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terça-feira, junho 14, 2011

Minas e SP têm cachaça na feira ou vice-versa

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Começou nesta terça-feira, 14, e vai até esta sexta-feira, 17, a Feira da Cachaça Paulista de Alambique, em São Paulo. De 30 de junho a 2 de julho, Belo Horizonte é que recebe o I Congresso Mineiro da Cachaça. A primeira está acontecendo no Mercado Municipal da capital paulista, no Centro. O segundo, na Serraria Souza Pinto, também na área central de BH.

Foto: Divulgação
A feira paulista é promovida pela Supervisão Geral de Abastecimento (Abast), ligada à Secretária da Coordenação das Subprefeituras de São Paulo. O órgão é o encarregado pelo Mercadão (e pelos outros 14 mercados municipais, além de sacolões e feiras livres. Colocar a cachaça no mesmo balaio dos demais alimentos é um avanço (pelo menos do ponto de vista do Manguaça Cidadão)!

Tem oficinas sobre a marvada e suas ligações com drinques, gastronomia e apreciação em geral. Uma das oficinas fala sobre a diferença da cachaça de alambique e a "de coluna" – industrial, envelhecida em tonéis de uma "madeira" peculiar e exótica, chamada "alumínio".

O congresso mineiro vai além. Na programação, o alvo são os cachaceiros (os produtores, não os exclusivamente bebedores), com questões de marketing, marcadores químicos para cada parte da destilação – cabeça, coração e calda – controle de qualidade e fermentação.

É organizado pela Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade (Ampaq). A entidade congrega 120 empresas e produtores do estado.

Enquanto a versão de São Paulo coloca 18 marcas de 13 municípios para degustação, a mineira depende da generosidade dos expositores. Mas provavelmente vai haver mais opções nas terras do finado ex-vice-presidente José de Alencar. Ambas querem só divulgar produtores de cachaça. É uma missão nobre.

Mas o estado que tem a maior produção da branquinha por causa das marcas industriais de larguíissima escala quer mais. Quer dizer que São Paulo tem pingas "tão boas quanto as mineiras", segundo Reinaldo Anniccino, presidente da Associação Paulista de Produtores de Cachaça de Alambique (APPCA).

sexta-feira, maio 20, 2011

Ação de marketing

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Na foto acima, vemos o time do São Paulo que empatou sem gols com o Corinthians em 30 de agosto de 1987, na segunda partida fnal do Campeonato Paulista. Como havia ganho o primeiro jogo por 2 a 1, quatro dias antes, o Tricolor garantiu a taça. Vemos, em pé, o volante Bernardo, o zagueiro Adílson, o goleiro Gilmar (hoje empresário de jogadores), o eterno "xerife da zaga" Darío Pereyra, o lateral-esquerdo Nelsinho e o lateral-direito (e hoje treinador) Zé Teodoro.

Abaixo, agachados, vemos o massagista Hélio Santos, a dupla formada pelo atacante Muller e o meio-campo Silas (veja post sobre os dois), o baixinho atacante Lê (campeão paulista pela Inter de Limeira em 1986), o meia Pita e o finado ponta-esquerda Edvaldo.

Lê e Edvaldo, aliás, fizeram os gols da vitória na primeira partida da decisão. E o técnico do São Paulo, que não aparece, era Cilinho. Mas faço esse post para destacar um dos "papagaios de pirata" que sempre querem aparecer nessas fotos de time posado. No alto, à esquerda, há um manguaça de óculos escuros, com a mão no ombro de Bernardo, que aproveitou aquele dia para fazer propaganda de seu estabelecimento comercial. De qual ramo? Um buteco, lógico...

sábado, dezembro 29, 2012

Retrospectiva Futepoca - os dez posts mais acessados de 2012

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Época de retrospectiva e o Futepoca faz a sua própria por meio dos dez posts que foram mais acessados em 2012, mostrando um panorama diversificado do que foi assunto por aqui, mas também nos papos de botequim de todo o Brasil. Confira a lista e relembre alguns dos momentos importantes (ou nem tanto) do ano.

Para reler os posts originais, é só clicar nos títulos.

