Destaques

segunda-feira, novembro 24, 2008

Corinthians: férias para os titulares e especulações para 2009

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O Corinthians deu férias ao time titular após a vitória por 3 a 2 contra o Avaí, neste sábado, no Pacaembu. O último jogo do Timão em São Paulo este ano foi marcado por uma estranha vontade dos dois lados, ambos já sem objetivos a conquistar no campeonato. Até pancadaria saiu, com dois expulsos de cada lado (veja mais aqui no Retrospecto).

A vitória deixa o Corinthians com um desempenho excelente em jogos em casa nessa temporada, segundo conta do Ricardo, do Retrospecto, que eu cito: “Contando Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Série B, o alvinegro perdeu apenas duas partidas na cidade de São Paulo em 2008: o clássico contra o Palmeiras e o jogo acidental contra o Bahia. No Pacaembu, pela Série B, foram 16 vitórias, 2 empates e 1 derrota em 19 partidas. Um desempenho invejável.”

Já não tem muito que falar do Corinthians há um tempo. Agora, vou tentar dar uma olhada no último jogo da temporada, contra o América RN, em Natal, e ver como se comportam os reservas. Tomara que o Mano escale o Marcelo Oliveira, que no ano passado parecia saber jogar bola.

Para o ano que vem, muita especulação. De concreto, Mano Menezes renovou o contrato para o ano que vem, segundo consta depois de discutir com a diretoria o planejamento para ter um time competitivo na próxima temporada. Também estão adiantadas as negociações para manter Herrera, mas não definidas ainda.

Enquanto isso, já falaram que Martinez (Palmeiras), Tcheco (Grêmio), Túlio (Botafogo), Domingos (Santos), Kleber Pereira (Santos) e até Ronaldo, o Gordo, foram “contratados” pela imprensa para jogar no Corinthians. Como três quartos disso deve ser balão de ensaio, não vale a pena comentar.

A diretoria do Corinthians falou um tempo atrás que tinha três jogadores fechados, que jogam no Brasil, no que não acredito muito, na verdade. Mas levando a sério, fiquei pensando e acho que os três caras que eu queria, em momento sonhador, seriam Keirrison (Coritiba), Alex (Inter) e Kleber Pereira (Santos). Poderia trocar um dos três por um bom lateral-direito (não confio muito no Alessandro), mas não lembrei de nenhum. Outro nome que me ocorreu, e que meu pai certamente aprovaria, é o do Kleber do Palmeiras, que além de ser bom reforço (será ainda melhor se controlar os nervos...), desfalcaria o rival. E você, quem queria ver jogando no Corinthians em 2009?

Previdência privada

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Bêbados não pensam no futuro e cedo ou tarde aprendem a dura lição que a vida ensina. Dona Isabel, vizinha de minha mãe, que o diga. Vive graves dificuldades financeiras e, mesmo tarde demais, parece que aprendeu. Ela hoje aconselha minha mãe: Leinad, faça uma poupança, não conte pra ninguém, não confie nos seus filhos, você não vai se arrepender.

Durante muitos anos, foi Isabel quem cuidou de seu pai, muito velhinho, já sem conseguir levantar da cama, e administrava as contas da família. Quando o decrépito morreu, o segundo filho dela, Marcio, que é administrador de empresas, foi ver o estado do patrimônio que um dia herdará, e percebeu que sua mãe basicamente se afundara em dívidas. A razão principal é que ela não tem idéia de como se administra bens, mas o filho esfrega na cara que ela quase arruinou todo mundo para sustentar a própria manguaça.

Marcio obrigou a mãe a se submeter a tratamentos, e agora acompanha de perto sua nova opção por remédios psiquiátricos no lugar da vodca, controlando cada centavo que ela gasta. Para ir almoçar com a vizinha no feriado de quinta-feira (20 de novembro, Dia da Consciência Negra), dona Isabel teve que pedir dinheiro ao filho.

No restaurante, longe das vistas de outros conhecidos, ela foi avançando de caipirinha em caipirinha, variando as frutas até completar o pomar disponível. Foi então que, num desabafo, aconselhou: Leinad, ouça o que eu estou falando, faça uma poupança e não conte a ninguém, senão um dia você vai querer beber e seus filhos não vão deixar.

Aprendamos, nós também.
E mamãe, fique tranquila, você vai beber até o último suspiro, eu prometo!

PS: Esse tipo de situação revoltante não terá vez quando o Manguaça Cidadão finalmente entrar em vigor.

O pesadelo Eurico

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Mais que o possível rebaixamento, uma ameaça maior paira sobre São Januário. No site www.euricomiranda.com há um abaixo-assinado que diz contar com mais de "mil assinaturas" pedindo o impeachment de Roberto Dinamite e a volta dele, claro, o morto-vivo Eurico Miranda.


Na página inicial estão alguns dos motivos para a possível queda de Roberto (veja aqui), entre eles que o Vasco terá de disputar a série B, que a camisa vai custar R$ 40, que terão o mesmo patrocínio de Ipatinga, Volta Redonda etc. E, cara-de-pau dos caras-de-pau, é a utilização do argumento que o Dinamite é responsável pela queda porque pegou o time em nono lugar no Brasileiro e pode agora cair. E chega a chamar Roberto de botafoguense.

