Destaques

quinta-feira, maio 08, 2008

CRB: o adversário do Corinthians

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Os corintianos já compram ingresso desde quarta-feira, para a reabertura do Pacaembu, no sábado, às 16h. É a estréia do Corinthians na Série B do Brasileiro, contra o Clube de Regadas Brasil, o CRB. Já foram vendidos 14,5 mil e não há mais bilhetes para a arquibancada do portão principal.

No campeonato alagoano, o Galo da Pajuçara ficou para trás. Foi desclassificado prematuramente do estadual, não sendo campeão de nenhum dos dois turnos. atrás de CSA, Asa de Arapiraca e Corinthians Alagoano. Quando enfrentou o xará do alvinegro paulistano, o CRB empagou em 2 a 2, ainda em janeiro deste ano.

A delegação já viajou para a capital paulista e deve treinar no Parque Antártica, estádio do Palmeiras. O único representante de Alagoas na Série B trouxe Ricardo Boiadeiro do Asa de Arapiraca. No estadual, o rapaz marcou oito gols. Júnior Amorim é o cara do CRB, foi eleito o craque do alagoano.

As parcerias com o Atlético Mineiro e com a empresa do ex-zagueiro Ricardo Rocha parecem levantar suspeitas de interesse demais em influenciar na escalação, o que não encontra respaldo no técnico Roberval Davino. É que uma das condições para o Galo Mineiro manter o empréstimos de jogadores é a permanência de Wilson Figueroa na presidência do alvirubro de Maceió.

Se polêmicas atingem a gestão do clube alagoano, não necessariamente valem para o trio de arbitragem da partida, 100% carioca. Gutemberg de Paula Fonseca será auxiliado por Paulo Sérgio Durães e Marco Aurelio dos Santos. O dono do apito esteve na primeira partida da final do campeonato Carioca deste ano, entre Flamengo e Botafogo.

Torcida alcoolizada
A torcida do CRB conta com a conhecida Galo Chopp já comentada no Futepoca. Os "embriagados de amor pelo CRB" começaram os trabalhos em 2003 e destinam 5% do que ganham com venda de material para ações sociais.

quarta-feira, maio 07, 2008

Mais de 90 mil torcedores empurram Corinthians na Copa do Brasil

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O trabalho (o remunerado) anda pesado e tenho sido forçado a deixar de lado as coisas boas da vida, como falar do Corinthians. Mas depois da justa cobrada pública do Benedito, tive que dar um jeito.

Foram mais de 50 mil torcedores no Morumbi contra o Goiás e mais de 46 mil ontem. É aí que você vê a diferença entre o Corinthians e esses outros times que tem por aí. Contra o Goiás, o cara tem que realmente ser muito louco pelo time, como diz a música, para acreditar numa virada daquelas. E virou, rapaz, e com goleada, 4 a 0 (dá gosto ganhar de time de verde). Coisas de Corinthians.

Ontem, venceu o São Caetano por 2 a 1 e deu um passo importante para avançar à semi-finais da Copa do Brasil. Os dois tentos foram marcados por Herrera, de cabeça, em jogadas dos garotos Lulinha e Dentinho, cada uma de um lado do campo.

Mano Menezes parece ter abandonado de vez a retranca do começo do ano e tem utilizado um time mais pra frente. É um esquema interessante, com Diogo Rincón como meia vindo de trás, Dentinho na esquerda, quase como um ponta, tabelando com André Santos, e Lulinha caindo mais para a direita. Herrera funciona como a referência do ataque, se movimentando muito, como é sua característica. O problema da coisa é que o início das jogadas acaba exigindo uma participação grande do segundo volante, no caso, o Perdigão (ou Cumpadi Washington ou Perdidão, como se referiu a ele um manguaça no bar onde eu vi o jogo ontem). E ele realmente não é bom de bola.

O esquema visa aproveitar a boa estatura dos jogadores corintianos com cruzamentos na área. Se por um lado é uma boa ter jogadas pelas pontas, por outro parece que é só esse o caminho para o Corinthians chegar ao gol. Sinto falta de tabelas pelo meio, infiltrações, até chutes de fora da área. Mas se o São Paulo pode viver de cruzamentos do Jorge Vagner e ainda ser considerado um dos melhores times do país, o modesto Corinthians pode passar um tempo assim.

Outra boa novidade foi a estréia de Eduardo Ramos. O cara não pareceu gênio, mas é um meia de ofício, e trabalhou bem as trocas de passe pelo lado esquerdo, com André Santos e Dentinho. Lulinha, mais na sua, ou seja, sem ter responsabilidade de iniciar jogadas e armar, está rendendo bem mais.

A vitória foi importante, mas ficou um gostinho meio ruim na boca (além das reações estomacais à mistura de cerveja com calabresa do 666). São Caetano teve um jogador (corretamente) expulso aos 30 e poucos do primeiro tempo, o que transformou o jogo em ataque contra defesa na segunda etapa. O ataque falhou ao não ter feito mais gols e o capitão William errou o posicionamento no único ataque que o time do ABC acertou.

