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Destaques
quinta-feira, março 19, 2015
Cerveja sim, mata-mata não!
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terça-feira, março 17, 2015
Socialismo e anarquismo - para crianças
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Chiados e riscos nostálgicos na estante da sala |
Capa do vinil lançado no Brasil há 38 anos |
Chico e sua filha Silvia, em 1977: ousadia |
Raul: anarquia para crianças (na Globo!) |
segunda-feira, março 16, 2015
Tomaram conta
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Bolinha voa sobre Serra: ódio |
"Deus" e "militares": como em 1964 |
Janine: ataque aos direitos humanos |
Cômico, se não fosse trágico: brincadeira na Internet reflete bem do que se trata o post |
sexta-feira, março 13, 2015
O futebol encaretou
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Será que a Itaipava levou Sheik a parar de beber? |
Sócrates, nos tempos de jogador, brindando cerveja |
O dia em que a Câmara dos Deputados descobriu que existe "presunção de inocência"
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Na sessão da CPI da Petrobras realizada ontem à
tarde em Brasília, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), foi aplaudido após e mesmo durante sua explanação inicial de
53 minutos. Tratou o pedido de abertura de inquérito feito em relação a
ele, realizado pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, como
algo feito por “motivação política”. Foi apoiado por lideranças – a
maioria delas que apoiou sua eleição à presidência da Casa – e
reverenciado de forma comovente pelos seu colegas.
A deferência era tanta que foi constrangedora. Em certos momentos, lembrava cenas do filme O Poderoso Chefão,
onde convidados do casamento da filha de Don Corleone, personagem
vivido por Marlon Brando, recebia pedidos e tinha sua mão beijada pelos
convivas. No caso de hoje, não houve qualquer pedido aparente, apenas
loas tecidas à vontade a Cunha.
Mas se há “motivação política” na inclusão do peemedebista na lista,
quem é o “motivador”? Obviamente, o governo. Na trama em que o
presidente da Câmara alega estar envolvido, Rodrigo Janot estaria
interessado em agradar quem tem a possibilidade de conduzir sua
reeleição, o Executivo, e por isso teria incluído o nome do
peemedebista. Dupla e grave acusação: a de ingerência governamental no
trabalho do Ministério Público e de uma conduta inidônea do
procurador-geral. E os petistas, diante das acusações do presidente da
Câmara, foram vacilantes, preferindo falar sobre temas correlatos mas
não batendo de frente com o depoente.
Eduardo Cunha: o inferno são os outros... Sempre. (Lucio Bernardo Jr. – Câmara dos Deputados) |
As falas de Cunha foram diretas e, para ilustrar o que ele diz ser incoerência do procurador ao pedir investigações sobre ele, citou dois exemplos de senadores petistas, Delcídio Amaral, que teve o pedido de abertura de inquérito arquivado, e Gleisi Hoffman. Sempre com uma adversativa de que citava os exemplos mas não “acusava” ninguém, deixou os ataques mais agressivos a cargo de parceiros como o deputado Paulinho da Força (PSD-SP), que levantou a hipótese de conluio entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o procurador Janot.
O fato é que, diante da evidente tática do peemedebista de jogar o peso das investigações da Lava Jato nos ombros do governo, tomando a própria defesa como se fosse, também, uma defesa do Legislativo, atiçando os instintos corporativos dos parlamentares, Cunha mostrou mais uma vez que sabe bem o que quer e já definiu como fazê-lo. Enquanto isso, a articulação governista hesitou e, ao não fazer a defesa enfática do governo diante das acusações do presidente da Câmara, escancarou um modo de fazer política que é grande responsável pela atual situação em que se encontra o Planalto e a base dilmista no Legislativo.
Para além da tática política de Cunha, algo comovente na CPI foi descobrir o quanto nossos deputados prezam e valorizam a presunção de inocência. E sabem, porque assim disseram vários deles, que o envolvimento do nome de uma pessoa em investigações pode se traduzir em culpa para parte da opinião pública.
Uma intervenção reveladora – mas não a única – nesse sentido foi feita pelo deputado Celso Pansera (PMDB-RS), ao rebater a fala de Ivan Valente (Psol-SP), que pediu a Cunha que abrisse seus sigilos telefônico, bancário e fiscal para que pudesse continuar seu trabalho à frente da Câmara. De acordo com o parlamentar gaúcho, “pedir abertura de sigilo é induzir à condenação”. Diz muito a respeito da conduta de seus colegas em diversos episódios.
É uma pena esse interesse pela presunção de inocência ter surgido só agora, em especial para parlamentares que têm como hábito acusar e apontar o dedo para um adversário – político ou não – na primeira oportunidade. E também descobrimos, na didática sessão da CPI, que decisões judiciais podem ser contestadas publicamente, já que a abertura de inquérito para investigar Eduardo Cunha foi um pedido de Janot acatado por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.
