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Alegria andreense não chegou a 2011 |
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Alegria andreense não chegou a 2011 |
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Mano não conquistou a torcida nem com força da Globo |
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(Foto SantosFC) |
A história é verídica. No tradicional Sujinho, no centro da cidade, também conhecido como Bar das Putas, saboreio um belo filé mignon ao ponto com cebola assada, regado a Serra Malte, acompanhado de minha namorada. Por força do hábito, mesa na calçada, com vista para o trânsito da Consolação.
Na metade da segunda cerveja, chega um casal com um carrinho de bebê. Quer dizer, não exatamente. O olhar mais atento revela que o passageiro é um cachorrinho, desses peludos e pequenos. O veículo mesmo tem o tamanho adaptado para suas pequenas e barulhentas proporções.
O casal toma assento na mesa ao lado e pede uma salada, uns sucos e um contra-filé. O bichinho fica no carrinho, olhando para a dona. Quando chega a salada, começa a latir estridentemente. Os pedaços de verdura que a dona lhe dá na boca acalmam por pouco tempo. O silêncio só vem quando a dona, sorridente, pega o bichinho no colo. “No carrinho ele fica mais longe, por isso está agitado”, diz.
Chega a carne e o bicho volta a cobrar seu quinhão. O marido entra no jogo e dá um pedaço do bife para o cachorro, em vão. “Você deu carne, agora não pára”, diz a moça, ainda sorridente.
Por sorte, e é raro ouvir essa frase de minha pessoa, a cerveja acabou logo e fomos embora.
Rápido, habilidoso,
Alex Alves era um pouco do que se podia chamar antigamente de
“ponta”, quando seu futebol apareceu no surpreendente Vitória
vice-campeão de 1993, time que chegou à final depois de sair de um
grupo com Flamengo, Corinthians e Santos. Além do jovem atacante,
recém-profissionalizado, a equipe contava com o “canhão” de
Roberto Cavalo, as defesas do promissor goleiro Dida e a técnica do
meia Paulo Isidoro.
Participação do historiador Marco Antonio Villa no programa da Globo News Entre Aspas, mostrando que o papel de um intelectual, de direita, de esquerda, governista, de oposição, devia ser menos o de torcedor, até porque depois fica chato se explicar quando se aposta sem muito critério...
Disse o historiador, naquele 4 de outubro: "E a figura do Lula acabou. Ele está numa curva, já que tudo é curva agora na eleição, a história de que o que ele coloca... que é o Midas da política... O PT vai ter uma derrota histórica na cidade de São Paulo, e vai ser a pior votação dos últimos vinte anos. Eu quero ver aonde está a grande sacada do gênio da política. Ao contrário, o grande derrotado dessa eleição tem um nome: Luiz Inácio Lula da Silva."
E depois falam dos comentaristas esportivos...
Fluminense é o campeão
brasileiro de 2012. Com a vitória sobre o Palmeiras em Presidente
Prudente, já assegurou a melhor campanha como visitante na história
dos Brasileiros por pontos corridos e deve terminar como o campeão
de melhor desempenho desde 2003. Significa
*****
Muita gente,
principalmente na bairrista São Paulo, subestima o Fluminense e usa
o argumento de que o campeão de 2012 não é um time, mas “um
plano de saúde”. Besteira, o Tricolor carioca sempre
fez história, independentemente dos parceiros, que tantos outros
clubes já tiveram e tem, aliás. Seguindo a mesma lógica, pode-se dizer
que o campeonato já teve empresa de laticínio e mesmo a máfia
russa como campeões? Acho que não.
Faz mais de dez dias que São Paulo elegeu
Fernando Haddad (PT) prefeito e, para muitos, antecipou a aposentadoria
política de José Serra, nome maior do PSDB. Fatos nada
corriqueiros, que merecem visita mais demorada – ainda que atrasada
– destes ébrios escribas. Este manguaça em particular teve uma
pequena mas muito cansativa participação na campanha de Haddad, que
ainda precisa de uma melhor elaboração. Assim, após algumas noites
de sono, soltarei alguns textos sobre o processo eleitoral aqui e no
país.
- Você vai ver - ensaiou consolar o corintiano - O rebaixamento vai ser a melhor coisa que poderia acontecer para o Palmeiras... Vai se livrar de um bando de trastes da cartolagem.
É claro que o esboço de apoio moral veio depois de dez minutos de piadas sortidas, sobre o fim do Alviverde, sobre a ausente imponência de outrora, sobre finalidades alternativas da nova Arena Palestra Itália etc. Solidariedade de alvinegro paulistano numa hora dessas teria mesmo de ser farsa. Por nenhum outro motivo devolvi a solidariedade sem perder a ternura:
- Melhor coisa, só se for pra corintiano, são-paulino, santista, vascaíno. Pra palmeirense, a notícia é pior do que fim do mundo dos maias. Se fosse pra consertar aquela esbórnia, tinha resolvido há dez anos, na primeira queda, antes de o clube fazer 90 primaveras. Agora, dois carnavais antes de completar o primeiro século, é risco sério de viver o centenário na gloriosa segundona...
O diálogo terminou com um ou dois palavrões para amaldiçoar a situação. A conversa entre um sarrista e um desesperado aconteceu antes do empate em dois a dois entre Palmeiras e Botafogo, em Araraquara,no domingo, 4. O descenso está traçado há mais de dois meses, com as sucessivas falhas em inflar suspiros de esperança.
Sete pontos para baixo da linha da degola na tabela. A quatro rodadas do fim. Erros por falta de concentração e tranquilidade na tarefa de defender, e falta de pontaria e calma na hora de finalizar em gol. Esse roteiro, de desfecho triste, é conhecido.
Que é possível voltar em campo, em 2013, todos os que já caíram sabem. Em tese, o regulamento assim permite. Que é nada fácil, também é público e notório. Engana-se o torcedor que dá como certo o regresso, porque há um campeonato inteiro pela frente.
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A foto é de 2010, depois da elminação da Sulamericana. A tristeza é atual (Ari Ferreira) |
O Bahia derrotou agora
à noite, no Canindé, a Portuguesa por 1 a 0. O tento foi de Souza,
um dos últimos espécimes do chamado centroavante-centroavante, aos
32 do segundo tempo. Diones chutou de fora da área e o veterano
goleiro Dida tentou encaixar, dando o rebote para o ex-atacante do
Corinthians.