Agora, com empate em Ribeirão Preto (jogo de mando do Azulão), o Corinthians se classifica e pega Atlético Mineiro ou Botafogo nas semis. E não é que é até possível chegar na final? Antes disso, porém, pega o CRB no sábado, na estréia da Série B e reestréia do Pacaembu. Esse eu vou ver com meu pai e conto aqui depois (sem falta, Benedito). Eu e mais uma porrada de maloqueiros e sofredores, provavelmente. Bora lá?

Leão e uma coletânea desagradável

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não é de hoje que os treinadores tentam falar difícil. Há relatos ancestrais de comandantes que não se faziam entender pelos seus jogadores e tantos outros que, como Claudio Coutinho, falavam de overlaping e "ponto futuro", quando seus atletas só liam nos seus lábios "numseiquelá numseiquelá numseiquelá."

Mas é curioso mesmo observar os vícios de linguagem, como os de Émerson Leão, treinador do Santos. Uma palavra em especial está sempre na boca do treinador felino: desagradável. E vale pra todo e qualquer contexto, em um esforço ímpar em prol da polissemia do vocábulo. Abaixo, algumas ocasiões em que a preciosa palavra foi utilizada:

"Hoje não era o nosso dia, foi uma estréia infeliz, desagradável", sobre a estréia no Paulistão, derrota pra Lusa por 2 a 0.

A ausência dele é desagradável, é o único que faz gol no nosso time. Não tem mentira. Se observarmos, a maioria dos nossos gols saiu dele. Depender de um atleta é desagradável, lamentando a ausência de Kléber Pereira antes da partida contra o Guaratinguetá.

“Já conversei com eles sobre isso. Estou fazendo revezamento de coletivo com 12 atletas, o que é muita coisa e desagradável, a respeito do excesso de atletas em fevereiro.

"Não vejo nenhuma possibilidade de contratação. É uma informação desagradável, mas verdadeira", sobre a possibilidade de novos atletas para a Libertadores.

"E mais uma vez entramos simples na Libertadores e estamos relativamente bem. Esperamos conseguir alguma coisa, que eu não sei o que, naquela altitude desagradável, que a Fifa ainda permite", dissertando sobre a partida do Santos contra o San Jose, nos 3.700 metros de Oruro.

Ah, sim. Mais sobre "desagradável" no blogue parceiro do mesmo nome. A respeito de outro culto treinador, Vanderlei Luxemburgo, confira a contribuição futepoquense para o Papo de Homem.

Pé redondo na cozinha - Manoel, parte 2

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Marcos Xinef


Lembram-se do Manoel, cozinheiro com quem trabalhei em Jaboatão dos Guararapes (PE), há 15 anos? Pois então, pouco depois do episódio relatado, estávamos os dois em outro hotel da mesma rede, dessa vez em Recife. Num sábado de alta temporada, com o local transbordando de gente, resolvemos fazer um churrasco para os hóspedes na beira da praia. Montamos três tendas: uma para o bufê de saladas, uma para as frutas e outra para as grelhas. Os drinks vinham do bar da piscina.

Decidi que as carnes seriam picanha, alcatra, vários tipos de lingüiça e salmão grelhado, além da especialidade do dia: fraldinha ao vinho, à moda argentina, com molho chimichurri. Definimos posições e o Manoel preferiu ficar na churrasqueira. Não calculei o perigo...

Lá pelas dez e meia da manhã, começamos a assar as carnes. Para aquela quantidade de fraldinha, cinco garrafas de vinho tinto seriam utilizadas no preparo. Só que, da quantidade exata que deixei ao lado da churrasqueira, sobraram apenas duas garrafas. As três que faltaram foram consumidas, lógico, pelo Manoel - antes das onze e meia da manhã e aos 42 graus na sombra! Conclusão: não haverá Manoel parte 3. Tive de demiti-lo.

FRALDINHA AO VINHO

Tempere a fraldinha com sal grosso e coloque para assar distante do fogo. Após dourar os lados por 20 minutos, bata bem o sal. Volte a carne ao fogo e, com o pincel, vá regando a carne com vinho tinto seco - pelo menos três vezes, até assar no ponto desejado. Fatie e sirva com molho chimichurri cobrindo a carne.

MOLHO CHIMICHURRI

Ingredientes
3 dentes de alho
1 colher de sopa de salsinha picada
1 colher de sobremesa de orégano
½ colher de café de malagueta seca moída
1 colher de café de pimenta do reino
1 colher de café de sal
½ xícara de vinagre de vinho tinto
½ xícara de azeite

Preparo
Amasse o alho, acrescente pouco a pouco o sal e a pimenta malagueta, depois o orégano, a pimenta do reino e a salsinha. Misture bem, acrescente o azeite e o vinagre e bata com uma colher até dar liga. Conserve em um vidro sempre bem fechado.


Bom churrasco a todos! E, se o Manoel for convidado, tripliquem a quantidade necessária de vinho!



*Marcos Xinef é chef internacional de cozinha, gaúcho, torcedor fanático do Inter de Porto Alegre e socialista convicto. Regularmente, publica no Futepoca receitas que tenham bebidas alcóolicas entre seus ingredientes.

terça-feira, maio 06, 2008

Presidente do Sportivo Luqueño diz que São Paulo pagou "incentivo" a seus jogadores

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


O presidente do time paraguaio Sportivo Luqueño, Fernando Ramón González Karjallo (foto), revelou hoje que seus jogadores receberam US$ 50 mil de pessoas próximas ao São Paulo como "incentivo" para vencer o Audax Italiano, do Chile, pelo Grupo 7 de Copa Libertadores. Os paraguaios golearam por 4 a 1. A notícia está em sites paraguaios.

