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(Via Thiago Balbi)
Para falar do Flamengo local, que, ao contrário do co-irmão carioca, está bem na luta pelo estadual, é preciso falar dos clubes do Piauí, que não têm tido grande destaque no cenário nacional
há algum tempo. Desde 1986, ano da última participação de um time do
estado na primeira divisão com o Piauí Esporte Clube, as equipes dali
não alcançam chegar sequer à segunda divisão nacional. Assim, a Copa do
Brasil se torna o espaço onde conseguem enfrentar os grandes do país.
Desde a criação do torneio, em 1989, dez clubes do Piauí já a disputaram.
O Flamengo é quem tem mais participações; com a de 2013, são nove. O
Parnahyba, outro representante piauiense em 2013, River, 4 de Julho,
Barras, Piauí, Picos, Comercial, Caiçara e Cori-Sabbá são os outros que
já disputaram a Copa do Brasil.
O cartel de todos eles é pouco invejável. Em 80 jogos, são 57
derrotas, 11 empates e 12 vitórias. O clube que mais venceu foi
justamente o Flamengo, com 6 triunfos. É também o único que conseguiu
avançar de fase. Em 2001, chegou até as oitavas de final, vencendo duas
vezes o Moto Club do Maranhão por 2 a 1 e desclassificando o Sport com
uma vitória por 2 a 0 e uma derrota de 1 a 0. Mas não resistiu ao
Corinthians sofrendo duas derrotas, 8 a 1 e 3 a 0. Já em 2002, avançou à
segunda fase passando pelo Independente-AP, empate em 1 a 1 fora de
casa e vitória por 1 a 0 em seus domínios. A desclassificação aconteceu
em uma única partida, derrota por 5 a 0 para o São Paulo.
Jogos entre Flamengo-PI e Santos
Aílton Lira, artilheiro daquele amistoso |
Convoca, Felipão! Quem não tem Fred caça com Rhayner? |
Pode passar muitos anos, mas aqueles momentos históricos importantes ficam gravados para sempre em nossas memórias. Todos se lembram exatamente onde estavam e o que estavam fazendo quando, por exemplo, Getúlio Vargas se suicidou, Ayrton Senna morreu, as Torres Gêmeas foram abatidas, a seleção brasileira venceu cada uma de suas cinco Copas do Mundo etc. O último sábado, 6 de abril de 2013, certamente foi mais uma destas datas que se fixarão em nossas mentes, sobretudo para quem acompanha o velho e violento esporte bretão. O fato apoteótico aconteceu em Volta Redonda, na partida entre Fluminense e Resende, aos 13 minutos do segundo tempo. Após 2 anos e 2 meses, cinco clubes diferentes e 84 jogos, o atacante Rhayner marcou um gol! (pausa para estupefação geral da Nação) E um jejum deste porte não poderia ser findado com um gol comum. Como num roteiro previamente ensaiado, Rhayner invadiu a área, deixou dois adversários pra trás e cruzou; o goleiro do Resende, num afã de ser lembrado na posteridade, decidiu ajudar o malogrado atacante do Flu e empurrou a bola para dentro de sua própria meta. Se encerrava naquele momento o maior jejum de gols de um atacante que se tem notícia no futebol profissional brasileiro. O jogo em si, a vitória do Flu por 2 x 0, e a lesão que vai deixar Fred inativo por pelo menos três semanas foram ofuscados e, portant,o não são dignos de comentários. Começo aqui a campanha “Chama o Rhayner, Felipão!”
