Destaques

sexta-feira, julho 13, 2007

Dualib conseguiu

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Sabe quando criança pequena pega um brinquedo novo e começa a bater no chão? A mãe fala pra parar, que vai quebrar, e o pequeno finge que não escuta. Tenta, tenta, até que consegue: arrebenta o negócio e fica lá, chorando. Bom, Dualib conseguiu.

Eu adoraria dar o título “Justiça mandar prender Dualib”, mas os fatos não me permitem: Alberto Dualib, o vice-presidente Nesi Curi, o dublê de empresário Renato Duprat, Paulo Angioni, ex-diretor de futebol da MSI, e o advogado do fundo Alexandre Verri não tiveram prisão decretada porque têm residência fixa e trabalho no país. Os pedidos de prisão preventiva foram emitidos contra o russo Boris Berezovski e os iranianos Kia Joorabichian e Nojan Bedroud. Mas a acusação é a mesma para todos os envolvidos: lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O juiz Fausto Martins Sanctis, da 6o. Vara da Justiça Federal, acatou o pedido do Ministério Público Federal que denunciou os cabeças (?) da parceria Corinthians-MSI pelo crime de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Os bens da MSI no país foram congelados. Para colocar a cereja no bolo, a Fifa condenou o clube a pagar os benditos 8 milhões de euros devidos ao Lyon pela vinda de Nilmar. A MSI fez o pedido, mas marcou na conta do Corinthians. Eta, negócio bem feito!

A oposição se movimenta para pedir o afastamento do de Dualib em reunião do Conselho Deliberativo do clube marcada para o próximo dia 24. A idéia é afastá-lo por 60 dias para uma investigação. Depois, quem sabe, o impeachment.

Nota oficial do Movimento Fora Dualib diz que seus integrantes sentem-se “aliviados” e “mais fortes para continuar lutando por uma administração honesta para o clube”. “É vergonhoso que Alberto Dualib permaneça impune, já há 14 anos, mandando e desmandando no Corinthians. Piores ainda são as pessoas e instituições com quem ele se aliou e fez negócios – como a parceria MSI, que tem contrato de uma década com o Corinthians”, lamenta a nota.

De minha parte, comemoro as notícias. Essa corja que há anos pilha o patrimônio e mancha a história do Corinthians precisa ser escorraçada, do clube e do futebol. Espero que todos sejam condenados e presos. Mas não tenho muita esperança. A supracitada oposição não parece oferecer opções de trabalho sério. Mas a vida continua.

Manipulação

Como relatou o Glauco, as escutas revelaram conversas sobre acertos para o Corinthians não cair. Estão sendo investigadas pela Justiça e pelo STJD. Sobre isso, antes que os adversários comecem a bater, nenhuma das reportagens que vi diz entre quem foram as conversas. O Lance lembra que o único campeonato em que o Corinthians teve risco de cair foi o Brasileiro do ano passado, mas terminamos bem longe disso. Se for verdade, que o clube seja punido conforme a legislação esportiva. E que Dualib e Cia. apodreçam no inferno.

Corinthians é investigado por manipulação de resultados

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Parece que as más notícias não param de chegar ao Corinthians. Após o Ministério Público Federal pedir as prisões de Boris Berezovski, Kia Joorabchian e Nojan Bedroud, diretor financeiro da MSI, e da Fifa ter condenado o Timão a pagar 8 milhões de euros por Nilmar, agora o novo escândalo é sobre manipulação de resultados. Já circula na imprensa que escutas telefônicas realizadas durante a investigação do crime de lavagem de dinheiro, que teria sido praticado pela MSI, mostram evidências de favorecimento por meio da arbitragem para evitar que o Corinthians fosse rebaixado para a segunda divisão em 2006.

De acordo com as gravações feitas nos últimos 14 meses, diversos diálogos pareceriam sugerir favorecimento ao Corinthians. De acordo com o procurador Sílvio Luís Martins de Oliveira, encarregado das investigações junto a Rodrigo de Grandis, há indícios fortes de que teria ocorrido manipulação e seriam "muitas horas de gravação sobre isso", de acordo com o portal Uol.

O STJD promete investigar as denúncias.

quinta-feira, julho 12, 2007

Suplicy deve ser o novo presidente do Senado

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Deu na enquete do Futepoca: o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) deve substituir Renan Calheiros na presidencia do Senado Federal.

As alternativas eram fortes, gente como José Sarney (PMDB-AP), Mão Santa (PMDB-PI), Gim Argello (PTB-DF), suplente do Roriz, e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).

A amostragem nem vem ao caso e a confiabilidade da pesquisa, melhor deixar de lado. Foram 57,5% dos votos para o senador-cantor, seguido de longe por ACM, o acamado parlamentar.

A seriedade com que o levantamento foi encarado pelos que responderam se mede pela enquete que a sucede:

Por que a seleção de Dunga vai ganhar a final contra a Argentina?

  • Porque Julio Baptista vai fazer seu "gol cala boca"
  • Porque os argentinos vão se desconcentrar com as fotos da Ana Paula
  • Porque Doni vai defender 3 pênaltis depois de a partida termina empatada
  • Porque vão quebrar o Riquelme e o Messi com 5 minutos de jogo
  • Porque em conto de fadas é assim: o anão termina feliz
Vote na coluna da direita, ou aqui.

O que ficam agora são as dúvidas

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Ontem a seleção brasileira sub-20 perdeu para a Espanha na prorrogação e assim terminou sua participação no Mundial da categoria, que acontece no Canadá. Os espanhóis chegam agora às quartas-de-final e pegarão a seleção da República Tcheca.

A derrota de ontem só confirmou o que foi a passagem da seleção pelo Mundial: um vexame completo. O time perdeu para a Polônia na estréia, ganhou a duras penas da Coréia do Sul e voltou a perder pros EUA no fechamento da primeira fase. Só avançou para as oitavas entre os melhores terceiros colocados - o regulamento do Mundial Sub-20 é igual ao das Copas do Mundo entre 1986 e 1994, e permite esse tipo de classificação.

Se pensarmos que a principal motivação de uma seleção de base não é ganhar títulos, e sim revelar e treinar jogadores, a situação não é de toda ruim. O time atual tem bons nomes - Alexandre Pato, Lucas, William, Renato Augusto - que é bem difícil que não se destaquem no futebol nos próximos anos, senão como estrelas, mas como jogadores com certo valor.

Mas não dá pra discordar num ponto: caramba, dava pra fazer mais. O que o Brasil realizou no Canadá foi algo único e incomparável, um dos maiores vexames da história da seleção canarinho. E faz com que pensemos uma coisa: o cidadão aí da foto, o técnico Nelson Rodrigues, não merece arrumar emprego nem como técnico de time de várzea a partir de ontem.

Ah, os resultados das oitavas-de-final:

Brasil 2 (0) x (2) 2 Espanha
República Tcheca 2 (4) x (3) 2 Coréia do Sul
EUA 1 (1) x (0) 1 Uruguai
Áustria 2x1 Gâmbia

Hoje acontecem os seguintes jogos:

Nigéria x Zâmbia
Argentina x Polônia
México x Congo
Chile x Portugal

Que a Argentina vença de 5

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Sei que quando a bola rolar no domingo para a final entre Brasil e Argentina pela Copa América não conseguirei torcer contra a camisa amarela nem que queira. Deve ser genético...

Mas tenho minhas preferências:

Se for para a Argentina ganhar nos pênaltis ou de 1 a 0, prefiro que dê Brasil, porque nada mudará na seleção brasileira.

Está certo que a outra opção, o Brasil ganhar nos pênaltis ou de 1 a 0, transformará o grande Doni em herói. Ai, meu Deus!!!!

Se for para a Argentina ganhar de 2 ou 3, também acho que é melhor dar Brasil, porque sempre se achará uma desculpa para manter o Dunga.

Agora, uma derrota digna de um samba-canção à lá Lupicínio Rodrigues, de 4, 5 gols de diferença, pode fazer com que não entremos mais em campo com Dunga de técnico, quatro volantes no meio de campo e uma seleção que disputaria rebaixamento no campeonato brasileiro (taí provoquei).

O problema é que mesmo com essa hecatombe o problema continuará (diria o velho Acácio). Ricardo Teixeira continuará presidente da CBF, nossos jogadores serão vendidos cada vez mais jovens (haverá o dia de comprar passe de recém-nascidos), todos os clubes continuarão quebrados etc.

Normalmente não sou pessimista nem adepto da teoria do quanto pior melhor, mas que no futebol de vez em quando dá vontade de desistir, olha que dá. Ainda bem que é só a coisa mais importante daquelas que não têm importância, como já disseram por aí.

Agora, que o time da Argentina é bem melhor que o nosso, não dá nem para discutir. Citando o amigo Vagner Freitas, troco o time deles pelo nosso na hora, mesmo com Ronaldinho e Kaká... Ih, vão me chamar de baba-ovo de argentino, mas vá lá...

Para terminar e não perder o vício: Fora, Dunga!

Vitória do proletariado

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Fim de mais um dia estafante na redação. O frio de São Paulo é aquele típico que pede um destilado, não para ser tomaado em bar, mas apenas uma ou duas doses para auxiliar o sono e preparar para o dia seguinte. Jornalista é a terceira carreira mais estressante do mundo, segundo pesquisa mais ou menos recente da Organização Mundial de Saúde, perdendo para médico e mineiro. E já diria o poeta que sem uma cachaça ninguém segura esse rojão.

Saindo do trabalho, os dois manguaças iam até o supermercado que vendia o destilado talhado para temperaturas baixas a preços módicos. Mas calcularam mal. O estabelecimento fechava às 21h. Já eram 21h03. As portas já baixavam. A moça tenta argumentar com o segurança:

- Posso entrar rapidinho? É só pra comprar uma coisinha.

- Não posso permitir. O supermercado está fechado - responde o impávido armário.

- Mas não tem jeito mesmo, amigo? - insiste o outro, talvez sugerindo um suborno.

- Não tem mesmo. Se eu deixo vocês entraram, o fiscal me ferra.

Desilusão. Nisso, chega um homem de terno e gravata empurrando um carrinho pra dentro do mercado. O segurança, talvez tocado pela pena ante o desalento na expressão dos pseudo-clientes, aponta para ele e recomenda:

- Se ele deixar, tudo bem.

Mas o gerente não dá tempo para argumentação.

- Não pode. O supermercado fechou.

Seguiram-se os mesmos pedidos, singelos, sentidos, até o homem se convencer e se solidarizar com a agonia daqueles que imploravam.

- Está bem, pego pra vocês, levo até o caixa e vocês entram pelo outro lado pra pagar. O que vocês querem?

E a moça, prontamente:

- Duas garrafas de Domecq.

O gerente olha torto.

- Mas vocês disseram que era uma coisa só.

- É, mas são dois da mesma coisa .

São 21h14 quando os manguaças conseguem passar pelo caixa. Cada uma vai para sua casa, com a certeza de que o frio daquela noite não lhes vai invadir a alma. Mais uma vitória do proletariado.

quarta-feira, julho 11, 2007

Lusa reage

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No Canindé, sempre favorita (foto: Edu Maretti)
Desde 8 de junho, quando foi batida pelo Ituano em Itu (2 a 1), a Portuguesa de Desportos não perde uma partida pela Série B do Brasileiro. De namorada da zona de rebaixamento para a Série C, a Lusa está agora na sétima posição, a apenas um ponto do primeiro time na zona de acesso à Primeira Divisão, o Vitória.
A reação da tradicional Portuguesa, um dos times historicamente mais prejudicados pelas arbitragens no Brasil, começou em 12 de junho, ao vencer o Marília por 2 a 0 no Canindé. Desde a derrota no jogo com o Ituano, a Lusa acumulou quatro vitórias e dois empates. Dos 11 jogos da campanha na Segundona este ano, o time do técnico Vagner Benazzi ganhou cinco, perdeu quatro e empatou dois.