1 - E por falar em saudade (ou não)... Por onde andam aqueles jogadores que você achava que tinham se aposentado

O torcedor sempre se surpreende ao saber que aquele ídolo ou atleta que já foi conhecido ainda está atuando como profissional, apesar da idade ou do aparente sumiço do noticiário. Por conta dessa curiosidade, o post que mostrava onde estavam jogadores como Rodrigo Gral, Paulo Almeida, Warley, Luis Mario e Baiano foi o mais acessado de 2012.


Como diz o nome do nosso site, nem só de futebol vive o Futepoca. E foi uma manifestação política e de coragem de um garçom de Madri que evitou a chegada da tropa de choque local até manifestantes que estavam refugiados no bar onde trabalhava o vice-campeão entre os mais lidos do ano.


O ano foi duro para os clubes europeus, mas a desigualdade econômica que se aprofunda entre clubes grandes e menores no Brasil fez muitas vítimas também por essas bandas. A saída para muitas equipes que não tinham dinheiro para contratar jogadores de alto nível foi contratar modelos famosas para ações de marketing como a divulgação de novos uniformes. Mais barato que tentar repatriar um atleta que está na Europa...


A CBF decidiu agitar o fim de ano esportivo ao demitir o treinador Mano Menezes e a gente resolveu colocar a confederação de Marin no divã para analisar alguns aspectos do significado dessa troca inesperada.


Das discussões mais áridas que este site costuma fazer, a que alcançou mais repercussão nas redes sociais foi a respeito do ocorrido no reality show Big Brother, um fato ainda nebuloso e que talvez não tenha despertado a reflexão e ação necessárias por parte da sociedade em geral e do poder público.


Durante as Olimpíadas de Londres, chamou a atenção o desabafo do lutador de tae-kwon-do Diogo Silva, sobre como o esporte amador é tratado no Brasil, tanto por quem de direito quanto pela mídia. Não quisemos deixar sua voz no vazio e repercutimos suas declarações, lembrando a história de um esportista que pensa e age de forma muito diferente dos demais.


Nas Paraolimpíadas, um brasileiro derrubou aquele que talvez seja o maior ou mais impressionante atleta da modalidade em todos os tempos. Oscar Pistorious disputou também as Olimpíadas de 2012, mas foi derrotado na sua prova predileta pelo brasileiro Alan Fonteles, que tem uma trajetória comum a muitos conterrâneos, repleta de obstáculos, acasos e alguns fatos que renovam as esperanças de quem quase não deveria tê-las.

8 - O show obscurantista de Heloisa Helena

Em meio a uma sessão do STF que julgava o aborto de anencéfalos, a ex-candidata à presidência da República Heloisa Helena resolveu dar seu parecer alimentando a confusão sobre o tema e ratificando alguns preconceitos somente para fazer valer sua opinião. Triste de lembrar.


À guisa de pilhéria, o post fazia referência à bem-humorada campanha em prol da equipe argentina feita na final da Libertadores de 2007, quando os portenhos bateram o Grêmio. Desta feita, o resultado não foi o ideal para os secadores.


Em 2012, o Alvinegro da Vila Belmiro fez cem anos e, claro, teve seu espaço no Futepoca, no qual foram relembrados momentos épicos – e outros nem tanto – de um clube que faz parte da história do futebol daqui e do mundo. O post-homenagem fecha a lista dos mais vistos de 2012, aguardemos os de 2013!

sábado, julho 18, 2009

Luxemburgo de volta: o torcedor não merecia mais do mesmo

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O Santos prometeu anunciar seu novo técnico, em primeira mão, pelo Twitter oficial do clube. De fato, o anúncio veio pelo microblog, mas o time foi “furado”, não apenas pela imprensa. O próprio Vanderlei Luxemburgo disse no seu Twitter que era o novo comandante santista, antes do clube fazê-lo.

O fato pode parecer insignificante, mas é simbólico: Luxa chega já estragando uma novidade do marketing alvinegro. O “gênio” atropelar decisões e diretrizes tomadas pelo clube que ele abandonou por três vezes para trabalhar no Corinthians, Real Madri e Palmeiras, respectivamente, sempre foi algo corriqueiro, principalmente em suas passagens com Marcelo Teixeira na presidência. Afinal,o proprietário do Santos Futebol Clube, vulgo chácara Santa Cecília, deixa o amigão sempre à vontade para passear pela propriedade, abrir a geladeira e pegar sua cerveja e dar ordens nos seus empregados. Nada indica que isso vá mudar.