Quem não cohece os métodos do ex-deputado pode até se espantar com tamanho non sense, mas existe uma ameaça concreta de que com a queda para a segundona o fantasma de Eurico volte a assombrar São Januário. O mesmo ectoplasma daquele que foi capaz de "ser roubado" com dinheiro da renda do Vasco que levou para casa (sabe-se lá por quê), que perdeu jogadores como Juninho Pernambucano na Justiça por não pagar salários e que montou esse time no mínimo medíocre para a atual temporada. E que há pouco tempo ameaçou, de viva voz, na Rádio Bandeirantes, "acabar com a vida política e particular" de Roberto se a equipe não permanecer na Primeira Divisão.

Já houve tempo em que por causa do nefasto cheguei a querer a queda do Vasco, hoje nem tanto, por conta dessas viúvas do euriquismo. Hoje penso no meu tio Albertino, que me ensinou a ser atleticano e tem como segunda camisa a do Vasco e que não merece tamanha assombração. Sua volta (cruz-credo) não é um retrocesso apenas para o Vasco, mas para todo o futebol brasileiro.

A volta bugrina e uma Série C mais "digna"

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Ontem o Guarani venceu o Águia-PA por 2x1, em casa, e assim garantiu o segundo lugar no Campeonato Brasileiro da Série C e o consequente acesso à segunda divisão nacional. O Bugre voltará a disputar a Série B depois de dois anos consecutivos na Terceirona. Além do clube de Campinas, subiram ontem o Duque de Caxias-RJ e o Campinense-PB. O Atlético-GO, campeão por antecipação, já estava promovido. Quem se deu mal no octogonal foram Brasil-RS, Rio Branco-AC, Confiança-SE e o já citado Águia, que terão que encarar a Terceirona novamente no ano que vem.

O acesso do Bugre é algo a ser celebrado. Num futebol cada vez mais organizado como o nosso (e falo isso sem ironias, é óbvio que ainda está ruim, mas já esteve bem pior), que a partir do ano que vem terá três divisões com regulamento e participantes bem definidos, o Guarani merece estar entre os 40 participantes dos dois melhores níveis. A grandeza do clube e sua torcida justificam isso.

E há outro ponto para reflexão. Em 2006, o Guarani foi rebaixado no Brasileiro (da Série B para a C) e no Paulista (da A1 para a A2). Não foram poucos que chegaram a decretar a "morte" do Burge. A avaliação à época era que a queda à Série C era um abismo muito grande para ser superado. Além da humilhação óbvia de jogar a terceira divisão, o que se dizia era que o formato da Série C, com seus participantes definidos em cima da hora e com um regulamento que favorece a imprevisibilidade, dificultaria o ressurgimento de qualquer equipe.

Pois bem, ainda em 2006 o Brasil viu uma mostra de que a queda à Série C é algo reversível. Naquele ano, Vitória e Criciúma, times que haviam jogado a Série A dois anos antes, conseguiram avançar da Terceira para a Segunda divisão. No ano seguinte, foi a vez do Bahia subir. Agora, quem avança é o Guarani.

Acredito que o que fica dessas histórias é justamente a referência de que os rebaixamentos devem, sim, ser respeitados, e que a queda não é algo que represente necessariamente o término do "passado de glórias" de alguma equipe. Cair não é bom, claro que não, mas com um bom trabalho é possível se recuperar e reverter o quadro.

O lateral com malabarismo

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A seleção brasileira feminina de futebol sub-20 (sim, isso existe) está no Chile disputando o Mundial da categoria. Ao fim da segunda rodada, o Brasil já está classificado para as quartas-de-final, depois de ter vencido a Coréia do Norte, atuais campeãs, e o México.

O que já chama a atenção nesse time são os laterais de ataque cobrados no lado esquerdo do campo. A lateral Leah (uma brasileira que viveu dos 2 anos de idade até esse ano nos EUA e ainda está aprendendo a falar português) inventou uma maneira de jogar a bola dentro da área com força, coisa que, se já é difícil para homens, imagina para mulheres.



Ela simplesmente faz uma acrobacia (que na ginástica se chama - ou se chamava na minha época - reversão) apoiando a bola no chão para pegar impulso e jogar a bola com força. Muito criativo. A moça diz que o pai a ajudou a treinar a tática, aproveitando seu treinos de ginástica olímpica da infância.

E a jogada não começou a ser usada agora, no Sulamericano ela já fazia a mesma jogada. E, o que é mais incrível, ela cria mesmo uma chance de gol com isso. Adorei.