"Vozes do Além" complicaram o Fla Também no sábado, o Flamengo se livrou de mais uma derrota, desta vez para o Duque de Caixas, com um gol de Cléber Santana nos acréscimos: 1 x 1. O time mais uma vez não se encontrou em campo e viu suas ínfimas chances matemáticas de classificação para as finais do 2º turno virarem pó. A partida foi sonolenta até mesmo para quem estava secando o Fla, algo que atualmente significa o mesmo que empurrar bêbado ladeira abaixo. Maldade desnecessária. Tudo transcorria dentro da normalidade até que mais um de nome pomposo resolveu fazer fama na Taça Rio - vide atuação patética do árbitro e lord Philip Benett no jogo entre Botafogo e Madureira, quando desmarcou um pênalti em favor do Botafogo assinalado por ele mesmo. Todos agora têm certeza que a FERJ se antecipou à FIFA e decidiu lançar mão, na clandestinidade, do recurso eletrônico para dirimir dúvidas em lances polêmicos: no jogo entre Flamengo e Duque de Caxias, após Pathrice Maia e o bandeirinha validarem o gol de Hernane, que estava impedido, o árbitro escutou "vozes do Além" (ou seriam as "forças ocultas" do Jânio?) e anulou o tento, afundando ainda mais o Fla. Seja na política, nas relações pessoais ou no futebol, o Rio de Janeiro continua o mesmo: segue na vanguarda da malandragem...
Vitinho está 'comendo a bola' Já o Botafogo segue implacável e, ainda sem contar com Seedorf, engrenou a sexta vitória consecutiva: 3 x 0 sobre o pato Olaria, digo, fraco Olaria. Mais uma vez Vitinho, que entrou aos 28 do 2º tempo, fez a diferença. Marcou dois golaços e colocou mais uma interrogação na cabeça do técnico Osvaldo de Oliveira, que segue mantendo o garoto no banco de reservas em prol da escalação dos pernas-de-pau Rafael Marques e Bruno Mendes. Como o Bota é chegado numa superstição, dizem que o jovem é o talismã do momento, e que vai repetir os “feitos” recentes de Iranildo, Almir e Caio. Aquele torcedor alvinegro que acompanha mesmo o time espera, do fundo do âmago, que isso não aconteça, pois nenhum dos três se tornou o craque que as diretorias de suas épocas esperavam. Apesar de ainda ser cedo para afirmar, Vitinho parece jogar mais que todos eles juntos. Já está na hora de Oswaldo ganhar coragem e escalá-lo desde o início das partidas.
Rivais já miram naufrágio da nau vascaína no Brasileirão E o Vasco, enfim venceu uma: 2 x 1 frente ao Friburguense. Com isso, encontra-se agora na confortável posição de vice-lanterna de seu grupo (uma vez vice, sempre vice). Como o time apenas cumprirá tabela no restante do torneio, a diretoria vascaína, que é mais desorganizada que pelada dominical de pinguços, tenta de qualquer maneira negociar Dedé, o único do elenco que ainda possui mercado em times de ponta. A expectativa é conseguir fazer caixa para pagar os atrasados e ainda receber jogadores para fortalecer o elenco que, com certeza, brigará para não cair no Brasileirão. Mas, se a negociação com o Corinthians melar, é bom a diretoria pensar logo em um novo treinador, pois Autuori já avisou que, com salários atrasados, vai pular fora da nau vascaína em junho. Se isso acontecer, só um milagre evitará que o barco português afunde no final do ano.
Cachaça não é água. Cerveja não é água. Nem é vinho, nem tinta spray, nem é cola branca, nem manteiga de amendoim...
E tem dias em que um gole parece seguir, goela abaixo, como água... Em outros, embrulha o estômago como cola.
As metáforas podem seguir por rumos variados.
O artista plástico Peter Cuba, que vive em Chicago, montou uma série de peças transformando cada um desses itens em... Budweiser...
As imagens, exibidas no perfil do moço no Flickr, sob a alcunha de Two Horse Town, são divertidas, quase nonsense.
