitude, em 27 de maio, o Joseph Balatter que se segure.






Diante de ameaças tão fortes, Blatter nem vai precisar tomar aulas com o João Havelange sobre como permanecer no cargo por 24 anos, três vezes mais do que o suíço até agora.

Começou de novo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Um dia após a primeira partida da final da Libertadores, com o Campeonato Brasileiro em andamento e notícias importantes em outros esportes - como os preparativos para os Jogos Panamericanos e o Grande Prêmio de Indianápolis da Fórmula 1 - e o Sportv está gastando grande parte da sua programação matinal com a cobertura do treino da seleção para a Copa América.

E o que é essa "cobertura"? É uma sequência chata e repetitiva de atividades físicas, bola pra um lado, bola pro outro, e rigorosamente nada que interesse ao telespectador - até porque os comentaristas não aproveitam a oportunidade para tentar caçar informações do treino, e sim ficam repetindo chavões sobre o time de Dunga.

Inevitavelmente vêm as lembranças da época da preparação para a Copa da Alemanha, quando o mesmo Sportv passava horas, horas e horas de rodas de bobinho e abria mão de fazer uma cobertura mais inteligente do esporte como um todo.

Lamentável.

P.S.: a foto, como vocês podem desconfiar, não tem nada a ver com o post. É que eu queria uma imagem das rodas de bobinho da época da Copa e, ao digitar "roda de bobinho" no Google, veio essa foto. Fica como ilustração.

1 motivo para torcer para o Grêmio

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Depois da polêmica lista dos 7 motivos para torcer para o Boca na final da Libertadores e passada a primeira partida (3 a 0 para los bosteros) que deram razão à paulistada folgada de secadores – hall em que estive incluído durante os 90 minutos na capital argentina – faço questão de propor um, pelo menos um, motivo para torcer pelo tricolor gaúcho no jogo de volta:

1. Torcer pro pateticamente mais fraco
É que sou esquerdinha, sabe como é? A tendência é torcer pelo oprimido, pelo esmerilhado, pelo escorraçado... Enfim, esse lenga-lenga de comunista. É fato que isso seria a antí-tese do item sete do já citado post, mas a desproporção de forças ficou beeeeem mais clara após a primeira partida. E o Grêmio não mostrou nem a raça gaúcha, nem o futebol de verdade propalado em verso e prosa. Vai Tcheco!

Foto: Ambiente Brasil


A da foto, assim como as piabas sofridas pelo Grêmio na
Bombonera como contra o Santos (3 a 1) no segundo jogo
da semi-final na Vila Belmiro, como contra o Botafogo (3 a 0)
e Vasco (4 a 0) pelo Brasileirão, apesar da diferença de
gravidade, são conhecidas também como lambari,
dependendo da região do país. Mas, no futebol, são
rigorosamente a mesma coisa.


Ilusionismo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O ano era 1989 e Mike Tyson ainda era campeão mundial de pesos pesados. Um confronto entre o nº 1 e o nº 2 do ranking da CMB definiria aquele que seria seu principal desafiante. De um lado, Adilson Maguila Rodrigues, de outro, Evander Holyfield.

Começa a luta em Lake Tahoe. Maguila consegue aplicar bons jabs de esquerda, mantendo seu adversário, que possui maior envergadura, a uma distância segura. Baila bem, se defende, se esquiva. Ao fim do primeiro round, dá até mesmo a impressão de superioridade. No segundo assalto, entra mais confiante. Novos jabs de esquerda. Maguila, seguro, encurta a distância. Tenta aplicar sua potente direita e toma o contragolpe mortal. Nocaute no meio do segundo round. A sua superioridade não existia de fato.

Ontem, o ufanismo dos locutores brazucas viam o Grêmio superior ao Boca. Um lance quase faz o torcedor tricolor levantar do sofá, uma carga de um atleta gaúcho, não marcada pelo árbitro, faz a bola quase cair no pé de Tuta. Quase. Tirando isso, o clube quase uruguaio faz o que Maguila fez, mantém o Boca distante. Uma falta pra os portenhos e a ilusão de superioridade cai por terra.

"Gol irregular!", bradarão os gremistas. Os mesmo que disseram, em relação ao pênalti inexistente marcado a seu favor contra o Santos na primeira partida da semifinal, que reclamar era "choradeira de paulista". Por conta disso, os santistas com quem falei após o gol inaugural do Boca não escondiam sua satisfação.

Depois do gol, o Grêmio não consegue chegar. O Boca ameaça algumas vezes, mas já opta pelo controle da partida. no intervalo, o narrador tenta empolgar a torcida sulista. "O Grêmio teve bons momentos", força, sendo desmentido pelo teipe dos melhores lances, que só mostram o já citado lance de Tuta (aliás, o que ele rumina tanto durante a partida?).

Segundo tmepo, a mesma toada do primeiro, mas agora o Boca volta com mais ímpeto. Cria chances. O Grêmio também tem a sua. Os brasileiros não se entregam. São raçudos. Sandro Goiano, louvado e aclamado pelos comentarista tricolores que vieram até esse blog, é o simbolo da raça. Não sei que "raça" ele representa mas, pelo futebol jogado, seria um crime associar os elegantes mangalargas a ele, por exemplo. Mas o bravo não decepciona sua torcida. Vai lá e faz o que sabe. É expulso, com um jogo de atraso. Talvez devesse já iniciar as partidas com um cartão amarelo. Proteção aos adversários.

O Boca parece não alterar seu ritmo com um a mais. Só parece. Riquelme sofre falta próximo à área. Lembro de um lance semelhante na partida contra o Cúcuta. Na ocasião, ele colocou brilhantemente a bola no canto esquerdo do goleiro. Agora, a jogada ensaiada. O canto não é o esquerdo, o chute é forte.

Mas Juan Róman não estava satisfeito. Talvez os gaúchos finalmente tenham entendido o que é a "mística da dez". E o custo de ter como ídolo Sandro Goiano. Riquelme pega a bola, avança, finge uma finalização. Mais um raçudo atleta rival tenta o carrinho na jogada que era só ilusão. Cai. Abre espaço para o chute real. Saja defende. Palermo pega a sobra e cruza. O gol contra sepulta os brasileiros na partida.

Futebol não é só raça. É habilidade, é inteligência, é técnica. Mas às vezes muitos se iludem.

quarta-feira, junho 13, 2007

3 a 0

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Riquelme fez um golaço de falta (quem diz que gol de falta nunca é golaço?). E, aos 44 do segundo tempo em La Bombonera, o craque que está voltando ao Villarreal, para infelicidade do Boca Juniors, deu um tirombaço que o goleiro Saja, do Grêmio, defendeu, mas deu (desculpem a rima) rebote e os argentinos fizeram aquele gol de abafa, típico deles.

O Boca tem 3 a 0 e ainda Riquelme. Vamos ver se o Olímpico se transforma mesmo num santuário milagroso.

Robinho (Real ou Santos) x CBF

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Acho sinceramente ridícula a "postura" da CBF de exigir que Robinho se apresente antes do jogo de domingo do Real Madrid com o Mallorca, quando o Real (infelizmente) deve ser campeão espanhol.

Independentemente de minha antipatia pelo time de Madri, acho um absurdo que os clubes que pagam os craques, que formam ou investem neles, percam esses seus jogadores para seleções, sejam quais forem, em momentos decisivos. Curiosa essa ironia que novamente envolve Robinho. Em 2005, a CBF também não abriu mão do garoto (e, de quebra, do lateral Leo) e o Santos perdeu aquele jogo para o Atlético/PR na Vila Belmiro, apitado pelo gaúcho Carlos Eugênio Simon.

O Santos formou Robinho, o Real Madrid pagou e paga pelo jogador. No calendário agora de meio de ano, tudo quanto é seleção joga. Copa América, sub-20, sub-não-sei-o-quê... O campeonato brasileiro só terá sentido a partir de julho ou agosto. Para mim, hoje, seleção só tem uma função: é um shopping center de jogadores de futebol. Todos ganham, menos quem tem paixão por uma bandeira.

Naquele 2005, a rivalidade me impediu de torcer pro São Paulo na final da Libertadores, mas achei muito bem feito o Atlético perder.

Curta

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Procurando informações sobre a seleção feminina de futebol, resolvi entrar no site da CBF para pegar a lista das convocadas, saber onde jogam, essas informações básicas.

Qual não foi a minha surpresa quando encontrei um site sem UMA notícia sobre a preparação para o Pan. Como a página também não tem sistema de busca, apelei para o Google, e mais uma vez nada: foram listadas espetaculares 8 notícias, todas antigas.