Segundo González, a oferta foi intermediada pelo brasileiro Charles da Silva, que joga no time paraguaio. A verba teria sido dividida entre jogadores e comissão técnica. A história foi negada pelo capitão Diego Martínez.

O presidente contou que se deu conta do “auxílio” no dia da partida, quando viu que os jogadores estavam “felizes e com dólares nas mãos”. "A verdade é que nós, os dirigentes, não nos metemos nisso. O que não gostamos é que tenham nos avisado só depois. Não confiaram em nós, como se fôssemos tirar o dinheiro deles", lamentou o dirigente, revelando um tipo particular de consciência ética.

Caso seja verdadeira a história contada pelo dirigente paraguaio, e deixando de lado a questão de se é razoável ou não recorrer a esse tipo de expediente, ficaria patente um fato: o São Paulo não estava tão confiante assim que ganharia do Atlético Medellín no Morumbi, resultado que o classificaria a despeito do jogo entre Audax e Luqueño. O Tricolor só ficaria de fora se empatasse ou perdesse seu jogo e o Audax vencesse a partida contra os paraguaios. Quer dizer, não parece tão desesperador a ponto de valer torrar essa grana (e desespero é algo que conheci bem recentemente). Falando em grana, esse tipo de gasto entraria na contabilidade em que rubrica? Despesas emergenciais?

Manguaça até depois da morte

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Foto: AP
Vai aí uma boa idéia para as funerárias tupiniquins e uma prova inequívoca de que o amor à cerveja, assim como Pelé, é eterno. O estadunidense Bill Bramant, um emérito degustador das loiras geladas de 67 anos, mandou confeccionar um caixão especial para o seu "passamento". O artefato póstumo tem o formato da sua marca de cerveja predileta, incluindo o rótulo e as cores da dita cuja.

Como bom sommelier, ele já experimentou sua morada futura e diz que cabe direitinho nela. Mas, obviamente, como Bill não é bobo, antes de chegar sua hora ele já arranjou uma serventia para o caixão, como mostra a foto.

Claro que, antes dele, já houve gente tentando explorar a morte até com a questionável associação entre o sexo e o fim da existência material. Há também os cortejos fúnebres "ecológicos", que buscam eliminar a utilização de caixões e de produtos químicos no embalsamamento dos corpos. Resta saber qual será a próxima novidade da vertente "capitalismo funerário"...

Tipos de cerveja 8 - As Cream Ale

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

As Cream são uma versão ale das lagers estadunidenses e surgiram para combater no mesmo mercado. Segundo o site Cervejas do Mundo, são de aspecto claro, corpo leve, forte presença de gás e pouca ou nenhuma sensação de lúpulo, tanto no aroma quanto no sabor - o que faz com que tenham uma acidez de média a reduzida. É possível, às vezes, identificar leve sabor de milho, que é misturado pelas cervejeiras no lugar do malte ou lúpulo. Exemplos: Northern Cream Ale, Portsmouth Cream Ale e Wisconsin Whitetail Cream Ale (rótulo ao lado).

segunda-feira, maio 05, 2008

24 horas de ônibus lotado. E um bêbado

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Minha amiga Andréa conta a saga que viveu no feriado, quando, sem encontrar passagem de avião, enfrentou 24 horas de busão até Porto Alegre, mais 4 até Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para visitar os pais. Como de praxe na maioria das viagens cansativas em veículos abarrotados, tinha que ter um bêbado. Na fila para entrar no ônibus, ainda no Terminal Tietê, em São Paulo (SP), o homem se recusou a mostrar o RG. "-Que que é isso aí? Ditadura? Meu nome tá aí no bilhete!". Contornada a (primeira) confusão, o manguaça foi procurar sua poltrona. "-O senhor pode ir levantando daí. A poltrona é minha. Ó, pode ver: poltrona 39", intimou o cachaça. Mas o outro cidadão também tinha um bilhete 39. E tome discussão. Cansada do bate-boca, minha amiga pediu para ver os bilhetes. O do passageiro que já estava sentado era, realmente, de número 39. Já o do bebum estava escrito, bem grande: PLATAFORMA 39. A poltrona era a 15, para onde, depois de alguma resistência, se dirigiu. Mas o pior ainda estava por vir: cinco horas depois, quase na divisa com o Paraná, o ônibus parou num posto e o bêbado desceu para, possivelmente, tentar beber mais alguma coisa. No retorno, advinhem: ele voltou lá no distinto passageiro e, cheio de autoridade, falou: "-Pode levantar daí. A poltrona é minha. Olhaí: número 39!". Minha amiga ligou o MP3, botou os óculos escuros e entregou a Deus. E desconfia, até agora, que o manguaça tava querendo ir, na verdade, para Belém do Pará...


