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Núcleo da corporação da Polícia Militar em Salvador (BA). Eu pedia demissão antes...
Núcleo da corporação da Polícia Militar em Salvador (BA). Eu pedia demissão antes...
No evento no estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP), as cinco centrais sindicais que protagonizaram a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora ignoraram o futebol e os direitos a ele associados em sua agenda para as eleições de 2010. Em ano de copa do mundo, questões relacionadas a garantias de acesso a jogos de futebol foi completamente ignorado no documento final.
Desde muito tempo aproveito o espaço deste blogue para lamentar a péssima qualidade das marcas brasileiras de cerveja mais consumidas, especificamente do tipo pilsen. Nosso primeiro teste cego comprovou isso, pondo Antarctica, Bohemia, Original, Brahma, Kaiser e Itaipava pra baixo da 5ª colocação entre 11 degustadas (e a Skol só se deu bem porque foi a última a ser provada, quando ninguém mais sentia gosto de nada). Para os bebuns veteranos, como eu, nenhuma delas tem o gosto, a aparência, a densidade e o cheiro de cerveja que sentíamos em algumas dessas mesmas marcas há mais de 20 anos. E, coincidentemente, a queda na qualidade abriu mercado para as cervejas artesanais e importadas - que são mais caras, óbvio. Seria intencional?
Pois então, já há alguns anos tenho visto a tal cerveja Devassa nos supermercados, marca classificada em 4º lugar em outro teste cego do Futepoca, com artesanais. Mas, sei lá por que razão, nunca me animei a comprar. E meu desinteresse aumentou depois que a marca foi vendida ao grupo Schincariol, que produz temeridades como a Nova Schin e a Cintra. Porém, fui almoçar outro dia com os colegas de trabalho num buteco que batizamos carinhosamente de "Porquinho" e, na hora de pedir cerveja, a atendente sugeriu Devassa (em lata). Como ninguém ali havia provado, concordamos. Surpresa: ela tem o tal amarguinho, a tal densidade, o tal cheiro de cerveja. Bem parecidos com o da minha pilsen preferida, a boliviana Paceña, já elogiada aqui num post e bem recebida por alguns futepoquenses quando socializei uma remessa "clandestina".
E surpresa ainda mais agradável tive no último domingo quando, perambulando por Ipanema, no Rio de Janeiro, fui convidado pela namorada Patricia a conhecer a choperia Devassa, que oferece quatro tipos de chope/cerveja, Loura, Ruiva, Sarará e Negra. Ela opinou que a Ruiva era melhor, mas já tinha acabado. Pedi uma Negra e ela, uma Sarará. Provei das duas e repeti o bordão criado pelo Carlos Imperial nos julgamentos das escolas de samba cariocas: "-Dez, nota dez!". Coincidentemente, no dia seguinte, vi na Folha a matéria "Devassa muda o perfil da Schincariol", informando que a marca conseguiu se colocar em 15 mil bares e restaurantes no eixo Rio-São Paulo, ou 20% do total do mercado. "Bares e restaurantes respondem por 65% das vendas totais no Sudeste. Nos supermercados, responsáveis por 35% das vendas, a marca obteve penetração de 95%", acrescentava o texto. Pois é: se tem qualidade, o povo responde. E a família agradece!
Trabalhando num congresso nesse fim de semana, ouvi a excelente vitória do Corinthians sobre o Santos, 4 a 2. Os (muitos) gols do clássico, que parece ter sido um jogaço, foram marcados, na ordem, por Jorge Henrique, Bruno César (!), Ralf (!) e Paulinho para o Timão, enquanto os centroavantes André e Marcel fizeram para o Peixe.
Não tenho condições de falar muito sobre o jogo, mas sei que o Timão começou pressionando e marcou cedo. Pelo que entendi, depois disso recuou e tomou sufoco durante toda a primeira etapa, mas saiu ileso.