Pra quem falou tanto em contratar o melhor técnico do Brasil, campeão brasileiro nos últimos três anos, e fechou com um treinador caro e que não tinha mercado em nenhum outro clube do Brasil (talvez somente no Fluminense, que tem dinheiro de patrocinador e diretoria igualmente incapaz como a do Santos). A impressão que dá é que Luxemburgo era a escolha feita desde antes da queda de Mancini e esse lenga-lenga de Muricy era tão-somente para ludibriar o pobre torcedor, enquanto se tramava e se acertava o retorno do técnico rejeitado pelo Palmeiras.

Mas há também outra questão, levantada pelo Alex em seu blog: o acerto com Muricy teria pegado porque ele havia exigido uma “limpa” no clube. Muricy não queria trabalhar, por exemplo, com o irregular goleiro Fábio Costa, conhecido desagregador destemperado. Para quem não lembra, no São Paulo o treinador também teve dificuldades para lidar com Rogério Ceni, chegando depois a uma “coexistência pacífica”. Com o santista, o relacionamento prometia ser pior, até porque o arqueiro é um dos principais responsáveis pelo clima ruim no elenco, tendo brigado com jogadores e até com seu chapa preparador de goleiros.

Contudo, Fábio Costa é amigo do dono da chácara. Ele, assim como o técnico que volta agora, já deixou o Santos e enquanto esteve fora menosprezou o clube com comentários pra lá de desrespeitosos. Mas há sempre perdão para os amigos. Eles podem voltar, arranjar confusão, ficar acima do peso, atuar mal e com duas batidinhas no peito depois de uma defesa difícil os torcedores se derretem e o dono da chácara se emociona com tanta prova de amor. Prova de amor próprio, não ao Santos, já que o “apaixonado” é incapaz de vibrar com gols de “seu” (em mais de um sentido) time quando está de fora. E dirigentes e torcedores se portam como uma típica “mulher de malandro”,correspondendo ao aceno do “ídolo”. Quanta carência...

E é assim que o dono do Santos e seus asseclas se reencontram. Podem, quem sabe, trazer alguma alegria para o torcedor? Claro, até pelo baixo nível da concorrência e pela carência do santista que, depois de flertar com o rebaixamento em 2008, vai ficar feliz com qualquer desempenho meia-boca que lhe for apresentado. “Chegamos em quinto lugar, como previsto no nosso planejamento”, bradará ao fim do ano o “gênio”. Mas a que preço virá um título paulista ou uma classificação na Libertadores? Já esquecemos das passagens recentes de Luxemburgo? Será que algum título de Dualib compensou o rebaixamento do Corinthians? Precisaremos chegar lá para acordar?

Espero estar menos ácido das próximas vezes, mas hoje sinto um desgosto profundo de torcer para o Santos, que não é meu nem dos torcedores com os quais me irmano em nome do manto sagrado. Ainda que muitos não percebam, tomaram o Santos de nós.

segunda-feira, maio 11, 2009

Nilmar vence o Corinthians no Pacaembu

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“Alguém tinha que ter feito a falta no Nilmar”, clamava meu pai após ver pela primeira de incontáveis vezes na noite desse domingo o golaço do atacante. A derrota para o Inter por esse gol a zero marcou a reestréia do Timão na Série A e foi a primeira derrota do time no Pacaembu neste ano.

A partida que marcou a reestréia do alvinegro na Série A, um prato cheio para o marketing fazer uma festinha, foi atropelada pela praticidade de Mano Menezes, que anunciou desde quarta-feira que pouparia titulares. No entanto, não imaginava que seriam tantos: apenas Christian e Felipe entraram em campo. No meio do segundo tempo, Mano lançou Dentinho e Alessandro, mas não foi o bastante para reagir.

Pelos melhores momentos, o Inter dominou o primeiro tempo, com chances de ter ampliado. Na segunda etapa, o Corinthians teve mais chances, mas não tão boas assim, fora uma boa jogada de Lulinha na ponta direita que Alessandro bateu fraco para o gol.



