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Destaques
quinta-feira, dezembro 06, 2012
Carta ao “fabuloso justiceiro” e LF já conquistou, sim, algo pelo Tricolor
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A vida, o comunismo e a morte, conforme Niemeyer
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terça-feira, dezembro 04, 2012
Como Ganso já é importante para o São Paulo
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POR MORITI NETO
segunda-feira, dezembro 03, 2012
Uma m... de restaurante
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Não, o título do post acima não faz referência a algum estabelecimento frequentado por membros do Futepoca e que mereceu uma crítica negativa por conta da sua comida ou serviços. Trata-se do Modern Toilet, um restaurante que abriu em 2004 e, dado o incrível sucesso, abriu outras 12 filiais em Hong Kong, Taiwan, China e Japão.
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Divulgação Facebook |
Segundo matéria do Terra, o cardápio tem nomes curiosos de pratos como “Diarreia com fezes secas”, “Cocô sangrento” e “Disenteria verde”.
"Mas o que isso tem a ver com futebol, política e cachaça?", você se pergunta. Com os dois primeiros não tem nada, mas, sem dúvida, para ter uma ideia dessas só com o incentivo de uma marvada... Ou de um saquê.
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O bom gosto abunda... |
sábado, dezembro 01, 2012
Em noite de homenagem a Joelmir Beting, Santos bate Palmeiras na Vila
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sexta-feira, novembro 30, 2012
PC Siqueira e o pensamento conservador/coxinha da Veja
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Via @cynaramenezes
"Aí você me diz: 'Ah, mas ser conservador não é necessariamente ser uma coisa ruim'. Cê me desculpe, mas ser conservador é necessariamente ser uma coisa ruim. Primeiro, porque o mundo já é uma merda, sempre foi uma merda, se você quer conservar o mundo de uma forma que ele é, uma merda, então você é um merda. E quando você lê uma revista que te ajuda a saber como o mundo funciona e como as coisas estão acontecendo, e ela é uma merda, tudo que você conhece como verdade é uma merda."
Vale ver o vídeo inteiro do PC Siqueira:
Boas novas, Tricolor?
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POR MORITI NETO
Já mais do que sabida a passagem do São Paulo às
semifinais da Copa Sul-Americana, este escriba precisava, para voltar
a publicar, de uma desculpa melhor – aos leitores e companheiros do
Futepoca – do que uma análise do jogo com a Universidad Católica
do Chile. A superação de tal bloqueio, além da fama nem tão justa
de que são-paulino só dá as caras em momentos decisivos, dependia
de um fato sintetizador do momento Tricolor. E não é que a partida
serviu?
O que se viu no 0 x 0 do Morumbi na noite desta
quarta-feira, foi um retrato claro da mudança de postura são-paulina
em relação a tempos bem recentes. É clara a evolução do time se
tomados como comparação os tempos de Leão, Adílson Batista e até
Carpegiani.
segunda-feira, novembro 26, 2012
Guarani de 2012, Santo André de 2010: a maldição do sucesso no Estadual
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Alegria andreense não chegou a 2011 |
sexta-feira, novembro 23, 2012
A saída de Mano Menezes, a lógica da CBF e o futuro da seleção
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Mano não conquistou a torcida nem com força da Globo |
Caiu Mano Menezes
Compartilhe no Facebook A CBF demitiu Mano Menezes do cargo de treinador da Seleção Brasileira de futebol. Segundo Andrés Sanches, diretor de Seleções da entidade e assumidamente voto vencido na decisão, o presidente José Maria Marin quer uma "nova filosofia" no trabalho do escrete canarinho. Os nomes cotados na imprensa para trazer estes ares de novidade e renovação são Muricy Ramalho, Luís Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgo e Tite. Aguarde e confie.
Para o parceiro Menon, a demissão é mais um lance no jogo de poder da confederação, com Marin e Marco Polo del Nero agindo para isolar Sanches e tirá-lo do tabuleiro da sucessão, em 2014. Faz sentido.