Eu disse surpresa? Por que será que eu pensei que pudesse ser melhor?

Afinal, como dizem nossos amigos radialistas de Santos e do Rio Grande do Sul, futebol é para macho.

PIB sobe e Brasil entra no primeiro mundo social

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Saiu hoje o resultado do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2007, calculado pelo IBGE. Em relaçaõ ao mesmo período do ano passado, alta de 4,3%. Com parado com o último trimestre de 2006, o crescimento é de 0,8%. É o primeiro resultado depois da mudança de metodologia feita pelo IBGE em março, que, ao dar a cada setor a importância devida, revelou uma economia maior do que se imaginava.

Os resultados aumentaram o otimismo de economistas, porta-vozes do companheiro Mercado, o que não aparece pra beber. A meta de crescimetno de 4,5% neste ano, prevista no PAC, pode se tornar realidade.

O que puxou o PIB foram o consumo das famílias, que aumentou junto com a renda, os investimentos privados (destaque para aumento de 7,2% no item Formação Bruta de Capital Fixo, que indica investimento das empresas em máquinas e construção, ou seja, preparação para produzir mais), e a recuperação do setor agrícola (mesmo baleado com a queda do dólar).

O crescimento é boa notícia, gera empregos e aumenta a renda. Aliás, resgato no Terra Magazine outra boa nova, que deixamos escapar em abril: na próxima divulgação dos números do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pela ONU, o Brasil deverá figurar orgulhoso entre o grupo de países com “alto desenvolvimento humano”.

O principal responsável pela mudança, segundo o site, ocorrida em 2005, foi a mudança no cálculo do PIB, que levou o IBGE a “descobrir” 10,9% a mais de economia que era ignorada pela metodologia antiga. O ONU avalia três dados para determinar o IDH: critérios renda, escolaridade e longevidade da população. Assim sendo, só com o PIB recalculado de 2005, saltaríamos de 0,792 (sendo 0 o pior e 1 o melhor índice) para 0,8, saindo dos países de “médio” (onde temos companhia de Colômbia, Venezuela e Albânia) para os de “alto desenvolvimento humano” (junto com Noruega, Argentina, Chile e Uruguai). E, como os dados de educação e longevidade também têm apresentado melhora nos últimos anos, estaremos ainda melhor na próxima divulgação, que deverá ocorrer em 2008.

Assim sendo, do ponto de vista do IDH, nosso país é um lugar bastante bom para se viver (dos 177 países avaliados pela ONU, apenas 63 têm “alto desenvolvimento”). “E que vantagem Maria leva?”, poderia perguntar minha mãe. Sei lá. Na prática, já deveríamos estar sentindo essa melhora toda. Parece que o tal do primeiro mundo não é tão legal assim.

Procura-se atacante

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Quando Finazzi, agora assediado por empresários, chegou ao Corinthians, foi motivo de jocosidade pelos adversários. Ele parece fazer melhor o trabalho de pivô do que o de definir jogos, mas na conjuntura, ele parece ser a melhor solução de frente entre os paulistas. A falta de um atacante matador, que resolve, nos times paulistas se arrasta e soa a disco riscado.

A falta de gols do centroavante Aloísio, do São Paulo, dispensa comentários. No Santos, desde Deivid, segundo me lembra o Glauco, no primeiro semestre de 2005, não há um desbravador da grande área.

No caso do Palmeiras, como cita o Lance, há quatro partidas nenhum atacante marca gols. Um trecho de uma frase do técnico Caio Jr. virou destaque da capa da edição de hoje. Parafraseando Carlos Alberto Parreira, às vésperas da Copa de 1994, o palmeirense, ex-Paraná, disse que "a questão de fazer o gol é um detalhe onde entra a competência na hora de finalizar". Antes de dizer isso, ele disse que sua preocupação maior como treinador é a de fazer com que a equipe crie jogadas, o que vem acontecendo, vide quatro bolas na trave contra o Cruzeiro.

Parreira, o atual comandante dos Bafana-Bafana, a seleção sul-africana, disse que "o gol é apenas um detalhe". Não me lembro o contexto exato, mas era parte da explicação de como ele preferia ver seu time jogando: com a posse de bola, tocando de lado para, de repente, fazer um gol. O que entrou para o folclore do futebol, com ou sem razão, é que a própria criação de chances de gol seriam um detalhe para o comandante do escrete canarinho em 1994 e em 2006...

Mesmo diante da campanha do Lance para derrubar Caio Jr. que (ainda?) não tem meu apoio, me sinto impelido a condenar qualquer um que diga que o objetivo do esporte é um detalhe. Ninguém vai no campo para ver chutes na trave ou cruzamentos na área.

Seria como dizer que a cerveja na mesa de boteco é um detalhe.

Uma heresia, afinal, parafraseando o poeta – o mitológico mundrungo Flavião –, ninguém iria para o boteco tomar iogurte. Nada contra o iogurte.


terça-feira, junho 12, 2007

Tristeza no esporte: Sonny Anderson deixa o futebol

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Deu no Lance: O atacante Sony Anderson se despediu ontem do futebol em Lyon. O jogo foi “Amigos do Sonny Anderson” contra “Campeões do Lyon”. Participaram da festa Raí, Roberto Dinamite, Thuram, Dugarry, Guardiola e outros “craques do passado”, como os denomina o Lance. O futebol sentirá falta dessa lenda.

Dia dos namorados o Cazzo!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Do novo parceiro Parmerista, sempre citado, agora também linkado:

Dia dos namorados o cazzo. Depois de 1993, o dia 12 de junho será sempre lembrado como o dia daquele jogo. Sábado, frio, névoa. Palmeiras e Corinthians decidiriam aquele que foi talvez o último Campeonato Paulista de verdade, como nos velhos tempos. (...)

Para não me alongar demais, não vou contar a história do jogo. Todos sabemos que foi 4x0, com 3x0 no tempo normal e 1x0 na prorrogação, que Evair acabou com o jogo, que tínhamos um esquadrão, que Luxemburgo ainda era humilde, etc etc etc. (...)

Hoje completam-se 14 anos dessa que foi uma das maiores glórias da Sociedade Esportiva Palmeiras, e os corintianos reclamam até hoje de uma suposta arbitragem tendenciosa a nosso favor - pura choradeira de perdedor, eles não se conformam até agora de termos saído da fila exatamente em cima deles e com um 4x0. Todos que tiveram a chance de viver esse jogo devem ter alguma história para contar - e os comentários deste post estão aí pra isso mesmo.
O melhor é que ele pachou até a gravação da narração de Osmar Santos, sempre lembrado com saudades entre os autores do Futepoca.

Do time de 1993 quem tem saudade aqui é apenas a minha pessoa.

Cerveja é saúde

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Deu na BBC (este post é dedicado ao Marcão). Freiras de três conventos espanhóis da província de León aceitaram beber meio litro de cerveja sem álcool durante 45 dias como parte de um estudo para comprovar os efeitos benéficos da bebida para a saúde. As 50 religiosas, com idade média de 68 anos, foram escolhidas pelos pesquisadores por "seu estilo de vida ordenado, regrado e equilibrado". O estudo da Sociedade Espanhola de Dieta e Ciências da Alimentação (Sedca) e Universidade de Valência, concluiu que o consumo moderado de cerveja - com ou sem álcool - pode diminuir o risco de problemas cardiovasculares e reduzir o colesterol.

O responsável seria o lúpulo, considerado um antioxidante que pode funcionar como remédio. "Em uma dieta adequada, o consumo de cerveja sem álcool pode contribuir para a redução de patologias associadas à idade e, portanto, promover um envelhecimento mais saudável", disse Jesús Román Martínez, um dos responsáveis pelo estudo.

Vejam bem a ressalva do cara: “Em uma dieta adequada”. Traduzindo, sem excessos!


(A matéria da BBC está aqui).

Paris Hilton: "Costumava agir como boba"

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Paris Hilton diz que mudou. Que não é mais uma dolescente, e que seu comportamento era uma represerntação. E que Deus lhe deu uma nova chance e que pretende usar sua influência de forma mais positiva.

Ela escolheu uma forma estrnaha de dizer que não vai mais ser só uma celebridade irresponsável: chamou a jornalista Barbara Walters para uma conversa na ala médica de uma cadeia em Los Angeles, onde está cumprindo pena por violar sua condicional.

