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Não é novidade pra
ninguém que a semana foi péssima para o candidato do PSDB à
prefeitura de São Paulo, José Serra. Primeiro, a pesquisa
Datafolha, divulgada na quarta-feira, mostrava uma queda de cinco
pontos de sua candidatura e, dois dias depois, o Ibope já apontava
um empate
técnico do tucano com Fernando Haddad na segunda colocação.
Agora, a campanha serrista tem como objetivo garantir a ida do eterno
presidenciável ao segundo turno, ainda que o tom agressivo possa
prejudicá-lo – e muito – em uma eventual segunda volta.
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Pesquisas não têm deixado Serra feliz |
Este blogue, por uma questão evidente de coerência, vem defender a pessoa do senador Aécio Neves, a despeito das diferenças políticas abissais que possamos ter com ele. O vídeo acima, que vem fazendo sucesso nas redes e mostra o tucano aparentemente embriagado, tem servido para uma série de ataques que beiram (ou carregam e atravessam) a hipocrisia. Quem nunca tomou um porrezinho, ficou em um estado semelhante ou conhece alguém que tenha procedido de modo similar? Às vezes nem precisa ser com álcool, pode ser um remedinho a causar tal efeito, que o digam Lúcia Hippolito e Fernando Vanucci.
"Ah, mas se fosse o Lula, a imprensa ia cair em cima." Verdade, mas daí a fazer o papel da dita imprensa e se igualar a ela... Não precisa, né? Antes o principal defeito de Aécio fosse tomar umas a mais vez ou outra. Se ele estivesse dirigindo, agredindo alguém ou causando dano a terceiros, uma reprimenda indignada ou mesmo a aplicação dura da lei seria algo justo, mas não é o caso. Parece até que dá uma generosa gorjeta ao atendente.
Deixem o homem tomar uma, pô!
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Fabuloso conhece... (Por Rubens Chiri/saopaulofc.net) |
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Sempre ele. (Santosfc) |
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Que pena, Ganso... (Ricardo Saibun / Santosfc.com.br) |
Melhor tradução da obra de Nelson Rodrigues em uma imagem. Obra do Latuff.
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Soninha e a bicicleta: reforço da marca |
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Peixe não nadou na chuva (Santos FC) |
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Meninos curtem a casa (Ricardo Saibun/Santosfc.com.br) |
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Serra na campanha. Sorriso vai durar? (Fernando Cavalcanti/Milenar) |
No escritório, o vascaíno nem quis se conter:
– Caraca! A Gabi!
Sem esconder, o navegador aberto no Facebook apresentava uma galeria de fotos de uma moça bem formada, em mínimos trajes cruz-maltinos. Curvas à mostra nas areias de Itacoatiara, em Niteroi.
As reprimendas não tardaram. Em pleno ambiente de trabalho, olhar aquele tipo de conteúdo não pegava bem. Quer dizer: facilitava as piadas. A troça veio junto.
Gabi era conhecida dos tempos de colégio. Cinco anos mais nova, era a bonitona daquela geração. Ainda no ensino fundamental, se misturava com os meninos mais velhos, do ensino médio. Era mal quista pela concorrência e alvo de suspiros da molecada. Nunca se soube de interesse pelo futebol. Anos mais tarde, o Facebook reaproximou a turma. O reencontro não ultrapassou o convite para ser amigo, o "aceitar" de quem não se encontra pessoalmente há muito tempo, e uma ou outra atualização de foto do cachorro, de um retrato posado de família ou coisa assim.
As imagens na praia, de biquíni, em diferentes ângulos, eram parte de um concurso de gata do Brasileirão de algum site esportivo que tenta juntar os carros-chefe de audiência em portais (futebol e moças em trajes menores). Para ser mais preciso, o book improvisado era apoio à plataforma de candidatura da moça: material "extra" para engajar admiradores e torcedores pelas mídias sociais.