A campanha da Lusa

Fortaleza 3 x 1 Portuguesa
Portuguesa 3 x 0 Santo André
Ipatinga-MG 1 x 0 Portuguesa
Portuguesa 1 x 2 Ceará
Ituano 2 x 1 Portuguesa
Portuguesa 2 x 0 Marília
São Caetano 1 x 2 Portuguesa
Portuguesa 1 x 0 Vitória
Portuguesa 1 x 1 Paulista
Santa Cruz 2 x 2 Portuguesa
Portuguesa 3 x 2 Ponte Preta

Som na caixa, manguaça! (Volume 15)

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Forró de Surubim

(José Batista e Antonio Barros Silva)
Jackson do Pandeiro
Se ajunta os “bebo”
Do forró de Surubim
Pra fazer fuim
Para dar alteração
Por qualquer besteira
Puxa a faca, fura o fole
Vão lá dentro tomar gole
De cachaça com limão
É, mas Surubim
Que é homem destemido
Não tem medo do perigo
Empunha a faca na mão
Faz uma rosca
Na ponta do bigode
Com ele ninguém pode
Só ele é valentão
Surubim diz que o forró
Só está mais animado
Quando o pau está comendo
Quando o fole está furado
Quando apaga o candeeiro
Quando é grande a confusão
Quando vê a concertina
Passando de mão em mão
Quando vê os “bebo” mole
De cachaça com limão


(Do CD "20 Super Sucessos", Sony Music, 1999)

Argentina prepara Mundial de futebol gay

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Os preparativos para o Mundial Gay de Futebol estão a todo vapor na Argentina. É o que garante o presidente da Associação Internacional Gay e Lésbica de Futebol (IGLFA), Tomas Gomez, em entrevista por e-mail ao Futepoca.

Ele conta que, na semana passada, participou de uma vistoria na cidade de Buenos Aires, a primeira da América Latina a sediar o evento, que será realizado entre 23 e 29 de setembro. "Visitamos o complexo esportivo Parque Sarmiento. Seis campos de futebol estão sendo reformados para o Mundial", garantiu.

De acordo com Gomez, a capital argentina foi escolhida para ser sede do evento em função de poussir "uma grande comunidade gay e também por ter aprovado a união civil de pessoas do mesmo sexo". Na disputa para ser sede, Buenos Aires superou Lima, no Peru, e o Rio de Janeiro.
O torneio contará com a participação de 21 times, entre equipes de cidades e seleções nacionais. Tomas Gomez assegura que não há discriminação e heterossexuais participam do campeonato normalmente, embora ressalte que não há atletas profissionais no torneio.

Jogo de cartas marcadas?

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Lembram-se do título brasileiro do Santos em 2004? Naquele ano, depois do título, um meu vizinho, são-paulino roxo, o seu Artur, que é médico (e manguaça inveterado), ao me encontrar na portaria do prédio me disse: “Parabéns, foi o título mais bonito de vocês”. Surpreso, eu quis saber por quê. “Porque foi ganho contra tudo e contra todos”, respondeu ele.

Naquele ano, o atacante Deivid (só ele) teve acho que oito gols anulados por impedimentos inexistentes. O Santos perdeu mando de vários e vários jogos em circunstâncias nem sempre transparentes ou justas.

Digo isso porque acho que algo semelhante se passa hoje com o Botafogo. O caso de doping do Dodô (logo agora?) e a condenação a jogar com portões fechados. O STJD condenou o clube jogar contra o Juventude, dia 26, em Juiz de Fora, sem a presença de público. O presidente do Botafogo – clube que vem discordando do stablishment do futebol estadual e da própria CBF desde que Bebeto de Freitas assumiu seu comando – chiou: “Não podemos perder a torcida por isto. Não tinha estádio pra jogar no Rio, fomos jogar no Engenhão convidados pela prefeitura e o mando de campo era do Fluminense (grifo meu). Havia uma situação confusa das torcidas. A polícia disse que todos podiam entrar por todos os lugares. Por que foi o torcedor do Botafogo que jogou algo no juiz? Como conseguiram identificar que foi um torcedor do Botafogo?” (Jornal dos Sports).

Voltando ao Santos, quase toda vez que o Peixe joga com São Paulo ou Corinthians na Vila, as torcidas desses dois times jogam coisas no gramado e quem é punido? O Santos.

Sei que já vão dizer que sou santista chorão, que a Vila não tem condições e blablablá (nem ligo pra essas bobagens), mas todo mundo sabe que na CBF e no STJD vigora a velha máxima: “para os amigos tudo, para os não-amigos a lei”. Talvez o Botafogo padeça hoje desta política de cartas marcadas.

Um jogo que mereceu os pênaltis

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Brasil e Uruguai foi, basicamente, um jogo feio. Lembrei de jogos recentes do Corinthians, com muita vontade, muita pegada no meio campo e quase nada de criatividade e inteligência. Os dois times marcavam, mordiam, batiam, e a bola não saia do meio campo. Se não me engano, o Brasil chutou três bolas no gol no primeiro tempo. E ainda tomou um belo calor do Uruguai no final, com direito a umas duas defesas importantes de Doni.

No segundo, desistiu de jogar bola e ficou se segurando lá atrás. Segurando um resultado de 2 a 1 contra o Uruguai durante quase 45 minutos. O empate foi merecido, não pela qualidade do adversário (fraquinho, depois da saída de Recoba, que levava perigo em bolas paradas, sobrou só Fourlan, bom atacante), mas pela postura covarde do Brasil.

Esse joguinho feio, sem criatividade, amarrado, teve o final que merecia. Os pênaltis coroaram a mediocridade dos dois times. Aí começou a diversão. Foi divertido ver o craque Afonso errar, ver o Brasil depender do gênio Doni (que sempre pegou uns pênaltis, desde o Corinthians), e coroando, ver Lugano soltando aquele traque na mão do goleiro. Patético.

terça-feira, julho 10, 2007

Prêmio para a verdadeira miss universo

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Como a gente vive achando justificativa para pôr fotos artísticas (?) neste futepoca, aí vai mais uma e com motivo.

Nesta quinta, a miss Brasil e vice-miss universo Natália Guimarães recebeu na cidade do Galo (centro de treinamentos do Atlético) o Galo de Prata. E aí está lançado o desafio, pode ter gente acima na tabela no Brasileiro, mas duvido que alguém tenha uma torcedora mais bem colocada no miss universo 2007. A não ser que torça para time do Japão.

Mineira de Juiz de Fora, Natália já desfilou pelo Galo no lançamento da coleção de material esportivo de 2003.

Para que duvida da sua opção, aí vai a frase publicada no Estado de Minas: “Sou atleticana desde novinha, aos sete anos, na escola. Depois, quando comecei como modelo, fiz alguns trabalhos para o Atlético, no lançamento de camisas. E sou apaixonada pela torcida”. Sobre o momento da equipe, há quatro rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro, Natália Guimarães recomendou: “É acreditar até o último minuto”, disse.

Pena que os jogadores e o Zetti não se inspirem em tão sábios conselhos e andem tomando gols nos finais das partidas.
crédito das fotos: Assessoria de Imprensa Atlético-MG

O queridinho da seleção

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Poucas coisas são mais curiosas que ler os blogues de jogadores de futebol. O portal Terra lançou dois recentemente: um é o do "artilheiro do amor" Vagner Love e o outro é do meia Diego, o preterido por Dunga.

No blog do ex-santista, é interessante ver como parte significativa dos comentários são feitos por mulheres. E o teor vai desde declarações calorosas de amor até ponderações, reflexões, sugestões, más intenções... e páro por aqui com as aliterações. Abaixo, comentários selecionados que mostram até onde vai a paixão do(a) torcedor(a):

- Em 10/07/2007, às 15:46:29, salo disse: bixo, tu joga muita bola mil vezes mais que o love, nem eskenta, ´so que o empresario dele deu propina pra cbf pra botar ele de titular pra valorizar o passe dele, vc não precisa disso. espero que o love quebre o joelho em mil partes pra vc poder jogar. força aí brohter. (pô, o time já tem cinco volantes e o cara quer trocar um atacante por um meia??? Desse jeito vira auxiliar do Dunga)

- Em 10/07/2007, às 16:10:14, marines disse: Nossa Diego, como você se expressa bem, sabe sou corinthiana, mas em 2002, não fiquei triste de ter perdido pro Santos, vcs jogaram muito!!!!!! Te adoro. (taí. eu também não fiquei triste, não)
- Em 10/07/2007, às 16:10:33, graziela souto ferelli disse: Olá Diego sou muito sua fã eu era sãopaulina e virei santista por ser sua fã,agora volta e meia assisto até o campeonato alemão e aos jogos da seleção só para ver se te vejo mesmo que seja um pouquinho, te amo apesar de não te conhecer pessoalmente, bjs Grazi. (assistir aos jogos do campeonato alemão realmente é uma prova de amor que poucos dariam)

- Em 10/07/2007, às 16:22:38, Diego Dias Durão disse: Olá Diego, não estou torcendo para vc não cara .. sambou no símbolo do spfc comemorando gol eu sambo no teu velório .... digo isto porque no jogo que o uberaba sport fez na cidade com o santos foi dito há min pessoas/mulheres da cidade ter visto vc e o robinho dias antes paparicanto as mina de uberaba .... diga vc há verdade, naquela época respeito apenas o treinador do santos campão paulista pelo são paulo .. time que no último jogo entre as duas equipes venceu o santos na vila menino diego .... outra coisa cara, na hora de esquentar a chapa de ribeirão preto onde mora e nasceu para ir em santos através da ricardo jaffet cuidado comigo .... abraço, diego/falange (e ainda manda um abraço depois de ameaçar o cara. Quem falou que torcedor de organizada não é civilizado?)

- Em 10/07/2007, às 16:56:54, DUNGA disse: Saia da internet e vá jogar bola... (conselho a gente não recusa)


O jogador mais discreto de todos os tempos

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Ser campeão mundial com a seleção brasileira, titular de um clube grande com 18 anos e, nesse clube, conquistar um título nacional é se tornar automaticamente um jogador famoso, certo? Errado. Ao menos em termos.

O dono do currículo em questão é o zagueiro Leonardo, do Santos. Que eu arrisco considerar o jogador mais discreto ou desapercebido (sic) do futebol brasileiro.

Ele tem um físico "normal", sem um cabelo diferente ou alguma peculiaridade que chame a atenção. Seu nome - Leonardo - também é comum e nem vem acompanhado de um apelido que possa diferenciá-lo. O futebol de Leonardo também não é algo que se destaque muito - nem pro bem nem pro mal. Os santistas não se lembram de nenhuma grande atuação do zagueiro, assim como não vem à mente dos torcedores um jogo que ele tenha enterrado a equipe.