"Não sou a mesma pessoa que era", disse Paris Hilton a Walters. "Costumava agir como boba. Era uma representação. Tenho 26 anos de idade, e esse papel já deixou de ser bacana. Não é quem eu sou, e não quero ser essa pessoa diante das garotas que me viam como exemplo." "Andei pensando que, quando eu sair daqui, quero fazer coisas diferentes. Eu fiquei muito mais espiritual. Deus me deu essa nova chance", observou.
A moça foi sentenciada h á45 dias de prisão ao dirigir embriagada. No meio do caminho, o xerife Lee Baça, de Los Angeles, decidiu deixar que ela cumprisse o resto de sua pena em prisão domiciliar, porque ela estaria apresentando problemas psicológicos. "Eu não estava conseguindo comer ou dormir. Estava gravemente deprimida, me sentia numa jaula. Eu não era eu mesma. Foi uma experiência horrível", contou Hilton.

A idéia foi encarada como favorecimento por ela ser uma celebridade e um juiz mandou a donzela de volta pra cadeia. "Sinto que o objetivo de minha vida é estar onde estou agora", afirmou Paris Hilton. "Meu espírito ou minha alma não gostavam da maneira como eu estava sendo vista, e é por isso que fui mandada para a cadeia. Deus me libertou."

Para finalizar, disse que sua pele está muito ressecada por não ter permissão de usar hidratante. "Não faz mal", disse. "Não sou aquela garota superficial. Não me olho no espelho desde que vim para cá." As informações são da Reuters.

"É bom tomar cerveja"

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ainda de ressaca pelos recentes insucessos frente os dois maiores rivais gaúchos, o técnico do Santos, Vanderlei Luxemburgo, resolveu desencanar e deu dois dias de folga para seus jogadores. E explicou didaticamente ao site da Gazeta Esportiva:
"- Eles precisam fazer outra coisa que não seja jogar futebol. É bom tomar cerveja, fazer churrasco, ficar com a família."
Precisa repetir a "instrução tática"?

8 estão fora. Miranda é dúvida. Segure-se, Muricy

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Para o jogo contra o Vasco, Muricy Ramalho não poderá relacionar para o São Paulo 8 dos 25 atletas do elenco: Leandro e Dagoberto (suspensos), Reasco, Josué e Alex Silva (na Copa América), Júnior, Fredson e Maurinho (contundidos). E o zagueiro Miranda, ainda convalescendo do pontapé de Edmundo, é dúvida. Com isso, tipos inusitados como Breno, Rafinha e Francisco Alex, ou em franca descendência, como Jadílson, Richarlyson e Lenílson, devem ser improvisados no desespero. A balada fúnebre começa a soar no Morumbi...

Sete motivos para torcer pro Boca

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Como admiradores do futebol bem jogado e tipicamente brasileiro, eu e o companheiro Anselmo não subiremos no muro e já fizemos nossa opção na final da Libertadores: somos Boca. Não me venham com nacionalismos tacanhos pois, já diria Samuel Johnson, "o patriotismo é o útimo refúgio dos canalhas". Como ninguém falou se nesse refúgio tem cerveja gelada, adotamos como nossa pátria o futebol. Por ter um jogo mais bonito e bem mais parecido com o futebol verde-amarelo, optamos pelos xeneizes e listamos abaixo mais alguns motivos para quem quiser nos acompanhar na torcida:

1 - Riquelme contra Tcheco
Um é o camisa dez do Boca. O outro é o camisa dez do Grêmio. Ali está a grande diferença entre os dois clubes. Enquanto o Boca joga um futebol de velocidade, que conta com passes precisos, assistências e gols primorosos de Juan Róman, a equipe tricolor tem em um jogador burocrático, que só fez sucesso em um time da Arábia Saudita usando uma camisa emblemática para a torcida brasileira. Quem honra mais a mística da dez?

2 - Campeão da virada de mesa
Único time considerado grande brasileiro que caiu duas vezes pra Série B do nacional, o Grêmio protagonizou em 1993 talvez a virada de mesa mais estapafúrdia da história do ludopédio tupiniquim, pródigo em eventos do gênero. Em 1992, o time não conseguiu o acesso para a primeira divisão (ficou em nono lugar na Segunda). Como fazer os gaúchos subirem? Simples, elimine-se a segunda divisão. Subiram 12 clubes. Curioso é que, além disso, o Grêmio garantiu um “seguro anti-queda”. Para 1994, seriam rebaixados somente os 4 últimos colocados dos grupos C e D, que abrigavam todos os clubes que vinham da Série B, menos o... Grêmio. Virada pra ninguém botar defeito.

3 – Falta de originalidade
O uniforme é parecido com o de algumas seleções celestes por aí, que primam pela “raça”. A bandeira do clube é uma referência à bandeira do antigo Império Alemão, por motivo da “nobre” ascendência britânica e germânica de seus fundadores. Seus torcedores agora resolveram adotar hinos da torcida argentina e reproduzem seu comportamento nos estádios. A bola de um paulista garantiu a primeira lição de futebol dos fundadores do time. Tem alguma coisa que seja original de fábrica nesse time?

4 – O povo contra a elite
Enquanto o Boca Jrs. se originou de um bairro popular de Buenos Aires, tendo seus torcedores o apelido de “bosteiros” por conta de o estádio da Bombonera ter sido construído em um terreno de uma antiga fábrica de tijolos que exalava mau cheiro; o Grêmio nasceu em um clube burguês, sendo que seu primeiro campo era localizado na área nobre da capital gaúcha.

5 – Que bela torcida!
Se os argentinos gostam de chamar brasileiros de “macaquitos”, o termo “macaco” também é usado por boa parte dos gremistas contra seus principais rivais, o Inter, um dos primeiros clubes de futebol brasileiros a aceitar negros em seus elencos. Claro que não dá pra generalizar, não são todos que têm esse tipo de comportamento (ainda bem). Mas quem quiser, pode conferir no site de uma sintomática torcida, intitulada Alma Castelhana (nome bem brasileiro), a série de músicas que usam o termo para provocar os colorados. A expressão pode até ter perdido a conotação racista original, de tão usada que foi e também pelo fato da torcida do Inter ter assimilado, mas cabe aos ofendidos se manifestarem. De todo jeito, é de um extremo mau-gosto.

6 - Não sabem ganhar
A manifestação de gremistas nos comentários do Futepoca e em outros blogs mostra que, pior que não saber perder, é não saber ganhar. Mesmo vitoriosos, os tricolores não deixam de se manifestar de forma agressiva. Que o digam os dirigentes gaúchos. Após a vitória contra o Santos, o diretor de futebol Paulo Pelaipe provocou o presidente santista: “O que ele vai fazer agora, desclassificado? Vai vender o Robinho e o Diego de novo?”. E atacou Luxemburgo: “Este aí quase quebrou o Real Madrid. O Luxa é o maior freguês do Grêmio”. Quando eliminou o São Paulo, Pelaipe não fez diferente. “Podemos não ter o melhor time, mas nossos jogadores são mais homens. Nós não tiramos o pé, vamos para o pau e não pipocamos”. “Ser mais homem” e “ir pro pau” parecem coisa que só podem ser resolvidas em um divã.

7 - Você vai torcer pra um perdedor?
Ninguém gosta de perder. Você vai torcer pra um time que não é seu sabendo que há grandes chances dele ser derrotado? Não, né. Então esqueça o Grêmio. O Boca já enfrentou dez vezes em mata-mata ou finais times brasileiros. Saiu-se melhor em nove. A última vez em que ele se deu mal foi em 1963 contra o Santos. Pode até perder, mas as chances disso acontecer são remotas...

segunda-feira, junho 11, 2007

Cinco estão fora. Três voltam. Segure-se, Caio Jr.

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O empate em casa com o Botafogo, segundo a análise do parceiro Observatório Verde, foi um jogo morno com estádio cheio, ao contrário do que previa (torcia?) a imprensa. Curioso foi ver no Ceasa e nas ruas pelo menos quatro torcedores com camisas de jogo ou de treino do Palmeiras. Isso tem a ver com uma certa tranquilidade que o torcedor anda tendo com o time no Brasileiro, embora vá cobrar mais do que dignidade na competição.

Digna foi a palavra usada por Alberto Helena Jr. em seu blog atípico. Para ele, o time de Parque Antártica fica perto da zona de classificação para a Libertadores, enquanto os favoritos São Paulo e Santos fazem feio até agora, cada qual com suas desculpas.