O desconto-rato

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Mais uma vez era domingo e, pra variar, eu e o hermano Luciano descemos para a Padrogas (apelido "carinhoso" de uma padaria/buteco de Pinheiros, em São Paulo) para tomar umas brejas e jogar conversa fora. Lá pelas tantas, o camarada deu um pulo e quase caiu da cadeira. E falou: "-Velho, um rato passou no meu pé! Ele se enfiou embaixo da geladeira!". Confesso que não vi a abominável criatura, mas confio no amigo. Só que, e daí, fazer o quê? Se o rato foi embora, assunto encerrado. O problema é que, dez minutos depois, o bicho voltou.

Era uma ratazana grande, cinzenta, peluda. Ficou patinando sob nossa mesa e depois voltou para a geladeira, passando em seguida por baixo do balcão onde a Padrogas comercializa pães, queijos e presuntos (eca!). Bom, mas a vontade de beber era maior do que o nojo e simplesmente mudamos de mesa. Com isso, o rato ficou desimpedido para atingir seu objetivo: saltar pela janela que dá para a calçada da Rua Cardeal Arcoverde. Acontece que, nesse trajeto, tinha mais uma mesa ocupada - e por duas moças que, entretidas no papo de bar, não tinham notado nossas desventuras com o roedor.

Foi aí que eu vi o rato quase em cima do pé de uma delas e dei o alerta. Não sei se já meio de pileque ou por ser lerda, mesmo, a moça que estava de frente pra mim não conseguia compreender o que eu queria dizer com: "-Olha o rato! Olha o rato aí debaixo da mesa!". Ela se levantou e, confusa, acertou um chute no animal, que voou para a parede e subiu pelo batente da janela (que estava fechada). Aí foi a confusão, gritaria, gente derrubando cadeira, aquele fuzuê. Todo mundo viu o bicho grudado no batente da janela, no alto, tentando desesperadamente uma rota de fuga para a rua. Quando notou que não existia, deu um salto de volta para o chão e, dali, para o balcão de pães e frios.

O pior da história é que a Padrogas é uma daquelas padarias metidas a besta, que passam por uma reforma visual só pra cobrar mais caro por tudo o que vendem. E foi isso que revoltou o colega Luciano (foto à direita). "-Eu quero desconto, não é possível ficar bebendo aqui com um rato passando! Eu quero o desconto-rato!". Na mesa ao lado, dois manguaças escutaram o protesto e aderiram na hora. "-É isso aí! Desconto-rato! Tem que subtrair o rato na conta!".

Eu só ri, mas o Luciano tava falando sério. Na hora de pagar, ele intimou a mulher do caixa: "-Como? 26 reais?!? E o desconto-rato?". A mulher nos olhava meio incrédula e até tentou engatar uma desculpa esfarrapada do tipo "-Rato tem em todo lugar, sai do esgoto". Mas se tocou de que a nossa posição era irredutível. "-Desconto-rato, minha senhora! Ou não vou pagar nada!", decretou o compadre Luciano. Pois a mulher eliminou não-sei-que-lá e fechou em 17 pilas. O desconto-rato colou! E eu arrematei para o Luciano: "-Da próxima vez, pode deixar que eu mesmo trago o bicho numa bolsa...".

Som na caixa, manguaça! - Volume 28

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EU E MINHA EX
(Júpiter Maçã)

Eu e minha ex, no botequim, falando sobre nossas vidas
As novas amizades, relações, experiências, sacações
Foi quando eu percebi, me incomodava a intimidade da ex
As novas idéias, discos, filmes
Diferentes de quando eu opinava

Eu e minha ex queremos amizade
Mas acho que eu não superei
Talvez ainda goste dela

Eu e minha ex, na tempestade, sob o mesmo guarda-chuva
Pelas alamedas de Porto Alegre, do Mercadão até o Bonfim

Eu e minha ex queremos amizade
Mas acho que eu não superei
Talvez ainda goste dela

Eu e minha ex, talvez um dia sejamos um só outra vez
Em outro planeta, dimensão, circunstância, situação...

Eu e minha ex queremos amizade
Mas acho que eu não superei
Talvez ainda goste dela

(Do CD "A sétima efervescência intergaláctica", Antídoto, 1997)

Um 2 a 0 obrigação e sem graça

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Ganhar do lanterna em casa era só obrigação. Foi por 2 a 0, placar do primeiro tempo. Quando os alviverdes paulista e mineiro entraram em campo, o Palmeiras já não tinha chances matemáticas de sonhar com o título e o Ipatinga agonizava.

Sem Diego Souza e com Denílson no segundo tempo, a torcida viu um time menos apático, mas bem fraquinho. Também não houve xingamentos ao Vanderlei Luxemburgo, mas parece que poucos permanecem com moral por ali – tirando Marcos. É um time Kleber-dependente. Note-se que Diego não entrou por opção tática (ou seria técnica?).

O resultado trouxe o time de volta para a zona de classificação para a Libertadores, mas tem o Vitória, em Salvador no próximo domingo. Só depende de si para se classificar para a competição continental, mas não terá ajuda do time baiano de Vagner Mancini, que praticamente soterrou as pretensões gremistas de correr atrás do campeão.

domingo, novembro 23, 2008

São Paulo quase campeão

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A sensação ao fim da 36ª rodada do Brasileirão foi um grande "como assim?". Como assim o Grêmio toma uma sacolada do Vitória? Como assim o Cruzeiro vence o Flamengo com um pênalti não marcado para os cariocas (não vi, mas estou lendo nos sites que foi pênalti mesmo)? Como assim deu tudo certo para o São Paulo?