Reservas – Do time que jogou, o Ricardo do Retrospecto gostou da atuação do volante Jucilei, recém chegado do J. Malucelli, a filial corintiana no Paraná. O jogo deu mostras de que o time precisa de reforços para o banco. Mas não chega a ser tão definitivo. Poucos times tem a possibilidade de ter reservas na mesma altura para todas as posições – talvez só o São Paulo, se tiver. Mas as contratações de alguns jovens, como Jucilei, mostram que o pessoal está preocupado com isso e com a possível saída de jogadores na janela do meio do ano. Falta bastante, mas eu focaria num zagueiro (Jean e Escudero não...), num lateral-direito (já que Mano parece não gostar do pouco aproveitado Diogo) e num centroavante para o lugar de Souza. No mais, eu buscaria um meia para ser titular e um atacante para disputar com Dentinho e Jorge Henrique. Se possível, para levar a vaga de um deles.

Para poucos – O Timão sentiu na pele como é enfrentar um craque. Segundo a Folha, Nilmar recebeu 15 bolas no jogo, deu sete dribles, seis passes e apenas uma finalização. Segundo ouvi por aí, driblou diretamente quatro defensores corintianos e passou por oito na jogada do gol. Driblou mais um quando deu o passe para D’Alessandro deixar Tayson na cara, em jogada desperdiçada pelo garoto. Resumindo, Nilmar fez basicamente duas jogadas na partida: uma decidiu o jogo, a outra poderia ter ampliado. Dunga, você viu?

Copa do Brasil – Agora, resta ver se o “investimento” corintiano de jogar com os reservas vai valer a pena no confronto com o Fluminense pela Copa do Brasil, nesta quarta, no mesmo Pacaembu. Flu que venceu o São Paulo, no Rio, por 1 a 0, com um belo gol (em outra rodada seria chamado de golaço, mas o de Nilmar subiu a média) do meio-campo Maurício. O Tricolor carioca fez boa partida e dominou o São Paulo, que só conseguiu pressionar no final do jogo. Achei curiosa a movimentação de Fred, que jogou bastante fora da área, quase como um meia-atacante.

quinta-feira, julho 22, 2010

Foi feio

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Ontem, contra o Atlético-PR, o Santos sofreu sua terceira derrota consecutiva pelo Campeonato Brasileiro. É a primeira vez neste 2010 que o Santos perde três partidas em sequência – e, até a derrota para o Fluminense, que antecedeu a de ontem, o Santos não havia perdido dois jogos de uma vez só.

A luz amarela está definitivamente acesa na Vila.

Num momento como esse, a busca de todos é por fatores que consigam explicar o que vem acontecendo com aquele que, ainda, é o melhor time do Brasil no ano.

E o impulso inicial é resumir os motivos da “crise” a fatores extracampo. Propostas do exterior; brigas dentro do elenco; jogadores mais preocupados em marketing do que com o futebol propriamente dito; e assim por diante.

Não que alguns desses fatores não procedam. Mas eles precisam ser dimensionados de maneira correta. Senão, como explicar que Neymar – que é o jogador, em tese, que mais seria afetado por todas essas questões alheias ao futebol – foi o melhor atleta santista no jogo de ontem, e que também tenha atuado bem contra o Fluminense?

O Santos de ontem mostrou deficiências que podem ser explicadas com uma simples análise puramente futebolística. O time esteve desordenado. Robinho fez uma de suas piores (senão a pior) aparições com a camisa do Peixe. As laterais foram verdadeiras avenidas – Pará e Maranhão não criaram, não marcaram e foram os caminhos por onde o Furacão construiu sua vitória. A dupla de volantes, antes tão celebrada, também não conseguiu se apresentar bem. Arouca estava visivelmente nervoso e Wesley relembrou o futebol que, em 2008, lhe garantiu o apelido de “Weslyxo” entre os santistas mais exaltados.

Soma-se a isso uma dupla de zaga mal postada e um goleiro que não chega a inspirar a maior das confianças e temos um time que não tinha como fazer frente ao Atlético de ontem, bem disposto em campo e magistralmente comandado por Paulo Baier.



O Santos segue o favorito para a conquista da Copa do Brasil. É, no papel, bem mais time que o Vitória. E já mostrou mais bola, em 2010, do que o adversário baiano. Mas o que já foi dado como favas contadas agora já não tem mais esse status.

E, finda a decisão, o time precisará ser reforçado, e de maneira uregnte. Keirrison chegou, mas não é o suficiente. Para faturar Brasileirão e Sul-Americana será preciso mais.

domingo, agosto 22, 2010

Encontro de blogueiros progressistas: a cachaça, bordeaux e o óleo de rícino

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No I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, o Futepoca conversou com Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, sobre os temas tratados nesse espaço internético. Confira abaixo a rápida entrevista.