Neymar botou dois na conta e uma bola na trave (Foto: Aizar Raldes/AFP) |
Danilo não jogou bem, mas salvou o time na hora do aperto (Guillermo Legaria/AFP) |
Merecida comemoração palmeirenses (Foto: Nelson Almeida/AFP) |
Rafinha craque? 1º de abril! |
Mais uma rodada se passou e nada mudou para a dupla Flamengo e Vasco. Ambos continuam seu calvário no Campeonato Carioca. O primeiro conseguiu a proeza de ser o primeiro grande (???) a perder para o Audax, homônimo de time chileno que tem filial interestadual. O técnico Jorginho já jogou a toalha e, do jeito que anda a coisa na Gávea, o melhor a fazer é aproveitar as partidas restantes para preparar a equipe para a Série B do ano que vem. Com um elenco recheado de ex-jogadores e promessas que nunca se tornarão realidade, se cair, este time periga não voltar tão cedo para a primeirona. E por falar em promessa, ontem, dia 1º de abril, foi aniversário da maior de todas as promessas rubro-negras, Rafinha. Nada mais adequado, porque, em matéria de enganação, esse já virou realidade faz tempo. Aliás, se é pra citar outra coisa muito adequada, um jornal de Manaus ("A Crítica"), num arroubo de honestidade, estampou na tabela da Taça Rio a denominação "Flamerda":
O jornal amazonense ainda garantiu Resende e Fluminense na Libertadores...
Rato se diverte com treino do Vasco Lanterna do grupo A com apenas 1 ponto em três partidas, sem marcar gols há quatro jogos e brigando cabeça a cabeça com o Flamengo para ver qual será o time mais zoado pelos rivais, o Vasco, que não tem dinheiro para pagar o salário de ninguém, resolveu virar a chacota da vez e abriu as portas de São Januário para uma invasão de ratos. Em entrevista ao diário Lance!, o vice-sem duplo sentido-presidente de patrimônio e especialista em comportamento de roedores, Manuel Barbosa, garantiu que o problema já está sendo tratado e soltou a seguinte pérola: “Como vocês mesmos puderam ver, ainda é possível encontrar alguns deles vivos, mas estes já estão tontos por conta do efeito do veneno”. Tontos estão todos no Vasco, do presidente ao faxineiro, seja por falta de dinheiro ou de tanta chacoalhada que o time vem levando no campeonato.
Rhayner: o recordista das Laranjeiras O Fluminense, do "matador" Rhayner, apesar de ainda não ser nem sombra do time de 2012, começa a apresentar sinais de melhorias. Conseguiu engrenar duas vitórias seguidas e segue na vice-liderança do Grupo B. O time de Abel, que mostrou ainda lhe restar um pouco de moral ao barrar o aposentado Deco e autorizar a cobrança de um pênalti por Rhayner mesmo sabendo que este iria perder (agora já são 83 jogos sem marcar um gol!), se prepara para o duelo decisivo contra o Grêmio pela Libertadores, na semana que vem. Se Flamengo e Vasco estão fora da disputa pela Taça Rio e o Fluminense em evolução, o Botafogo que abra o olho, pois o time das Laranjeiras tem plenas condições de beliscar o bicampeonato.
Engenhão foi obra de engenheirinho Com o fechamento do Engenhão após estourarem as notícias de que o estádio pode ser levado por um vento de 63 kph (não vou chover no molhado de comentar as obras públicas brasileiras), o jogo entre Botafogo e Vasco seria disputado em São Januário, mas o Botafogo não aceitou as imposições escabrosas do time da colina - ou então ficou com medo dos ratos - e decidiu mandar a partida em Volta Redonda, que sediará os clássicos e as finais do campeonato. Comenta-se que o acanhado estádio, com capacidade para 21 mil espectadores, não está a altura do torneio. Mas em quantos jogos deste campeonato o número de torcedores superou esta marca?!?? O Glorioso, que nunca deu uma volta olímpica de verdade no seu finado estádio, decidiu colocar os jogadores para ajudarem na reforma e tentar recuperá-lo antes do fim do estadual, pois os dirigentes sabem que a chance de ser campeão de alguma coisa neste ano é só no Cariocão, mesmo!