Ainda que não conte com minha oposição, os números do trabalho de Mano são pouco defensáveis: disputou 33 partidas e teve 21 vitórias, seis empates e seis derrotas, aproveitamento de 69,69% (69 pontos de 99 disputados). Perdeu os dois torneios relevantes que disputou: Copa América e Olimpíadas.
quinta-feira, novembro 22, 2012
Durval é Campeão! Brasil é bi do Superclássico das Américas
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quarta-feira, novembro 21, 2012
Bora acabar com a publicidade governamental?
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segunda-feira, novembro 19, 2012
Em clima de ensaio, Corinthians ganha de um Inter desorganizado
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sábado, novembro 17, 2012
Sem sustos, Santos bate Figueirense mas árbitro tira Neymar de clássico
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(Foto SantosFC) |
quarta-feira, novembro 14, 2012
Um cachorro no Bar das Putas
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A história é verídica. No tradicional Sujinho, no centro da cidade, também conhecido como Bar das Putas, saboreio um belo filé mignon ao ponto com cebola assada, regado a Serra Malte, acompanhado de minha namorada. Por força do hábito, mesa na calçada, com vista para o trânsito da Consolação.
Na metade da segunda cerveja, chega um casal com um carrinho de bebê. Quer dizer, não exatamente. O olhar mais atento revela que o passageiro é um cachorrinho, desses peludos e pequenos. O veículo mesmo tem o tamanho adaptado para suas pequenas e barulhentas proporções.
O casal toma assento na mesa ao lado e pede uma salada, uns sucos e um contra-filé. O bichinho fica no carrinho, olhando para a dona. Quando chega a salada, começa a latir estridentemente. Os pedaços de verdura que a dona lhe dá na boca acalmam por pouco tempo. O silêncio só vem quando a dona, sorridente, pega o bichinho no colo. “No carrinho ele fica mais longe, por isso está agitado”, diz.
Chega a carne e o bicho volta a cobrar seu quinhão. O marido entra no jogo e dá um pedaço do bife para o cachorro, em vão. “Você deu carne, agora não pára”, diz a moça, ainda sorridente.
Por sorte, e é raro ouvir essa frase de minha pessoa, a cerveja acabou logo e fomos embora.
R.I.P. Alex Alves
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Rápido, habilidoso,
Alex Alves era um pouco do que se podia chamar antigamente de
“ponta”, quando seu futebol apareceu no surpreendente Vitória
vice-campeão de 1993, time que chegou à final depois de sair de um
grupo com Flamengo, Corinthians e Santos. Além do jovem atacante,
recém-profissionalizado, a equipe contava com o “canhão” de
Roberto Cavalo, as defesas do promissor goleiro Dida e a técnica do
meia Paulo Isidoro.
No ano seguinte, em 1994, foi para o Palmeiras, à época pródigo em contratações graças à parceria com a Parmalat. Depois de uma fugaz passagem pelo Juventude, outra equipe apoiada pela empresa de laticínios, voltou a brilhar com intensidade na fantástica Portuguesa (não confundir com esse Alex Alves), vice-campeã brasileira de 1996, quando mais uma vez teve ao lado jovens que viriam a fazer sucesso no futebol como Zé Roberto e Rodrigo Fabri.
A partir de 1:35, o segundo da Lusa no empate contra o Atlético-MG, válido pelas semifinais do Brasileiro de 1996. Alex Alves também fez na vitória contra o Galo por 1 a 0, em São Paulo.