Leia também:

Manguaça: motorista leva garrafada e bate ônibus
Astronautas voaram bêbados. Será que era o brasileiro Marcos Pontes?
São Martinho, o padroeiro dos bêbados

domingo, maio 04, 2008

5 a 0: Palmeiras campeão

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Valdívia domina na meia esquerda, passa por três zagueiros e dá um tapa na bola. Golaço. O meia chileno não decidiu a partida, fez o terceiro gol. Correu o jogo inteiro, marcou, tocou no meio. Depois do apito final, Valdívia disse: "depois do nascimento da minha filha, este é o dia mais feliz da minha vida". A identificação do atleta com o clube é impressionante. É o melhor jogador do campeonato.



Alex Mineiro fez três na partida. Passou, na última hora, o santista Kléber Pereira e chegou a 13 gols. É o artilheiro.

Marcos salvou duas bolas, uma no primeiro tempo, quando o placar marcava "oxo" e outra no segundo tempo, quando já estava 2 a 0. É o melhor goleiro da história do Palmeiras.

Pierre fez uma falta violenta e tomou cartão amarelo. No resto do jogo, mandou avisar que no meio de campo, só joga se passar por ele. Um marcador implacável.

E o Palmeiras é campeão. Com direito a 5 a 0.

Denilson, Elder Granja e Léo Lima (que não jogou) estavam emocionados, porque a conquista teve uma conotação de volta por cima. Vanderlei Luxemburgo atinge a marca de oito títulos paulistas, se iguala a Lula, o comandante do Santos na década de 60. E me cala definitivamente com resultados.

Decepção
Diego Souza que chegou como "craque", terminou o campeonato expulso em uma confusão que ninguém prestou atenção. Não jogou tão mal a partida, mas se mostrou um bom firuleiro do meio de campo. No quarto gol do time, o segundo de Alex Mineiro, Martinez estava impedido ao receber a bola. Duas confusões, uma na torcida da Ponte, outra na do Palmeiras com a Polícia Militar foram chatas. Kléber vai ser acusado de deslealdade numa dividida muito estranha em que as travas de sua chuteira foram direto na cabeça do jogador da Ponte. Pareceu desnecessária, que daria para tirar o pé. Esquisito.

Ponte Preta
Sérgio Guedes se coloca como um técnico promissor. Se continuar no time campineiro, a tendência é o time ir bem na Série B. O Corinthians que se segure. O quinto vice-campeonato paulista do time mantém os clubes da cidade de Campinas sem estaduais na sala de troféus.

O time saiu jogando pra frente e sofreu o primeiro gol a partir da cobrança de uma falta na lateral do campo (por Leandro).

Previsões
A torcida estava extremamente confiante. O dia todo foi de gritos de "é campeão" nas redondezas do estádio Palestra Itália. Temi até os 19 do primeiro tempo, quando a Ponte estava melhor e saiu o primeiro gol, contra. Um monte de gente vai dizer que "já sabia". Claro, quando o favoritismo se confirma, é assim.

São 12 anos que separaram o 21º e o 22º título paulista. Nove desde a Libertadores.

Bora comemorar.

Os campeões do domingo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Globo Esporte.com


Carioca

O Flamengo superou o Botafogo por 3 a 1 e igualou o Fluminense como maior detentor de títulos do Carioca, 30. De novo, apareceu o dedo do agora ex-treinador do Rubro-Negro Joel Santana, que colocou Obina, autor do gol de empate e também do terceiro. O técnico também promoveu a entrada do renegado Diego Tardelli (na foto, com Obina), que já havia decidido na final da Taça Guanabara e marcou de novo, o segundo que praticamente decidiu a partida e o título. O Botafogo, mais uma vez, ficou no quase... Mas resta a Copa do Brasil.

Mineiro

O estadual mais decidido entre os que ainda não tinham campeão terminou com mais uma vitória do Cruzeiro. O time de azul podia perder por 5 gols de diferença, mas derrotou o Atlético (MG) por 1 a 0. Sem surpresas, Marcelo Moreno marcou e confirmou o que já se sabia.

Gaúcho

Um sonoro atropelo. Foi isso que o Internacional fez contra o Juventude, em um Beira-Rio totalmente colorado, assegurando seu trigésimo oitavo título estadual, três a mais que o rival Grêmio. Se os gaúchos já tinham mostrado poder de reação quando desclassificaram o Paraná na Copa do Brasil (derrota de 2 a 0 na primeira partida e vitória por 5 a 1 na segunda), agora sobraram contra time de Caxias, um 8 a 1 inapelável como diriam os antigos narradores de rádio. E teve até gol de pênalti do arqueiro Clemer. Com Fernandão e um Nilmar que vem se recuperando, o Inter pode formar a dupla de atacantes mais temida em terras tupiniquins.

Paranaense

O Atlético (PR) tentou, fez 2 a 0, mas tomou o gol aos 19 minutos do segundo tempo, cabeçada de Henrique Dias. Fim do sonho do Furacão e o Coxa amplia a vantagem que tinha como maior campeão do estado, agora com 12 títulos a mais que o rival, 32 troféus no total.

Baiano

No quadrangular final, o Vitória da Conquista precisava derrotar o Bahia para ser campeão. Mas perdeu, e por goleada. Já o Tricolor precisava vencer por dois gols a mais do que o Vitória da capital, e os torcedores roeram as unhas até o final, acompanhando o próprio jogo e o adversário. Deu Vitória, 5 a 1 no Itabuna, com o mesmo saldo, mas tendo marcado mais tentos que o Bahia, que derrotou o Vitória da Conquista por 5 a 0. De tirar o fôlego. Festa de Rámon (aquele mesmo) e de Rodrigão (sim, também é aquele), que marcou duas vezes na partida decisiva.