Leonardo também foi pro exterior. Mais precisamente, para a Ucrânia. Alguém ouviu falar disso? Pois é. E ele por lá ficou dois anos. No início de 2007 retornou ao Brasil e seu destino foi o mesmo Santos que o revelara. Está jogando no Peixe desde então, e quem lembra dele?

Uma pesquisa feita rapidamente no MSN com santistas e torcedores de outros times revelou que praticamente ninguém lembra de Leonardo. Ao citar a escalação do Santos campeão brasileiro de 2004, comumente escala-se André Luiz ao lado de Ávalos - André até estava no elenco, mas era banco do referido Leonardo.

Desafio os leitores a apontar um jogador com tamanha discrição. Repito: é discreto, e não ruim. O Santos teve inúmeros zagueiros piores que Leonardo, mas esses todo mundo lembra justamente pela ruindade. Leonardo, e sua discrição toda, vai ser o calcanhar de aquiles daqueles que ficarão tentando lembrar escalações nas mesas de bar. "Era o Ávalos e o... o... quem era mesmo o outro?".

segunda-feira, julho 09, 2007

Será que dá pra arriscar o campeão?

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Já havia sido escrito nesse Futepoca que antes da décima rodada do Campeonato Brasileiro não valia nem palpite pra artilheiro. Outros, mais apressadinhos, queriam se adiantar e fazer papel de pitonisa, o que é natural em qualquer roda de conversa futebolística e os bolões estão aí pra provar isso. Mas será que dá pra arriscar alguma coisa no Brasileirão desse ano agora?

A essa altura, em 2006, o campeonato parava para a Copa do Mundo. Algumas equipes tiveram tempo para se preparar e sair da lama; já para outras, o recesso fez mal e acabou resultando em uma espiral de decadência. No primeiro exemplo temos o Palmeiras. O Alviverde amargava a penúltima posição com quatro pontos e depois engataria uma série de bons resultados que assegurariam a distância da incômoda zona de rebaixamento.

Já o líder era o Cruzeiro, com 21 pontos, junto com o Internacional mas levando vantagem nos critérios de desempate. Após a ressaca da Copa da Alemanha, a equipe azul não reencontrou o futebol do início e acabaria o Brasileirão em décimo lugar. Em tempo: hoje a liderança do Botafogo é mais folgada - cinco pontos sobre o segundo colocado.

Na ponta da tabela também estavam o São Paulo com 20 pontos e o Fluminense com 19. O time paulista se tornaria campeão enquanto o carioca agonizaria até o fim para se livrar do rebaixamento. Aliás, das equipes que freqüentavam a temida zona fantasma, apenas o Santa Cruz, com 3 pontos na ocasião, e o Fortaleza, com 10, seguiram em sua sina até consumirem a queda. Corinthians, com 9 pontos, e Palmeiras se livraram da degola. Outros dois paulistas, Ponte Preta, então com 14, e São Caetano que, com 11 (já por perto), tomaram seus lugares. Já o Cruzeiro e o Flu cederiam lugar a Grêmio, 15, e Santos, 18.

Isso quer dizer alguma coisa? Grosso modo, pode-se inferir, com base naquela situação, uma tese obviamente calcada no rigor estatístico típico de papo de balcão de bar. Metade dos times vai manter seu rendimento e ficar próximo de onde está e outra metade vai mudar sua performance, pro bem e pro mal, e sair da zona em que se encontra atualmente.

E a prova cabal de que nem palpite pra artilheiro vale é que Vagner, do Cruzeiro e que depois iria para o exterior, ponteava o rol de goleadores com 8 gols, seguido de Dodô (Botafogo) e Schwenk (Figueirense), com 6 cada. Aquele que seria o artilheiro do Brasileirão, Souza (Goiás), tinha só três gols e estava junto com o pouco saudoso Rodrigo Tiuí (Santos). Não é nada, não é nada, é um alento pra quem está com seu time nas últimas e também pros desesperados que já prevêem sua derrota em bolões da vida.

"O Somália é foda, velho..."

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Num posto de gasolina em Barueri (SP), uma televisão 29 polegadas posicionada sobre a porta de entrada do lado externo da loja de conveniência. Sintoniza a partida entre Santos e Cruzeiro, pelo Brasileiro, na Globo.

Abaixo dela, com garrafas de cerveja de 350 ml, estão quatro manguaças. Um é um bloco, grande e gordo, de bone pirata Diesel, outro alto de cabelo militar e dois que se revezam em risadas altas.

— Trabalhava na Bauducco, ganhava 4,80 por hora — explica o de cabelo militar — O Zé também tinha trampado lá, tá ligado, e eu fui indicado dele.

O Zé não está presente. O Zé, parece ter moral. O de boné da Diesel ignora, volta a tirar sarro. Por seu porte, puxa as risadas dos outros dois, ironizando como burrice a posição do interlocutor.

Na TV, Jonas tenta mais uma tabela de efeito para o time da Baixada, erra o passe e arma contra-ataque do Cruzeiro, que pára no meio de campo. Jonas acha que joga mais bola do que joga.

A discussão entre os manguaças no posto chegou naquele pé, como desdobramento do assunto anterior. Seguranças de uma boate de garotas de programa, os quatro calculavam se pagariam ou não o preço cobrado pela que parecia ser a musa da casa. A reminiscência salarial era decorrência de uma diferença nos rendimentos do ex-Bauducco, que ganhava menos por hora do que os colegas com mais tempo de casa e que dizia não poder incoroporar um gasto daqueles. Dizia isso antes mesmo de discutir se valeria ou não à pena o preço, se era ou não justo sobre parâmetros que os outros não apresentavam.

Os outros discordavam. Tinham passado alguns minutos apresentando "lances" de quanto pagariam num leilão sem sentido onde, entre interjeições e valores, nada estava exatamente à venda (pelo menos para aquele público), nem havia capital para pleiteá-lo.

— Ela faz dois sites — lançou um dos risonhos, em referência a páginas de internet que exibem fotografias de garotas de programa com fotos e comentários de clientes.

— A mina sai só de carrão — concordou o outro sobre o público da tal garota que, àquela altura, parecia nem existir.

A disputa de preços entre risadas parou quando o de cabelo militar, que não dava seus preços, começou a se justificar.

Aos 26 minutos da primeira etapa, "tem gol no Pacaembu", avisa o locutor. Somália havia aberto o marcador na partida contra o Corinthians. Acossado, o de cabelo militar, que terminava de justificar seu salário, ainda constrangido, encontra a deixa.

— O Somália é foda, velho...

domingo, julho 08, 2007

De onde vieram os gols?

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O Brasil derrotou o Chile na noite de ontem pelo inacreditável placar de 6 a 1. No melhor estilo três vira seis acaba.Os gols foram marcados por Juan, Julio Baptista, Vágner Love, Josué e Robinho, que fez dois e é o artilheiro isolado da Copa América.

Dessa vez, dá pelo menos para dizer que o futebol em campo. Não que tenha sido uma exibição espetacular, longe disso. O time ainda joga com 4 volantes (embora Julio Baptista tenha atuado um pouco como meia - afe), essa maravilha produzida pelo anão. Diego? Quem é Diego?

É que, dessa vez, o Chile desisitiu de jogar futebol. Desde o começo, diga-se. Se antes era o Brasil que perdia divididas, não conseguia manter a posse da bola e não conseguia dar mais que três passes certos seguidos, tudo isso mudou para o Chile.

Pode ser que a manguaçada e o quebra-quebra promovidos por cinco atletas dois dias antes do jogo tenha influenciado o time chileno. O caso virou um escândalo e deve ter estremecido o clima na equipe.

Claro que não dá para colocar a responsabilidade toda pela goleada no Chile. Se fosse o Brasil das primeiras partidas, 2 a 0 estaria bom.

O problema é que, no fim das contas, essa equação é a pior que poderia acontecer nesse momento. O time brasileiro evoluiu um pouco e pegou uma galinha morta. Saiu uma goleada e isso deve ter convencido o Dunga de que o time está em ponto de bala.

Não está. O Uruguai não deverá ser a baba que foi o Chile, a não ser que haja uma noite de esbórnia patrocinada pela confederação chilena. Mas vai convencer o anão.

sexta-feira, julho 06, 2007

Vazou: fotos da Ana Paula Oliveira, a bandeirinha da Playboy

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Vazaram fotos do ensaio da auxiliar de arbitragem Ana Paula Oliveira à Playboy.

Numa daquelas falhas insuspeitas, as imagens da moça que, com ou sem roupa, é motivo de notícias diárias em sites esportivos (e apenas semanais no comedido Futepoca) captadas pelo fotógrafo JR Duran já circulam na internet. Testemunhas disseram que ela estava no Orkut, mas o perfil foi excluído. Existem outras fontes por aí, mas o blogue é de família e não vai ficar divulgando esse tipo de coisa. Quem quiser, que procure nos sites de busca.

As fotos
São conhecidos os rumores sobre a suposta ausência de celulites (segundo a moça, "as fotos que vi nem vão precisar de retoque"). Sabe-se também que ela não vai usar uniforme de ábritra, mas que vai ter uma (e apenas uma) foto polêmica "porque nela", explicou a moça, "eu estou em uma posição bem ousada". Ela diz que os jogadores e os homens (separados por ela em categorias diferentes), vão gostar. E que só aceitou o terceiro convite da revista masculina

Vampeta, o modelo
Em entrevista ao GloboEsporte, Ana Paula. E disse quem são seus modelos: Cristiane Torloni, Hortência e... Vampeta.
"Muitos jogadores fizeram ensaio nu. Olha aí o Vampeta. Ele posou pelado e foi para a Copa, por que eu não posso ir também bandeirar?" Por quê?
Em sua opinião, os atletas só dependem de seu talento, mas ele depende da "boa vontade de outras pessoas", embora uma coisa não tem nada a ver com a outra (é quase literal, juro).

Na Fifa
Para alívio de muito marmanjo, ela garante estar nos quadros da Fifa. "Não fui reprovada, até porque haverá mais dois testes, o que realmente vai valer da Federação, em setembro, e o da CBF agora em agosto", esclareceu, . Ela disse que todo mundo saiu falando que ela estava fora dos quadros da Fifa, mas ninguém a procurou para saber dela o que aconteceu. O Futepoca procurou, mas ainda não obteve a entrevista nem sobre isso, nem sobre outros temas. Sobre a "discrição" recomendada pelos códigos da Federação mundial do esporte bretão, ela disse que vale só o que se passa dentro das quatro linhas, mas não que, "fora dali, cada um, cada um, se Deus quiser, juntamente com os companheiros, vamos conseguir o resultado positivo..."

(Corrigido às 20h04)

Chacrinha ou Paulo Silvino?

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Ronaldo, o fenômeno da obesidade, curte férias e aproveita pra ir a uma festa a fantasia homenageando o Velho Guerreiro. Mas no fim das contas ficou parecendo mais o Paulo Silvino...

A voz do povo: Sandro Goiano é seleção

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A enquete feita pelo Futepoca não deixa dúvidas. O esquema de três, três e meio ou quatro voltantes, de acordo com a visão do freguês, é ótimo, conseguiu uma portentosa vitória contra o sempre perigoso Equador (não tem mais bobo no futebol), mas falta alguma coisa.

Falta Sandro Goiano. Nada mais, nada menos que 70,97% dos votantes da enquete pregaram que o volante - que poderia atuar improvisado como meia-armador - poderia ser um dos homens do nosso ténico anão. Daria mais leveza, graça e suavidade que tem faltado à seleção, embora os resultados tenham sido expressivos na Copa América. Está lançada idéia. Quem for brasileiro, que nos siga!

