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(Foto SantosFC) |
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(Foto SantosFC) |
A história é verídica. No tradicional Sujinho, no centro da cidade, também conhecido como Bar das Putas, saboreio um belo filé mignon ao ponto com cebola assada, regado a Serra Malte, acompanhado de minha namorada. Por força do hábito, mesa na calçada, com vista para o trânsito da Consolação.
Na metade da segunda cerveja, chega um casal com um carrinho de bebê. Quer dizer, não exatamente. O olhar mais atento revela que o passageiro é um cachorrinho, desses peludos e pequenos. O veículo mesmo tem o tamanho adaptado para suas pequenas e barulhentas proporções.
O casal toma assento na mesa ao lado e pede uma salada, uns sucos e um contra-filé. O bichinho fica no carrinho, olhando para a dona. Quando chega a salada, começa a latir estridentemente. Os pedaços de verdura que a dona lhe dá na boca acalmam por pouco tempo. O silêncio só vem quando a dona, sorridente, pega o bichinho no colo. “No carrinho ele fica mais longe, por isso está agitado”, diz.
Chega a carne e o bicho volta a cobrar seu quinhão. O marido entra no jogo e dá um pedaço do bife para o cachorro, em vão. “Você deu carne, agora não pára”, diz a moça, ainda sorridente.
Por sorte, e é raro ouvir essa frase de minha pessoa, a cerveja acabou logo e fomos embora.
Rápido, habilidoso,
Alex Alves era um pouco do que se podia chamar antigamente de
“ponta”, quando seu futebol apareceu no surpreendente Vitória
vice-campeão de 1993, time que chegou à final depois de sair de um
grupo com Flamengo, Corinthians e Santos. Além do jovem atacante,
recém-profissionalizado, a equipe contava com o “canhão” de
Roberto Cavalo, as defesas do promissor goleiro Dida e a técnica do
meia Paulo Isidoro.
Participação do historiador Marco Antonio Villa no programa da Globo News Entre Aspas, mostrando que o papel de um intelectual, de direita, de esquerda, governista, de oposição, devia ser menos o de torcedor, até porque depois fica chato se explicar quando se aposta sem muito critério...
Disse o historiador, naquele 4 de outubro: "E a figura do Lula acabou. Ele está numa curva, já que tudo é curva agora na eleição, a história de que o que ele coloca... que é o Midas da política... O PT vai ter uma derrota histórica na cidade de São Paulo, e vai ser a pior votação dos últimos vinte anos. Eu quero ver aonde está a grande sacada do gênio da política. Ao contrário, o grande derrotado dessa eleição tem um nome: Luiz Inácio Lula da Silva."
E depois falam dos comentaristas esportivos...
Fluminense é o campeão
brasileiro de 2012. Com a vitória sobre o Palmeiras em Presidente
Prudente, já assegurou a melhor campanha como visitante na história
dos Brasileiros por pontos corridos e deve terminar como o campeão
de melhor desempenho desde 2003. Significa
*****
Muita gente,
principalmente na bairrista São Paulo, subestima o Fluminense e usa
o argumento de que o campeão de 2012 não é um time, mas “um
plano de saúde”. Besteira, o Tricolor carioca sempre
fez história, independentemente dos parceiros, que tantos outros
clubes já tiveram e tem, aliás. Seguindo a mesma lógica, pode-se dizer
que o campeonato já teve empresa de laticínio e mesmo a máfia
russa como campeões? Acho que não.
Faz mais de dez dias que São Paulo elegeu
Fernando Haddad (PT) prefeito e, para muitos, antecipou a aposentadoria
política de José Serra, nome maior do PSDB. Fatos nada
corriqueiros, que merecem visita mais demorada – ainda que atrasada
– destes ébrios escribas. Este manguaça em particular teve uma
pequena mas muito cansativa participação na campanha de Haddad, que
ainda precisa de uma melhor elaboração. Assim, após algumas noites
de sono, soltarei alguns textos sobre o processo eleitoral aqui e no
país.
- Você vai ver - ensaiou consolar o corintiano - O rebaixamento vai ser a melhor coisa que poderia acontecer para o Palmeiras... Vai se livrar de um bando de trastes da cartolagem.