Poderíamos aproveitar essa onda de preocupação de parlamentares com a presunção de inocência para exigir que este seja um direito assegurado a todos os cidadãos, pois ele desaparece no cotidiano de muitos brasileiros, em especial aqueles que vivem nas periferias das grandes cidades, vítimas do autoritarismo do poder público e que raramente são tema de qualquer discussão no Congresso Nacional. Porque o ônus da prova e o peso da culpa, nesses casos, ficam para os acusados, que não são poucos.
Publicado originalmente na Revista Fórum
quinta-feira, março 12, 2015
'Tô me guardando pra quando o domingão passar...'
Tipos de cerveja 79 - As lambic-fruit
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quarta-feira, março 11, 2015
Me engana que eu NÃO gosto
segunda-feira, março 09, 2015
Sim, o consumo exagerado de álcool mata. Mas falta discutir (e tolher) a propaganda de bebidas
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Nunca é demais lembrar: canal de TV é concessão. Propaganda de bebida alcoólica (e de cigarro) deve ser assunto prioritário no debate de saúde pública. E deve, sim, ser tolhida.
Som na caixa, manguaça! - Volume 83
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O DIA QUE O DIABO ROUBOU O BAR DO PORTUGUÊS
(Arnaud Rodrigues/ Renato Piau)
ARNAUD RODRIGUESMil novecentos e sessenta e oito
Corria um boato de arrepiar
Contavam que um nego com um 38
Roubou 50 contos do Mané do bar
E deu no calcanhar
E deu no calcanhar
O nego foi pro morro, se escondeu num canto
Havia um pai de santo naquele lugar
O nego disfarçou e se escondeu no manto
E disse que era ogan e pôs-se a batucar
Pôs-se a batucar
Pôs-se a batucar
O dono do terreiro fez descer um santo
E começou um ponto para Iemanjá
O nego, que era ateu, já foi ficando branco
Cuspindo labareda, querendo agradar
Querendo agradar
Querendo agradar
O português custou mas chegou no recinto
O nego, vendo aquilo, disse: - Saravá!
E vendo o português com um canhão no cinto
A pólvora subiu, ele sumiu no ar
E até hoje Mané jura
Mané diz: - Foi o diabo que roubou o bar!
E até hoje Mané jura
Mané diz: - Foi o diabo que roubou o bar!
(Do LP "Som do Paulinho", RCA, 1976)
terça-feira, março 03, 2015
O fim da longa estrada da vida
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José Rico e seu estilo único, inconfundível |
É emblemático - e nada gratuito - o Zé Rico falar em "luta", pois, pela origem, pelo nome e pelo apelido, trata-se de um legítimo BRASILEIRO, um Garrincha da música. Um gênio - ainda que incompreendido por muitos que defendem o temível e subjetivo "bom gosto". E termino esse post (triste pelo Zé Rico, e com a certeza de que derrubarei um gole de cachaça pra ele), reproduzindo mais um trecho da citada entrevista ao site Clube Sertanejo (o grifo é meu): "Nós tivemos a sorte e felicidade de, quando praticamente não se vendia disco, ultrapassar as expectativas. E hoje é mais difícil, através de outros intercâmbios. Mas dá pra ir tocando. Mais uma vez, eu afirmo: aqueles que se dedicaram com respeito e amor permanecem". JOSÉ RICO PERMANECERÁ. "Farrúpa! Zuuuuuummmmm..."