Uma seleção muito pior do que a do Dunga

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O desafio de mesa de bar, apresentado a sete embriagados era simples. Com duas substituições, transformar a seleção de Dunga num time ofensivo. Poderia tirar a qualquer um dos 11 e escalar jogadores brasileiros, de preferência em atuação, senão, de preferência vivos, senão, ok, mortos.

Tomada com maior ou menor seriedade que o recinto exigia, as respostas formaram um Frankstein medonho.

1 - Julio Cesar

2 - Cafu
3 - Mineiro (improvisado na zaga)
4 - Zé Elias (improvisado na zaga
6 - Roberto Carlos

5 - Sandro Goiano
8 - Fredison
10 - Anderson Lima (improvisado na meia)
11 - Leto

9 - Ronaldo Gordo Fenômeno
7 - Finazzi

A construção coletiva atingiu um time pior. Mas, é mais ofensivo do que a do Dunga?

P.S.: Note-se que nos marcadores não está incluído o Futebol

quinta-feira, julho 05, 2007

Barueri tem média de público maior do que o campeão paulista

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Eduardo Metroviche
Invicto há oito jogos, o Grêmio Barueri surpreende até sua torcida na Série B do Brasileiro e hoje estaria na Primeira Divisão. Uma curiosidade: o time tem a melhor média de público, como mandante, entre os paulistas da Segundona até o momento: 9.183 (na Arena). O campeão paulista Santos tem média inferior na Série A: apenas 6.532 pagantes por jogo, na Vila Belmiro. Que fase. O Peixe só tem média maior do que o Juventude
Com 19 pontos (um a menos que o líder Criciúma), o Barueri ocupa a vice-liderança. A 10ª rodada se completa nesta sexta-feira, mas só o Coritiba pode alcançar o Barueri, se vencer o CRB em casa.
Em sua Arena, onde manda os jogos desde a terceira rodada, o Grêmio Barueri está invicto. Foram três vitórias (2 a 1 sobre Criciúma e Paulista e 3 a 1 no Vitória) e um empate (1 a 1, com o Santo André).
Além de dominar em seu território, o Barueri tem sido um visitante ingrato. Das cinco partidas fora, perdeu apenas uma, na segunda rodada, para o Santa Cruz (3 a 0); empatou três, com o Avaí (1 a 1) e os “poderosos” Ponte Preta (2 a 2) e São Caetano (1 a 1), e ainda venceu bem o lanterna Ituano, por 3 a 0.
Na próxima terça feira, 10, às 19h30, joga contra o Marília (16º, com 10 pontos), no interior. O destaque é o atacante Pedrão (o camisa 9 da foto), que já marcou seis gols e é um dos seis artilheiros da competição. (reportagem: Leandro Conceição)

Denílson é Seleção, diz... Denílson

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Pois é. O atacante afirmou hoje, ao Terra Esportes TV, que teria condições de ser titular da seleção brasileira. “Acredito no meu potencial e na minha capacidade. O treinador confiar ou não já é outro caso”, disse o ex-sãopaulino, que hoje recupera sua condição física no Palmeiras.

Eu achava que ele não tinha lugar nem em 2002, quando era reserva no time que ganhou a Copa. Também foi quando nosso amado Galvão Bueno passou a gritar “Denílson neles!”, exaltando os dribles para o lado e jogadas sem objetividade do “craque”. Se existisse algo no futebol parecido com os campeonatos de enterradas do basquete, Denílson seria uma lenda. De resto...

Bom, mas com o time de Dunga do jeito que está, será que Denílson ajudava, atrapalhava ou ficava na mesma?

Apito amigo pra seleção

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O que mais me impressionou na partida da noite de quarta-feira, 4, entre Brasil e Equador foi a capacidade do lateral Kleber dominar a bola em uma virada de jogo ou lançamento em profundidade com um toque só.

Já tinha visto ele jogar, já tinha me impressionado, não era novidade. Nas cinco vezes em que ele recebeu a redonda pelo alto, se posicionou, ergueu o pé, e fez a esfera de coro sintético possivelmente manufaturada por adolescentes indonesios se acalmar a sua frente.

Detalhe: ele entrou aos 15 do segundo tempo e não se pode dizer que tenha jogado bem.

Fosse uma pelada de praia e aparecesse um guri com essa habilidade, vá lá. Mas supostamente estava em campo a Seleção Brasileira, que venceu por 1 a 0, com direito a pênalti não marcado para o Equador. Apito amigo.

Vagner Love perdeu dois gols. Robinho sofreu um pênalti e fez seu quarto gol na competição. Em tempo, uma derrota levaria o time à fase seguinte. Os escolhidos de Dunga mostraram que jogam muito melhor do que seus adversários equatorianos.

Deu sono. E foi assustador perceber que o time é absolutamente incapaz de tocar a bola. Se na equipe comandada pelo Carlos Alberto Parreira a queixa era de que, caso as laterais fossem marcadas, tudo dependia de uma jogada abrilhantada dos meias, agora nem as laterais salvam. Sem padrão tático, sem técnica, sem esquema de jogo.

O Juca Kfouri, em seu blog, eleva o sarcasmo à enésima potencia, incluindo o "elogio" explícito ao "quarteto mágico"de Gilberto Silva, Mineiro, Josué e Julio Baptista. Vale a leitura. Sem ironia: nenhum dos quatro volantes chega aos pés de Dunga no final de sua carreira como jogador.

Enquanto técnico, é difícil pensar num que tenha colocado em campo um time tão desorganizado e sem capacidade. Ofensiva e defensiva.

O Celso Roth, que seria minha primeira resposta de "pior técnico em clube de 'elite'", comanda o Vasco que faz uma campanha péssima, mas venceu o Santos por 4 a 0 ontem.

Por favor, não peçam Roth na seleção.

Fora Dunga!

Os 25 anos do desastre do Sarriá

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Era um dia 5 de julho e o palco o estádio do Sarriá, na Espanha, que hoje não existe mais. Um embalado Brasil pegava uma confusa Itália, que sequer falava com a imprensa e tinha amargado três empates na primeira fase com Camarões, Polônia e Peru.
Tinha sete anos na ocasião e foi a primeira vez que chorei por causa de futebol. O clima era de otimismo geral, a seleção parecia já campeã antes do tempo, bastava um empate para ir à semifinal. Um simples empate.
A verdade, vista de longe, é que o Brasil penou pra ganhar seu primeiro jogo da União Soviética. E só o fez com a ajuda da arbitragem, sempre companheira da seleção em Copas do Mundo, que não marcou um pênalti escandoloso de Luisinho quando os soviéticos ganhavam por 1 a 0.
Nas partidas seguintes, duas goleadas: 4 a 1 na Escócia e 4 a 0 na Nova Zelândia. A primeira seleção, habitual saco de pancadas em Copas; a segunda dá graças a Deus quando chega a uma, algo que não ocorre há muito tempo.
Tirando a vitória com apito amigo e as duas surras em bêbado ladeira abaixo, sobra a partida com a Argentina, uma vitória por 3 a 1. E o jogo com a Itália.
De fato, vendo os melhores momentos do time na Copa, gols bonitos. Vários de fora da área, outros com jogadas bem trabalhadas por talentos como Sócrates e Zico. Mas rever os lances da partida contra a Itália (no vídeo acima), dá para ver que uma equipe que deixa um atacante sozinho como em dois dos três gols de Paolo Rossi, não merece vencer.
Falhas individuais? No gol que Cerezo entrega, sim. E os outros dois? Falta de treino? Deixar um atacante sozinho em um escanteio é algo crível para um time que quer ser campeão? Ou que já se acha campeão.
Fala-se muito da declaração de Zagallo na Copa de 1974 de que iria "espremer a Laranja Mecânica". Mas o técnico de 1982, Telê Santana, também tinha como referência aquela seleção holandesa. "Nossa maneira de jogar está parecida com a Holanda em 74, com a diferença que contamos com jogadores mais habilidosos e não perdemos tantos gols", assegurava Telê após o fim da primeira fase da Copa.
Isso significava salto alto?
Para o técnico italiano, Enzo Bearzot, sim. "Acredito que os jogadores brasileiros tiveram a presunção de que poderiam ganhar da Itália até com alguma facilidade, o que talvez tenha sido um erro tremendo. O time do Brasil deixou a impressão de certa inocência em alguns momentos, ao contrário de nossos jogadores, que têm experiência", disse depois do jogo.
Daí entra a discussão sobre a responsabilidade de um técnico na condução de um time. Se é verdade o que alguns aqui acreditam, que "não se faz limão sem limonada", Telê teve os melhores que se poderia obter em um espaço de 37 anos no futebol brasileiro. Venceu? Não. Culpa da "ofensividade"? Vejam a disposição dos atletas nos gols da Itália, não é uma equipe desvairada que vai pra frente e não fica ninguém atrás. Errou naquela partida, não conseguiu segurar o "já ganhou"? O mais provável, mas admitir isso seria quase uma heresia contra o saudoso "mestre".
Custo a entender porque alguns são intocáveis.

Meninos, eu vi

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Tive acesso ontem ao acervo iconográfico da família Cardoso Salvador, nobre mantenedora do Gardenburguer Rest. Lanch., ou, para os mais assíduos, "bar do Vavá". Para quem chega agora, Vavá foi tema do post 1.000 deste blog, pois une futebol (foi jogador, técnico e árbitro), política (militou no PMDB e no finado PFL) e cachaça (óbvio: além de beber, comanda o tradicional boteco há 51 anos, um número cabalístico). Pois ontem à noite o Fábio, sobrinho do Vavá, apareceu com quatro álbuns de fotografias, muitas delas históricas. Um programa muito mais interessante do que o jogo de várzea que passava na TV do bar naquele momento, entre brasil (com b minúsculo, mesmo) e Equador (acho).
Estavam lá nas fotos o João e o Wilson (irmãos do Vavá) jogando bola no bairro Butantã, em São Paulo, nos anos 50. O Vavá no campo do Ypiranga, na mesma época. O Fradique Futebol Clube perfilado antes de enfrentar o Brasil de Caieiras (com Vavá e João no time). Um recorte de jornal falando sobre o João como nova descoberta do técnico Oswaldo Brandão, outro de um lance de treino do São Paulo, com o Wilson perseguindo Canhoteiro. Uma foto do Wilson no Botafogo de Ribeirão Preto, outra do Vavá dando entrevista com a camisa vermelha do Fradique F.C. E imagens impagáveis do FHC no balcão do Gardenburguer. Imperdível.
Mais do que nunca, preciso tirar da gaveta o projeto de escrever um livro sobre o boteco - e, por tabela, a saga dos irmãos Cardoso Salvador. Mas tenho que escanear as fotos antes que se percam. Depois socializo.

quarta-feira, julho 04, 2007

Pílula

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"O Brasil tinha mais volante do que a polícia que caçava Lampião." (Antero Greco, no programa Linha de Passe da ESPN/BR, depois do emocionante Brasil 1 x 0 Equador).

De fato: Mineiro, Gilberto Silva, Josué e Júlio Baptista é pra retranqueiro nenhum botar defeito.