Mesmo assim, é pouco para um time grande com a tradição do Palestra. Mas é suficiente para ainda garantir esperanças da torcida. O centro-avante que o técnico pediu deve vir, só não se sabe se é para resolver. Mas falta ainda mais peças no banco.

A campanha iniciada pelo Lance pela queda do técnico alvi-verde pode ganhar adeptos se houver um revés em Goiânia. Na absoluta falta de treinadores de alto nível à disposição, considero uma troca contraproducente para o time, até porque, não há uma crise propriamente dita no Palestra.

O que anda preocupando a este parmerista é que, contra o Goiás, no Serra Dourada, além de não ter as camisas verdes, o Palmeiras não contará com cinco atletas. Amaral e David, na seleção sub-20, e Valdívia, no escrete chileno não jogam. Edmundo e Michael, suspensos, acompanham a partida da TV. William, com o músculo posterior da coxa esquerda lesionado, está de molho por 15 dias.

O Só Palmeiras lembra que o zagueiro Dininho que não atuou contra os cariocas deve voltar. O meia Francis, também recuperado, está à disposição, assim como Martinez depois de cumprir suspensão. Nem e Gustavo, recém-contratado, formam a dupla de zaga.

A previsão do Conselheiro Acácio é de um time mais defensivo dependente de contra-ataques cuja fórmula ainda não foi desenvolvida com o uso de só um atacante. Sem el mago e na dependência do paraguaio Florentin. Segure-se, Caio Jr.

Capa de "O Globo" de hoje

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Vejam a capa do caderno de esportes de "O Globo" de hoje. Tanto criticamos o "Que time é teu?" do "Lance!", o que dizer dessa do periódico carioca? Acho que chutaram o balde.

A semana de Paulo Henrique

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Até para quem torce para o Galo, Paulo Henrique é um quase desconhecido até esta semana inesquecível.

O atacante de 18 anos voltou com o Galinho de uma excursão pela Europa, em que disputou dois torneios. Foi artilheiro, o Galo ficou em terceiro num, perdeu a final para o Chelsea noutro, mas não é isso que conta.

No começo da semana passada, Zetti, o novo técnico do Galo, marcou amistoso contra o Villa Nova (MG) para conhecer os jogadores reservas e outros que não vinham sendo nem realcionados. Resumindo a história, o moleque entrou no segundo tempo, fez dois gols da vitória por 3 a 1 e por isso acabou relacionado para o jogo contra o São Paulo.

No Morumbi, entrou aos 12 minutos do segundo tempo jogando pela primeira vez no profissional e, cerca de 20 minutos depois, fez o gol que deu a vitória para o Atlético.

Pode não ser nada, mas mostrou que tem estrela.

É interessante também notar que o time do Galo que terminou o jogo tinha seis jogadores com cerca de 20 aos e criados nas divisões de base. Parece que é o caminho que sobrou e tomara que continue seguido, até porque os grandes times do Galo sempre foram feitos com jogadores da casa.

Sobre o Sampaulo, nada a declarar, apenas que é um time que vai sofrer muito neste campeonato e também acho que o Muricy (destaque-se injustamente) não deve durar muito.

Aliás, é interessante ver como a imprensa vive louvando em discursos a continuidade dos técnicos, mas é a primeira a ficar pedindo cabeças quando os resultados não vêm. Ouvi o jogo pelo rádio, na CBN, e eram só críticas ao técnico, que, segundo eles, escalara errado, mexera errado, a torcida pedia sua cabeça etc. A ira era enorme, até parece que estavam mais raivosos com a derrota que os próprios torcedores.

Isenção, ah, isenção....

O Corinthians e as garrafas vazias

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A rodada foi boa para mim nesse fim de semana. O Corinthians ganhou, o Parmera empatou em casa, Santos e São Paulo perderam. Foi divertido.

Vi o jogo do Corinthians e não tenho nada a dizer que a grande mídia não tenha dito: primeiro tempo horrível, com erros de passe inviabilizando a saída de bola, segundo tempo melhor (méritos ao Carpegiani pela bronca no intervalo). O América RN é um time fraco, bem fraquinho, e tem boas chances de acabar rebaixado.

O blog parceiro Retrospecto Corintiano destaca que os próximos jogos do Timão devem mostrar com mais clareza o verdadeiro potencial do time. Pega o Paraná Clube, que começou muito bem o campeonato; o Botafogo, vice-líder e espécie de sensação-frustrada do país no momento, muito elogiado por seu futebol, mas sem ganhar nada até agora; e o arqui-rival Palmeiras.

São jogos importantes mesmo, que serão testes mais difíceis que os até agora enfrentados pelo time em formação do alvinegro. Santos e Cruzeiro foram clássicos, mas as circunstâncias (disputa da Libertadores para o primeiro, time horrível no caso do segundo) atenuaram a dificuldades das pelejas.

No entanto, pode ser muito cedo para prever qualquer coisa. O campeonato ainda não me parece nada estabilizado, e talvez continue assim por um bom tempo. Os times estão muito nivelados, e quem poderia estar um passo à frente pelo passado recente (Santos, São Paulo e Grêmio, principalmente), começaram mal por estarem participando da Libertadores, o que no mínimo ainda as definições do campeonato por mais duas semanas.

Mas o São Paulo não absorveu bem a desclassificação, e o mesmo pode ocorrer com o Santos, que ainda perde seu principal jogador (Zé Roberto) e ficará sem Kleber e Maldonado durante a Copa América. O São Paulo também perde Josué e Alex Silva, o que vai atrapalhar. E ninguém sabe como o Grêmio pode reagir a uma eventual derrota para o Boca.

Além disso, outros times perderão jogadores para as seleções sub-20 e sub-17, que tem umas coisas para disputar. O Corinthians, por exemplo, fica pelo menos sete jogos sem William, seu principal organizador.

Enfim, a coisa está bem embolada e não deve mudar nos próximos dois meses, mais ou menos. Talvez, só no segundo turno tenhamos uma contabilidade mais clara das garrafas vazias de propriedade de cada time. Pelo jeito, ninguém vai vender no atacado, a decisão vai ser no varejo. Espero que o Corinthians continue vendendo as suas.

PS (inserido depois da publicação).: Quase esqueci de comentar o passe de peito do Zelão para o gol do Marcelo Oliveira, primeiro do Timão. Impressionante para um zagueiro.

Mesa Redonda revela: São Paulo tem maior torcida da Parada Gay

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ontem perdi meia hora da minha vida assistindo a Flávio Prado e companhia no Mesa Redonda da Gazeta. O principal motivador desse desperdício de tempo vital, além de certa insônia, curada com uns goles de um vinho Góes que meu pai tinha lá, foi aguardar os resultados de uma pesquisa sobre a preferência clubística dos participantes da Parada Gay, que ontem teve público recorde.

Foi consenso na mesa, de que fazia parte meu colega de torcida (fazer o que?) Roberto Citadini, que o Corinthians deveria repetir a vitória do ano passado ( da qual não sabia). No entanto, a tosca e nada científica pesquisa (uma urna foi colocada na concentração da parada e o Osmar Garrafa ficou fazendo barulho pra encaminhar gente pra opinar. Devem ter recolhido umas 300 opiniões entre 3,5 milhões de participantes do evento) surpreendeu: deu São Paulo na cabeça, bem à frente dos outros competidores.

Os números aproximados (não anotei) foram:
São Paulo – 41%
Corinthians – 24,1%
Palmeiras – 14,6%
Santos – 14,3%
Outros – 4,5%
Nenhum – 1,5%

Não é nada, não é nada, não é nada mesmo.

Dou o braço a torcer: o Mauro Beting tem razão

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Começo a acreditar no que nos disse o Mauro Beting lá no Bar do Vavá, sobre o São Paulo: Muricy Ramalho perdeu mesmo o comando do elenco e não deve durar muito. Nem sou dos que o consideram "burro", "fraco" ou "incompetente". O conjunto de sua obra ainda é melhor que as recentes mancadas seqüenciais. Porém, quando o técnico perde a ascendência sobre os atletas e o time começa a cair, não tem retrospecto que segure. Meu palpite é que a cabeça do Muricy vá rolar em menos de um mês, após derrota em um dos clássicos que se avizinham, contra Santos (na Vila) ou Corinthians (no Pacaembu). Mais provável que seja na segunda ocasião.

sábado, junho 09, 2007

O profissional

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ainda há quem não aceite que o futebol é, sim, um negócio profissional. O Brasil ainda não sabe conviver com o fato. Tem jogadores que recebem altos salários, cotas de patrocínios polpudas e, ao mesmo tempo, clubes juridicamente e administrativamente tratados como meras associações de bairro, em uma contradição das mais amplas.

