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Destaques
quinta-feira, outubro 01, 2015
Criança aplicada merece... motel (?!?)
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segunda-feira, setembro 21, 2015
Papéis para decidir o jogo: 'Foi gol!' ou 'Não foi!'
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"No intuito de salvaguardar a sua responsabilidade, o Clube Náutico Capibaribe apressa-se a comunicar a V.S., o acidente que acaba de se verificar em seu campo de desportos. No momento em que o encarregado do campo procedia a reparos em um dos postes laterais do gol, sucedeu o mesmo ruir, em virtude do mau estado de conservação da parte enterrada, inteiramente carcomida pela umidade. Dada a hora adiantada em que isso se verificou, impossibilitando a substituição do madeiramento em mau estado, quer nos parecer não ser possível terminar o serviço necessário a tempo de se realizar o jogo marcado, para nosso campo, o que comunicamos para os necessários fins."
segunda-feira, setembro 14, 2015
'Zizinho era um jogador completo'
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Pelé, 17 anos, e Zizinho, 36, no primeiro Paulistão disputado pelos dois, o de 1957 |
De fato, se o menino Edson já era fã de Zizinho desde a Copa de 1950, quando o meia carioca foi considerado um "Leonardo Da Vinci" da bola pela imprensa estrangeira, apesar da derrota do Brasil para o Uruguai na decisão, o jogador Pelé, em sua estreia profissional no Campeonato Paulista, em 1957, pôde admirar toda a técnica do ídolo frente a frente, numa tarde histórica. Depois de terminar a primeira fase do campeonato em 5º lugar, o São Paulo decidiu buscar um reforço para o meio-campo. Quando anunciou o veterano Zizinho, os adversários debocharam: com 37 anos, estava encostado no modesto Bangu fazia cinco anos, desde que fora dispensado pelo Flamengo. Porém, com ele, o time do técnico húngraro Bélla Gutman se encaixou e disparou na fase decisiva, com 7 vitórias seguidas.
Ataque 'infernal': Maurinho, Amaury, Gino, Zizinho (o 'dono da bola') e Canhoteiro |
O curioso é que esse mesmo Santos teria papel decisivo para a conquista do paulistão pelo São Paulo, no mês seguinte. Depois de liderar a competição com 35 jogos invictos, o Corinthians tropeçou na penúltima rodada, ao perder por 1 x 0 justamente para o time de Pelé. Isso embolou completamente o campeonato: o São Paulo empatou com o Corinthians na liderança, com 28 pontos, e o Santos vinha logo atrás, com 27. Como a tabela previa para a última rodada o confronto direto entre os dois líderes, um empate nesse jogo, somado a uma vitória santista contra o Palmeiras, deixaria três times empatados com 29 pontos (vitória valia 2 pontos). E forçaria a decisão num triangular (um "supercampeonato"). Daí, o Santos goleou o alviverde por 4 x 1 e ficou na torcida pelo empate na outra partida.
Maurinho dribla o goleiro corintiano Gilmar e marca o gol do título paulista de 1957 |
Ataque da seleção no Sul-Americano de 1957: Joel, Zizinho, Evaristo, Didi e Pepe |
Os corintianos partiram para cima da arbitragem, alegando impedimento, e o pau quebrou na torcida (a decisão ficou conhecida como "Tarde das Garrafadas"). Mas o título ficou mesmo com o São Paulo, o último antes de uma longa fila de 13 anos. Zizinho ainda jogou parte da temporada de 1958 no Tricolor, seguindo depois para o Audax, do Chile, e encerrando a carreira no mineiro Uberaba. Depois de disputar o Sul-Americano de 1957 pela seleção brasileira, muitos davam como certa sua convocação para a Copa da Suécia, o que não ocorreu - e abriu vaga exatamente para Pelé, que se consagrou. No início da década de 1960, Zizinho deu sua última grande contribuição para o futebol brasileiro: como amigo do pai de Gérson, foi o grande incentivador do "Canhotinha" em seu início de carreira.
quarta-feira, setembro 09, 2015
Tudo certo como 2 e 2 são 5
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sexta-feira, setembro 04, 2015
Apito BFF (Best Friend Forever)
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Pênalti cometido por Gil, não marcado.