Goiano

E a derrota para o Corinthians na Copa do Brasil abalou o Goiás. Sorte do Itumbiara, de Paulo César Gusmão, que conquistou seu primeiro título no estado, vencendo o clube esmeraldino por 3 a 0. Dois dos gols foram marcados por Basílio, o “Basigol”, como alguns santistas o apelidaram em sua passagem pela Vila Belmiro. E Caio Júnior balança...

Catarinense

No tempo normal, 3 a 1 para o Criciúma no Heriberto Hulse. Com a vitória do Figueirense no primeiro jogo por 1 a 0 (aqui o saldo nas partidas finais não valia), prorrogação. Tomando pressão, o Fiqueira aproveitou um contra-ataque rápido e marcou aos 4 da segunda etapa do tempo extra. E a equipe de Alexandre Gallo assegurou o título. Novamente, o Criciúma perde uma final em casa. No ano passado, também viu o Chapecoense fazer a festa em seu estádio.

45 anos da melhor linha de ataque de todos os tempos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

No post que fiz outro dia sobre três senhoras linhas de ataque de 1958, o Glauco observou em um comentário que a linha santista daquele ano, Dorval, Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe, teria sido tão boa (ou melhor) que a formada pelo alvinegro praiano alguns anos depois, com a entrada do meia Mengálvio e do atacante Coutinho. O fato é que, além de terem atuado por mais tempo e conquistado o bicampeonato da Libertadores e do Mundial Interclubes (os maiores títulos do Santos), a excepcional linha de ataque Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe chegou a representar como titular a seleção brasileira. Confira as fotos de 1963, o auge do quinteto:




No Brasil, no Santos e atualmente (abaixo): Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe

Um técnico, um camisa 10 e uma fila

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Palmeiras e Ponte Preta entram em campo na tarde deste domingo. É a final do campeonato Paulista de futebol.



Como torcedor alviverde, tô tenso.

A derrota por 4 a 1 pela Copa do Brasil para o Sport ainda não foi digerida. Mas o problema é a decisão.

Tem a vantagem de ter vencido a primeira partida e poder perder por um gol. Mas tem 90 minutos, outro time. Tem Vanderlei Luxemburgo com frio na barriga, cobrando Valdívia.

O técnico, como mostrou a Folha de S.Paulo de sábado, 3, não foi bem em outras competições além do Paulista desde que voltou da Espanha, em 2005. Nacionais e continentais andam ficando longe do técnico, dizem as estatísticas levantadas pelo veículo. Mais uma conquista pode virar manchete de retranca em caderno de esportes falando em hegemonia (Luxemburgo comandou o Santos nos dois últimos anos, quando o clube da Baixada foi bicampeão). Também significa emprego com moral na esquina da rua Turiaçu com a avenida Antártica para disputar um título maior, no segundo semestre. Precisa resultado pra compensar o peso do salário que recebe ele próprio e os atletas que chamou.

Valdívia
O camisa 10 do Palmeiras, o chileno Valdívia, continua sendo bom de bola, com visão de jogo, rapidez (catimba e choro) para ser marcado e alvo de sarrafadas. Mas fez menos do que deveria nas últimas três partidas do Palmeiras no estadual (sim, fez gol contra o São Paulo) e nas duas da Copa do Brasil, apagado pela marcação. Craque decide, quem não é craque... se deixa marcar.

O meia diz que vai resolver.

E é curioso ver essa conversa cercando o elenco que chegou a ser tratado, exageradamente, como "supertime". Será que não vão entrar outros jogadores em campo com a camisa verde?

Peso
É a fila que me deixa mais tenso, é claro. A Libertadores de 1999 é o último título que considero do meu time. Mercosul e Série B não convêm na hora de se consolar no acúmulo de anos sem conquistas. O último estadual foi em 1996.

Ao ver vendedores ambulantes em cruzamentos da região do estádio e até na avenida Tiradentes com bandeiras e faixas de campeão, só aumentou a tensão.

A Ponte Preta também tem seus desafios. Não consta um título estadual na galeria de troféus do clube. Tem o revés da derrota na primeira partida, está sem o meia Elias, com costela fraturada, deve ser preservado por orientação do departamento médico. O zagueiro César, capitão do time, não melhorou de um entorce no joelho.

Tem o favoritismo do oponente para se motivar, assistindo até a filme de futebol americano (Desafiando Gigantes, citado em um monte de sites evangélicos e no do centroavante do Fluminense Dodô). É a maior vitrine da temporada para os jogadores, ou como manda o jargão do futebol: pode ser o jogo da vida.

Ah, e tem todos os secadores. Neste domingo, torcedores de praticamente todos os times do estado são Ponte Preta desde criancinha. Tirando o presidente Lula.

sábado, maio 03, 2008

Barueri ganha o campeonato do interior

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Saiu o primeiro campeão paulista de 2008. Em casa, o Barueri venceu o Noroeste por 4 a 0 e ganhou a Copa Interior. O time da Grande São Paulo (não é bem interior, eu sei) já havia ganho o jogo de ida por 2 a 1.