Fora Luxemburgo

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Pois é, o pessoal da redação aqui do jornal me diz que o Luxemburgo não tem culpa pela campanha grotesca do Santos e pela goleada diante do péssimo time do Vasco por 4 a 0. “O que ele vai fazer sem time?”, questionou o repórter Leandro.
Ora, o manager não sabia há muito tempo que o time ia perder Zé Roberto, que Cléber Santana (ligado ao Iraty, diga-se) ia ser “vendido” (ou melhor, já estava “vendido” sabe-se lá há quantos meses) e jogou jogos e jogos a fio de chinelinhos, como diz o Glauco, que o Kléber ia pra seleção etc? Que diabo de manager é esse? Aliás, quando o grande meio-campista Renato negociava sua ida ao Sevilla, em 2004, mesmo ele podendo atuar, o Luxemburgo disse à época que em time dele jogador que negociava com outros clubes não jogam. Faltou a ressalva: desde que ele, Luxemburgo, não tenha intere$$e$...

E isso é que é custo-benefício. R$ 500 mil por mês ao Luxemburgo, mais não sei quantas centenas de milhares de reais à comissão técnica, um elenco de R$ 3 milhões (pelo que ouço). Tudo isso pra ganhar o Paulista. (Só observo que eu sou dos que dá a maior importância ao estadual, vibrei, me emocionei e achei sensacional, principalmente pelo fato de ter sido bi, mas é muito pouco para um time milionário.)

OK, concordo em parte com os críticos que dizem que o Brasil tem uma cultura sacana, que sempre coloca o técnico como bode expiatório. Mas isso é uma verdade relativa. Primeiro, porque é também fato que os técnicos não são santos e trocam de clube como de camisa. Vejam o exemplo do Gallo. E depois porque se uma crise se desencadeia a partir mesmo do comando, tem que mudar o comando.

Concordo com Olavo, que me disse: “nós poderíamos ter ganhado a Libertadores, perdemos (pro Grêmio, não sei como seria contra o Boca) por questões do futebol. O problema é ver o clima péssimo que tá agora, o Santos é um puta balaio de gatos, totalmente perdido”. O xis da questão é esta última frase, e volto ao início. O manager, o gênio, não previu que o time viraria um balaio de gatos perdidos? Ou previu e era isso mesmo que queria?

Deixo os comentários sobre o presidente do Santos aos companheiros. E chega. Fora Luxemburgo.

Esta é nova: a mídia quer me derrubar

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E quem diria, Renan Calheiros quer abrigo sob asas de Lula.

A Agência Brasil publica: "O que está acontecendo agora é uma covardia de setores da mídia que tentaram derrubar o presidente Lula e não conseguiram. Perderam no primeiro e segundo turnos [das eleições] e agora querem com o presidente do Senado uma espécie de terceiro turno”.

Perseguem-no pelo que ele representa para a governabilidade no Senado?

Outra possibilidade, cogita o presidente do Congresso: "É porque eu tive um filho fora do casamento? Já me penitenciei, pedi perdão, fui perdoado por quem devia?"

Outra idéia criativa seria ele dizer que querem derrubá-lo por aquilo que ele representa para a esquerda, ou para a governabilidade no Senado...

Hoje é dia de agonia

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Inspirado no Parreira de 1994, Dunga deve escalar o meio de campo hoje com Gilberto Silva, Mineiro, Josué e Júlio Baptista. Juro que pensei nunca escrever isso na minha vida, mas acho que ainda teremos saudades do Zinho "enceradeira".

A tática de hoje vai ser a de sempre, todos nas defesa e tomando sufoco do grande Equador (afinal não tem bobo no futebol de hoje, além de nós, torcedores) e dando chutão para o ataque. Ou então manda a bola para o Robinho que ele resolve, afinal temos o "talento do jogador brasileiro". Pergunta: para isso precisamos de técnico? Acho que não... Para marcar posição, fora Dunga!

Mas para que tenha algum sentido escrever tantas obviedades, vai uma idéia. Não seria bom que técnicos brasileiros, mesmo tendo sido jogadores, passassem por cursos em que aprendessem aspectos físicos, psicológicos, técnicos e táticos. Que a CBF ou quem quer que seja criasse uma escola usando a experiência de profissionais como Evaristo Macedo, Rubens Minelli, Parreira (argh), Zagallo, Felipão, Luxemburgo etc.

E que trouxesse treinadores italianos para ensinar táticas defensivas, argentinos para ensinar fundamentos como troca de passes etc. Podem me esculachar, mas essa postura de que sabemos tudo de futebol e que somos a melhor escola do mundo não nos levará a nenhuma evolução.

Aqui cabe um paralelo, que pode até ser sem sentido. Quando todos os times criaram a função de treinador de goleiros houve grande evolução nos jogadores que trabalham ali onde não nasce grama. Será que uma escola de formação de técnicos não ajudaria a elevar esse nível à la Dunga?

Acredito que só ser jogador (grande, médio ou pereba) não credencia ninguém a saber o que fazer fora de campo.

Desespero

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A informação de que o senador Renan Calheiros (PMDB) pagava R$ 12 mil de pensão à jornalista Mônica Veloso - R$ 3 mil como desconto oficial e mais R$ 9 mil "por fora" - ouriçou algumas pessoas País afora:

terça-feira, julho 03, 2007

Fisioterapia

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Descobri uma fisioterapia-manguaça muito interessante. Como alguns sabem eu quebrei o dedo. Já tirei a tala, e agora preciso fazer fisioterapia na articulação (vulgarmente chamada "junta") do dedo médio da mão direita.
Como prescreve a ortopedia, um dos pilares da fisioterapia é o gelo. Nesse caso, pega-se um copo de cerveja bem gelada, um copo de preferência de espessura fina, e segura-se o copo gelado com a articulação onde se deve aplicar gelo. Pronto. Bebe-se a cerveja aos poucos, e a fisioterapia se realiza.

Por que o Corinthians perdeu

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A derrota vexatória do Corinthians diante do arqui-rival Palmeiras no domingo é desvendada pelo Futepoca. A culpa foi a presença de ativistas do movimento "Fora Dualib!".

Ok, foi um magro 1 a 0 marcado aos 46 do primeiro tempo num jogo que só não foi comparável ao Palmeiras e São Paulo, porque saiu gol.

Mas a derrota do Timão mostra que o movimento que quer a queda deste herói (para os adversários) é composto por um monte de pé-frio junto. A prova está na página oficial do movimento.

Fica Dualib!

O cúmulo da falta de assunto OU Ana Paula se vê sem roupa

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Depois de uma greve de quase uma semana, Ana Paula Oliveira volta às manchetes do Futepoca. A notícia capaz de quebrar o jejum é que a Playboy com a auxiliar de arbitragem mais falada e comentada pela mídia sem assunto chega às bancas no dia 10 de julho.

A redação não será contemplada com edição de cortesia.

O orgulho de apontar os seis dias de jejum de Ana Paula não pode ser ostentado por concorrentes (presunção pouca é bobagem). O Globo Esporte dá notícias da moça todos os dias sob os mais diferentes pretextos.

O último subterfúgio foi apelar para outro campeão de apelação dos que carecem de assunto: o baixinho Romário.

Em homenagem no Jockey Clube do Rio de Janeiro, o artilheiro dos mil gols disse que admira a bandeirinha, que não vai comprar a revista, mas vai pedir a algum amigo. O motivo: economia de alguns trocados para manter a fama de pão-duro desconhecida deste ébrio até há pouco. Ele acha que a moça é competente, mas está afastada por errar, o que todo mundo faz.

Foto: Alf Vicente
A foto
Ana Paula já foi conferir as fotos de JR Duran e diz que gostou. Na página da revista masculina, a moça aparece vendo suas próprias poses sem roupa.

Ainda bem que o Futepoca não cede às pressões mercadológicas de recorrer a qualquer desculpa para estampar imagens da Ana Paula Oliveira no ar.

Argentina, quase sem surpresas

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Assisti ontem Argentina 4 x Colômbia 2, pela gloriosas, salve, salve, Copa América. Jogo animado, no mínimo. A Colômbia saiu na frente, numa jogada de falta que o Neto falou que foi ensaiada. A Argentina empatou num pênalti meio inventado pelo nosso caríssimo Carlos Eugênio Simon. Depois, virou e revirou em dois gols de Riquelme, um de cabeça e um de falta, magistralmente batida.

Os argentinos davam o tempo todo a entender que tinham o controle do jogo. Ficaram tocando bola de lado, cozinhando o galo quase o segundo tempo todo. Bem, nem tanto. No final, tomaram um belo calor da Colômbia, que pecava por enfeitar demais as jogadas. O quarto gol, de Diego Milito (inoperante o resto do tempo) sacramentou a vitória só aos 46 minutos.

Como a Colômbia perdeu seus dois jogos, não interessa falar deles. Vamos ao time de Riquelme. Sim, ele é a principal referência do time. A maioria das jogadas passa por seus pés e ele vai ditando o ritmo, cadenciando, tocando, envolvendo. Da gosto de ver o cara em campo. Não sofre pra jogar bola. Citando um excelente filme dos vizinhos, O Filho da Noiva, é como ver Fred Astaire: parece tão fácil...

Mas se Riquelme organiza, dá previsibilidade, Lionel Messi cria sem limites. Dribla verticalmente, sempre em direção ao gol, dá passes precisos. Se movimenta por todo o meio e ataque e é quase tão acionado quanto Roman.

De resto, o time é bom, mas nada de anormal. O tal Diego Milito, que entrou no lugar de Crespo, machucado, é medíocre, pra dizer muito. Zanetti, Verón e Cambiaso são conhecidos nosso, sem surpresas. Mesmo assim, é impressionante como o time todo erra poucos passes. Em determinado momento do jogo, ficaram uns bons 5 minutos sem perder a bola, só tocando de um lado para o outro.

Enfim, vale a pena assistir jogos dos hermanos. Para os que, novas versões da Velhinha e Taubaté, ainda acreditam na seleção, a comparao: se nós temos Robinho inspirado, eles têm Roman, Messi e um conjunto mais organizado. Estamos em desvantagem. Mas no futebol isso muitas vezes não quer dizer muita coisa.

Mais do mesmo

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As bobagens do Galvão Bueno não chegam a ser novidade (nem aqui nesse blog). Mas espantam porque, por incrível que pareça, ele consegue sempre se superar. Cinco exemplos das transmissões da Copa América:

- Essa eu tive a sensação da bola entrando.
- No México, sai Castro e entra Castro. Isso é legal!!
- No Brasil, o pessoal usa apelido. O Mineiro, por exemplo, é gaúcho.
- Gilberto erra mais um. É o típico passe de quem ainda não se acostumou com a grama.
- O Afonso é um atacante que tem a função de fazer gol.

FHC dos EUA

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Em entrevista à rádio CBN às 13h20 desta terça-feira, 3, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso falou sobre o atual momento do país. Direto dos Estados Unidos, a conversa foi por telefone, o que implicou em perdas de palavras aqui e ali contidas na transmissão do som.

O tucano se disse surpreso com a quantidade de casos de corrupção tanto no governo atual quanto nos casos que ocorridos (um ou outro, em suas contas) em sua gestão e descobertos só depois.

Sem ser perguntado por Carlos Alberto Sardenberg, disse que jamais será candidato a Presidência da República nem pleiteará cargo caso o PSDB ganhe o Planalto (o que ele espera que aconteça, mas eu não).

Disse que não é possível o Brasil viver só de economia – que vai bem só porque o governo atual continuou o que ele diz ter começado. Aliás, na linha da "continuidade do que começamos", Fernando Henrique Cardoso incluiu as ações da Policia Federal, que foi, sempre segundo esta confiável fonte, reorganizada por ele.