Sei também que tomou o empate logo na volta do intervalo – e que fez o segundo menos de um minuto depois. E novamente de acordo com meu entendimento, avançou o time e pressionou o Santos na maior parte da segunda etapa, chegando à goleada (cabe discussão sobre o critério para definir uma goleada, mas enfim.
A exclamação no gol de Bruno César se refere ao belíssimo começo do meia no Parque São Jorge, com um meio gol na partida passada (foi contra, mas não sei se o juiz assinalou pra ele) e um inteiro hoje. Parece que jogou bem de novo. Já o destaque para Ralph é porque, segundo o Mauro Beting, o dele foi um golaço - e ele não é muito dessas coisas de driblar, fazer gol...
Enfim, vou tentar ver algum teipe da partida e comento mais depois. No momento, é só comemoração pela primeira vitória convincente no Brasileirão, pelo time ter resolvido jogar pra frente e por ter encontrado opções para a armação das jogadas. Ah, e pela liderança, com 13 pontos, que se mantém. Alvíssaras!
Tudo terminou como começou na Arena Barueri, onde o Grêmio Prudentino visitou sua antiga sede para enfrentar o Palmeiras. Desta vez como visitante, o time do extremo oeste paulista jogou mal, mas o suficiente para não tomar gols do pouco eficaz alviverde.
Por causa de um show da banda Aerosmith, que fez a região da Pompeia ser invadida de um jeito que há muito não se vê para uma partida de futebol no Palestra Itália, o Palmeiras mandou o jogo na cidade vizinha à capital. Tinha estacionamento cobrando R$ 50 para os fãs da banda.
Daqui duas rodadas, o Verdão tampouco manda em casa, mas aí as obras da sua própria futura Arena é que impedem a bola de correr pelo gramado. Por ora, mantér-se com 8 pontos não incomoda tanto quanto ter pouco recurso para fazer gols.
No jogo, o Palmeiras criou boas chances no primeiro tempo, teve gol anulado incorretamente, mas que valesse mesmo para mudar o placar, nada. No segundo, quase tomou um, de cobertura sobre Marcos, o Goleiro. Mas Danilo conseguiu evitar o pior.
Mesmo assim, o camisa 1 do Prudentino Márcio foi o melhor em campo só pelo que fez no comecinho do jogo. No gol anulado, Maurício Ramos marcou e foi muito festejado. Mas o auxiliar considerou que Ewerthon participou do lance atrapalhando o arqueiro rival. Como estava à frente da zaga, impedimento. Como Márcio foi na bola, mas não alcançou, achei que a marcação foi indevida. Mas quem tinha o apito não era eu.
Cleiton Xavier foi melhor que Lincoln, mas se ambos jogarem e alguém estiver no lugar de Ewerthon, o mundo ficaria menos ruim para o Palmeiras. Algumas trocas de passe fazem o time chegar perto da área, mas faz falta alguém posicionado para receber essa bola com capacidade de pôr ela dentro da meta.
Só isso?
Não. Essa é só a principal carência. A criação não vai tão ruim, mas se um dos meias não estiver em campo ou estiver num dia meio mais ou menos, outros problemas apareceriam.
A cada jogo, vai todo mundo ouvir a diretoria palmeirense para saber que atacante vem e que técnico substitui o interino Jorge Parraga. Candinho vai coordenar o futebol, já que desde a saída de Toninho Cecílio, hoje treinador do Prudentino, a vaga estava aberta.
Ainda antes da parada do campeonato, tem Flamengo no Pacaembu e o Inter em Porto Alegre.
Chega logo, Copa.
Não estava no acordo, mas quase. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, pouco antes de receber a delegação brasileira rumo à África do Sul, assinou dois projetos de lei para promover a isenção de impostos para a Copa do Mundo no país. Os beneficiados são a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e seus parceiros.
O Corinthians foi ao oeste paulista enfrentar o Grêmio Prudente e voltou com um empate por 2 a 2 na mala. Resultado até que bom, se considerarmos a lógica de que ponto fora de casa vale mais. E mantém a liderança momentânea do Brasileirão, o que, a essa altura do campeonato, não quer dizer grandes coisas. Mas o futebol apresentado continua não animando.