18ª rodada: Corinthians 4 x 3 Sport
19ª rodada: Avaí 1 x 2 Corinthians
22ª rodada: Corinthians 2 x 0 Fluminense
quinta-feira, setembro 03, 2015
Abraço no algoz, juiz substituído, chapéus no campo, bandeirinha jogando, expulsão nula: bizarros anos 30
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segunda-feira, agosto 31, 2015
E a sele-çã-ão! É coisa nossa!
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quinta-feira, agosto 27, 2015
09, 10, 11 e 12 são dezenas do burro
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segunda-feira, agosto 24, 2015
Um time inteiro (até com técnico)
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quinta-feira, agosto 20, 2015
Carlos Gardel: pé-frio involuntário ou infiltrado?
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O coronel uruguaio Carlos Escayola e Gardel: seriam pai e filho? |
Gardel em Amsterdã, com o violão, cantando para a seleção argentina |
Traíra? Gardel e os jogadores do Uruguai campeões em 1930, com a taça |
Gardel, com cachecol, na partida Brasil x Iuguslávia |
quarta-feira, agosto 19, 2015
Mais pra lá que pra cá
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Gabiru e Perdigão, mais pra lá que pra cá |
Gabiru e Perdigão, na linha de frente da comemoração em Yokohama, no Japão, em 2006 |
domingo, agosto 16, 2015
Velório carioca
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Blanc: compositor, vascaíno, bebum e,antes de tudo, carioca |
O Lindolfo havia morrido. Vó Noêmia fez uns trinta sanduíches de carne assada, os homens encheram vidros vazios de eparema com traçado e partimos pro velório. Na saída, alguém lembrou:
- Cadê o rádio? Hoje tem Vasco x Botafogo.
Mas, aparentemente, ninguém se atreveu a levar. A mulher do Lindolfo, Dona Marcelina, era tão séria que já estava de luto muitos dias antes da morte do marido. Amanheceu um domingo de comemorar com batida de maracujá.
Naquele tempo, o jogo começava às três e quinze da tarde. Os enterros saíam por volta das cinco. No Caju, a viúva parecia de granito. Luto fechado, um buço que deve ter influenciado o Sarney, cabelos cinzentos cobertos por um lenço negro, leque também negro fechado nas mãos em garra, uma viúva de Lorca.
Waldir Iapetec, com seu faro inigualável, descobriu um buteco nas imediações com rabada e cervejotas superlampoticamente geladas. Mandaram arrebite. Mais ou menos na hora da peleja começar, Ceceu Rico, cheio de goró, lavando a cabeça com azeite Galo e botando aristolino na maionese, sacou um radinho do bolso das acumuladas. O Iapetec riu:
- Sabia que tu não ia aguentar.
- Tenho minha reputação. Não quero que digam que Ceceu Rico deu balda com medo de viúva.
O pessoal ficou ouvindo o jogo no tal buteco. De vez em quando, um batedor partia pro front do velório. E tome chá-de-macaco. O clima de jogo aumentava a vontade de biritar. Um zero a zero cheio de lances dramáticos. Faltando uns quinze minutos pro fim do segundo tempo, pressão do Vasco, meu avô Aguiar apareceu, deu um tapa de bagaceira nos beiços, e avisou, com toda cortesia de seus quase dois metros de cutucro nascido em Póvoa de Varzim:
- Vamo pagar a conta que o palhaço de saias chegou pra encomendar o corpo. Ceceu, enfia o rádio na ombreira do paletó e finge que tá com torcicolo, meningite, um troço desses.
Provavelmente sentindo a exuberância dos bafos, a viúva lançou a todos um olhar assassino. O padre, com a batina salpicada de proverbial caspa, começou a arenga:
- Nosso irmão Lindolfo já não está no estádio, digo, no mundo. Encontra-se na Glória!
O Iapetec sussurrou:
- Provavelmente na taberna. Ele adorava.
Olhar rambo-rocky da viúva em nossa direção. Vários gulps e pigarros.
- Bem aventurados aqueles...
Nesse instante, Ceceu captou no radinho uma investida vascaína:
- Lá vai o Vasco! Bola pra Walter Marciano na entrada da área! Driblou o primeiro, driblou o segundo, vai marcar...