É claro que o esboço de apoio moral veio depois de dez minutos de piadas sortidas, sobre o fim do Alviverde, sobre a ausente imponência de outrora, sobre finalidades alternativas da nova Arena Palestra Itália etc. Solidariedade de alvinegro paulistano numa hora dessas teria mesmo de ser farsa. Por nenhum outro motivo devolvi a solidariedade sem perder a ternura:
- Melhor coisa, só se for pra corintiano, são-paulino, santista, vascaíno. Pra palmeirense, a notícia é pior do que fim do mundo dos maias. Se fosse pra consertar aquela esbórnia, tinha resolvido há dez anos, na primeira queda, antes de o clube fazer 90 primaveras. Agora, dois carnavais antes de completar o primeiro século, é risco sério de viver o centenário na gloriosa segundona...
O diálogo terminou com um ou dois palavrões para amaldiçoar a situação. A conversa entre um sarrista e um desesperado aconteceu antes do empate em dois a dois entre Palmeiras e Botafogo, em Araraquara,no domingo, 4. O descenso está traçado há mais de dois meses, com as sucessivas falhas em inflar suspiros de esperança.
Sete pontos para baixo da linha da degola na tabela. A quatro rodadas do fim. Erros por falta de concentração e tranquilidade na tarefa de defender, e falta de pontaria e calma na hora de finalizar em gol. Esse roteiro, de desfecho triste, é conhecido.
Que é possível voltar em campo, em 2013, todos os que já caíram sabem. Em tese, o regulamento assim permite. Que é nada fácil, também é público e notório. Engana-se o torcedor que dá como certo o regresso, porque há um campeonato inteiro pela frente.
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A foto é de 2010, depois da elminação da Sulamericana. A tristeza é atual (Ari Ferreira) |
O Bahia derrotou agora
à noite, no Canindé, a Portuguesa por 1 a 0. O tento foi de Souza,
um dos últimos espécimes do chamado centroavante-centroavante, aos
32 do segundo tempo. Diones chutou de fora da área e o veterano
goleiro Dida tentou encaixar, dando o rebote para o ex-atacante do
Corinthians.
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Só, somente só (Santosfc) |
Parece que as eleições de 2012 causaram um racha entre ícones do São Paulo Futebol Clube. Na semana passada, Rogério Ceni, junto com o ex-dirigente e vereador reeleito pelo PSD, Marco Aurélio Cunha, declararam seu apoio a José Serra, com direito a pênalti cobrado pelo candidato pretensamente boleiro. A piada foi que conseguiram a proeza de juntar a rejeição de Serra à do goleiro tricolor, que não é exatamente bem quisto pelos rivais...
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Trio Parada Dura |
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Haddad e os poderosos da bola em SP |
Parece que a campanha do petista Fernando Haddad não precisa fazer muito esforço no segundo turno das eleições em São Paulo, dado o incrível esforço de auto-sabotagem empreendido pelo tucano José Serra quando abre a boca.
A última foi uma declaração à rádio CBN, em resposta à pergunta de um ouvinte sobre qual o projeto dos candidatos para combater a violência e o consumo de drogas nas escolas. Leia e ouça a resposta do candidato:
"Nós vamos combatê-la em parte com prevenção. Temos um programa feito conjuntamente com a Fundação Casa, antiga Febem, pra atuar nos (sic) jovens que estão dentro das escolas, que ainda não entraram pro mundo do crime mas que podem ter propensão pra isso. Nós vamos fazer com eles um trabalho preventivo que é identificar quem tem um potencial pra ir pro crime, pra ir pra droga, e poder fazer um trabalho de acompanhamento, de monitoramento e de ajuda a esses jovens. Não são apenas medidas de segurança, são medidas preventivas. Essa é a questão fundamental. No geral, vamos combater o crack de verdade".
"Identificar" jovens com propensão ao crime é algo que lembra realidades trágicas de regimes autoritários (do tipo fascista), também presente em filmes como Minority Report. Para fazer tal identificação, talvez o moderno Serra ressuscite Cesare Lombroso para facilitar seu trabalho. Aliás, o que é "combater o crack de verdade"? Será que Kassab e Alckmin, com a midiática operação realizada na Cracolândia, estão/estavam combatendo o crack "de mentira"?
Via Blog do Rovai
Teste de cardíaco assistir ao jogo entre o Galo e o Flu no domingo. O comentário desde o início era, se o Flu ganhar acabou o campeonato, se empatar já está praticamente com a mão na taça etc. A hipótese de o Galo vencer era longínqua...
No jogo, o que se vê é um quase campeão acuado, jogando com medo, retrancado, salvando-se pelo excelente goleiro e pelas traves benzidas sei lá quantas vezes...