De qualquer modo, para muitos aqui chamar o futebol de "profissional" é uma ofensa das piores. Espera-se que jogadores amem a camisa, chorem nas derrotas, desprezem os rivais, e por aí vai. Com esse hibridismo doentio que vivemos, há realmente margem para esse tipo de coisa.

Aí o Santos contrata Zé Roberto, principal jogador do Brasil na Copa de 2006. E a partir daí arrisco a dizer que o "profissionalismo" no futebol nacional ganhou outros parâmetros.

Zé chegou ao Santos ganhando um salário altíssimo. Não fez juras de amor à camisa santista. E, logo nos primeiros meses de clube, já sugeria que sua estada no Santos seria curta. O que ele vislumbrava mesmo era uma volta à Europa.

E o que aconteceu? Zé Roberto jogou muita, muita bola! Foi o melhor jogador do Brasil nesse primeiro semestre. Caso jogasse mal, choveriam contra ele adjetivos como "comprado", "mercenário", "vendido" e por aí vai.

Esse sim é o profissionalismo que precisamos. E, com base nesse exemplo, acredito que seja possível.

sexta-feira, junho 08, 2007

Lula, Chávez etc

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Tendo sido citado no post abaixo, do Anselmo, manifestar-me-ei!. E, amparado no artigo 5° da Constituição, também por meio de um post!

Veja, companheiro Anselmo, que no meu curto post, linkado no seu, em nenhum momento eu mencionei o problema da RCTV ou da posição de Senado e mídia brasileiros contra o Chávez (temas específicos mencionados nos comentários). E acho que Chávez tem o direito legítimo como chefe de Estado (a Constituição lhe garante) de não renovar a concessão da tal RCTV. Ponto.

Mas acho também que às vezes o Chávez adota posições politicamente exgeradas, algumas até bobas, que entrarão mais no folclore do que na biografia de um grande estadista (daí a citação da "Imortalidade" de Milan Kundera, pra dar um toque literário que me veio à mente). Ir à tribuna da ONU e dizer que ali está cheirando a enxofre (em alusão à presença de Bush) é legal, eu mesmo achei ótimo.... mas, e daí? Tudo bem, eu apóio Chávez, mas como dizia a minha avó baiana (por parte de mãe): “nem tanto ao céu, nem tanto à terra”.

Acho a presença de Chávez importante no contexto atual da América Latina, mas que tenha calma e sabedoria. Há complexidades nacionais e internacionais que ele tem que respeitar.

As diferenças são imensas, não dá pra comparar etc (beleza!), mas só lembrando: o general egípcio Nasser achava que “tava podendo”, que reinava no Oriente Médio, que podia fechar o acesso de Israel ao oceano, e deu na Guerra dos Seis Dias, que aliás comletou 40 anos esta semana. (Pronto, viajei.)

Voltando à América e aos dias de hoje, há por exemplo uma disputa acirrada nos bastidores diplomáticos entre os governos brasileiro e venezuelano (o Banco do Sul é um dos temas em questão). E me parece que a posição do Brasil (exigir ser tratado como interlocutor na medida da importância do Brasil) foi dura e necessária, deixou claro que não aceita ser tratado como personagem secundário em assuntos importantes para a América do Sul. Segundo o jornal Valor de mais ou menos um mês e meio atrás, o governo brasileiro (leia-se Celso Amorim e Guido Mantega) falaram grosso pra todo mundo ouvir, e isso ninguém desmentiu. O que a mídia divulgou sobre a polêmica Lula/Chávez/RCTV/senado brasileiro foi uma espécie de coluna social de editoria internacional, mas há coisas sérias no pacote, pode ter certeza.

Enfim, hoje é saxta-feira. Como tô meio avesso a falar de futebol e cansei de falar de política, vou cuidar do fígado num bar aqui perto.

Pra não dizer que não falei de argentinos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

É certa a dor a até revolta de santistas deste blog, mas ontem aconteceu outra seminfinal da Libertadores. Como ninguém postou, lá vou eu.

Primeiro o inusitado: havia tanta névoa que nem todas as câmeras colocadas em campo davam conta de mostrar nem onde estava a bola. Para mim, a identificação de que time estava com ela só era possível por causa da faixa amarela da camisa dos argentinos, que aparecia. De resto era só "achismo". E ontem nem tinha como criticar o Luiz Carlos Júnior na transmissão do SporTV, quaquer coisa que falasse valia, porque ninguém enxergava mesmo. Nem ele, deve ter abusado do "chute"...

No jogo, o Cúcuta, que vi jogar pela primeira vez, caiu no erro de entrar todo na defesa, esperando evitar os 2 a 0 necessários para os portenhos. Resistiu bem até o gol salvador de falta de Riquelme. Aliás, é interessante notar que até aquele instante o melhor jogador do time não tinha feito muita coisa. Mas, quando teve a chance, não perdoou.

No segundo tempo, os argentinos voltaram marcando pressão no campo e ataque e o Cúcuta quase não fez mais nada. Só depois do segundo gol saiu para buscar a salvação, mas nada. Se bem que nos 3 a 0, no final do jogo, houve lance duvidoso, que poderia ser pênalti para os colombianos e levar a decisão para as cobranças alternadas. Mas, como sempre, na dúvida o juiz apitou para o mais forte e aos colombianos só sobrou reclamar.

Agora, na final entre dois times argentinos (ops), palpito que o do outro lado do Rio da Prata leva vantagem. Basicamente porque tem um jogador que desequilibra (Riquelme) e também por um estilo que parece não estar nem aí para o jogo e, quando você vê, eles estão fazendo o resultado que precisam. Vamos ver...

De fiéis e ironias

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Aderindo à onda anticlerical (iniciada com a vinda do papa Bento XVI para o Brasil) desse blog, destaco a ironia de fatos recentes envolvendo a Igreja Renascer. Ontem, cerca de 3 milhões, segundo a PM, ou 4 milhões, segundo os organizadores, de fiéis participavam da Marcha para Jesus, promovida todos os anos em São Paulo. Os fundadores da igreja, Estevam e Sonia Hernandes, pela primeira vez não puderam estar presentes fisicamente. Porém, a dupla apareceu via satélite, direto dos Estados Unidos, onde estão em prisão domiciliar, num telão armado na Praça da Força Expedicionária, em Santana, na zona norte de São Paulo. E, claro, estavam em espírito com seus fiéis defensores.

Hoje, os bispos se declaram culpados de tentar entrar no aeroporto de Miami com dólares não declarados e mentir para as autoridades alfandegárias dos EUA. A confissão faz parte de um acordo com o promotor estadunidense Richard Boscovich, confirmado por Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado dos Hernandes no Brasil. O arranjo, não divulgado integralmente, dispensa o casal de ir a um julgamento no qual, pelas leis de Tio Sam, poderiam ser condenados a até dez anos de prisão. Agora, a Justiça dos Estados Unidos deve estipular uma sentença para o casal em agosto. Eles podem passar até seis meses na prisão, seguidos de outro semestre de condicional.

E o Nassif não discorda

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Há alguns dias, foi postado aqui elogio à postura de Luiz Inácio Lula da Silva por sua posição de estadista em oposição à blasanadora atitude de Hugo Chávez.

Eis que Luis Nassif, em seu blog, comenta a entrevista do presidente brasileiro à Folha de S.Paulo. Alguns trechos para dizer que o título do post do Futepoca é rigoroso:

A entrevista de Clóvis Rossi com Lula, hoje na "Folha" mostra, em termos de política externa, a envergadura da ação de Lula, a objetividade em saber o que é interesse nacional, a naturalidade com que transita na cúpula mundial. Tem clareza sobre a importância do Brasil na mudança da matriz energética.

Mesmo sua entrevista sobre a não renovação da concessão da
RCTV, na Venezuela, mostra uma segurança invejável para colocar as críticas e a defesa, entendendo perfeitamente até onde pode-se ir para não atrapalhar os planos de integração econômica do continente. Habemus política externa, sim, mesmo não produzindo resultados imediatos, como pretendem muitos.
Rigoroso, porém, com brecha para o oposto. Não entendeu? Eu tampouco.
Se, no plano da política econômica interna, Lula tivesse a mesma clareza sobre os chamados interesses nacionais, teria sido o estadista de que o país necessita.
O jornalista mostra disposição em concordar com o governo, o que não é um problema. Ele acredita que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode "minorar essas perdas", ao organizar a bagunça, listar projetos e definir modos de acompanhamento para melhorar o processo.