Lamentou que a indignação vá sendo substituída pela desilusão entre os brasileiros, porque essa descrença nas instituições – que já teria ocorrido na Venezuela, no Peru, na Venezuela e no Peru (sic para a repetição), em períodos não discriminados – pode produzir alguma coisa pior (referência compreendida por este limítrofe que escreve como ditaduras, golpes etc.).

E que o contexto brasileiro exige grandeza política, que ficar culpando esta ou aquela pessoa pelo caos de impunidade e insegurança (no mesmo pacote parece entrar escândalos de corrupção, mega-operação no Complexo do Alemão, crise aérea e o que mais aparecer) por que passa o país.

Análise tendenciosa
Consultei um semiólogo de plantão – pouco confiável por seu estado ébrio – que sugeriu que, ao pedir grandeza diante da ameaça de instabilidade das instituições democráticas, o ex-presidente estaria, ainda que inconscientemente, pleiteando a adoção de uma monarquia que teria nele próprio a estirpe de reis. Que o plano incluiria a adoção do nome de Fernando Henrique III, o grande.

Achei exagerado.

segunda-feira, julho 02, 2007

"O brasileiro autêntico"

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Desculpem a redundância em relação ao post abaixo da Thalita, mas não resisti. A capa da edição impressa do diário Olé desta segunda-feira é ninguém menos do que Robinho.
Não seria nada demais se não fosse um jornal argentino e ainda por cima o Olé, conhecido por tripudiar sobre nós, quando pode. “Robinho é o brasileiro autêntico”, disse o periódico.
E, com a ironia costumeira dos textos argentinos sobre futebol (ao contrário do jornalismo dos nossos jornais, de textos burocráticos que chafurdam na mesmice eterna), o Olé escreve o seguinte: “[O técnico chileno] Acosta pensou que lhe convinha perder por pouco. Dunga também estimou que era uma aposta sedutora a de ganhar por pouco, por isso meteu Josué – volante defensivo – no lugar de Elano. Robinho jamais deu apoio a essa idéia...”

Agora, sinceramente, como querer que um time jogue futebol com esse meio de campo: Mineiro, Gilberto Silva, Elano (Josué) e Anderson (Júlio Baptista)?
E parece que a política do Dunga é a mesma de Parreira e Zagalo: a de queimar jogadores. Se o tal “craque” Anderson jogou aquele futebolzinho digno do time B do grande Porto, por que não tentar o Diego no segundo tempo? Hein? Não, o Júlio Baptista deve ser mais confiável para tentar ganhar a aposta de vencer por pouco, como disse o Olé.
E uma pergunta: Dunga é treinador?



Corrigido às 18h51

Só Robinho salva

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Em dado momento do jogo entre Brasil e Chile éla segunda rodada da Copa América, a seleção tinha nada menos que quatro volantes em campo: Gilberto Silva, Mineiro, Julio Baptista e Josué. Nada mais representativo do futebol mostrado ontem. (É o Dunga fazendo corporativismo na seleção!)

O primeiro tempo foi uma chatice sem tamanho. Agradecimentos especiais ao zagueiro chileno que fez um pênalti desnecessário em Vágner Love. Robinho bateu fraco, o goleiro estava inteiro na bola, mas não conseguiu defender.

No segundo tempo, o futebol foi um pouco melhor, mas não por obra de Dunga, e sim da necessidade chilena de sair um pouco mais para o jogo. O anão substituiu Anderson por Júlio Baptista - não me perguntem por que Diego não entrou - e Elano, machucado, por Josué. Foi aí, com quatro volantes, mas nenhuma relação de causa e conseqüência, que o Brasil ampliou o marcador. Porque havia outro motivo para a melhora do jogo: Robinho.

O jogador já vinha bem em toda a partida. Pedalou no comecinho do jogo, correu, marcou, tentou criar, coitado. Na minha avaliação, ainda foi perseguido pela arbitragem, que inverteu quatro faltas em cima dele e não marcou uma claríssima na lateral da área, o que provocou reclamação e um cartão amarelo para o jogador.

Finalmente com mais espaço, em três minutos Robinho liquidou o jogo. Chamou a responsabilidade e apareceu como a estrela do time. Tomara que continue assim, porque embora a Copa América não empolgue, perder é sempre ruim.

Mas a melhor frase fica para o final. De Dunga, depois do jogo: "Temos um futebol ofensivo, de atletas com qualidade e que desequilibraram. A diferença hoje é que os gols saíram."

Futebol ofensivo é brincadeira.

Site quer facilitar negociação de jogadores

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Já foi comentado neste blogue como empresários de atletas começam a explorar a internet para facilitar a negociação de jogadores, às vezes adolescentes como Maycon Santana. Mas o gerente de sistemas Jorge Mauricio resolveu levar esse tipo de divulgação mais a fundo. Ele criou o site Portal dos Jogadores, no ar desde março e oficialmente com clientes desde maio, voltado para boleiros e empresários destes que queiram estar na vitrine da rede mundial para atrair a atenção de clubes do Brasil e do exterior.

"Tenho um amigo que é jogador e vi como meu outro amigo (suposto empresário dele) fazia para começar uma negociação. Primeiro passo dele era apresentar um DVD com uma compilação dos melhores momentos desse jogador. Normalmente isso é exigido por um clube ou empresário avaliar se ele pode investir tempo para conhecer melhor esse jogador. Mas, na maioria dos casos, ele tem que enviar esse DVD pelo correio", explica Jorge Mauricio em entrevista concedida por e-mail ao Futepoca. "Isso tem um custo razoavelmente alto, ainda mais tratando-se de um contato fora do Brasil. Fora o tempo que demorava pra chegar até ele. Inclusive, ele teve um caso em que ele enviou um DVD para um contato na Polônia e nunca chegou ao destinatário".

Isso, aliado à sua afinidade com as novas tecnologias,o levou a criar um sistema cuja função básica seria armazenar o vídeo de um jogador, junto com seu perfil, que poderia ser administrado pelo seu negociador. "Sabia também que poderia, no futuro, se tornar uma referência para a procura de jogadores, pois a divulgação do site é feita pelos próprios clientes na medida que eles vão enviando o perfil dos jogadores para seus contatos". Confira abaixo outros trechos da entrevista:


Qual a sua média de acessos diários?

Estamos em um crescimento constante. Depois dos primeiros clientes, tínhamos uma média de 35 acessos/dia. Hoje em dia gira em torno de 200 acessos/dia. Mas, vale a pena ressaltar, que ainda não fizemos anúncio em nenhum veículo. Ainda não estamos nessa etapa, pois temos uma meta de 100 jogadores a serem incluídos no site antes de fazer um planejamento de mídia e divulgação.

Algum negócio já foi fechado por meio do site?

Sim. O Thuran teve ajuda do site para enviar seu material para onde está hoje (Vietnã). O Rui está vendo possibilidade de ir para CRB. Através do site ele conheceu o empresário que está negociando a ida dele e mandou seu vídeo para ele. Acredito que alguns outros também possam ter sido negociado com ajuda do site, mas não fico sabendo de todas as transações, somente as que chegam através de amigos.

Alguns atletas, como o Arouca (Fluminense), não tem qualquer contato para falar com o empresário. Ele está ali mais como experiência ou foi de fato um pedido de seu procurador?

O que ocorre é o seguinte: muitas vezes não será o seu procurador oficial que colocará o perfil/vídeo do jogador no site, e sim um parceiro desse procurador/empresário/clube, que talvez tenha um contato imediato para negociar este jogador. Neste caso ele disponibiliza o perfil/vídeos no site para enviar para seu contato, mas com as informações de contato do empresário ocultas. Isso é um recurso disponível no sistema para cada jogador administrado pelo empresário. Serve para não gerar qualquer tipo de especulação ou “fofoca” sobre qualquer tipo de problema.

domingo, julho 01, 2007

De mão beijada, sobrevida a Caio Jr.

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Ao contrário do previsto aqui, o Palmeiras venceu o Corinthians no mais tradicional clássico paulista. O gol de Dininho aos 46 minutos da primeira etapa que abriu e selou o placar saiu de uma jogada ensaiada. Gol de bola parada, para usar a terminologia do próprio treinador alvi-verde em partidas anteriores.

Sem Finazzi, o Timão deixou a desejar no ataque e, apesar de ter criado chances de gol, não resolveu. Não que a manchete do Diário de S.Paulo deva ser levada ao pé da letra ("Palmeiras vence e dá olé"), mas tampouco se pode dizer que o Corinthians, depois de duas semanas de treinos voltados exclusivamente ao clássico, tenha merecido sequer o empate. O jogo não foi bom tecnicamente.

Mas o Verdão ganhou. E (só) isso importa.

Caio Jr. ganha força num momento importante. Sem Marcos, David, Edmundo, Valdívia, Max, Osmar, Michael, Alemão, vence e se mantém. Segundo o parceiro Observatório Verde, o treinador ex-Paraná, teria encontrado a fórmula da omelete sem ovos. É exagero.

Durante a semana, o diretor de futebol, Gilberto Cipullo bateu no peito para dizer que Caio Jr. tinha o apoio da diretoria. Arriscou o pescoço e se deu bem.

Claro que sem vitória na próxima rodada, a crise não tarda a voltar. Mas o Corinthians deu, de mão beijada, sobrevida ao Caio Jr.

O calvário da Vila

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Site oficial do Santos FC

O Santos sem Kléber, Maldonado, Cléber Santana e ainda enviuvado de Zé Roberto. o Grêmio sem Carlos Eduardo, Teco, Tuta, Tcheco e sentindo falta ao menos como opção do recentemente "exportado" Lucas. Deu no que deu. Um dos piores jogos tecnicamente do Brasileiro, um 0 a 0 digno de nota... zero. Uma defesa de Fábio Costa ( o único lance bonito do jogo, não a conclusão, mas a espalmada) e diversas bolas jogadas pra fora garantiram que o torcedor mais otimista superasse o bode da feijoada e não desmaiasse. Saudações a quem foi à Vila Belmiro e resistiu a esse verdadeiro martírio.

O alçapão no Brasileiro, de panela de pressão para os advesários virou aramadilha pro próprio Santos. Quatro partidas, nenhuma vitória, dois empates e duas derrotas. E a torcida nem fica cornetando como os palmeirenses, mas tem poiado a equipe de cabo a rabo. Explicações? Perguntar ao manager Vanderlei Luxemburgo.

Aliás, o treinador resolveu tirar Marcos Aurélio e Renatinho, colocando o prata da casa Wesley desde o início. O garoto já tinha sido jogado na fogueira na partida anterior contra o São Paulo e fez o que fez naquela partida: absolutamente nada. Pode ser bom, tem ténica, mas ou Luxa está queimando o rapaz ou está sinalizando que quer sair.

Como fator positivo, a partida não foi violenta (o que, por outro lado, realçou a monotonia) e a torcida santista viu Vitor Junior (foto), recém-contratado junto ao Sport, entrar bem, embora tenha sido insuficiente. De resto, os peixeiros lamentaram a decisão do Nelson Rodrigues, da seleção sub-20, de não ter levado o lateral-esquerdo Carlinhos pra equipe. Melhor vê-lo longe do que com a 3 do Alvinegro. Enquanto isso, "comemoram" também a volta do "matador" Geílson do futebol árabe. Pelo menos ele conseguia perder gol.

