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Esse foi o tempo que gastei para comprar ingressos para o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, Santo André x Santos, que acontece nesse domingo, no Pacaembu. Entrei às 9h30 na fila que se formava nas bilheterias do Estádio Bruno José Daniel, em Santo André, e saí de lá às 13h40.
Pelo que leio na internet, o problema se repetiu em outros lugares. O UOL conta que o Pacaembu também teve gente que esperou mais de três horas. Amigos relataram de espera de mais de duas horas na Vila. E tenho certeza que o pessoal que chegou bem depois de mim ao Bruno Daniel inveja as quatro horas que permaneci lá - arrisco dizer que eles não levaram menos de seis horas para efetuar suas compras. Menos mal que hoje era feriado. Foi esse o motivo, é claro, que levou muita gente às bilheterias nos diferentes pontos de venda.
Dois registros importantes
O primeiro é que nesse tempo todo que permaneci na fila, vi poucas ou praticamente nenhuma ocorrência de "malandrões" furando fila. E nem cambistas. Essas duas pragas, inerentes aos grandes jogos de futebol, felizmente não estavam presentes no Bruno Daniel.
E o segundo é que a fila que levei quatro horas para concluir, diferentemente do que deve estar achando o leitor, não era das maiores. Não mesmo. Sim, era grande, mas jamais imaginei que ficaria ali por quatro horas. Arrisco dizer que estavam na minha frente, quando cheguei à fila, pouco mais de 65 pessoas. Ou seja: não era um contingente de pessoas que justificasse tamanha espera.
O que houve foi uma injustificável e absurda demora das pessoas nos guichês. Não por culpa dos clientes, que fique claro. A questão é que se fazia - PARA CADA COMPRADOR - um cadastro na hora. Medida correta, para evitar as cada vez mais frequentes fraudes no universo da meia-entrada. Mas que precisa ser otimizada, e em caráter de urgência. Não dá, não faz sentido um torcedor demorar tanto tempo em uma fila não das maiores. É preciso evolução.