No lance mais polêmico do jogo, Ronaldinho bate a falta e faz gol. Demorei bons minutos para entender por que, raios, o gol fora anulado. Com as justificativas televisivas fiquei mais atônito. Até então, nunca vira um gol desses ser anulado. Revi o lance várias vezes, confesso que não sou neutro, torço para o Galo, mas existe o empurra-empurra de toda a cobrança de falta, mas pelo que vi o Leonardo Silva não desloca o Thiago Neves nem o Fred, que sobem para tentar impedir a trajetória da bola, que passa pelo outro lado. Se querem marcar falta, reivindico que todos os agarrões e encontrões na área virem pênalti. Que todos veem e não marcam. Ou que anulem o gol do Flu contra o Vasco.
Acabado o chororô e com o 0 a 0 no primeiro tempo, pensei com meus botões, só falta agora o Flu fazer um gol no contra-ataque e ganhar a partida e o título. Começa o segundo tempo, mais bolas na trave e o temido gol tricolor. Pareceu tudo acabado, a profecia se autocumpria.
Mas o time do galo deste ano tem mania de contrariar meus medos. Continuou jogando bem e virou a partida. Daí, viro para o lado e comento com minha companheira Simone, que sempre me dá sorte quando assiste aos jogos comigo: "só falta agora eles empatarem". Boca maldita a minha, em poucos minutos o Flu empata e praticamente acaba minha esperança.
Só que esse time tem a mania de me contrariar e me surpreender, vai lá e conquista uma vitória épica aos 47 minutos do segundo tempo. Como me surpreendera no jogo anterior contra o Santos, em que após os 2 a 0 no início da partida já imaginava a goleada que sofreríamos, não o empate heroico.
E assim ficamos a 6 pontos do líder Flu, a seis rodadas do final. Difícil, muito difícil, o título já é quase tricolor, mas quem sabe esse time me surpreenda mais uma vez. Só uma questão final, do que reclamavam os jogadores do Flu ao final da partida, quando cercaram o juiz? De não terem sido beneficiados novamente? Ouvi jogador reclamar que o tempo de 3 minutos de acréscimo fora demais... E depois dizem que é a gente que chora...
Uma última provocação. O Flu deve ser coroado o campeão mais medroso da história, com sua política de jogar mal, ganhar de 1 a zero e ser ajudado pela arbitragem em partidas consecutivas. Mas deve ser campeão mesmo assim...
Da série Estatísticas Nonsense: segundo levantamento publicado no Facebook da The Economist, fazendo-se uma comparação entre cada um dos James Bonds encarnados no cinema por seis atores diferentes, o que mais entornou Martinis (a bebida predileta do agente britânico) foi o atual, Daniel Craig. O gráfico abaixo mostra também quem são os campeões no quesito conquistas amorosas e assassinatos. O mais "afetuoso" foi o Bond vivido pelo ator australiano George Lazenby, que fez um único 007, "A Serviço Secreto de Sua Majestade", já o mais mortal foi Pierce Brosnan.
Confira a diferença considerável entre o consumo alcoólico do Bond de Craig para os demais. Estaria o agente da Rainha descontando o estresse da profissão no copo?
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Ao fundo, dois atleticanos tentam levantar após dribles de Neymar |
Mais uma rodada das
eliminatórias para a Copa de 2014 e, obviamente, alguns resultados
surpreendentes. O que mais chamou a atenção foi a reação incrível
da Suécia, que perdia por 4 a 0 da Alemanha, e obteve um empate
heroico em Berlim. Após fazer três gols em 14 minutos, o nórdicos
empataram a partida aos 48 do segundo tempo. Requintes de crueldade
que não tiraram a liderança dos alemães, à frente do grupo C das
eliminatórias europeias com 10 pontos em quatro jogos. Os suecos têm
sete em três pelejas.
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Não deu pro Taiti... (OFC) |
Eu detesto Coca Light
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O generoso Miralles homenageia Felipe Anderson (Santos FC) |
Depois de chamar um
jornalista da Rede Brasil Atual é sem vergonha, agora foi a vez
da TVT (TV dos Trabalhadores) ser vítima da intolerância do
candidato. A pergunta nem de longe soava ofensiva, mas Serra, como já
se sabe, não responde a questões de qualquer veículo que julgue
ser antipático a ele (ah, se políticos que são alvo da mídia
comercial seguissem essa regra ficariam quase mudos nas
coletivas...).
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Miralles fez o segundo (Ricardo Saibun/Santos FC) |
Decisão nos pênaltis