*****

E não é que o Milsouse ganhou sobrevida no Verdão?

sexta-feira, junho 29, 2007

Amanhã começa o Mundial

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Sem cair na ladainha de "craques do futuro", quem quiser acompanhar bons jogos de futebol terá a oportunidade de fazê-lo a partir de amanhã. Com a peleja entre Brasil e Polônia, começa o Mundial Sub-20, no Canadá.

O favoritismo cai, indiscutivelmente, sobre brasileiros e argentinos. Não por uma análise simplista de "viva o futebol latino-americano", mas é porque são mesmo esses times que vêm com os principais atletas. O Brasil chega com a estrela Alexandre Pato e nomes que geram interesse como Jô e Renato Augusto. O desfalque surpreendente de Lucas, que deixou a seleção de última hora, tira um pouco da qualidade do time, mas nada que abale o favoritismo brasileiro.

A Argentina também tem nomes de relevância - os dois principais são Kun Aguero, ex-Independiente e que hoje joga no Atlético de Madrid, e Mauro Zárate, titular do Vélez Sarsfield na boa campanha na Libertadores desse ano.

Merece destaque também o México, que escalará a base campeã mundial sub-17 em 2005, com os meninos-prodígio Carlos Vela e Giovanni dos Santos.

Do lado europeu, as seleções participantes formam um grupo um tanto quanto curioso. Nada de Alemanha, Itália ou Inglaterra; quem representa o velho continente são as potências Escócia, Áustria, Polônia, Portugal, República Tcheca e Espanha.

Pra quem gosta de jogos "alternativos", o Mundial será também uma boa pedida. Senão, em que competição poderíamos ver clássicos como Canadá x Congo (Grupo A), Jordânia x Zâmbia (Grupo B), Nova Zelândia x Gâmbia (Grupo C) e Coréia do Norte x Panamá (Grupo E)?

Ah, e eu fiz um perfil de todas as seleções participantes no http://www.futebase.blogspot.com/. Confiram lá!

São Vicente municia Santos

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Deu no Lance! de hoje. São Vicente fornece mais jogadores para o Santos do que a própria cidade que abriga o clube. No elenco atual do time, há quatro atletas que nasceram na primeira cidade do Brasil, fundada pelo saudoso Martim Afonso de Sousa. Os calungas (diz-se de quem nasce na cidade): o goleiro Felipe, o zagueiro Marcelo, o volante Adriano e o atacante Renatinho. Tirando o arqueiro, todos os outros três passaram pelo São Vicente Atlético Clube, que hoje disputa a Série B do Paulista (que corresponde à quarta divisão).

Curioso é que a vizinha de Santos (pra quem não sabe, duas linhas imaginárias separam uma cidade da outra, que ficam na mesma ilha) já deu ao time seu atleta mais caro. Robinho é de lá, deu seus primeiros passos no futsal no clube Beira-Mar, indo depois para o Portuários.

O segundo maior artilheiro da história do time, José Macia, o Pepe, com 405 gols (marca que lhe daria a artilharia máxima de qualquer dos rivais do trio de ferro), também tem uma história ligada a São Vicente. Embora na certidão seja natural de Santos, talvez seja aquele caso de naturalidade "de cartório" (só o registro seria de lá, segundo especulação desse que escreve) ou ainda o caso de ter somente nascido em algum hospital dali e voltado pra São Vicente.

O fato é que passou a infância e também foi iniciado no futebol em São Vicente, mais exatamente no glorioso clube Continental, do bairro da Vila Melo. Segundo testemunhos de quem morava ali na época, passava garoto acompanhando seu pai na carroça que o mesmo usava para divulgar e entregar os produtos de sua mercearia. O pai, espanhol rigoroso, não escondia o descontentamento em ver o filho fazer carreira no futebol. Preferia que ele continuasse no seu negócio. Sorte do futebol que o garoto o desobedeceu.

O febeapá mais atual que nunca

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Para quem não tem idade nem lembra (é bom esclarecer que lembro, mas não tenho idade para tanto), o Febeapá era o Festival de Besteiras que Assola o País, do genial Stanislaw Pontepreta, pseudônimo do jornalista carioca Sergio Porto, já falecido, mas que faz falta...

Estou procurando material para um artiguinho sobre a leviandade jornalística atual, daí voltar ao autor. Mas vale a pena relembrar alguns trechos de suas colunas, que estão no link http://www.releituras.com/spontepreta_festival.asp


Disse Stanislaw no FEBEAPA 2:

"É difícil ao historiador precisar o dia em que o Festival de Besteira começou a assolar o País. Pouco depois da "redentora", cocorocas de diversas classes sociais e algumas autoridades que geralmente se dizem "otoridades", sentindo a oportunidade de aparecer, já que a "redentora", entre outras coisas, incentivou a política do dedurismo (corruptela de dedo-durismo, isto é, a arte de apontar com o dedo um colega, um vizinho, o próximo enfim, como corrupto ou subversivo — alguns apontavam dois dedos duros, para ambas as coisas), iniciaram essa feia prática, advindo daí cada besteira que eu vou te contar".

Alguns trechos:

"O mal do Brasil é ter sido descoberto por estrangeiros" (Deputado Índio do Brasil, Assembléia do Rio).


O cidadão Aírton Gomes de Araújo, natural de Brejo Santo, no Ceará, era preso pelo 23.º Batalhão de Caçadores, acusado de ter ofendido "um símbolo nacional", só porque disse que o pescoço do Marechal Castelo Branco parecia pescoço de tartaruga e logo depois desagravava o dito símbolo, quando declarava que não era o pescoço de S. Exa. que parecia com o da tartaruga: o da tartaruga é que parecia com o de S. Exa.

Quando a Censura Federal proibiu em Brasília a encenação da peça Um Bonde Chamado Desejo, a atriz Maria Fernanda foi procurar o Deputado Ernani Sátiro para que o mesmo agisse em defesa da classe teatral. Lá pelas tantas, a atriz deu um grito de "viva a Democracia". O senhor Ernani Sátiro na mesma hora retrucou: "Insulto eu não tolero".

Em Campos (RJ) ocorria um fato espantoso: a Associação Comercial da cidade organizou um júri simbólico de Adolph Hitler, sob o patrocínio do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito. Ao final do julgamento Hitler foi absolvido.

A mini-saia era lançada no Rio e execrada em Belo Horizonte, onde o Delegado de Costumes (inclusive costumes femininos), declarava aos jornais que prenderia o costureiro francês Pierre Cardin (bicharoca parisiense responsável pelo referido lançamento), caso aparecesse na capital mineira "para dar espetáculos obscenos, com seus vestidos decotados e saias curtas". E acrescentava furioso: "A tradição de moral e pudor dos mineiros será preservada sempre". Toda essa cocorocada iria influenciar um deputado estadual de lá — Lourival Pereira da Silva — que fez um discurso na Câmara sobre o tema "Ninguém levantará a saia da Mulher Mineira".

Textos extraídos dos livros "O Festival de Besteira que Assola o País", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1966, "2.º Festival de Besteira que Assola o País", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1967, e "Na Terra do Crioulo (A máquina de fazer) Doido - FEBEAPA 3", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1968, págs. diversas.

O "fenômeno" Maycon Santana

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Já não é novidade ver um jogador contratado por vídeo. Muitos times - inclusive grandes, ou principalmente estes - acabaram por cometer esse tipo de leviandade. Hoje, já temos os DVDs, também instrumento importante para propiciar a transferência de um atleta. Mas, agora, com o advento do YouTube, temos os jogadores que começaram a fazer sua campanha de marketing pessoal pela internet.

É o caso do "fenômeno" Maycon Santana. Ele tem somente 15 anos e joga nas divisões de base do Vitória. Um dos vídeos do garoto no site já conta, até a noite de ontem, com a inacreditável marca de 78,241 visitas. É pouco, seu nome já alcançou muitos outros cantos da rede. Provavelmente tem algum conhecido ou parente que manje minimamente de computador e faz trabalho de spam (algo que o glorioso Afonso Alves já fez, com um pau mandado plantando comentários com teor laudatório em blogs de esporte, inclusive neste Futepoca).

Assim, com divulgação pouco confiável, um vídeo em que suas firulas são enaltecidas mas pouco se pode ver das conclusões das jogadas (se a bola realmente entra no gol, por exemplo, um pequeno detalhe para um boleiro), muitos se derreteram pelo pretenso craque. No Orkut, por exemplo, são mais de mil citações sobre o garoto e sempre com alguém inocentemente propondo que se assista o vídeo com seus malabarismos. São inserções em comunidades do Flamengo, Corinthians, São Paulo, Coritiba etc.

Mas quem parece que caiu no conto foi o Flamengo. Deu a notícia de que um dos responsáveis pelas divisões de base do Mengo, o ex-jogador Adílio, vai até a boa terra para olhar o garoto. Teve até publicitário flamenguista comparando o moleque com o Messi. Seria tudo isso desespero?

Mas é inegável como o rapaz contou com uma estratégia - provavelmente até amadora - para fazer seu nome. Coisas da internet. Se é algo que valha, o Adílio vai avaliar. Os flamenguistas estarão de frente a um novo Zico ou é somente sinal de desespero?

quinta-feira, junho 28, 2007

Transposição, ocupação... greve de fome

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A transposição de águas do rio São Francisco para bacias do Nordeste Setentrional começou, com escavações no ponto de tomada de água do Eixo Leste do projeto em Cabrobó (PE) na segunda, 25.

Taí um assunto nada simples.

Na terça, 1.200 manifestantes de diversos movimentos, organizados numa Articulação pelo São Francisco, ocuparam a área na fazenda Toco Preto. Na quarta, outros 300, em caravanas, chegaram. São 1.500 acampados. É gente.

Foto: Jesus Carlos/ImagenLatina

O pescador Leleco, de Juazeiro (BA), em frente à estátua do
Nego D'Água, numa das melhores fotos do Jesus Carlos do rio


Mudas foram plantadas no local, e enterraram (com direito a sepultamento e cruz fincada) os marcos de concreto instalados pelo 2º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército.

Nesta quarta-feira, o bispo de Barra (BA), Dom Luiz Cappio, que fez greve de fome em setembro e outubro de 2005, chegou ao local. Os manifestantes prometem ficar até que o governo desista da transposição. A princípio, pacificamente, mas que é imprevisível a consequência de uma ofensiva de reintegração de posse, por exemplo.

O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) diz que a decisão política é irreversível, que já mandou um funcionário do Ministério para negociar – sem sucesso – e que a Advocacia Geral da União entrou com pedido de reintegração de posse na 20ª Vara Federal, de Salgueiro (PE).

Resumo feito. Um acampamento de 1.500 pessoas é considerável. Em maio, Ruben Ciqueira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), declarou que a ação pacífica de protesto era o penúltimo recurso. O último, seria a greve de fome. "Do bispo?", perguntei. "Não sei. Se o bispo for, outros vão com ele. Se não for, outros vão em seu lugar".

Vai ou racha?
Politicamente, fazer a obra é desgastante. Não fazer, neste momento, também é. Um recuo sério, uma vitória impressionante do movimento. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) previa a transposição como uma das obras de infra-estrutura.