O atacante passaria ainda pelo Cruzeiro (1998 e 1999) e iria para a Europa, onde ficou por cinco anos no Hertha Berlin (1999 a 2003). Voltou ao Brasil onde atuou pelo Atlético-MG (2003), Vasco (2004), Vitória (2005 e 2006), Boa Vista-RJ (2007 e 2008), Fortaleza (2008),e Kavala-Grécia (2008).
segunda-feira, novembro 12, 2012
Marco Antonio Villa, um intelectual/profeta
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Participação do historiador Marco Antonio Villa no programa da Globo News Entre Aspas, mostrando que o papel de um intelectual, de direita, de esquerda, governista, de oposição, devia ser menos o de torcedor, até porque depois fica chato se explicar quando se aposta sem muito critério...
Disse o historiador, naquele 4 de outubro: "E a figura do Lula acabou. Ele está numa curva, já que tudo é curva agora na eleição, a história de que o que ele coloca... que é o Midas da política... O PT vai ter uma derrota histórica na cidade de São Paulo, e vai ser a pior votação dos últimos vinte anos. Eu quero ver aonde está a grande sacada do gênio da política. Ao contrário, o grande derrotado dessa eleição tem um nome: Luiz Inácio Lula da Silva."
E depois falam dos comentaristas esportivos...
domingo, novembro 11, 2012
Rapidinhas sobre o fim de semana que consagrou o campeão Fluminense
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Fluminense é o campeão
brasileiro de 2012. Com a vitória sobre o Palmeiras em Presidente
Prudente, já assegurou a melhor campanha como visitante na história
dos Brasileiros por pontos corridos e deve terminar como o campeão
de melhor desempenho desde 2003. Significa
*****
Muita gente,
principalmente na bairrista São Paulo, subestima o Fluminense e usa
o argumento de que o campeão de 2012 não é um time, mas “um
plano de saúde”. Besteira, o Tricolor carioca sempre
fez história, independentemente dos parceiros, que tantos outros
clubes já tiveram e tem, aliás. Seguindo a mesma lógica, pode-se dizer
que o campeonato já teve empresa de laticínio e mesmo a máfia
russa como campeões? Acho que não.
*****
sábado, novembro 10, 2012
Faltou interesse, futebol, e Santos toma virada do Atlético-GO
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sexta-feira, novembro 09, 2012
Eleições 2012: Luta por respeito a diversidade ganha espaço em SP
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Faz mais de dez dias que São Paulo elegeu
Fernando Haddad (PT) prefeito e, para muitos, antecipou a aposentadoria
política de José Serra, nome maior do PSDB. Fatos nada
corriqueiros, que merecem visita mais demorada – ainda que atrasada
– destes ébrios escribas. Este manguaça em particular teve uma
pequena mas muito cansativa participação na campanha de Haddad, que
ainda precisa de uma melhor elaboração. Assim, após algumas noites
de sono, soltarei alguns textos sobre o processo eleitoral aqui e no
país.
Não foi o primeiro derretimento da campanha, que viu Serra sair de 30% para 18% nas pesquisas, enquanto Russo crescia e se consolidava na liderança, atingindo 35% e lá ficando mesmo com as sucessivas e cada vez mais violentas porradas vindas de todo lado. Enquanto isso, Haddad patinou primeiro em 3%, depois em 8%, até estacionar em 15%, onde ficou até a última pesquisa Ibope, que trouxe a surreal situação de um triplo empate na liderança, todos com 22%.
A queda de Russomanno na reta final se deve principalmente a dois fatores. No campo partidário, o PT aproveitou-se da clara inconsistência do projeto do adversário e foi pra cima da proposta elitista da tarifa de ônibus proporcional ao percurso percorrido, que escancarou o conceito de “justiça” do candidato, similar ao de Serra, figura absolutamente detestada na periferia paulistana.
O outro ponto é mais interessante, e passa pela luta religiosa que desde 2010 tem aparecido nos processos eleitorais. Dessa vez, no entanto, o obscurantismo encontrou uma reação nova na sociedade, que pode apontar dias melhores para quem prefere uma sociedade que respeite sua diversidade.
