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Começa na madrugada de amanhã a fase de quartas-de-final do torneio olímpico de vôlei feminino. Depois da interminável fase classificatória, duas equipes estão invictas: Brasil e Cuba. Ambas deram show e lideraram seus grupos com tranqüilidade. O Brasil está invicto até em sets. É favorito ao ouro.
Mas de nada adianta ter conquistado a classificação facilmente se o fim do caminho não for a final. Não dá para esquecer a semi final contra a Rússia na Olimpíada de Atenas. Aquela derrota está na cabeça dos torcedores até hoje. Com razão, diga-se. Para quem não lembra, o Brasil vencia o jogo por 2 sets a 1 e o quarto set por 24 a 19. Faltava um ponto, e elas não conseguiram. O Brasil também era favorito, e falhou. Hoje, quando se fala dessa equipe, o que mais ouço é: "ah, mas elas vão amarelar na decisão de novo".
Estou lembrando isso por obrigação, mas não acho, de maneira nenhuma, que isso vá acontecer dessa vez. Tem coisa que não se explica, mas esse time está com cara de campeão. Centrado, equilibrado e tecnicamente competentíssimo. Mas, mesmo que perca para o forte time de Cuba, por exemplo, na final, não vai ser por um apagão mental, tenho certeza. Vamo que vamo!
Já o time masculino contou com a ajuda da Polônia, que derrotou a Rússia por 3 a 2 na madrugada de hoje, para se classificar em primeiro lugar no grupo. Mesmo assim, acho que dessa vez os multicampeões vão cair. Rússia e EUA estão jogando muito, e o Brasil não está bem. Não boto fé, mesmo sabendo que eles crescem em momentos decisivos. E dessa equipe não dá para reclamar, dado o histórico interminável de conquistas.
Na praia, o vôlei também vai bem. No masculino, as duas duplas brasileiras (Ricardo/Emanuel e Márcio/Fábio Luiz) estão classificadas para as semis, e se enfrentam. No vôlei de praia acontece o mesmo que na Libertadores: times do mesmo país não podem fazer a final. Pelo menos uma medalha garantida.
Ah, sim, tem uma terceira dupla brasileira jogando as semis, Geor/Gia, naturalizados geórgios. E a situação aqui não é como a do Deco (lembrado o tempo inteiro como brasileiro durante as transmissões da Eurocopa). Eles só se naturalizaram para a Olimpíada mesmo. Não sabem nem o hino. Podem compor uma final brasileira. Não adianta nada para o quadro de medalhas, mas é curioso.
No feminino, a efêmera dupla Ana Paula/Larissa parou nas quartas sob o poder das americanas Walsh/May, atuais campeãs olimpícas. Agora, Renata/Talita enfrentam essa mesma dupla na semifinal. Pedreira. Mas elas já ganharam com alguma facilidade de Barnett/Cook, dupla que também ganhou de Ana Paula/Larissa. A vitória é possível, e se acontecer, o ouro fica quase parecendo fácil.
Serão possíveis quatro ouros?









Volta e meia uma dúvida toma meus miolos encharcados. E essa semana, graças ao descomunal Michael Phelps (à esqurda), ela voltou a me fustigar. Quem teria sido, independentemente da modalidade que pratica, o maior esportista de todos os tempos? É claro que essa é uma contenda sublinhada por critérios subjetivos e relativos. Pelo índice CS (Chico Silva), o eleito seria alguém que fez em seu esporte algo que nenhum outro esportista em nenhuma outra modalidade repetiu. Antes do golden boy de Baltimore, que além de água clorada aprecia outros líquidos (em certa ocasião chegou a ser preso por dirigir sob o efeito deles), eu tinha três outros nomes em mente.
O primeiro era Michael Schumacher (à direita). Nenhum piloto em tempo algum se aproximou dos recordes e números deste sisudo alemão que reescreveu a história da F-1 moderna. O segundo é o surfista Kelly Slater. Se Schumacher abocanhou sete títulos na F-1, o surfista americano conquistou oito no WCT, o circuito mundial de surf. Só que, enquanto Schumacher passa o tempo dando pitos na Ferrari e caneladas nas peladas, Slater ainda rema para o outside. Ele é o atual líder do circuito e dá vigorosas braçadas para o seu nono título mundial.
O ultimo nome da minha lista era Roger Federer (à esquerda). O suíço obteve os melhores resultados da história em um esporte que teve gênios como Rod Laver, Björn Borg, John McEnroe, Jimmy Connors, André Agassi e Pete Sampras, entre outros. Tudo bem que, ultimamente, anda tomando coça do touro espanhol Rafael Nadal. Mas ninguém conquista 12 Grand Slams e fica por quatro seguidos na liderança do ranking da ATP por acaso.






