Toda a teoria da decisão na última rodada foi por água abaixo depois dessa. A suada vitória do São Paulo sobre o Vasco abriu um abismo de 5 pontos entre líder e vice-líder. Só duas combinações de resultados tiram o título do Tricolor paulista, e nas duas o Grêmio tem que ganhar os dois jogos restantes. Já o São Paulo precisaria perder as duas ou perder uma e empatar outra. Difícil... o São Paulo já é 80% campeão.

Rebaixamento

Assim como na parte de cima da tabela, lá na rabeira tem time se aferrando à matemática para acreditar que ainda dá. O Ipatinga perdeu para o Palmeiras, como era esperado, e viu a diferença para o Náutico chegar a 6 pontos. A única possibilidade para time mineiro é vencer as duas próximas partidas e torcer para que nenhum dos companheiros na zona da degola ultrapassem os 40 pontos. Mais difícil do que o São Paulo perder o título.

Portuguesa e Vasco, com 37 pontos cada, também têm tudo para deixar as colônias portuguesas decepcionadas. Até dá para escapar, mas os times são ruins demais para dar esperança aos torcedores. Repetindo o que já é senso comum por aí, pena que o Vasco vá cair com Roberto Dinamite na presidência. Deve ser praga do Eurico.

Figueirense e Náutico disputam a última "vaga" na Segundona, mas o Atlético-PR e até o Santos ainda têm chances.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Sim, pedimos seu voto de novo!

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Tá certo, você leu o título e já pensou “Xi, já vem esses manguaças pedirem voto pra mim”. E principalmente você, que vem aqui só pra saber das coisas de futebol, pragueja “É, se o site tem política no nome, boa coisa não podia ser”. Mas peraí. Vamos solicitar um pouquinho só da sua paciência não somente pra pedir que você perca menos de dois minutos do seu tempo para votar na gente no The BOBs , mas também pra dar algumas razões para que seu voto de fato valha a pena:

1 – É sempre legal ver a zebra ganhar – OK, isso vale só quando é contra o time dos outros, quando é contra o nosso fica sem graça. Mas veja bem: essa premiação, em geral, garante que jornalistas famosos em suas áreas ganhem o prêmio. Se a blogosfera é um lugar democrático (ou pretende ser), nada melhor do que premiar quem não é famoso por conta do que faz em outro meio de comunicação. Ou seja, ajude a ganhar quem faz um trabalho de qualidade mas não tem holofote nenhum em cima.

2 – Recompense quem faz o que faz por gosto – Além do item acima, os membros do Futepoca têm que enfrentar outro terrível inimigo para sustentar esse espaço: o trabalho. Como por enquanto é impossível vivermos com os parcos subsídios que obtemos desse site (programas de afiliados e quetais), temos que nos virar com as brechas de nosso escasso tempo para oferecer a vocês o que temos de melhor. Isso porque gostamos de futebol, política e cachaça e as áreas em que trabalhamos nem sempre (ou quase nunca) permitem que tratemos desses temas que tanto nos fazem bem.

3 – Contribua com a democracia e a pluralidade – Provavelmente você já viu nesse site os seus integrantes discordarem, quebrarem o pau e também lançarem idéias, junto com os leitores/participantes a respeito de diversos assuntos. São raríssimos os sites esportivos em que você encontrará tantos torcedores assumidos de agremiações diferentes como aqui. Ou seja, de alguma forma, você está representado no Futepoca. Dê uma força pra seu companheiro de alegrias. E de tristezas.

Bom, se nada disso te convenceu, você pode participar da Promoção Hora da Virada , que teve as inscrições prorrogadas até 24.


Apoios

Claro que pedimos também a você, parceiro do Futepoca, que dê seu apoio ao único blogue predominatemente esportivo que concorre no The BOBs. Se você não curte futebol, provavelmente de política ou cachaça (no sentido amplo) você gosta. então, vote na gente!

quinta-feira, novembro 20, 2008

Troféu Romário de jogador mais mascarado

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A partida de hoje entre Brasil e Portugal colocou em campo Cristiano Ronaldo e Kaká, dois candidatos a melhor do mundo. Muita gente boa já escreveu sobre quem é melhor, o Futepoca quer saber outra coisa.

Troféu Romário de jogador mais mascarado


O Baixinho é homenageado no prêmio por sua fama de rei da máscara. E por ser "maior que o Pelé". A brincadeira não inclui o bom moço Kaká e seu "ele é mais habilidoso do que eu". É claro que Romário jogou muita bola, mas sempre teve certeza de que era muito mais do que o futebol. Mais ou menos o mesmo – em escala menor – pode ser aplicada aos elencados aqui. Jogar, a turma joga (ou jogou), mas ganharam fama de mascarados. Injustiças devem ser denunciadas nos comentários!