Obscurantismo
Russomanno e Serra protagonizaram durante toda a campanha uma disputa pelo apoio de igrejas evangélicas variadas. Valdemiro Santiago, bispa Sônia e outras lideranças religiosas foram tão ou mais disputados do que os partidos. Já de fábrica, Russomanno trazia o apoio da Universal de Edir Macedo, carnalmente ligada ao seu PRB - o candidato passou toda a campanha a minimizar tal ligação com a IURD, religião professada que reúne apenas 6% do partido, segundo ele, deixando de lado que estes controlam 80% dos cargos diretivos. Serra trouxe de 2010 a simpatia da parcela mais conservadora da Igreja Católica - ainda que dividida com o carola Gabriel Chalita.
O ataque froontal veio dos católicos. O cardeal-arcebispo dom Odilo Scherer divulgou texto acusando o coordenador da campanha do PRB e bispo da Universal, MarcosPereira, de "fomentar a discórdia" e ofender os católicos por conta de uma postagem no blog do político de 2011 em que ele afirma que os católicos tiveram ligação com o projeto Escola Sem Homofobia, mais especificamente com um conjunto de materiais que seria distribuído a professores e que passou a ser tratado pejorativamente como “kit-gay” pelos opositores. Desenvolvido pelo MEC na gestão Haddad, o kit que visava combater o bullying homofóbico nas escolas foi engavetado por Dilma após pressões da bancada evangélica – episódio que frustrou o movimento LGBT e levou parte de seus militantes para a oposição.
O tema esteve presente em toda a campanha como fonte de ataques contra Haddad nos bastidores, especialmente nas redes sociais. Mas este foi o primeiro momento em que alcançou o centro da discussão. O obscuratismo mostrava sua força.
O ataque foi sentido por Russomanno que teve mais um lance religioso envolvido em sua derrocado. Seu padrinho não assumido, Edir Macedo, resolveu explicitar sua posição com dois textos de apoio a Russomanno com críticas homofóbicas a Haddad. O apoio pode ter saído pela culatra, aumentando a rejeição candidato entre católicos e evangélicos de utras denominações. Mas a reação mais interessante veio do outro lado dessa disputa e ajudou a arejar o ambiente.
Grupos de ativistas virtuais e de luta pelos direitos humanos, dentre os quais destaca-se o coletivo Fora do Eixo, viram em Russomanno a imagem do preconceito, da homofobia, do machismo, da tomada do Estado por grupos religiosos. Foram vários dias de tuitaços #AmorSIMRussomannoNÃO, que culminaram com um festival de mesmo nome que reuniu milhares de pessoas na Praça Rossevelt, recém-reformada por Kassab.
Se a ofensiva do PT buscou principalmente os votos tradicionais do partido nas periferias, que estavam com Russomanno, a mobilização do “amor” elevou a rejeição ao candidato no centro expandido. Foi uma mobilização importante por afirmar o desejo de uma parcela expressiva da classe média por uma cidade mais humana, mais inclusiva, com mais respeito à diversidade.
O alvo ficou mais claro quando Serra, como em 2010, buscou apoio no conservadorismo religioso. O símbolo desta vez foi a vinda a São Paulo do pastor carioca Silas Malafaia, um dos nomes mais destacados da homofobia nacional. A presença do tele-evangelista da Assembleia de Deus trouxe para o centro do debate o tal do "kit-gay".
A hipocrisia de Serra foi desmascarada por matéria de Mônica Bergamo, que revelou a existência de um programa semelhante aplicado pelo governo de São Paulo na gestão Serra, inclusive elaborado pela mesma ONG. Curiosidade: também foi Bergamo que deu destaque à ex-aluna de Monica Serra que denunciara o suposto aborto feito pela sempre-futura-primeira-dama no Chile. O reacionarismo e a hipocrisia custara a Serra o recorde de 52% de rejeição registrado pelo Datafolha, só superado por Paulo Maluf e Fernando Collor em toda a história registrada pelo instituto.