Depois de ler os últimos textos e comentários que escrevi no Futepoca sobre política, concluo, pois, com auxílio do Conselheiro, que estou mais na oposição do que outros. Pelo menos há menos vontade de ser situação. Essa vontade só não desaparece por completo, porque não é confortável o limbo da falta um bloco na oposição em que o incômodo seja menor do que estar na sustentação do governo.

Então, vou pro bar procurar definições políticas.

Cachaça dá Samba

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Cachaça dá Samba é um disco lançado pela DeckDisc – a gravadora 100% independente segundo seu próprio slogan – na terça-feira, 5 de junho, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro. A missão de Alfredo Del-Penho e Pedro Paulo Malta é nobre: compilar canções que tenham a chambirra como musa inspiradora, compostas durante o século XX. Em outras palavras, são músicas que poderiam figurar na editoria "Som na caixa, manguaça".

As 14 faixas, o mesmo número das edições até o momento, da editoria mantida pelo Marcão. Porém, apenas É bom parar, de Altamiro Carrilho, também está entre as destiladas do Futepoca.

À lista:

1 - Ai, Cachaça! / Bebida, Mulher e Orgia
2 - Quem Não Sabe Beber
3 - A Verdade é Pura
4 - O Pingo e a Pinga
5 - Malvada Pinga (moda da Pinga)
6 - Delírio Alcoólico
7 - Por Esta Vez Passa
8 - Maria Fumaça
9 - Prá Esquecer
10 - É Bom Parar / Quem Mandou Você Beber/ Não Deixarei de Beber
11 - Moenda Velha
12 - Baranga Das Dez, Broto Das Duas
13 - O Que me Dão Pra Beber / Beberrão
14 - Deixa-me Beber / Cachaça

O duo andou gravando pela Biscoito Fino o Dois bicudos, em 2004, bastante elogiados à época, embora eu nunca tenha escutado. O novo Cachaça dá samba sai a R$ 21,90, com frete em torno de R$ 5, ou R$ 1,69 a faixa, na página da gravadora que redireciona para o Imusica (só as faixas 2, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 disponíveis).

O projeto gráfico é previsível, quiça obrigatório: rótulos de aguardentes de outros tempos.

Foto: Divulgação Deckdisc
Som na caixa, manguaça.

Henry Sobel novamente

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A TV Record divulgou com exclusividade imagens de Henry sobel furtando gravatas nos EUA e também sendo detido pela polícia.

A reportagem diz ainda que não é o primeiro evento do tipo que Sobel se envolve. Em 1995, ele foi acusado de furtar um cachecol e, em 2003, de furtar uma camiseta, ambos os acontecimentos em Palm Beach. Sobel nega.

A raça e a técnica

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Curioso ver como quando os times "raçudos" vencem, adiscussão raça/técnica volta com força. Para muitos, até hoje, a seleção perdeu a Copa de 2006 porque não teve "raça". Dane-se o conjunto, jogadas ensaiadas, esquema tático. Se tudo isso estava errado, a tal virtude mística pode compensar.

Existem várias confusões embutidas dentro dessa discussão. Além da técnica não excluir a raça e vice-versa, há outras armadilhas pelo caminho. Por exemplo, a diferença entre um time ofensivo e outro que joga bonito. Grosso modo e acacianamente falando, o primeiro é o que privilegia o ataque sobre a defesa; o segundo, o que dá gosto de ver.

Tem times que combinam as duas coisas. O Santos de Diego e Robinho em 2002/2003, por exemplo, ou o Palmeiras dos cem gols de 1996. O São Paulo de Telê não era tão ofensivo, se calcava fundmentalmente em contra-ataques, mas com o conjunto e a técnica dos jogadores fazia cada partida ser muito legal de ver. Como a própria seleção de 1982, para mim, não era nenhum primor de ofensividade (alguém lembra do personagem de Jô Soares que pedia "bota, ponta, Telê"?), mas que jogava bonito, jogava.

Outros são ofensivos e não dá gosto de assistir. Klinsmann na última Copa montou uma equipe que atacava muito, já contando com o fator casa no seu esquema, mas nem era um colírio para os olhos e acabou caindo diante de uma seleção que soube se defender e esperar pra dar o bote.O fato é que hoje, qualquer time que jogue um pouquinho só bonito, já chama a atenção. Quem não lembra de ter torcido pra Camarões no medíocre Mundial de 1990 ou admirar Hagi e sua Romênia em 1994? Um Zé Roberto e um time que joga pra frente como o de Luxemburgo tem efeito menor, mas parecido (sempre descontando-se os rivais que sempre querem ver seus desafetos perderem, o que também é do ludopédio), aquela coisa de "bom, ainda dá pra assistir futebol".

Voltando à semifinal da Libertadores como parte de tratamento terapêutico, no primeiro jogo o Grêmio fez um gol de um pênalti inexistente e contou com o desequílibrio da zaga que sentiu o golpe no segundo gol. Tirando isso, Fábio Costa teve que fazer apenas duas defesas, de chutes de longa distância. Na segunda partida, além do gol, novamente o goleiro santista teve que fazer só duas defesas, de novo de chutes de longa distância.

É assim o tricolor gaúcho de hoje: seu ataque são cruzamentos e chutes de longe. Podem ver os teipes. No mais, bate muito (no total das duas partidas, o triplo de faltas em relação ao Santos) e se defende.Quem assistiu à partida entre Boca e Cúcuta pôde ver a enorme diferença. Os argentinos, com Riquelme e Palacio, aliam ofensividade a um estilo de jogo bonito, e massacraram o mesmo Cúcuta que não foi superado pelos gaúchos na primeira fase. Fizeram três, tiveram mais um legítimo anulado e, se não fosse o ótimo goleiro rival, teria feito uma goleada digna de nota, oito ou nove gols não seriam exagero.

Por isso, a final da Libertadores vai opor duas escolas distintas, de sinal trocado. O Boca é o Brasil na Libertadores. Representa mais a tradição canarinho do que esse Grêmio que é, como lembra o Edu, argentino entre os torcedores e uruguaio no futebol. Pode até ser dor de cotovelo, mas pra mim é isso.

Pra não falar que não falei dos gaúchos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Falcão, no Inter de 1979
(Sobre campeonato Brasileiro e Libertadores)

Vi jogar (pela TV, porque era muito moleque) o Internacional de Rubens Minelli, campeão brasileiro de 1975 e 1976. In loco, vi no Morumbi (Inter 2 x 0 Santos) o time de Ênio Andrade, campeão em 1979. Rubens Minelli já tinha sido campeão paulista pelo São Paulo (início dos anos 70), no estilo 0 a 0 é goleada, quando ganhou o nacional pelo Inter em 75 e 76.

Mas o time que Minelli treinou em 1975, por exemplo, era diferenciado. No Inter que bateu o Cruzeiro no Beira Rio por 1 a 0, na final nacional daquele ano, tinha jogadores como o zagueiro chileno Figueroa e um meio-de-campo formado por Caçapava, Falcão e Carpegiani. Dario, o Dadá, estava na final contra o Corinthians no ano seguinte, quando o Colorado ganhou do Timão por 2 a 0 num jogo memorável, em que o sol atrapalhava a transmissão da TV.
O Grêmio que venceu o São Paulo em 1981 por 1 a 0, no Morumbi, tinha como destaques Leão no gol, De Léon na zaga, Wilson Tadei no meio de campo e Paulo Isidoro, Tarcísio e Baltazar entre meio campo e ataque.
O Grêmio de Felipão, campeão brasileiro de 1996 contra a Portuguesa (2 a 0 no Olímpico), tinha Arce, Mauro Galvão, Émerson, Carlos Miguel e, na frente, Paulo Nunes, o craque do ataque. Francamente!

Em resumo, o Inter tem três títulos brasileiros (1975, 1976, 1979) e o Grêmio dois (1981 e 1996). O Tricolor tem duas Libertadores (!983 e 1995), o Colorado uma (2006).
Eu prefiro o Inter dos anos 70. Quem viu, sabe quão reducionista e tola é a dicotimia “colocada” (desculpem o termo) pelo Cléber Machado e pelo Casagrande na transmissão de Santos e Grêmio (o que é mais importante na Libertadores, raça ou técnica?). O grande time do Inter dos anos 70 não ganhou nada no continente. Já o Grêmio, que tenta ser argentino nas arquibancadas e é uruguaio no futebol, venceu a Libertadores duas vezes.
E é assim, Libertadores. O Palmeiras de 1972 e 1973, e de 1993 e 1994 não ganhou. O Inter de 1975, 1976 e 1979 também não. O Corinthians de 1998 e 1999, idem. Só aqui tem nove grandes times que perderam a Libertadores.