O jogo foi corrido o tempo todo, mas nenhum dos dois times jogou grande coisa. Durante a partida, achei que o Corinthians havia sido bem pior que o Prudente no primeiro tempo e melhorado no segundo. Vendo os melhores momentos hoje, nenhum dos dois times criou grande coisa. Dos três gols feitos na etapa (Vanderley e Diego para o time interiorano, William para o da capital), dois foram de bola parada – e o do Corinthians contou com impedimento de Chicão.
Defederico, que a torcida vem pedindo (e que vem pressionando para jogar ou ser negociado) entrou como titular e não fez grande coisa. Mas até aí, ninguém do ataque fez, muito por conta do enorme vazio em que consiste o meio-campo alvinegro na formação com três volantes (com a leve alteração da troca de Jucilei por Paulinho). Não existe armação nem criatividade no setor.
Dava raiva de ver a saída de bola: com três volantes, nenhum se apresentava pra iniciar a jogada. A bola acabava sendo chutada pra frente para os atacantes brigarem. Na maioria das vezes não deu em nada, mas às vezes saíram algumas boas jogadas dos pontas.
O que faltava era um meia, mas Mano Menezes voltou para o segundo tempo com apenas uma alteração: Jucilei no lugar de Moacir. Nada mudou. Mais tarde, tirou Defederico e colocou Jorge Henrique. O baixinho até que tentou, mas também não resolveu grandes coisas.
Quem entrou muito bem foi Bruno César, no lugar de Elias. No primeiro toque na bola, bateu falta que foi desviada pela zaga e empatou o jogo. Além disso, participou de mais duas ou três jogadas mais agudas do time, que pressionou até o final e esteve perto de virar o placar.
Não foi nenhuma atuação de gala do meia. Ele apenas jogou como... um meia. Se apresentava para o jogo, dava opção de passe, fazia a bola rodar, buscava os melhores caminhos. O time precisa de alguém que faça essa função e não é nem Elias, nem Jucilei, nem Paulinho. Talvez seja Bruno César.
Mano Menezes elogiou a estréia do rapaz, mas disse que ele deve continuar no banco por enquanto. Segundo o treinador, a intenção é “preservar” o jogador, que ainda não se adaptou ao clube. De minha parte, não vejo sentido nisso. Se tivesse outro cara pra fazer a meia enquanto Mano avalia o reforço, vá lá. Mas com Danilo afastado para melhorar a condição física (?) e Tcheco voltando de contusão, Bruno tem que ir pro jogo. Com certeza, com três volantes não dá.
Na minha escalação ideal, Bruno César entra no time no lugar de Ralph. Decidiria entre Jucilei e Paulinho pra ver que joga de volante ao lado de Elias. Ralph é um excelente marcador, rápido na cobertura, mas erra passes demais. Prefiro tentar uma opção mais ofensiva no meio. Se não der, ele volta.
Defederico começaria mais um ou dois jogos pra ver se engrena ao lado de Dentinho e Souza/Ronaldo. Acho que o argentino tem potencial de desequilibrar. Se não der, volta Jorge Henrique.
"Não vai ser outro 8x1". Esse mantra foi repetido incessantemente por imprensa e jogadores e torcedores de Santos e Guarani antes da partida de ontem. A referência, claro, era ao 8x1 que o Santos impôs ao time campineiro pela Copa do Brasil.
De fato, ninguém esperava outro massacre. Principalmente pelo fato de que o Guarani que joga o Brasileirão atual é completamente diferente da equipe que disputou (e fracassou) a A2 Paulista, e a própria Copa do Brasil.
Ainda assim, quando o Santos fez 1x0 com Neymar a dois minutos de jogo, uma sensação geral de "vai ter goleada de novo" se instalou na Vila.
Mas o Guarani endureceu, endureceu e endureceu, até chegar ao empate com Baiano (em falha de Felipe? Deixo o julgamento para vocês).