Cristiano Ronaldo
Indagado sobre quem seriam os três maiores jogadores do mundo atualmente em entrevista ao Estadão, o português não teve dúvidas: "Sou o primeiro, o segundo e o terceiro (risos)". Quando a pergunta foi sobre beleza dos futebolistas, ele não deixou por menos: "Gosto muito de mim". Podem até dizer que foi piada, mas o cabra faz questão de se valorizar. Mas também avisou que Kaká é o melhor do mundo. Jogo de cena?


Robinho
Acusado de não render na seleção nas partidas para valer o mesmo que nos clubes em que joga e por não resolver jogos decisivos, Robinho tem conquistas para rebater, inclusive pela seleção. A ira de jornalistas e torcedores se aguçou depois de o atleta desembarcar na Granja Comary de helicóptero antes da partida contra o Chile.

Ronaldinho Gaúcho
A chegada ao Milan foi qual à de uma celebridade hollywoodiana ou um rapper gringo. Eleito duas vezes como melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, não correspondeu na seleção brasileira na Copa de 2006. Pior, foi dos mais apáticos, motivo porque lhe foram destinadas duras críticas. O mesmo aconteceu na Olimpíada de Pequim, apesar do sobrepeso.



Marta
Isolada do restante do grupo da seleção brasileira e sempre tentando resolver sozinha as partidas, Marta não conseguiu levar a seleção brasileira de futebol feminino ao título mundial nem o ouro na Olimpíada deste ano. Perdeu, na hora H, para a seleção dos Estados Unidos uma semi-final e uma final. Apesar de ser apresentada como uma pessoa simples pelo jornalista argentino Diego Graciano no livro Você é mulher, Marta (que eu ainda vou resenhar aqui no Futepoca, aguardem), a melhor jogadora de 2007 entra na lista dos marmanjos para ser votada.

Riquelme
Riquelme arrebentou com o Grêmio em 2007 e com o Palmeiras em 2001. Mas nem deu certo na Europa e parece desaparecer na seleção argentina. O atleta é supervalorizado por seus feitos no Boca Juniors, mas nem sempre consegue honrar a 10 que já foi do atual técnico da seleção hermana, Diego Maradona.


Ibrahimovic
Cotado para melhor de 2008, o sueco já declarou que era fã de Ronaldinho Gaúcho, mas chegaria a ser melhor do que ele. O fato de ter liderado a Internazionale ao tricampeonato é relevante, claro, mas na Eurocopa 2008 e no Mundial de 2006, deixou a desejar, na visão de alguns fãs, que esperavam que o atacante carregasse o time nas costas.

Será que esqueci muita gente? Será Romário também foi injustiçado?

Vote:

Troféu Romário: quem é o mais mascarado do futebol?


Ué? Mas não ia ser o último jogo do Dunga?

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Foi 6 a 2 em amistoso, claro. Mas para a partida que seria
a última de Dunga, até que teve cara de que o treinador vai continuar. Muricy vai ter que esperar.

Sair perdendo confundiu, mas em menos de quatro minutos veio o empate. Em mais 15, a virada.

Luís Fabiano fez três, Maicon, Elano e Adriano completaram. Danny e Simão conferiram para Portugal. Os celebrados Kaká e Cristiano Ronaldo não marcaram. Não vai ser por isso que vão ou não ser os melhores na avaliação da Fifa.

Aliás, o terceiro gol, de Maicon, foi uma jogada tramada que parecia de um time entrosado. Espera-se que a vitória dê ânimo para 2009. Mas se não precisou treinar para fazer isso, por que nas eliminatórias o pessoal não se movimenta do mesmo jeito? Não é por liberdade para avançar que Maicon jogou bem hoje e deixou de jogar nas outras partidas. O mesmo pode se aplicar também a Robinho, que puxou duas jogadas de velocidade que resultaram em gols.

Se os adversários costumam ficar mais fechados quando o jogo é de campeonato, isso pode até dificultar, mas não pode impedir sempre o outro time de jogar rápido, sei lá, de um jeito mais fácil.

Para a seleção tem impedido. Não me convenço de que o problema seja (só) do técnico.

Foto: CBF

A foto é de Luisão, porque é a única na página da CBF por enquanto.

quarta-feira, novembro 19, 2008

A cena mais horripilante do mundo operístico

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O acaso me deu a sorte de ter como aluno um cara como o Mauro Wrona. Seria bem improvável eu dar aulas numa faculdade para alguém que já tem uma carreira consolidada, de uma geração anterior. Mauro fez carreira internacional como cantor operístico e hoje trabalha sobretudo como diretor cênico de óperas em várias instâncias, como a Ópera Estúdio (que acontece numa parceria da Universidade Livre de Música, Faculdade Santa Marcelina (Fasm) e Centro Tomie Ohtake), o Centro de Cultura Judaica e projetos próprios. Pois bem, ele agora está se formando em Regência na Fasm, onde aconteceu de eu ser o professor responsável pelas monografias de conclusão de curso.