Enfim, parabéns ao Grêmio. Mas que futebolzinho horroroso.
Analogia: a vitória da Itália sobre o Brasil em 1982 fez com que o futebol de resultados, de marcação, feio, imperasse por longo e tenebroso inverno.

quinta-feira, junho 07, 2007

Juro constitucional ou crime de usura

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Enquanto o Banco Central Europeu elevava em 0,25 ponto percentual a taxa de juro da zona do Euro – o maior desde 2001 –, o da Inglaterra mantinha o patamar. Respectivamente 4% e 5,5% ao ano.

Ah, sim, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, reduziu a meta da taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) em 0,5 ponto percentual. Foi um avanço comparado ao ritmo de corte da reunião anterior. E o Mercado não compareceu ao bar do Vavá para se explicar por que cinco diretores votaram a favor contra dois que preferiam manter a cautela.

Em termos nominais, o país está em 7º num ranking nada grato dos campeões de juro nominal. No lugar em que estão Turquia (17,5%) e Venezuela (16,5%), do gabarola Hugo Chávez, o Brasil já esteve no fim da década de 90. Em juros reais, descontada a inflação, ainda não tem para ninguém: 8,3% de juro base.

As contratações de empréstimos no mercado financeiro cresceram horrores em 2006, e dão mostras de que vão continuar aumentando.

Nominalmente, são 12% ao ano de Selic, com inflação anual estimada em 3,7%. Não confundir com os 12% previstos no terceiro parágrafo do artigo 192 da Constituição de 1988, que previa a proporção como teto de juro real aplicado a qualquer contrato. Se passasse, além de inválido para qualquer contrato, seria crime de usura.

Mesmo depois de redução anunciada pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco, deixa uma ou outra operação – como penhor ou o crédito consignado para funcionário público na Caixa – livres da punição prevista na Carta Magna.

É, não pegou.

O meu futebol é outro

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na transmissão de ontem da Globo, uma das perguntas do internauta perguntava "o que valia mais na Libertadores, raça ou técnica". O jogo estava um a zero para o Grêmio e Casagrande saiu dizendo que "era lógico que a raça valia muito mais". Além de ser uma falsa dicotomia, como se para ter técnica precisasse abrir mão da raça e vice-versa, esse é o primeiro efeito quando times do estilo do Grêmio saem bem sucedidos em uma competição. A respeito, fico com a opinião do insuspeito sãopaulino e assumidamente secador Menon, do blog parceiro do Futepoca que reproduzo abaixo. O meu futebol é outro.

Luxemburgo tem razão

É evidente que eu torci para o Grêmio. É lógico que, a partir de agora, o Boca é o Brasil na Libertadores, mas não se pode contestar uma frase dita por Luxemburgo, ontem após a eliminação."Defendo um estilo de jogo em que o futebol predomina. Meus times sempre jogaram assim e acredito que é possível ganhar uma Libertadores assim, jogando bem", disse.

Perfeito.. Luxemburgo ganha títulos jogando bem. Isso é fundamental. Cada vez que um desses times chamados "copeiros" ganha títulos, o futebol perde. Copeiro, para mim, era o Santos de Pelé, o Palmeiras do Ademir, o São Paulo de Telê e o Corinthians de Vampeta, Rincón, Marcelinho e Ricardinho.Não se pode diminuir o Grêmio de Mano ou o outro, muito melhor, de Felipão. Mas o futebol que eu gosto é outro. No momento, representado por Juán Román

quarta-feira, junho 06, 2007

Dói

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O jogo acabou. Não faz meia hora. Tinha o ingresso na mão, mas o fechamento, esse conhecido fardo dos jornalistas, me impediu de descer até a Vila Belmiro. Restou-me torcer pela televisão. O sentimento de não poder participar não diminuía a apreensão, ao contrário, só aumentava.

Partida iniciada. Marcos Aurélio perde um gol. Sim, o arqueiro gremista fez uma excelente defesa. Mas ele está lá pra isso, né? Assim como Fábio Costa, que fez duas grandes defesas em chutes de longa distância no segundo tempo. As únicas chances gaúchas no jogo. Tirando o gol. O fatídico que tirou o Santos.

O empate de Renatinho no finzinho do primeiro tempo me devolveu esperanças. O mesmo fez o gol da virada. Tensão no ar. Muita tensão. Era curioso ver os gremistas, com dois gols de vantagem, absolutamente nervosos. Esperando pelo pior. Sentiam não somente o time, mas o clima da Vila Belmiro, que só quem nunca foi até lá ignora o que é disputar uma partida ali. Como dizia o pseudo-filósofo Viola, "o time adversário entra na Vila e vira Miojo. Pode entrar duro, mas fica mole".

O Grêmio amoleceu. mas tinha quatro gols de vantagem. Ainda assim, tremeu. Não, não foi o suficiente. Mas torneios eliminatórios são assim. O Grêmio é superior ao Santos? Não. Foi nos dois jogos? Talvez no primeiro, jogou com o regulamento embaixo do braço, a mesma regra que não existia em muitos anos anteriores. Pode-se argumentar que houve um erro de arbitragem primordial, antes de qualquer outro no primeiro jogo, que prejudicou o Santos? Sim. Mas, passou. No total, 3 a 3.

Imagino quem esteve na Vila. Entristeceu, mas saiu feliz com a performance da equipe. Porque sentiu, porque vibrou, porque esteve junto o tempo todo. Não pude estar, apesar de ter estado à distância todo o tempo. Então, não fiquei feliz. Sinceramente, no momento, preferia ter perdido a ter sofrido tanto aguardando a redenção. Mas amanhã vou estar orgulhoso do Santos que não se entregou e não se apequenou. Mas agora, só me dói.

Na editora, viram o jogo comigo o atleticano Frédi e a corintiana Xamuska. O primeiro foi discreto, a segunda torceu contra o Santos, de um jeito contido que o meu nervosismo e minha diferença de 30 centímetros de altura e de outros tantos quilos permitiu a ela torcer. Não reclamo de ter visto o jogo com eles. Mas preferia estar com santistas pra derramar as lágrimas que verti no banheiro pra não passar vergonha de macho que não chora.

De novo, a Ana Paula

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Foto: reprodução SportTV
Essa é uma informação chupada da internet, mas merece. Segundo o site LanceNet, do jornal Lance!, a Comissão Nacional de Árbitros está investigando o patrocínio da assistente Ana Paula Oliveira, que é patrocinada pela Umbro. Detalhe: essa empresa de material esportivo também está no uniforme do Figueirense.

O time de Santa Catarina eliminou o Botafogo nas semifinais da Copa do Brasil. Ana Paula, que “bandeirou” aquele jogo, anulou equivocadamente dois gols do time carioca, que acabou fora do torneio mesmo vencendo por 3 a 1.

Ainda de acordo com o Lance!, o presidente da Comissão Nacional de Árbitros, Edson Resende, disse que a bandeirinha agiu errado ao assinar o patrocínio. “Ela [Ana Paula] me disse que tinha assinado com a Umbro em março e que não sabia se tinha o impedimento. Ela consultou a Federação Paulista, mas não a CBF”.

Tudo é motivo pra enfiar o Lula em confusão

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não contente em afirmar que "quem não quer pressão que vá trabalhar em banco" (o que motivou protesto do Sindicato dos Bancários), durante sua rápida passagem pelo Corinthians, em 2006, o agora estudante de Jornalismo e dublê de jogador Marcelinho Carioca (foto) volta a misturar alhos com bugalhos. Depois de garantir que estava sendo sondado novamente pelo Parque São Jorge, o ex-meia teve que se explicar quando o técnico Paulo César Carpegiani garantiu que só conversou com ele "em tom de brincadeira". Pra sair desse constrangedor "e agora, José?", Marcelinho deu uma singela declaração ao jornal Lance!: "Tem coisas que podem ser ditas e coisas que não podem ser ditas. Alguns assuntos cabem a mim, ao Paulo, ao Dualib, ao Lula, você com a sua esposa...". Pô, o que o Lula tem a ver com isso? É só aparecer uma história mal contada que já enfiam o nome do presidente no meio! Isso é mensagem subliminar! Bom, mas pensando melhor, ninguém mandou o Lula ser corintiano. Porque, se até "você com a sua esposa" entraram no rolo...