No segundo tempo, quando parecia que o empate se confirmaria, Marcel e Wesley fizeram os dois gols que decretaram a vitória santista.
Foi 1 a 0 para o São Paulo o clássico contra o Palmeiras no Morumbi. A primeira vitória tricolor contra times grandes paulistas em sete meses, com gol de Fernandão e pênalti defendido por Rogério Ceni.
Não foi o melhor dos Choques-Rei, mas também não foi domingo.
O Palmeiras foi pior no jogo, especialmente até sair o único gol do jogo. Depois, sem Cleiton Xavier e dependendo totalmente de Lincoln para criar jogadas, teve de enfrentar um adversário recuado e compacto, só esperando para ir na boa, no contra-ataque.
Não empatou pela defesa de Rogério Ceni da penalidade batida por Ewerthon, mas também porque teve muita dificuldade para criar lances de gol.
O São Paulo começou melhor e mais ofensivo, apostando na velocidade. Criou pelo menos três chances boas de gol. Depois que o 10 palmeirense saiu, com torsão no joelho, para entrada do volante Souza, o time da casa avançou mais, até sair o gol.
Jogada de Fernandinho para Fernandão, o gol da vitória. Do jogador que, sozinho, resolveu o time inteiro.
O Palmeiras conseguiu melhorar só no fim. Esboçou pressão no fim, mas só conseguiu mesmo um pênalti de Cicinho sobre Ivo. O lateral se choca com o braço direito aberto contra o meia alviverde dentro da área. O Ceni achou que não foi, mas foi. A polêmica inexiste de fato porque o 1 do São Paulo foi buscar a bola no canto.
A empolgação pós-vitóia sobre o Grêmio cede espaço à resignação sobre as limitações. Quatro desfalques fizeram o time entrar torcendo para empatar. Precisava mais do que torcida para alcançar resultado.
Chega logo, Copa!
Depois de chamar o Mercosul de “farsa” e comprar briga com a Argentina, depois de reiterar sua, digamos, visão pessoal sobre a relação entre as camisinhas chinesas e as galinhas, o presidenciável tucano José Serra atacou de novo. A vítima agora foi a Bolívia, em especial o governo daquele país, presidido por Evo Morales. Serra declarou na tarde desta quarta-feira, em entrevista à rádio Globo, no Rio de Janeiro, que o governo da Bolívia é "cúmplice pelo narcotráfico no Brasil".
"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Como se fala muito", disse, numa tentativa de ironizar o governo brasileiro. "Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disto. Quem tem que enfrentar esta questão? O governo federal", declarou Serra.
Depois de tantas crises internacionais seguidas ainda como candidato, parece que diplomacia não seria o forte de um possível governo do tucano.
Responda rápido: cinco filmes brasileiros sobre futebol produzidos nos últimos anos? Então, cinco filmes de qualquer origem a respeito do ludopédio? Talvez estendido a qualquer época fique mais fácil, mas essas produções existem também no Brasil. Não são tão numerosas, mas o bastante para dar origem a um festival que precisaria mesmo ser inaugurado em ano de Copa do Mundo.
Começa nesta quinta-feira, 27, o primeiro Festival de Cinema de Futebol (Cinefoot) no Rio de Janeiro (RJ). Os mesmos 22 filmes selecionados para a mostra competitiva na capital carioca serão exibidos em junho em São Paulo.
Foto: Gazeta Esportiva/Flapedia
Entusiasmado com os seguidos espetáculos de seu time do coração, o santista (de clube e nascimento, como o camarada Glauco) e senador Aloizio Mercadante defende Ganso e Neymar na seleção e faz um proposta inusitada:
Acompanhando a sabatina com os presidenciáveis na Confederação Nacional da Indústria (CNI) pela internet, já havia deixado de escutar o depoimento de José Serra quando empresários começaram a levantar a bola para o tucano em suas perguntas. Foi quando o companheiro de redação Vinicius atentou para uma declaração do dileto ex-governador paulista.