A razão desse post é que hoje, justamente, estávamos trabalhando no texto deste meu aluno, cujo tema é a ópera O Franco Atirador, do compositor alemão Carl Maria von Weber. Mais especificamente, ele estuda a cena da "fundição das balas", em que se realiza um pacto com o diabo. Aprendi que essa cena é considerada por muitos como o maior exemplo do horripilante, do terror, na ópera.

Aí estávamos revisando a biografia do Weber, quando deparo com a seguinte passagem, que cito em primeira mão do trabalho (ainda inacabado) do Mauro:

"Em 1806, sofreu um acidente grave: procurando no escuro uma garrafa de vinho que deixara em cima de mesa, bebeu por engano o ácido nítrico que se utilizava para as impressões das partituras. Ficou dois meses hospitalizado. Nunca mais pôde cantar, e até para falar seu timbre se alterou."

Cara, isso sim é que é cena horripilante! Depois dessa, qualquer um cria coisas que nem Zé do Caixão seria capaz!

Pra terminar fica aqui o registro de que hoje, 19 de novembro, é aniversário tanto do Carl Maria von Weber como do Mauro Wrona. Parabéns!

PS¹: como bem lembra o Anselmo, é também dia da Bandeira. Salve a Bandeira.

PS²: como muito bem lembra o Glauco, é aniversário do milésimo gol de Pelé, marcado nesta data em 1969.

terça-feira, novembro 18, 2008

Nova promoção do Futepoca: Hora da Virada

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Estamos em terceiro.

Caro leitor, cara leitora, o Futepoca promove mais um emocionante concurso cultural. Desta feita, vamos estimular você a nos ajudar na votação para o The Bobs.

Para participar, basta responder à seguinte questão:

Como você conseguiu angariar votos para o Futepoca para o The Bobs?

Promoção Hora da Virada

Clique aqui e responda



A resposta mais criativa, de acordo com o júri etílico, receberá em sua casa um exemplar do livro Prontuário 666 e mais um par de ingressos para o filme A Guerra dos Rocha. O segundo colocado também leva um exemplar do livro.

A promoção Hora da Virada vai até o dia 19 de novembro. Participe e vote na gente.

A estátua se protegeu ou foi você que bebeu?

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Um belo dia eu estava passando de ônibus pela Praça Princesa Isabel, aqui em São Paulo, e fiquei com a impressão de que havia um colete salva-vidas na gigantesca estátua do Duque de Caxias. Meio zonzo, atribuí o "delírio" à ressaca do momento - ou melhor, à bebedeira da madrugada imediatamente anterior. O ônibus acelerou e deixou a praça para trás, sem que eu conseguisse ver a estátua novamente. Mas notei que uma menina, ao meu lado, tinha feito uma foto com o celular. E mostrava para uma amiga a imagem da estátua com o tal colete (foto acima). Pensei: "-Meu Deus, isso é sério! Mas como é que conseguiram fazer esse negócio? E a Prefeitura? Permitiu na boa?". Dúvidas que aumentaram ainda mais minha sensação de tontura proporcionada pelo álcool em fuga e o sacolejo do coletivo.

Pois bem, depois de ver outra estátua com colete, a do Anhangüera, na Avenida Paulista (à esquerda), resolvi pesquisar na internet. E descobri que isso é mais uma idéia do artista plástico paulistano Eduardo Srur, o mesmo que, no início do ano, colocou 20 garrafas PET gigantes nas margens do Rio Tietê. Dessa vez, com a nova intervenção urbana, intitulada "Sobrevivência", o artista resolveu colocar 25 bóias em 16 monumentos. "Quero fazer as pessoas pensarem em resgatar o patrimônio público", resumiu Srur. "Mas não só isso. Ao mesmo tempo, é preciso salvar a memória e os próprios sentidos de quem passa, anestesiado, pelas ruas", acrescentou. De fato, se o colete não estivesse lá no Duque de Caxias, eu teria passado completamente "anestesiado" pela Praça Princesa Isabel...

O projeto, bancado pelo Centro Cultural Banco do Brasil, poderá ser visto até o dia 14 de dezembro. O maior colete, com 6 metros de altura, é o que está na estátua do Borba Gato (à direita), obra que representa o que há de melhor em "bom gosto" na capital paulista - e que quase se tornou uma das maravilhas do mundo. Todos os coletes são feitos de espuma, alumínio e náilon. Mas a intervenção de Srur teve uma prévia em maio de 2007, durante a Virada Cultural, quando conseguiu instalar os tais coletes no Monumento a Carlos Gomes, conjunto de obras de Luiz Brizzollara, na Praça Ramos de Azevedo. "Para conseguir a autorização de todos os órgãos, precisei mostrar tanto o conceito do projeto quanto a minha pesquisa de arte no espaço público", contou o artista plástico.

Depois do aval do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), o artista convenceu os herdeiros dos direitos das obras. "Felizmente, não tive nenhum problema", comemorou. O curioso é que um mês depois, em junho de 2007, o Museu de História Natural de Denver, nos Estados Unidos, usou a mesma idéia para promover sua exposição sobre o navio naufragado Titanic (fotos acima). Será que alguém plagiou alguém ou foi mera coincidência? Sei lá, sem cerveja, volto a ficar meio zonzo...