Torcedor do Fluminense, o jornalista Paulo Henrique Amorim
fala de futebol, de política e de cachaça


Futepoca - Qual a importância do I Encontro Nacional dos Blogueiros?
Paulo Henrique Amorim - A importância do encontro foi organizar, com a necessária antecedência, o funeral do PIG [Partido da Imprensa Golpista].

Futepoca - Esse funeral está relacionado ao resultado das eleições presidenciais?
PHA - A eleição do [José] Serra daria uma sobrevida ao PIG, o levaria à UTI. Mas o PIG está acometido de uma uma doença terminal incurável: canalhice.

Futepoca - Canalhice mata?
PHA - Mata.

Futepoca - Falando de futebol, você costuma criticar o Ronaldo Fenômeno...
PHA - O Ronaldo é um produto combinado do marketing e da Globo. Ele há muito tempo parou de jogar bola, há muito tempo é fisicamente incapacitado para jogar como atleta profssional. No Brasil, ele sobrevive apenas para dar força ao Brasileirinho, a Globo precisa do Ronaldo para vender o Corinthians e o Brasileirinho. Não vai ser o Dentinho que vai vender o Corinthians...

Futepoca - Está faltando falar do outro tema do blogue, a cachaça. O Lula era apreciador da cachaça...

PHA - Ainda é. Ainda bem.

Futpeoca - Já o FHC tinha outro estilo, mais "refinado", o Serra...
PHA - O Lula toma cachaça, o Fernando Henrique toma Bordeaux. Já o Serra toma óleo de rícino mesmo.

(Por Nicolau Soares, Moriti Neto e Glauco Faria)

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Exclusivas do Santos e o jogo de ontem

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A apuração jornalística do Futepoca conseguiu duas informações importantes sobre o futuro do Santos. A primeira, e já esperada, é que evoluíram bem as negociações para o retorno de Pelé à Vila Belmiro, com sua imagem utilizada principalmente para a promoção de ações de marketing. O Rei estava afastado do clube que o revelou por conta das estremecidas relações com a gestão anterior. A volta, no entanto, será pautada pelo profissionalismo. Pelé não vai ser um mero patrono e a negociação também pode envolver uma parceria com o Litoral F.C. nas categorias de base.

A outra informação diz respeito ao futebol feminino. A diretoria santista conversa com dois grandes patrocinadores que podem viabilizar uma ação espetacular: a participação do Santos no mais importante campeonato profissional do planeta, a Liga dos EUA. A partir de 2011, o clube contaria com Marta e Cristiane, concretizando o projeto Santos Mermaids (sereias, em inglês) e passaria a jogar na meca do futebol feminino. 

Sobre o jogo 


 

Se a goleada do Santos, mesmo com seus contornos simbólicos, não era para fazer com que o santista acreditasse que o time já estava formado e engrenado, o empate com a Ponte na Vila também não é nenhum sinal para se desesperar. Se o torcedor não tiver em mente que esse é um time em formação (com alguns jogadores também em formação), corre o risco de cobrar em excesso os atletas e queimar jovens promissores, como já aconteceu em épocas recentes.

Analisando o contexto do resultado, o time conseguiu fazer uma movimentação ofensiva semelhante à da partida de domingo. A diferença é que a Ponte fechou a entrada da área e dificultou as finalizações peixeiras. Ainda que tenha tido mais volume de jogo, com mais oportunidades de gol, a equipe foi castigada também por não ter achado o ritmo certo no decorrer da partida. Os garotos ainda não sabem a hora certa de cadenciar ou acelerar o jogo e isso pode ser crucial em algumas ocasiões, como foi ontem.