Como é sabido, os políticos têm por hábito calibrar o discurso de acordo com a plateia. Talvez o peessedebista tenha ouvido queixas em relação à concorrência chinesa e resolveu esculachar os produtos vindos da terra de Mao Tse-tung. Claro que se esqueceu que boa parte da indústria brasileira exporta para a China, mas é exigir atenção demais do candidato...
Enfim, em meio ao parlatório, Serra contou que certa vez, quando no Ministério da Saúde, uma fábrica chinesa de preservativos ganhou uma concorrência e ele resolveu verificar o produto. Ao abrir o envelope, constatou que a camisinha tinha "cheiro de pena de galinha" e que, talvez, os chineses gostassem desse odor "no momento apropriado".
Eu mandei pegar a camisinha chinesa para ver. Ela tinha cheiro de pena de galinha fervida. Sem qualquer preconceito em relação aos chineses. Nem sei se alguém daqui é chinês. Não tenho nenhum preconceito. Mas o fato é que – não sei se alguém já sentiu cheiro de pena de galinha fervida. Experimentem para ver que horror que é. Fora que ela vazava muito. Entende? É um problema ... Eu mandei anular a concorrência e fazer outra. E aí fazendo especificações melhores. Mas esse era o problema. É um problema permanente na área da saúde.O homem "sem preconceitos" voltou à carga em fevereiro de 2009:
De fato, ela piorou. Eu lembro que, quando eu estava no Ministério da Saúde, fizemos uma concorrência para compra de camisinhas e ganharam camisinhas chinesas. Não, não ganharam. Ganharam camisinhas de outro lugar e as chinesas pegaram em segundo.Cabe ressaltar a preocupação de José Serra em ensinar "às moças" o que é ou não uma galinha. Obviamente que os homens devem saber, já que o tucano não lhes chamou a atenção.
Aí, o JB, na época, veio: “Serra compra pelo preço mais caro”. Eu não tinha a menor idéia de camisinha, de preço, de nada. Mandei olhar. Aí pedi, falei: Eu quero ver uma camisinha chinesa. E aí trouxeram a camisinha chinesa. Foi aberto e ninguém agüentava o cheiro na sala. Está certo?
Quer dizer, na verdade, elas não só tinham um índice de falhas muito grande como tinham um cheiro insuportável. Pela 8666, tinha que comprar a camisinha chinesa. Isso pode parecer absurdo, mas é que a lei 8666 vale também para a saúde. Vale para estrada, vale para saúde, vale para comprar computador.
Ficou uma situação impossível. Eu menciono porque é muito significativo. Se vocês soubessem, o cheiro era de galinha fervida. Eu lembro quando minha avó matava galinha. Naquela época se matava, eu não sei se as moças sabem, galinha não é aquela do supermercado, não. Galinha é negócio que tem pena, tem tudo. E se estrangulava a galinha. Fervia, era aquele cheiro, era uma coisa impossível. Hem? Não, é para controle, era um anticoncepcional, assim...