Bom, mas o fato é que, no momento, as estátuas "protegidas" são as seguintes:

Anhangüera, na frente do Parque Trianon, na Avenida Paulista
Armando de Salles Oliveira, Praça Reinaldo Porchat
Borba Gato, Praça Augusto Tortorello de Araujo
Camões, Praça Dom José Gaspar
Cristóforo Colombo, Praça Pan-americana
Ibrahim Nobre - O Tributo, Parque do Ibirapuera
José Bonifácio de Andrada e Silva, Praça do Patriarca
Luiz Pereira Barreto, Praça Marechal Deodoro
Monumento a Carlos Gomes, Praça Ramos de Azevedo
Monumento à Independência, Parque da Independência
Monumento a Ramos de Azevedo, Praça Ramos
Monumento ao Duque de Caxias, Praça Princesa Isabel
Rui Barbosa, Praça Ramos de Azevedo
San Martin, Praça General San Martin
Semeador, Praça Apecatu, no Alto de Pinheiros
Vitória, na Avenida Santos Dumont


E como eu já quebrei duas costelas, por favor, arranjem um colete desses pra mim também! Que tá na hora de eu voltar pro buteco.

Monumento a Carlos Gomes, na Praça Ramos, em maio de 2007

PQFMTMNETA 2 - Maradona bate bola com Pelé em seu show na televisão (2005)

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Breve introdução aos que não conhecem a série: PQFMTMNETA é abreviação para "Parece que faz muito tempo, mas nem é tanto assim". Nesse espaço, mostraremos eventos do futebol acontecidos há, no máximo, cinco anos, que causaram polêmica na sua época, e que depois caíram no esquecimento.

Parece que faz muito tempo, mas nem é tanto assim 2 - Maradona bate bola com Pelé em seu show na televisão (2005)


O ano era 2005. Diego Armando Maradona vivia a melhor fase da sua vida após o término de sua carreira (futebolística, que fique claro). Já não estava mais obeso e sua saúde, aparentemente, andava nos conformes. Sua popularidade na Argentina estava inabalada como sempre; então, para celebrá-la, nada melhor do que um programa de televisão com exibição nacional e, naturalmente, repercussão internacional. Nascia assim La Noche del Diez, que durou seis meses em 2005.

Logo na estréia, o programa adotou uma estratégia perfeita para atrair a atenção de todo o planeta. Quem melhor para dialogar com Maradona que o Rei do Futebol, Édson Arantes do Nascimento? Eles praticamente não jogaram bola ao mesmo tempo - Pelé pendurou as chuteiras em 1977, e Maradona era apenas um garoto quando, um ano antes, iniciou no Argentinos Juniors - mas protagonizam a maior rivalidade entre atletas do futebol mundial. A discussão sobre quem é melhor entre os dois motiva muita gente, principalmente nos lados de lá do Rio da Prata. Embora se discute se realmente Maradona é o segundo melhor jogador da história, é inegável que ele é, abaixo somente de Pelé, a maior figura (seja lá o que isso quer dizer) do futebol mundial em todos os tempos.

O formato de La Noche del Diez era de "talk show". Ou seja, num contexto a lá Jô Soares, Pelé se deslocaria até os estúdios do Canal Trece argentino para responder algumas perguntas formuladas pelo apresentador Maradona. Obviamente que o papo não seguiu essa rotina. Ao invés de entrevista, o que se viu foi uma boa conversa entre os dois lados. Pelé questionou a Maradona sobre a história da água na Copa de 1990; o argentino confirmou o fato, mas negou-se a citar nomes, respondendo com um já clássico "eu digo o pecado, mas não digo o pecador". Ambos também falaram sobre drogas, problema que os envolve diretamente, já que Maradona é viciado confesso e Edinho, filho do Rei, já passou algum tempo em cana por conta dos entorpecentes.

E o momento de auge do programa foi uma mostra de habilidade dos dois. Eles ficaram jogando a bola, cabeça a cabeça, de um para o outro, por cerca de trinta segundos. A sequência foi interrompida por Maradona, e só porque a situação poderia ficar chata para os telespectadores - tenho certeza que, se não houvesse preocupações com o tempo, a troca de bolas poderia durar dezenas de horas. Confira abaixo:



La Noche del Diez acabou no final de 2005. Mike Tyson foi o último entrevistado. Além de Pelé e do ex-campeão de boxe, o programa contou com outras personalidades como Fidel Castro e Xuxa. Havia a expectativa que o programa fosse retomado em 2008 - mas a indicação do ex-craque para o cargo de técnico da seleção argentina certamente frustrou os planos de quem queria ver Diego novamente apresentando um programa na televisão.