O desgraçado do radinho ficou mudo. Desesperado, Ceceu catucou os botões pra baixo e pra cima. Nada. Teria sido a pilha? Ceceu sentou a porrada no spika, método quase infalível para engenhocas enguiçadas, e uma palavra, altíssima, como que irradiada pela sublime voz do Todo-Poderoso, elevou-se na capela:
- PÊNALTI!
Ceceu baixou de um golpe todo o volume. Um silêncio aterrador. Possessa, a viúva urrou:
- Contra quem? Pênalti contra quem? Aumenta, babaca!
À beira de uma de suas famosas crises de asma, Ceceu estertorou:
- Pênalti contra o Botafogo.
A viúva tava comandando o tradicional corinho de "casaca, casaca, casaca - saca-saca...", quando o padre abandonou o recinto.
Meu avô gritou:
- Hei, seu padre! Volta aqui! Futebol enlouquece qualquer um! Não foi desrespeito, não.
Sintam a resposta do padreco:
- Aqui, ó! Eu sei que não foi desrespeito. Foi roubo no duro! Tô farto de ver o Vasco vencer com gol de pênalti no último minuto. Vão todos pros quintos dos infernos. Ladrões!
Mas seu protestos foram abafados pelos gritos de gol e pelo espetacular choro da viúva. De alegria.
segunda-feira, julho 27, 2015
Pato emPata com Paulo Lumumba
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Lumumba também fez 29 gols pelo São Paulo |
Bicampeão brasileiro, Hugo hoje está sem clube |
Reinaldo, que estava no Inter de Lages |
Rogério Ceni: mais 7 gols para alcançar Maurinho |
quarta-feira, julho 22, 2015
É o que tem pra hoje
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Como diria o camarada De Faria...
sexta-feira, julho 17, 2015
Coincidência macabra: Ghiggia morre num 16 de julho
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O adeus do último atleta que entrou em campo em 16/07/1950 |
Um chute forte, de perna direita, e a bola passou entre Barbosa e a trave: 'Maracanazzo' |
A Roma indispôs Ghiggia com o Uruguai |
Vã esperança: imprensa tupiniquim tentou forçar um 'tapetão' pra anular título uruguaio |
Frame do vídeo no exato momento da mentira |
Com Jairzinho, 'Furacão da Copa' de 1970: 'Amo o Brasil e torço pelo país', disse Ghiggia |
Credencial de Ghiggia para a Copa de 2014 |
segunda-feira, junho 29, 2015
Um gol para cada mês de atraso de grana. Coincidência?
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Leandro Pereira chuta; Souza, Dória e Rogério Ceni 'assistem'; 1 x 0 |
Victor Ramos sobe sozinho e comemora após testar para a rede: 2 x 0 |
Rafael Marques faz 3º - no jogo e dele sobre Rogério Ceni neste ano |
Cristaldo cabeceia livre e completa o 'chocolate' do Palmeiras: 4 x 0 |
quarta-feira, maio 13, 2015
O risco de Marcelo Fernandes se tornar Claudinei Oliveira
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O empate entre Avaí e Santos mostrou, como no segundo jogo
da final do Paulista contra o Palmeiras, o Santos caindo de produção e
de intensidade no segundo tempo. Com a vantagem, conseguida na etapa
inicial pelo gol de Robinho, o Alvinegro mais uma vez mostrou uma certa
acomodação e aceitou a mudança de postura do adversário sem reagir,
mesmo tomando o empate.
Na partida decisiva do estadual, Oswaldo de Oliveira colocou Cleiton
Xavier em campo após perder Dudu expulso, passando a explorar as
laterais do campo. O Peixe, que teve Geuvânio punido com o cartão
vermelho, não conseguiu acertar sua marcação pelos lados, lembrando que o
onze santista era responsável por barrar o avanço do lateral adversário
pelo lado direito. Resultado da inação santista: Ricardo Oliveira
estava na marcação do lateral Lucas no tento do adversário, mostrando
que a equipe demorou a responder à mudança do rival.