NÃO BEBAS MAIS NÃO
Frankito Lopes
Meu amor, não é bebendo
Que você vai esquecer de mim
Não é fugindo
Que o nosso o amor vai chegar ao fim
Não é bebendo que você vai esquecer de mim
Não é fugindo que o nosso o amor vai chegar ao fim
Podes beber, podes fugir para onde quiser
Que mesmo assim lembrarás de mim aonde estiver
Foi a mentira, foi o ciúme que tem compaixão
Quiseram ferir e magoar o seu coração
Amar não é crime, beber não redime a tua paixão
Ouça o que eu lhe digo: fique aqui comigo e não beba mais não
Quanto mais distante estiver
Mais vontade terás em me ver
Sentirá meus lábios beijando os teus
Em todas as taças que você beber
Ui-ui-ui-ui-ui-ui
Quanto mais distante estiver
Mais vontade terás em me ver
Sentirá meus lábios beijando os teus
Em todas as taças que você beber
Mais pesquisa manguaça: estudo de cientistas franceses publicado pelo European Journal of Clinical Nutrition grante que as pessoas que bebem moderadamente são mais saudáveis do que abstêmios. Isso mesmo. Os bebuns ocasionais são menos propensos a problemas do coração, obesidade e depressão do que os que evitam totalmente o álcool. "O consumo moderado de álcool é um poderoso marcador de nível social, de saúde e ainda diminui os riscos de se desenvolver uma doença cardiovascular", garantiu Boris Hansel, do Hospital Pitié-Salpêtrière, de Paris.Os pesquisadores analisaram os prontuários de 150 mil pessoas da capital francesa, que se submeteram a exames médicos entre 1999 e 2005. Os voluntários foram divididos em quatro grupos: pessoas que não bebem, pessoas que bebem pouco, pessoas que bebem moderadamente e pessoas que bebem muito. Além de reduzir as chances de se desenvolver doenças do coração e depressão, o álcool moderado tende a diminuir os níveis de colesterol e os níveis de açúcar no sangue, sugere a pesquisa francesa. Os especialistas ainda descobriram que a quantidade moderada de álcool está associada ao crescimento socioeconômico e ao hábito de praticar exercícios físicos. Apesar disso, o estudo não defendeu o uso medicinal de vinho ou de outras bebidas alcoólicas.
Deu na Mônica Bergamo.
Andrés Sanchez, presidente do Corinthians e chefe da delegação brasileira na África do Sul, vai bem em alguns pontos e pessimamente em outros. Praticamente declara guerra à bancada, ou melhor, ala evangélica da representação nacional, afirma-se socialista, reconhece que Ronaldo só joga no Brasil porque está fora de forma, ensaia pose de bad boy falastrão, mas depois desanda. O problema de fato: tenta driblar – não necessariamente com muito sucesso – a pecha de homofóbico e preconceituoso.
Ele posou para esta bela (e realmente divertida) foto.
É melhor balada ou igreja?Sobre gestão:
De vez em quando, não só os baladeiros exageram, mas também os da igreja. O cara quer rezar de tarde, de manhã, de noite. É difícil.
Na seleção há mais "certinhos", como Kaká e Lúcio?
Talvez eles não sofram o mesmo assédio dos outros.
O Kaká não sofre?
E qual é o problema de ter mulher? Ainda bem. Já pensou se tivesse homem? Eu prefiro jogador que, se for solteiro, tenha dez mulheres do que um homem.
Mas qual é o problema de ter um homem?
No futebol tem preconceito, principalmente no Brasil.
O Ronaldo sofreu preconceito no episódio dos travestis?
E sofre. É lógico. Se fosse com oito mulheres, pra muitos ele seria herói. Macho. Másculo. Não tem nada a ver. Eu tenho amigo homossexual, gay, trans... como é que fala? Não é travesti, é...
Transexual.
Transexual. E que me respeitam, sem problema.
A empresa mais fácil que tem de se trabalhar é time de futebol.(...) Você já tem o cliente, o torcedor apaixonado pela marca Corinthians.Corrupção no ludopédio:
O termo (é só não roubar muito) não é esse, vamos dizer assim, publicamente. Mas é ter um limite na vida.Ronaldo e o Corinthians:
Se ele (Ronaldo) estivesse 100%, bonitão, 70 kg, blá-blá-blá, você acha que ele tava aqui no Corinthians? E no Brasil? Ele tava na Europa! Não dá. Você tem que se contentar com aquilo que pode dar e que pode receber. Eu tô contente com o que ele tá dando e tenho certeza de que ele tá contente com o que o Corinthians dá pra ele. Tem outros jogadores que estão acima do peso aí. Mas ninguém fala.Política
Minha família é de sindicalistas, meus irmãos, meus tios. A gente tem esse lado. Eu sou socialista na essência.
Vocês estudam e não entendem nada.
Na primeira partida após a saída do técnico Antônio Carlos Zago, o Palmeiras venceu por 4 a 2. E o resultado foi sobre o Grêmio, semifinalista da Copa do Brasil. A última partida recebida pelo estádio Palestra Itália antes da reforma que transformará o templo alvi-verde em arena multiuso, foi marcada por protestos contra a diretoria. Do lado de fora, muitas faixas com "Fora Cipullo" e coisas do gênero foram espalhadas por torcidas organizadas palestrinas.