Parabéns Barueri.

ps: corrigido duas vezes. Quem manda publicar o texto antes do final do jogo?

Flamengo e Rangers: mera coincidência?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A imagem acima nos foi enviada pelo leitor Felipe, titular do blogue Eu sou minhas histórias. Ele conta a seguinte passagem vivida na Holanda:

Venho acompanhando o Futepoca há algum tempo. O site é muito bom e gostoso de ler.

Bem, outro dia entrei no vestiário do clube amado
r onde jogo e vi nosso goleiro vestido com uma camiseta azul, de manga comprida e com as inscrições CRF no peito... Achei legal o cara vestindo uma camisa de goleiro do Flamengo por aqui, vivo na Holanda. Mas pra minha “decepção” descobri que o escudo era do Rangers, da Escócia. Rangers Football Club.

Será que algum de vocês do Futepoca já havia reparado nesta “coincidência”? Acho que uma discussão a respeito deria uma post bem bacana.

Fomos atrás de informações que pudessem evidenciar uma eventual... hã... "inspiração" da confecção de um escudo em função do outro. Por meio do São Google, aquele que quase tudo provê, do site oficial do Flamengo e também do Glasgow Rangers, nenhuma referência sobre a similaridade.

Mas, para quem não acredita em coincidências, alguns dados: o finalista da Copa da Uefa foi fundado em 1872, embora oficialmente o ano da sua fundação, por conta da realização de sua primeira assembléia, seja 1873. Já o Flamengo foi fundado em 1895. Assim, o clube escocês não pode ser acusado de plágio...

No entanto, é bom lembrar que o primeiro escudo do Flamengo é parecido com o que que está no meio da imagem abaixo (que já é uma versão modificada). Nada semelhante ao do Rangers, o que mostra que a "coincidência" só surgiria mais tarde, com a mudança do escudo do Rubro-negro.


Escudos do Flamengo: imagem retirada do blogue Flashow

A bem da verdade, a idéia de colocar letras sobrepostas como no símbolo do Flamengo e do Rangers foi algo comum durante muito tempo, como mostram os escudos do Fluminense, Atlético (PR) ou mesmo a primeira versão de escudo do Santos, elaborado na sua fundação e retratado nesse template. Mas não deixa de ser curiosa a semelhança de tipologia e também o fato de serem as mesmas letras. Ainda que não seja plágio, sem dúvida é motivo de pilhéria por parte dos rivais cariocas...

Se você souber mais detalhes sobre como foram feitos os escudos de Flamengo e Rangers, deixe seu comentário ou escreva para o futepoca@yahoo.com.br. Vamos elucidar esse mistério.


sexta-feira, maio 02, 2008

Os stalinistas conquistarão a Europa

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O futebol europeu registrou ontem uma de suas principais zebras da temporada. Pelas semifinais da Copa da Uefa, o russo Zenit enfiou uma impressionante goleada por 4x0 no Bayern de Munique e classificou-se para a decisão do segundo torneio de clubes mais importante do continente. Vai enfrentar os escoceses do Rangers, que despacharam a Fiorentina.


A classificação de ontem consolida um processo de expansão do Zenit. O time é antigo, foi fundado em 1925, mas nos tempos da URSS esteve longe de ser um dos mais gloriosos. Faturou apenas um "Sovieticão" e uma Copa local. Com o término da União Soviética, penou nos primeiros anos - indo até para a Segunda Divisão em 1992 - e depois ressurgiu. Hoje, é o atual campeão russo.

E por que o uso das palavra "stalinistas" no título, perguntam os leitores? Pelo seguinte: em 1936, 11 anos após a fundação, o Zenit foi rebatizado para Stalinets, numa homenagem ao glorioso Joséf Stálin. A denominação durou apenas quatro anos, mas foi o suficiente para que o Zenit carregasse essa referência a Stálin como um de seus três apelidos - os outros são "sem-abrigo" e "time dos sacos". Em texto que escrevi para a Trivela em 2006 (acesse aqui), falo sobre a origem desses codinomes.

Rangers
Mas para os devotos de Stálin conquistarem a Europa, terão que vencer os bravos escoceses do Rangers. O time volta a uma decisão continental depois de 36 anos: em 1972, conquistou seu único título continental. A antiga Recopa - e curiosamente, ganhando de outro clube russo, o Dínamo de Moscou.

50 anos de três senhoras linhas de ataque

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Para quem gosta de futebol, 1958 não deve ser reverenciado apenas como o ano em que o Brasil venceu sua primeira Copa do Mundo (e revelou para o mundo, por tabela, Garrincha e Pelé). Foi um ano mágico, principalmente no eixo Rio-São Paulo, onde todos os times tinham craques. O Campeonato Carioca foi decidido em um triangular emocionante, batizado de super-supercampeonato, entre Flamengo (de Zagallo, Joel e Dida), Botafogo (de Didi, Garrincha e Nilton Santos) e o Vasco, que sagrou-se campeão com Bellini, Pinga e Orlando.