Os céticos da firma ampliavam o tom das piadas a cada nova foto aberta.
– Colega de escola nada, o cara conhece a moça é de outros fóruns
– acusou o corintiano.
– Nada! Daqui a pouco ele muda a versão, diz que é uma prima
– agravou o flamenguista.
O vascaíno, sem se abalar com a jocosidade dos colegas, ainda demonstrava a surpresa de quem revia a Gabi em uma versão bem menos recatada do que aquela que habitava a memória do tempo de adolescente. Ele só conseguiu conter a turma quando revelou:
– O ruim é que fica muito claro que ela não tem a menor intimidade com futebol, sabe?
Ninguém sabia.
– No perfil do site, tem lá a pergunta: "Maior ídolo vascaíno"
– contextualizou o vascaíno. – A menina vai e responde: "Romário". Romário? Romário?
– inconformava-se. O baixinho, aliás, conseguiu na Justiça o direito de penhora de 5% dos direitos econômicos de quatro atletas vascaínos, por conta de direitos de imagem e salários não pagos à época em que era jogador do clube.
A alegação era simples. Roberto Dinamite é presidente do clube. Juninho Pernambucano ainda joga, Dedé é promissor. Até Edmundo poderia ter mais apelo em seus cálculos de torcedor. Outros ídolos até Ademir Ademir de Menezes, o Queixada, afloraram em uma escalada de indignação até a conclusão:
– Como Romário é ídolo maior? Tu é flamenguista, menina?!
A consternação era a de quem dá uma bronca em quem reencontrava, ainda que via Facebook.
Mais do que o tom indignado, o que convenceu parte da turma foi o fato de o cabra ter lido as respostas da moça. Dos onanistas que tinham visitado a tal enquete para eleger a gostosona do campeonato, nenhum tinha sequer reparado que havia algo além de fotos para se olhar.
O gremista na baia ao lado até comentou que o vascaíno tinha ido ler para saber se a candidata tinha, sei lá, revelado o nome do primeiro namorado ou alguma informação que o abonasse. E as piadas acabaram.
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Boas recordações para o santista. Farão igual? (Twitter) |
Da série "Oi? Acuma?":
Mostrando que o Futepoca também sabe fazer "jornalismo (sic) de Twitter", abaixo as declarações de Romário sobre a nota da revista Veja (provavelmente esta aqui) na qual o jornalista Lauro Jardim diz que a verba de gabinete do deputado continuou sendo gasta no período em que ele comentou as Olimpíadas pela Record.
Mas o gabinete de Romário deveria parar de funcionar com ele fora? Se for assim, gabinetes darão expediente dois ou três dias por semana em Brasília...
Não é efeméride, porque o número não é redondo. Mas é para lá de cabalístico. Faltando 666 dias, um efeito Orloff aplicado ao Estádio Nacional Mané Garrincha.
Quando pus os pés, embalados em sapato social, de mudança para Brasília, as obras do Estádio Nacional Mané Garricha estavam 50% concluídas. Isso quer dizer que, do anel superior, a parte de concreto das arquibancadas, só tinha pilares a meia altura. Muito vergalhão de aço galvanizado, guindastes, operários trabalhando a todo vapor, otimismo de uns moradores, dúvidas e ceticismo de outros tantos.
Faltavam 845 dias para a Copa.
Fotos: Futepoca
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É com esse que a gente vai em 2014? (Foto: Rafael Ribeiro / CBF) |
Nesta terça-feira, dia 7, parti para o Shopping Eldorado
para encontrar meu irmão, Daniel, que ora aniversariava. Na subida até o
restaurante, passo por uma moça meio desesperada falando no celular ao lado do
namorado. Os dois usando camisas do Palmeiras. Ela reclamava que foi “um
absurdo” que “a menina desmaiou” e um cara “passou por cima”, sem dar atenção. “Vixe”,
pensei eu.
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Touro Moreno, pai orgulhoso (Foto: Fabi |