As águas seriam usadas predominantemente em loteamentos voltados para o agronegócio. As áreas atingidas seriam 12% do território do Semi-Árido brasileiro – que se estende de Minas Gerais aos nove estados do Nordeste – em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Será usada ainda para indústrias do Porto de Pecen, próximo de Fortaleza (CE) e no Rio Grande do Norte. Para chegar a todo esse aproveitamento, a estimativa é de 20 anos, já que há necessidade de intervenções de sub-canais e adutoras que capilarizem a rede.

O rio, que doa as águas, está poluído. Aos paulistanos: não é o Tietê, dá até para beber direto (não todo dia, claro, mas estou vivo, certo?). O assoreamento é grave, faltam obras de tratamento de esgoto em toda a bacia e de abastecimento em muitas cidades. Assoreamento por causa do desmatamento também está na lista. Não há previsão de quanto tempo seria necessário para a recuperação do São Francisco.

Em outras palavras: obra gigantesca com impacto inicialmente pontual relevante (empregos diretos e indiretos e movimentação da economia local), contratos milionários com empreiteiras e resultado demorado, aparentemente sem riscos de secar o rio (pelo menos logo de cara).

Ações pontuais de gestão hídrica (cisternas familiares e comunitárias, barragens subterrâneas etc.) teriam resultados mais adequados, mas implicam políticas descentralizadas e difusas. Só dá voto com muito mais trabalho.

A transposição, se sair, não impede as ações pontuais. Se não foram priorizadas até agora, não é com uma obra do tamanho dessa que vai desencadear ações difusas. Ao contrário.

É isso que me preocupa. Não resolve, mas concentra renda.

Foto: Jesus Carlos/ImagenLatina

PSOL e Veja, tudo a ver

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Aconteceu hoje uma manifestação no Senado promovida pelo PSOL - lá estava a Heloísa Helena - cujo maior intuito era pedir a cassação de Renan Calheiros. A estratégia dos manifestantes para comover a opinião pública foi levar um boi bumbá com as iniciais RR, numa alusão aos supostos ganhos de Calheiros com gado que pagariam suas despesas pessoais.

Não sei vocês, mas eu vejo uma baita semelhança nesse protesto com as capas da Veja dizendo "JUSTIÇA", "BASTA DE VIOLÊNCIA" ou coisa parecida.

Senão, comparemos os efeitos que ambas as manifestações proporcionam. As famigeradas capas de Veja são vistas por milhões de brasileiros que ficam estarrecidos por um instante e dizem "que absurdo" para, na sequência, seguir tocando sua vida da mesma forma. Em geral, não trazem nenhum conteúdo novo - não precisamos de Veja para sabermos que há violência, há corrupção e há uma série de mazelas. Na tentativa de impactar, o que esse tipo de mostra acaba fazendo é reforçar uma banalidade.

Voltemos para o protesto do PSOL. Alegria, arte, ironia e uma mensagem: político é tudo ladrão, algo dito com todas as letras pela digníssima Heloísa Helena. Ora, é isso que o partido revolucionário da esquerda brasileira veio nos trazer? Dizer pra todo mundo que "político é ladrão"? Fazer festinha na frente do Congresso e chamar a atenção da mídia mais pelo carnaval do que realmente por uma mensagem nova?

Francamente, a esquerda brasileira merece mais.

Não foi tão mal assim, mas Fora Dunga!

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A seleção perdeu para o México, de novo. Segundo a reportagem da Globo, foi a primeira derrota por mais de uma gol de diferença. No entanto, não achei que o jogo foi tão trágico. Quer dizer, talvez essa palavra seja boa para descrever o que aconteceu segundo minha ótica.

O Brasil começou jogando bem, errando bem menos passes do que me acostumei a ver nos últimos tempos e com uma movimentaçaõ boa no meio campo, com Diego e, principalmente, Robinho. Elano participava um pouco menos, as estava lá pela direita. Mas se repetia um problema do time “titular”, com Kaká e Ronaldinho Gaúcho, e o atacante (Vágner Love) ficava isolado no tal do 4-2-3-1 do tio Dunga.

Nessa toada, tivemos gol mal anulado de Diego (em jogada tramada por ele, Robinho e Elano), bicicleta de Robinho e cabeçada raspando de Alex. Enfim, parecia que estava fácil.

Pouco antes do jogo eu e um amigo comentávamos que o México é um time esquisito. Eu vi alguns jogos deles nos últimos anos (não muitos) e nunca me pareceu que jogava bem. Sempre parece que não está fazendo nada. Tem uma marcação, tenta uns contra-ataques, mas nunca parece levar perigo de verdade. De repente, está 2 a 0 e ninguém sabe bem o que aconteceu.

Claro que essa visão pode ser mero fruto de minha incompetência como analista tático, mas foi isso que eu vi ontem. O México fez dois gols em duas jogadas isoladas e acabou o jogo deles. Foram lá para trás (com todo o direito) e seguraram a onda. Ainda teve bola na trave de Robinho, mais uma cabeçada de Alex (que joga muito) que o zagueiro tirou em cima da linha, chute de Anderson que o goleiro salvou, e aquela bola que o tal do Afonso pegou lindamente de primeira, mas foi em cima do goleiro.

Aliás, Anderson e Afonso entraram no segundo tempo no lugar de Diego e Elano, que foram considerados “inoperantes” pela crônica em geral. Discordo, especialmente em relação ao primeiro. Gosto do Diego. Ele se movimenta muito, está sempre perto da jogada, dando opções. Errou mais passes do que eu gostaria ontem, mas é ciosa que acontece.

Elano esteve um pouco mais sumido, mas isso pode ser por conta do esquema de Dunga, que o deixou numa espécie de ponta direita recuada, onde ou ficava isolado na ponta ou batia cabeça com Diego no meio. No segundo tempo, mais do que as alterações, mudou a organização do time em campo. Vágner Love ficou de segundo atacante, com Robinho e Anderson vindo de trás e armando. Funcionou melhor.

Anderson, aliás, jogou muito bem. Poderia entrar no lugar de Elano e fazer dupla no meio com Diego. Robinho vai para o ataque, jogando mais solto como no Santos. Afonso, que até que é bonzinho, vai pro banco e Love joga de centroavante, tabelando de perto com Robinho.

Sobre o atacante do Real, peço para um dos santistas escrever. Joga muita bola, o rapaz. No mais, por essa discordância tática, fora Dunga!

A orientação sexual de cada um

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Alguns temas sempre causam polêmica quando são debatidos. Principalmente aqueles que se referem a questões morais ou que envolvem ideologias e crenças pessoais. Quando se juntam todos esses elementos então, é melhor ir pro bar, tomar uma e falar de outra coisa. Ou não. Talvez não falar seja pior.

Dada a digressão desnecessária acima, a questão é a tal homossexualidade de um jogador de clube paulistano. À boca pequena e nem tão diminuta, o assunto virou pauta na imprensa, e aqui também. Culpa em parte do próprio jogador, que estaria negociando a "revelação" para um programa da poderosa Globo. O típico caso de quem trata com a grande imprensa sabe-se lá porque motivo e depois reclama da exposição. Até aí nada demais. Pode-se falar da questão da privacidade do homem público, já tratada nesse blog no caso do livro do Roberto Carlos, mas vamos chegar na parte em que o atleta não tem culpa nenhuma.

Impressionante que em pleno século XXI existam pessoas que não saibam lidar com a questão da sexualidade. Mais ainda é não perceberem (será que não?) a carga de preconceito que despejam quando falam do assunto. Um exemplo tosco disso, cujo teor conversei ontem com a Thalita, é um post do site sãopaulino SPNet, de autoria do engenheiro Artur Couto. Fala a respeito da suposta homossexualidade de um tão suposto atleta do clube. Diz respeitar, blablabla e tasca:

Não APOIO o homossexualismo e não quero ser obrigado a isso. Acho que cada vez mais vivemos uma hipocrisia nesse tema. Até lei tem no Congresso em trâmite para que expressões contra o homossexualismo sejam proibidas. Falar que não apoia o homossexualismo de longe NÃO É HOMOFOBIA, pelo contrário. Assim como defendo o direito de alguém ser ou não gay, quero que seja respeitado meu direito de ser contra e de não apoiar, de não gostar, de não achar certo, de achar fora dos padrões para os quais fomos criados.

Não contente, ele segue:

Por que no dia-a-dia chamar alguém de macumbeiro, de crente trouxa, de careca, de narigudo, de gordo escroto, não dá processo e se chamar alguém que é gay de viado você pode ir em cana?

Acho até desnecessário dizer o quão diferente é chamar alguém de "macumbeiro", careca ou "viado". Como também é muito diferente "não simpatizar com homossexuais", uma prática de cunho conservador; e propagar preconceito ou colaborar para que alguém seja excluído por orientação sexual ou - já que ele tocou no tema - religiosa. Ainda que não seja crime, é triste ver opiniões desse quilate.

Curioso também como reagiu o empresário do atleta, ao negar sua homossexualidade. Disse Julio Fressato: "Quem não deve não teme. Não existe a mínima possibilidade de esse jogador ser o Richarlyson. Conheço a família dele, sua índole e seu caráter (grifo meu) há 11 anos, desde que ele começou a jogar." Claro, orientação sexual é questão de "caráter".

Por essas e outras que esse tipo de tema tem sim que ser discutido. Até pra que esse tipo de pensamento ou "gafe" não se perpetue. E cabe ao Congresso acelerar o projeto de criminalização da homofobia. Pena que eles têm tanta coisa pra fazer...

Orgulho de ser último

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Do novo parceiro TerceiraViaVerdão.blogspot.

Por sugestão de um leitor, eles publicam uma relação das dívidas dos clubes, divulgada pela Folha de S.Paulo (para assinantes, em partes 1 e 2)

1º) 232,9 Milhões = Flamengo
2º) 216,8 Milhões = Botafogo
3º)>150,0 Milhões = Vasco da Gama [53 Milhões só para a Globo]
4º)>100,0 Milhões = Grêmio
5º)>100,0 Milhões = Corinthians [incluindo caso Nilmar]
6º) 87,5 Milhões = Santos F.C. [crescente...]
7º) 81,2 Milhões = Atlético Mineiro
8º)~ 80,0 Milhões = Cruzeiro
9º) 75,9 Milhões = São Paulo
10º) 48,7 Milhões = Palmeiras

Internacional e Fluminense ainda não haviam divulgado o Balanço. Resumindo, o São Paulo deve 50% mais que o Palmeiras, o Santos quase 100% mais e o Corinthians certamente mais de 100%.
O Vicente avalia que o Santos é o que tem situação mais delicada a médio prazo, embora o Corinthians também esteja numa situação difícil (fica Dualib!). O Botafogo, com dívida 2,5 maior do que a do Santos é avaliado como "com folha de pagamento espartana", que vai "tocando a vida". Não fica claro em que ele se baseia para isso, mas por que é que eu vou deixar de tirar sarro dos outros, se há orgulho em ser último desta classificação?

Espero que seja só dessa.

FotoLegenda: Palestina e menlancia

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A matéria do G1 vai além da foto e do título. Mas o conjunto basta.

Soldados israelenses são feridos na Cisjordânia


Palestinos atiram melancia em carro militar israelense (Foto: Mohamad Torokman/Reuters)

Brasil 0

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O México venceu na estréia por 2 a 0. Em cinco minutos, resolveram a fatura. O técnico brasileiro Dunga culpou o árbitro e prometeu classificação.

Sigo firme na campanha "Fora Dunga!"

Acho que essa vinheta vai cansar.