Pronto, provoquei

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

É piada velha comparar os discursos do candidato esquerdista Lula com os do companheiro presidente centrista. Mas caí em tentação e aí vai.

Em entrevista concedida em 2000 à Caros Amigos, o então eterno candidato Luiz Inácio Lula da Silva declarou:

"Não se justifica num país, por maior que seja, ter alguém com 30 mil alqueires de terra! Dois milhões de hectares de terra! Isso não tem justificativa em lugar nenhum do mundo! Só no Brasil. Porque temos um presidente covarde, que fica na dependência de contemplar uma bancada ruralista a troco de alguns votos."

Já presidente, em março deste ano, mandou essa durante um evento em Goiás:

"Os usineiros de cana, que há dez anos eram tidos como se fossem os bandidos do agronegócio neste país, estão virando heróis nacionais e mundiais, porque todo mundo está de olho no álcool. E por quê? Porque têm políticas sérias. E têm políticas sérias porque quando a gente quer ganhar o mercado externo, nós temos que ser mais sérios, porque nós temos que garantir para eles o atendimento ao suprimento."

Deixo os comentários para a galera.

Sem Edmundo, mas com Arena

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O veterano Edmundo pegou dois jogos pela agressão ao Miranda no clássico contra o São Paulo, aquele em que não se jogou futebol. Alex Mineiro, do Atlético Paranaense decidiu permanecer em Curitiba, já que o clube cobriu a oferta alvi-verde.

Enquanto isso, a nação alvi-verde descobriu que o Parque Antártica vai virar Arena. Só faltam investidores para bancar US$ 120 milhões (aproximadamente R$ 240 milhões). Uma vez cumprida a simples etapa, em 30 ou 36 meses, 42 mil pessoas, dez mil a mais do que hoje, poderão se acomodar no local todo coberto para shows de música e eventos em geral (inclusive futebol). Os parceiros terão a função de pôr dinheiro e incrementar o projeto, correr atrás de outros investidores e gerenciar a multiutilidade do que for construído. O Palmeiras entra com o estádio e cede o direito de uso por 40 anos para a turma dividir o lucro. Um dos cotados é o consórcio Amsterdan Arena, que juntou gente para o estádio do Ajax, cuja atribuição seria caçar gente disposta a pôr verba.

A localização é uma das apostas: perto da Marginal Tietê e perto de casa.

Ao mesmo tempo, a cesta de atletas cada vez mais sai do papel. O projeto do diretor de Planejamento Luiz Gonzaga Belluzzo bolou, e o vice-presidente do Palmeiras, Gilberto Cipullo, explicou: não há garantias de lucro a quem decidir investir no clube. “É como uma bolsa de valores, um investimento de risco total. O Palmeiras não assegura rendimento mínimo a ninguém, mas acreditamos que dificilmente alguém perderá dinheiro, pois, até hoje, não ouvi falar em nenhum empresário que tenha ficado quebrado”, comparou.

O acionista não palpita sobre renovação ou venda dos atletas, só lucra ou toma prejuízo.

Taí a tabelinha.

Os jogadores da cesta do Palmeiras
NomeValor% que fica no Palmeiras
Valdívia: R$ 10.800.000,00 100%
Diego Cavalieri: R$ 2.700.000,00 100%
Michael: R$ 3.600.000,00 100%
William: R$ 3.600.000,00 90%
Wendel: R$ 1.800.000,00 60%
Amaral: R$ 2.700.000,00 50%
David: R$ 4.500.000,00 60%
Alemão: R$ 3.600.000,00 20%
Marcelo Costa: R$ 540.000,00 100%
Martinez: R$ 1.800.000,00 25%
Francis: R$ 1.350.000,00 70%
Valmir: R$ 720.000,00 60%
Cláudio: Sem valor definido 60%
Daniel: Sem valor definido 100%
Samuel: Sem valor definido 70%

Como parmerista, não tem sobrado troco para entrar na vaquinha. Mas boto fé porque os conselheiros (cartolas) não poderão participar da história.

Meu único medo é a vontade da imprensa de ver a iniciativa melar. É que, com esse comportamento e pela vocação sanguinária e denuncista dos jornalões e da imprensinha, ela se alinha a dois setores perigosos para o Verdao: Mustafá Contoursi e os corintianos.

Vai Belluzzo!

Copom: façam suas apostas

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Termina hoje a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), aqueles caras que decidem a taxa básica de juros do país. Segundo matéria do Estadão, os resultados da economia deixaram dividido o tal do mercado sobre o tamanho do corte que deverá vir, se de 0,25% ou 0,50%.

Por um lado, diz o texto, a produção industrial de abril caiu 0,1% ante março, ficando a abaixo das expectativas. O resultado sinalizaria que a recuperação da atividade econômica ainda não ameaçaria a inflação, paranóia constante dos membros do Copom. Outro dado é que a inflação acumulada em 12 meses está em torno de 3%, bem abaixo da meta de 4,5%. Sem contar a valorização do câmbio, que sofre influencia dos altos juros.

Na outra ponta, a alta de 11,5% nas vendas do varejo em março mostra uma aceleração já “exagerada” na visão de alguns economistas, o que levaria a um ritmo menor na aceleração. Segundo esse raciocínio, os cortes já realizados desde o segundo semestre de 2006 ainda não foram totalmente absorvidos pela economia, que ainda vai acelerar mais mesmo sem cortes.

E aí, quais são suas apostas para a queda? Outra pergunta: não dava pra cair mais rápido essa parada? Convido o companheiro Mercado e sua onipotência para uma cerveja no Vavá hoje a noite para explicar a decisão dos sábios. O Meirelles também pode aparecer, se quiser, mas todos sabemos que a opinião dele conta menos que a do outro convidado.

Bolo protocolar

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Deu na Agência Brasil. O Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (Condessa) protestou na terça-feira, 5, contra a paralisia do projeto para a rodovia que liga Cuiabá, capital do Mato Grosso, a Santarém, a segunda maior cidade do Pará.

O objetivo dos manifestantes ecologistas era protocolar um bolo de aniversário do projeto, lançado no dia mundial do meio ambiente de 2006. Com palhaços sobre pernas-de-pau, foram distribuídos narizes de palhaço e línguas de sogra, além de apresentar o bolo.

De chocolate com carrinhos e caminhões de brinquedo atolados, tiraram um sarro da paralisia das obras. Em biscuit (???), um boneco do presidente Lula pedia carona. O detalhamento da mão esquerda, piada de gosto questionável, não foi o motivo do fracasso da tentativa de entregar o bolo ao Protocolo do Palácio do Planalto. A segurança permitiu apenas que alguns representantes do movimento entrassen para entregar um documento em que o governo era instado a não recuar diante do projeto apresentado há um ano como modelo de gestão sustentável da Amazônia.

É só política?

Fotos: Divulgação GTA

O bolo.


Detalhe do presidente pedindo carona.

Liste suas reclamações

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Eis a lista dos 22 convocados por Dunga para a disputa da Copa América.

Eu fiquei particularmente insatisfeita com a convocação do Josué - e do Alex Silva também, vai. Tudo que o São Paulo não precisava agora era perder seu volante por umas tantas rodadas do Brasileiro. Os santistas também devem estar loucos pro ficar sem Kléber e Zé Roberto.

Quem mais quer reclamar?


GOLEIROS
Helton (Porto-POR)
Doni (Roma-ITA)

LATERAIS
Maicon (Internazionale-ITA)
Daniel Alves (Sevilla-ESP)
Gilberto (Hertha Berlim-ALE)
Kleber (Santos)

ZAGUEIROS
Juan (Bayer Leverkusen-ALE)
Naldo (Werder Bremen-ALE)
Alex (PSV Eindhoven-HOL)
Alex Silva (São Paulo)

MEIO-CAMPO
Gilberto Silva (Arsenal-ING)
Mineiro (Hertha Berlim-ALE)
Josué (São Paulo)
Fernando (Bordeaux-FRA)
Elano (Shakhtar Donetsk-UCR)
Diego (Werder Bremen-ALE)
Zé Roberto (Santos)
Anderson (Manchester United-ING)

ATACANTES
Fred (Lyon-FRA)
Robinho (Real Madrid-ESP)
Vágner Love (CSKA Moscou-RUS)
Afonso (Heerenveen-HOL)