O pós-Zago, o de mais breve permanência no cargo dos quatro últimos treinadores (em três anos e meio), teve Jorge Parraga com um time que recuava, marcava e saía rapidamente para o contra-ataque. Coisa de time fraco, limitado, diante de uma equipe com mais poder ofensivo. Nada de dar orgulho quando se joga em casa. Mas tudo bastante diferente da incapacidade criativa das últimas partidas.
Não fui ao estádio, apesar do convite de palmeirenses com o comovente apelo da despedida, por causa da participação no NaVaranda, podcast de brasilienses que comentavam a vitória da Inter na final da Champions League, a Copa, o Manguaça Cidadão etc.
Cleiton Xavier jogando bem significa o time melhor. Vinícius, de 16 anos, revelação do clube no lugar do demitido Robert, também mostrou serviço.
Três dos gols palmeirenses foram em jogadas de contra-ataques. Em dois, a bola foi roubada a dez metros da grande área defensiva, com ligação rápida para o campo ofensivo.
Em três gols, houve falhas ou lapsos – para ser mais generoso com os vitoriosos – da zaga gremista. Ewerthon fez o primeiro porque o defensor escorregou. No terceiro, Edinho subiu mais do que a zaga. No quarto, Vinícius fez o que quis na grande área tricolor.
No segundo gol, o camisa 88 do Palmeiras se aproveitou de uma falha da arbitragem, porque estava impedido. Mas registre-se o pênalti clamoroso ignorado no segundo tempo, sobre Armero.
Os gols sofridos, que levaram a partida a um empate parcial, saíram de uma roubada de bola e de uma falta na lateral. Mas o time estava fechado, com uma retaguarda bem armada. De novo, zero de orgulho. De novo, que diferença!
O Grêmio de fato é um time que não foge de tentar criar jogadas, como bem alertou – e me esculhambou – o Nicolau. Contra uma equipe com disposição retranqueira, não dá para saber se o fator saída do técnico teria sido suficiente. Se os gaúchos estivessem bem, errando menos passes, também poderia ser diferente.
O importante é que, se tudo correr bem, na última partida antes de dois anos de reformas, fica registrada uma vitória. Contra um adversário e com um placar respeitáveis. Tá bom.
Começa logo, Copa. Começa logo, reforma.
Outra hora escrevo mais sobre técnicos e o Palmeiras.
A notícia já foi dado no ótimo texto de Pedro Ribeiro Nogueira no portal Terra, mas como se trata de uma rara simbiose entre futebol e política, não pode passar batido aqui. O St. Pauli conseguiu assegurar o acesso à primeira divisão alemã em 2011, fato que seria irrelevante nas bandas de cá não fossem as peculiaridades do clube: ele e sua torcida se posicionam ao lado de movimentos anticapitalistas, contra o sexismo, o racismo, o fascismo e a homofobia.
E hoje, a partir das 15h30, os leitores do Futepoca poderão ouvir a opinião destes nobres ébrios pela internet!
Ouvir? Isso mesmo, graças ao convite do pessoal do #navaranda, @emerluis @cesaraovivo @carineroos @gutocarvalho @fernandoike, o @futepoca junto com @anselmomassad, @brunnarosa @glaucofr e até, quem sabe, a @thalitapires direto de Londres, debaterá a liga dos Campeões da UEFA e Copa do Mundo.
Então, fiquem de olho pois a participação de todos e todas poderá acontecer via Twitter e Skype!
Na Varanda
Para quem não conheçe, o #naravaranda é produzido e realizado por um pessoal que habita as terras planas (e secas) da capital federal, justamente na varanda do apartamento de um de seus produtores.
Notebooks, cabos, banda larga, microfone e, claro, cerveja, fazem parte da produção desta galera que luta pela liberdade do conhecimento, com bom humor e alegria!