Mais uma vez a lateral foi o calcanhar de Aquiles peixeiro na
etapa final. Desta vez, no segundo tempo Gilson Kleina colocou Roberto,
que atuou no lado esquerdo da defesa santista, forçando a jogada
individual e fazendo com que os donos da casa por vezes tivessem
superioridade numérica no setor. A pressão era evidente e, mais uma vez,
o Santos pouco fez para responder à alteração tática do Avaí.
É pelos lados o mapa da mina. Do Santos e do adversário
Marcelo Fernandes precisa treinar para que o Peixe possa sair dessa
situação de jogo. Treinadores adversários já perceberam que o potencial
ofensivo santista depende da subida de seus laterais/alas, que apoiam o
ataque dando opções para os meias e os homens de frente. Quando o
técnico adversário ocupa esse setor, prega na defesa Victor Ferraz e
Chiquinho. Com uma deficiência quase crônica dos dois volantes de
fazerem a cobertura pelos lados – defeito em especial de Valencia – a
pressão se intensifica e o gol passa a ser questão de tempo.
Para voar mais alto no Brasileirão, Peixe precisa ter ousadia |
Pedaladas de jogar perto do centroavante.
Sobre Ricardo Oliveira, aliás, outro pecado do técnico. Ele jogou mal o tempo todo, mesmo assim atuou até o final da partida. Perdeu lances preciosos, chegou a travar contra-ataques matando errado a bola. Estava em um dia ruim, até aí, todos nós temos os nossos. Mas não foi sacado. Fernandes preferiu abrir mão de Geuvânio, que também não tinha boa atuação, e colocar Gabriel fora de seu habitat natural, a área. A alteração foi inócua, ainda mais por ter sido feita aos 34, como tem sido o costume do técnico. Sempre um pouco tarde demais.
Quanto Claudinei Oliveira assumiu o Santos depois da saída de Muricy Ramalho em 2013, dirigia um time que sentia a falta de Neymar. Conseguiu arrumar o sistema defensivo alvinegro, a equipe jogou bem algumas partidas e chegou quase perto de brigar pelo G4. Mas, quando teve oportunidades de ganhar partidas que poderiam mudar a situação do clube na tabela, preferiu não ousar e se satisfazer muitas vezes com um empate, não tentando vencer. Achou que assim, com um desempenho mediano, conseguiria manter o cargo. Não percebeu que um técnico novato precisa na verdade mostrar mais do que os “medalhões”, sendo diferente. E, por que não, ousado.
Marcelo Fernandes não pode repetir o erro de Claudinei. Como já dito aqui, tem um elenco acima dos que o Peixe possuía nos últimos dois anos e, com o relativo enfraquecimento de alguns adversários no Brasileiro, sonhar com o G4 não é nenhum absurdo ainda mais se vierem alguns reforços. Mas precisa saber que deve ter coragem em determinados momentos e situações de jogo. Arroz com feijão não seguram um treinador em início de carreira no banco.
No final das contas, foi o Avaí, que perdeu dois gols inacreditáveis na etapa final, quem deixou de vencer. Não pode ser assim contra um candidato ao rebaixamento.
Gustavo Henrique e Vladimir
Desnecessário dizer que Gustavo Henrique, que entrou no lugar de Werley, dono da imagem do jogo, teve uma atuação ruim. Fez a falta desnecessária que gerou o gol de Marquinhos, ex-Santos, e, ao cometer outra falta similar, tomou o segundo amarelo e foi expulso. Mas é preciso destacar também que, nas duas ocasiões, estava bem longe da área, e só teve essa atitude por conta da inação santista com a blitz que o Avaí promoveu no lado canhoto da intermediária do time. Entrou em uma fria e não foi bem. Mas a culpa não é só dele.
Já Vladimir tomou um gol em uma cobrança de falta bem feita por Marquinhos. Não, não era uma bola indefensável. Além disso, repôs mal a bola em mais de uma ocasião, colocando em risco a defesa ao despachar a redonda no próprio campo. Na partida contra o Palmeiras, ensaiou o erro que cometeu contra o Maringá, ao tentar encaixar a bola e soltá-la em duas ocasiões. É um goleiro que tem um reflexo apurado, fazendo defesas à queima-roupa, mas não adianta ter essa virtude se falha em outros fundamentos.