Neymar, bem no jogo (Santosfc.com.br) |
Parte de uma torcida não reconhece talento |
Saem alambrados, entram camarotes térreos |
Comemora, Mirassol, que não é todo dia! (Foto: Caio Messias/Lance!Press) |
Para Ricardo Gomes, Renê Simões é pior que AVC |
A segunda rodada da Taça Rio teve início com um jogo isolado na quarta-feira da semana passada, por imposição da TV Globo. Na insossa partida entre Vasco e Nova Iguaçu, que terminou com o placar de 2 x 0 em favor do time da Baixada, salvaram-se apenas os dois belos gols de Léo Salino. O melhor, mesmo, ficou para o final. Em mais um episódio de despreparo e desrespeito, o ex-técnico e agora dirigente René Simões demitiu o técnico Gaúcho ainda no vestiário. Uma demonstração explícita de que a diretoria come na mão das torcidas organizadas, que pediram a cabeça do treinador. Na realidade, Gaúcho era apenas o boi de piranha, pois quem dava as cartas no time era o diretor de futebol, Ricardo Gomes, que, no dia seguinte, em um ato de hombridade, entregou o cargo. Entretanto, a diretoria agiu rápido e contratou Paulo Autuori, considerado “top de linha”. O treinador, que recebia um dos maiores salários do mundo no Catar, decidiu encarar o desafio “por amor”, por ser vascaíno e acreditar no projeto. Vai receber a módica quantia de R$ 300 mil mensais (tadinho...). A única exigência que fez foi justamente a manutenção de Ricardo Gomes no cargo. Ao Renê, restou a pergunta do comercial de leite Parmalat: "Tomou?"
No plantel do Flamengo, só Jesus salva! A estreia de Jorginho no Flamengo não foi o que a torcida esperava. O novo treinador, que prometera abolir os cabeças-de-área brucutus e escalar na posição jogadores técnicos, decepcionou. O time saiu jogando com o brucutu-mor Amaral na posição. Resultado: uma incontável quantidade de passes errados e um 0 x 0 com o fraquíssimo Boa Vista. É melhor Jorginho dar logo início aos cultos que costuma promover nos times por onde passa, porque com o plantel que tem em mãos, só Jesus salva!
Abel Braga quando resolvia sozinho a pontaria do Fluminense E 0 x 0 foi também o placar de Fluminense x Duque de Caxias. O atual campeão Carioca continua jogando abaixo da crítica e nem conseguiu vencer um time que está brigando ferrenhamente para não ser rebaixado. O desfalque dos três jogadores que estavam com a seleção brasileira não serve como desculpa. Deco está rendendo muito menos do que se esperava e Abel credita os maus resultados à falta de pontaria dos atacantes. O problema não é apenas esse. Todos os setores da equipe estão desarrumados. De quem será a culpa?
Seedorf e Bennet: "Hoje tem marmelada? Tem, sim senhor!" O Botafogo, que não tem nada a ver com os problemas alheios, parece que vai receber o título no colo. Os outros grandes parecem estar fazendo uma força sobre-humana para entregar logo a Taça Rio para o alvinegro, o que, para o campeão do primeiro turno, consolidaria o título carioca por antecipação. Hoje, o Vasco é o lanterna de um grupo e o Flamengo o vice-lanterna do outro. Não fossem as trapalhadas do árbitro com nome pomposo, Philip Georg Bennet, não teria muito o que se comentar a respeito da vitória do Botafogo por 2 x1 frente ao Madureira, no último domingo. Ele desmarcou um pênalti assinalado por ele mesmo, após a bola já estar na marca da cal, sem que nenhum de seus auxiliares o tivessem passado alguma informação. Deve ter pensado que o Botafogo não precisa de pênalti para vencer o pequeno Madureira. Ainda expulsou Seedorf no último minuto de jogo, quando o jogador estava de costas para ele e se dirigindo ao banco de reservas para ser substituído. Não satisfeito com as lambanças em campo, o árbitro de nome inglês aprontou mais uma após a partida: a súmula entregue por ele à FERJ, redigida a próprio punho, exibe letra diferente na parte em que trata a expulsão do holandês por supostamente tê-lo ofendido com as seguintes palavras de baixo calão para os parâmetros de um lord inglês: “Você está de palhaçada!” Deve estar, mesmo...