Em São Paulo, o incrível Santos de Pelé, Zito e Pepe esmagou a concorrência e faturou o Paulistão com uma campanha de 30 jogos, 26 vitórias, três empates e apenas uma derrota, marcando 143 gols - 58 deles do camisa 10 (recorde absoluto da competição). E isso numa época em que o São Paulo tinha De Sordi, Zizinho e Canhoteiro, o Palmeiras, Mazzola, Formiga e Valdemar Fiúme, e o Corinthians, o goleiro Gilmar, Luizinho (Pequeno Polegar) e Oreco. De todos os jogadores citados, apenas Pinga, Zizinho, Canhoteiro, Formiga, Valdemar Fiúme e Luizinho não foram à Copa da Suécia - apesar de terem servido a seleção várias vezes.

Vejamos três senhoras linhas de ataque de 1958 (com Pelé nas três, lógico):

Santos FC: Dorval, Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe

Seleção brasileira: Joel, Didi, Mazzola, Pelé e Canhoteiro

Ataque da Copa: Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagallo

Brasileiros bem na Libertadores

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


crédito: Cruzeiro/divulgação

Os jogos de ida das oitavas-de-final da Libertadores foram, em grande medida, positivos para os brasileiros. Dos quatro times que decidem em casa, apenas o Cruzeiro perdeu - foi à Bambonera e tomou um baile do Boca. Mas o placar de 2 a 1 não refletiu o que foi o jogo, para sorte dos cruzeirenses, que se ganharem por um mísero 1x0 aqui estarão classificados para a próxima fase. Difícil, mas não é tão improvável assim - anos passado, o São Paulo eliminou o Boca - sem Riquelme, ok - da Copa Sulamericana exatamente desse jeito.

crédito: AFP

O Flamengo foi ao México e trouxe a vaga. A possibilidade do América fazer no Maracanã placar para reverter os 4 a 2 que tomou em casa é quase a mesma do Atlético-MG ganhar o Campeonato Mineiro, ou seja, quase nula.

crédito: Bruno Lousada - O Estado de S. Paulo



O Fluminense também foi bem. Venceu o Atlético Nacional na Colômbia por 2 a 1. A vantagem não é tão expressiva quanto a do Flamengo, mas deverá ser mais um brasileiro a avançar para as quartas.

crédito: Ivan Franco/EFE

Já o São Paulo foi ao Uruguai e não passou de um empate sem gols com o Nacional. Menos mal que o time melhorou de produção, não tomou sufoco e mostrou um desempenho defensivo superior ao que teve até agora na temporada. É o que pode fazer o tricolor avançar nesse campeonato, que lá na frente as coisas estão bem difíceis. Dessa fase também deve passar.

A trajetória do Santos, já mostrada no post abaixo, mostra que a chance de 4 brasileiros avançarem é grande. Se isso acontecer, dois confrontos das quartas serão entre times do Brasil. (São Paulo x Fluminense e Santos x Flamengo).

Santos, Cúcuta, Betão e Wesley

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Maurício de Souza/Santos FC
"Tenho tentado melhorar os cruzamentos nos treinos, porque o gol pode sair dessa maneira", disse o zagueiro improvisado como lateral Betão, em matéria publicada no portal Terra no dia 28 de abril. Já o treinador do Cúcuta, Pedro Sarniento, disse à imprensa colombiana que iria explorar justamente o lado direito da defesa santista, pelo fato do atleta não ser lateral de ofício.

Nos primeiros minutos de jogo, Leão pediu para que o outrora execrado Betão "não tivesse medo de atacar". E ele fez o cruzamento para o primeiro gol do Santos, anotado pelo estreante Lima, aos 18 minutos do primeiro tempo. Parece que os treinos deram resultado.

O tento foi fundamental para dar mais tranqüilidade à equipe peixeira. O Cúcuta mantinha suas duas linhas de quatro jogadores defendendo à la Once Caldas. Mas não conseguiu evitar o segundo gol, feito por Molina em cobrança de falta. Aí sim foi mais ousado, pressionando o Santos principalmente depois da expulsão de Wesley.

Mas o Alvinegro teve a mesma aplicação da partida anterior e evitou que o Cúcuta fizesse um gol fora de casa. Marcinho Guerreiro e depois Adriano praticamente anularam o bom meia Macnelly Torres e agora o time colombiano vai ter que fazer algo pouco usual em sua trajetória no torneio: atacar. Se o Peixe fizer um gol no jogo da volta, a equipe colombiana vai ter que marcar quatro. O Cúcuta foi às redes, até agora, sete vezes em sete jogos. O Santos possui o melhor ataque da competição, com 15 gols.

Para um dos blogues do jornal colombiano El Tiempo, a tarefa é dífícil, mas eles lembram que "o atacante Wesley foi expulso e este atacante que faz diferença não estará no jogo de volta". Outro jogador jovem que a torcida adora pegar no pé, ao que parece, já foi reconhecido pelos adversários...

quinta-feira, maio 01, 2008

Enquete: casos, rolos e namoros do fenômeno

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Este blogue já foi frequentado por temas melhores. Quiçá por fotos melhores.

Reprodução


Mas o rolo em que se colocou o ex-melhor jogador do mundo, ex-Fenômeno, ex-gordo e ex-careca, levou muita gente a se perguntar com mais ou menos correção política na terminologia: "O cidadão já se envolveu amorosamente um monte de moças bem apessoadas, modelos, atrizes e outras cocotas, porque foi buscar consolo para a tristeza nas ruas, com profissionais da noite?"