Incentivo para permanecer em áreas de combate

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O jornal britânico The Guardian informou, no sábado, que as tropas alemãs no Afeganistão receberam cerca de 1 milhão de litros de cerveja no ano passado, além de 70 mil litros de vinho e Sekt (um espumante germânico). Os números chocaram o país, onde é cada vez mais difícil recrutar soldados. De acordo com o jornal, seria uma forma de mantê-los nas áreas de combate. Os números sugerem que os 3,6 mil soldados alemães no Afeganistão consumam 278 litros de cerveja cada um, por ano (!). O The Guardian observou ainda que as tropas britânicas são autorizadas a consumir apenas pequenas quantidades de álcool, enquanto as estadunidenses são absolutamente proibidas de ingerir bebidas alcoólicas. O Ministério da Defesa alemão reagiu friamente à reportagem, dizendo que o consumo está "dentro do permitido" (!!). Thomas Raabe, porta-voz do ministério, acrescentou que as bebidas não são consumidas exclusivamente por soldados, mas também pela polícia alemã, diplomatas e jornalistas (!!!). E aí? Bora pra Alemanha, moçada?

No butiquim da Política - Deputados querem continuísmo com reeleição da Mesa Diretora

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CLÓVIS MESSIAS*

"Mais do mesmo" é o que desejam alguns deputados estaduais depois da trauletada que levaram na eleição passada. "-O melhor é deixar como está", foi o que comentou alguém, aqui no boteco, quando saiu o assunto sobre o que querem alguns legisladores. Afinal, um grupo de deputados se movimenta para mudar a Constituição do Estado e instituir a reeleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa. A matéria deve ser votada até março. "Mais do mesmo", já que, se a emenda passar, todos podem ser reeleitos.

O deputado Donizete Braga, do PT (à esquerda), que ocupa o cargo de 1º secretário, e Campos Machado, líder do PTB (candidato a vice na chapa de Alckmin que foi derrotada na disputa da Prefeitura de São Paulo), têm consultado os demais parlamentares sobre essa possibilidade. Jonas Donizete (PSB) também admitiu ter falado com os companheiros sobre o "mais do mesmo". Hoje, o mandato da Mesa Administrativa do Palácio 9 de Julho tem duração de dois anos. No Rio de Janeiro, a modificação, há alguns anos, perpetuou um grupo no poder. E o comportamento dos que se fixaram na Mesa Diretora, pelo noticiário policial carioca, não foi dos mais nobres.

Diz um dos freqüentadores do boteco: "-É o que está precisando, aqui, pra tudo ficar no mesmo nível". A bem da verdade, devemos lembrar que a nossa Constituição está cheia de buracos. Se não houvesse acordo em algum artigo, para não atrapalhar sua publicação, os deputados fariam, no futuro, uma Lei Complementar. Como isso não foi feito, ficaram os buracos. Falar que deputado vai perder tempo com Lei Complementar para nos ajudar e fortalecer a democracia, e, conseqüentemente, o Legislativo, é brincadeira. "-Talvez eles nem saibam o que é isso", ironizou um distraído, no bar.

Os buracos vão continuar, mas advogar em causa própria, aí sim, pode acontecer. O deputado Barros Munhoz, do PSDB (à direita), líder do governo, quando questionado sobre a emenda de reeleição, deu uma gargalhada e observou: "-Emenda constituiciotal necessita de dois terços dos deputados votando!". Vale lembrar: o Palácio dos Bandeirantes está indicando Munhoz para candidato à Presidência da Assembléia Legislativa. E o deputado disse estar "pensando" (ou, na verdade, "fazendo um doce"). Será que teremos mais do mesmo? Eles não se emendam...

*Clóvis Messias é jornalista, são-paulino, dirigente do Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa e colabora com esta coluna para o Futepoca.

Gol strip

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Mau gosto pouco é bobagem.

Os jogadores do Catânia usaram uma tática inusitada - e, até onde pude pesquisar, inédita - para distrair o goleiro do Torino na última rodada do Campeonato Italiano. Antes de Mascara cobrar uma falta perto da área, três outros jogadores do Catânia pararam em frente ao goleiro do time de Turim e abaixaram os calções. Logo correram de volta para a barreira e a falta foi cobrada. Gol, claro.

Não dá para saber se o goleiro Sereni foi prejudicado de fato, já que a bola entrou bem no cantinho. O pior mesmo é saber que o Catânia treina essa tática. A discussão agora Itália é se isso é uma tática anti-desportiva. Alguma dúvida?

segunda-feira, novembro 17, 2008

Tipos de cerveja 22 - As Traditional Ale

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Esse é um tipo muito genérico de cerveja, habitualmente utilizado para designar todos aqueles estilos antigos que caíram em desuso mas que, devido a uma onda revivalista, começam agora a aparecer nos bares e nas prateleiras dos supermercados da Europa. Por isso, é difícil definir uma característica comum a todas as cervejas englobadas nesse grupo. "Elas representam, isso sim, um olhar saudoso ao passado e um renascer das antigas técnicas de produção de cerveja", comenta Bruno Aquino, do site parceiro Cervejas do Mundo. Exemplos de Traditional Ale: Hair of The Dog Adam, Bière Darbyste e Jopen Koyt (foto).