Enterro de José Rico reúne multidão e causa tumulto em Americana (SP)
P.S.1: Só pra acrescentar a tag "Política" ao post, vídeo recente do José Rico:
P.S.2: E a tag "Futebol" se justifica também por este outro vídeo, de 31/12/2014:
Sonho, avião, sal, pimenta, passaporte e Los Angeles
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Richards 'sonhou' Satisfaction |
McCartney 'sonhou' Yesterday |
Sal e Pimentra inspiraram Sargent Pepper's |
Inscrição no passaporte que inspirou os Stones |
sexta-feira, fevereiro 27, 2015
'Raul bebia pra não saber que tava nessa merda toda'
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Raul internado: morte precoce aos 44 anos |
Raul com o vaidoso conterrâneo Caetano |
Enquanto Caetano olha para o próprio umbigo, Raul preferia fazer careta no espelho |
quarta-feira, fevereiro 25, 2015
Som na caixa, manguaça! - Volume 82
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Por causa de alguém que não pode esquecer
A casa vazia parece assombrada
Enxerga nas coisas a imagem de alguém
Por isto o que houve quando ela partiu
Perdi a cabeça em um mundo vulgar
De tanto sofrer, com fé aprendi
Que os pecados dela não devo pagar
Depois de algum tempo de dar cabeçada
O homem aprende a escolher sua estrada
Encontra outro alguém, recomeça a amar
Percebe que o amor é possível trocar
Reúne os boêmios no último trago
Explica a vitória e despede do bar
Por isto o que houve quando ela partiu
Perdi a cabeça em um mundo vulgar
De tanto sofrer, com fé aprendi
Que os pecados dela não devo pagar
(Do LP "Pedro e Paulo - Volume 03", Veleiros/CBS, 1981)
A ciência do óbvio ataca outra vez: álcool é mais letal que maconha
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terça-feira, fevereiro 24, 2015
quinta-feira, fevereiro 19, 2015
A vingança é um prato que se come... após 1 ano
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sexta-feira, fevereiro 13, 2015
Tipos de cerveja 78 - As lambic-faro
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quinta-feira, fevereiro 12, 2015
'Bebidas espirituosas'
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O 3º volume da coleção 'Terra Brasilis' |
Marco de Touros, exposto em Natal |
Manguaça Vasco Fernandes Coutinho |
Mapa de Vila Velha do século XVI |
Gravura de índio 'bebendo fumo' |
Estátua de Pero Fernandes Sardinha |
O governador-geral Mem de Sá |
A 'Medalha Vasco Fernandes Coutinho' |
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"Tiozinhos da Vila" param no veterano Rogério Ceni
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Foi uma partida em que o Alvinegro foi conquistando espaço aos poucos. Até pouco mais da metade do primeiro tempo, o Tricolor tinha mais a posse de bola, que chegou em dado momento a uma vantagem de 62% a 38%. Os donos da casa abusavam dos passes errados, muito pelo fato de buscaram os toque mais longos, a ligação direta entre o meio e o ataque. As distâncias entre os setores da equipe ficaram visíveis nessa etapa da partida, como, aliás, em outros jogos do Santos neste campeonato paulista.
O panorama começou a mudar quando o São Paulo afrouxou a marcação pressão que fazia sobre o Peixe, passando a sofrer com as investidas de Geuvânio no lado esquerdo de sua defesa. Se o arqueiro Vanderlei demonstrou segurança ao defender finalizações perigosas de fora da área, foi o Santos que entrou pela defesa adversária, com uma jogada fantástica de Geuvânio e outro passe seu para Robinho, ambos os lances defendidos por Rogério Ceni quando os atacantes santistas já estavam dentro da área.
Se a objetividade peixeira já havia sido maior mesmo como time jogando pior que o rival, quando passou a ter mais presença no campo do São Paulo as oportunidades de gols e multiplicaram. E Ceni cresceu ainda mais. Os visitantes seguiam tocando a bola, mas não conseguiam articular jogadas incisivas de ataque. Ganso teve atuação apagada, confirmando a escrita de não jogar bem contra seu ex-clube na Vila. Michel Bastos se movimentou, mas pouco criou, e à frente, Luis Fabiano e Evandro (depois Alexandre Pato) foram em boa parte do tempo presas fáceis para a defesa, mesmo quando os donos da casa passaram a dar mais espaço perto do final do jogo.
Em uma peleja de alta intensidade, os veteranos, ou “tiozinhos da Vila”, sentiram. Ricardo Oliveira perdeu ótima chance por não conseguir avançar em um contra-ataque; Renato desperdiçou um rebote de Ceni finalizando em cima do goleiro, ajudando o arqueiro a se consagrar ainda mais, e Robinho também não aguentou o retorno até o meio de campo, algo que o jogo passou a exigir que fizesse. E também chutou pra fora em finalização feito de dentro da área, dando a nítida impressão de cansaço.
Destes, só Renato permaneceu até o final, na questionável opção de Enderson Moreira, que preferiu sacar Lucas Lima e colocar Elano em campo. Mas é fato que o jovem meia também estava exaurido, muito por conta da marcação que passou a fazer no lado direito da intermediária no segundo tempo.
O técnico fez a opção por uma partida mais cautelosa, algo compreensível, já que o adversário manteve a forte base de 2014 e o Santos ainda precisa de mais condicionamento físico e entrosamento. De qualquer forma, sabendo que a equipe vai contar com Gabriel, Caju e Thiago Maia, que retornam da seleção sub-20, o elenco fica um pouco mais encorpado e o torcedor começa a ter mais esperanças do que o final de 2014 sugeria. No entanto, o meio de campo precisa marcar melhor atrás e acertar com mais precisão a transição para o ataque.
No primeiro teste real da temporada, o Alvinegro foi quem teve mais finalizações certas, mostrando que pode lamentar o 0 a 0. No total, foram doze contra cinco. Contando que ainda houve um pênalti evidente em Ricardo Oliveira não marcado pelo árbitro Leandro Bizzio Marinho, que estava a poucos metros do lance, o torcedor peixeiro pode reclamar com mais vontade. Mas, para uma equipe em formação, as notícias parecem boas.