Esse tipo de pergunta é difícil de ser respondida, porque cada pessoa reage de um jeito diferente. Há quem vá pro bar afogar as tristezas, quem curta a fossa em casa, sozinho, ouvindo um som deprê, quem procure um ombro amigo para desabafar.

Algumas pessoas recorrem às ex-namoradas(os). Então, o Futepoca quer saber: se você fosse Ronaldo quem você procuraria num momento de tristeza?

Maria Beatriz Antony
Ex de Nelsinho Piquet, foi a última (ou seria penúltima) ex, a que deu um pé na bunda do então noivo pelo envolvimento com travestis que ganhou as páginas de jornal, blocos de programas da tarde e blogues do mundo. Foi a moça deixada em casa antes da empreitada nas ruas na alta madrugada em busca de sabe-se-lá-o-que.


Raica Oliveira

Ela já era uma supermodelo, daquelas que são a cara de marcas famosas (pelo menos entre as pessoas que entendem de marcas – desculpe-me a limitação). Não se livrou de responder sobre a suposta obesidade do craque.

Alice Requião
Estudante, uma das poucas que escapa do padrão modelo-atriz-celebridade. Não apareceu muito mais na mídia depois disso.

Miréia Canalda

A modelo espanhola tem até site e blogue. Apontada como pivô de duas separações de casamento do Fenômeno (com Millene e Cicarelli), a moça diz que, na outra encarnação, foi brasileira. Pelo jeito, tem muita afinidade com o atleta.



Daniella Cicarelli
Casada por aproximadamente 86 dias, quatro horas e vinte e três minutos, a modelo e apresentadora de TV é a que mais tem o maior acervo de fotos da rede como ex do Fenômeno. O casório foi acusado de ser de fachada, só pra ter mídia, com direito a briga com a atual do ex dela (até que enfim uma mulher tem ex neste post... quanto machismo!). Além disso, Cicarelli ainda foi vista por nove em cada dez internautas em vídeo mais, digamos, erótico-explícito na praia.

Lívia Lemos
A apresentadora de TV foi protagonista de um casinho rápido em 2003. Depois, houve quem dissesse que ela teria tido um revival em 2005. Ela teve outros namorados. Noticiou-se que teve filho este ano e que não queria mais saber do pivô de todos esses enroscos. Acho que ela não atenderia, mas...

Milene Domingues
Merecedora de uma manchete exemplar do sempre citado Notícias Populares, da modelo e jogadora de futebol foi dito que "engravidou na primeira bimbada", já que ela se declarava virgem ao conhecer, no sentido bíblico, o então dentuço Ronaldo. Apareceu na televisão praticando embaixadas (ou petequinha, dependendo da região do país), ganhou mídia, virou celebridade e conheceu o pai de seu filho Ronald. Depois jogou em times europeus, na seleção feminina nacional, mas não emplacou. Um programa humorístico abordou a transexual Andréia Albertini com seus atores fantasiados de Milene. Que fácil.

Suzana Werner Também tem blogue e é apontada em uma das teorias da conspiração mais repetidas sobre a convulsão de Ronaldo antes da final de 1998 contra a França. A onda é que o jornalista Pedro Bial teria mantido um caso com a modelo durante o Mundial, o que teria gerado uma crise de ciúme que, ou teria gerado o estresse causador da convulsão, ou teria gerado a "amarelada" do craque, disfarçada por uma também suposta e sórdida operação de empresas de marketing esportivo pra disfarçar o problema. O importante é que a moça superou essas ilações sem sentido.

As Ronaldinhas

As primeiras a pegar carona na mídia do fenômenro. Viviane Brunieri, por exemplo, disse que o cidadão não a tinha satisfeito sexualmente, que estava grávida e depois se uniu a Nádia França na dupla musical "As Ronaldinhas", que pegaram embalo no axé music. Depois, Viviane teria feito filme pornô pela produtora Sexxxy, que seria lançado em breve. Nádia, a primeira modelo da lista cronologicamente falando, namorou depois o atacante Alex Alves, virou empresária de moda e, depois, deixou a mídia.


Vote na enquete e comente:

Eliminado da Copa do Brasil: 4 a 1

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O time atacou, perdeu muitos gols, foi incompetente nas finalizações, parou nas mãos de Magrão e tomou de 4 a 1 na Ilha do Retiro em Recife. Um chocolate!

Ser enxotado de uma competição é sempre triste. De goleada, como recomenda Conselheiro Acácio, é terrível.

Valdívia apareceu pouco, só tomou um cartão amarelo. Diego Souza conseguiu apenas sofrer a falta que gerou a expulsão de um zagueiro do Sport. Sofreu nos contrataques. Destaque para Romerito, autor de três gols. E Nelsinho Batista venceu Vanderlei Luxemburgo. Sem Sandro Goiano e com direito a olé no final.

Agora, o tricampeão pernambucano enfrenta o Internacional de Porto Alegre.

E o Palmeiras, eliminado, vai ter que reverter a moral baixa para a segunda partida da final contra a Ponte Preta.

Libertadores, agora, só se ficar bem posicionado no Brasileiro. Será que o Luxemburgo vai se benzer?