Outra característica da falta de entrosamento foi o incrível “gol de costas” tomado pelo time. A falha de comunicação entre o goleiro Felipe e a zaga evidencia a necessidade de se treinar mais as jogadas de bola parada, lembrando que essa é somente a segunda partida em que essa defesa joga junto. Aliás, não apenas defensivamente o Santos precisa treinar o posicionamento em faltas e escanteios. Como o ataque santista se movimenta com muita velocidade e troca de posições, as faltas próximas à área foram uma constante ontem e também contra o Rio Branco e as oportunidades acabaram desperdiçadas. Nada que não se corrija com treinamento, mas erros assim ainda podem acontecer nas próximas rodadas. Paciência, torcedor, paciência...

terça-feira, setembro 01, 2009

Corinthians 99 anos: começa a festa do centenário

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O Corinthians completa hoje 99 anos de lutas, glórias e conquistas. Como estou no trabalho e de cabeça cheia, não conseguirei escrever nada tão bonito e emocionante como o belo texto do parceiro Ricardo, do Retrospecto Corintiano. Recomendo inclusive para os rivais – quem sabe aprendem alguma coisa.

Assim sendo, vou falar de questões mais práticas. Aniversário dá início a uma série de ações que deverão ser lançadas pela diretoria do clube para a comemoração do centenário do Timão, em 2010. A promessa é de grandes eventos o ano todo, servindo para comemorar a data e também para impulsionar os ganhos do clube.

Um site específico sobre o centenário foi lançado hoje, reunindo informações sobre as ações. Entre elas, está um concurso para a criação de uma logomarca do centenário. Também hoje aconteceu o lançamento, na Fazendinha, de dois relógios que farão a contagem regressiva até o 1º de setembro de 2010.

Capitalizando

O clube projeta uma arrecadação recorde no ano que vem, batendo em R$ 200 milhões. Boa parte viria, além de aumentos substanciais nas verbas de patrocínio, cotas de TV e receitas de bilheteria, de duas novas fontes de receita. Uma delas é a rede de lojas Poderoso Timão, que deverão atingir cem estabelecimentos até o final do ano. A conta de Luiz Paulo Rosemberg, diretor de marketing do Timão, é a seguinte: “Contando uma média de 60 ao longo do ano e considerando que cada uma pagará em média R$ 500 mil em royalties, teremos uma renda de aproximadamente R$ 30 milhões”, disse ao Lance!.

Outra parte viria de uma parceria com um grande banco nacional, a ser anunciada, para a criação de algo como um título de capitalização, o que renderia cerca de R$ 39 milhões (número bem certinho para uma estimativa...). Por enquanto, nesta seara do mundo das finanças, Andrés Sanches anunciou hoje um fundo de investimento para o futebol, parecido com aquele proposto pelo Palmeiras um tempo atrás, em que o Timão intermediará investimentos em um pacote de atletas, principalment oriundos da base do clube. A intenção é conseguir entre vinte e trinta milhões que ajudariam a manter um eleno forte. O Marcelo, do parceiro Vertebrais, insinua que esse projeto pode ser o embrião da tal parceria bancária.

Como não poderia faltar, apareceu também mais um projeto de estádio, numa reportagem do Jornal da Tarde - veja mais aqui, no Blog do Silvinho. Dessa vez, seria bancado por uma parceria com um fundo de investidores e construído em Itaquera, com capacidade para 60 mil pessoas. Andrés Sanches negou que seja um projeto oficial.

Deconsiderando o imponderável

De projetos para o centenário, aparentemente, estamos muito bem, obrigado. Mas tem sempre uns problemas. Primeiro, é claro, a sempre necessária ressalva do “tem que ver se vai virar” (sobre o estádio, por exemplo, só acredito depois da inauguração). Mas um dado grave é que tudo que se fala a respeito do centenário, desde o começo do ano, passa por um objetivo importantíssimo, mas fora do controle do clube: ganhar a Libertadores.

Claro que entre as promessas está um grande time, mas futebol é futebol, e mesmo que montassem uma seleção do mundo não seria possível garantir esse resultado. Garantir um time forte, que dispute tudo pra vencer, é uma coisa. Colocar um projeto deste tamanho na depenência de vencer uma competição de mata-mata é muito mais complicado.

Andrés Sanches veio hoje – de forma correta, mas tardia e meio contraditória – tentar botar alguma água na fervura. Enquanto isso, seus colaboradores mais próximos, como Rosemberg e o “intelectual” Mario Gobbi vivem falando da “obsessão corintiana”: “A Libertadores é uma fixação, uma obsessão. Existe um planejamento feito integralmente para isso. Asseguro que o time do ano do centenário vai ser o melhor em várias décadas”, disse Rosenberg, na semana passada, em Barueri, segundo o site do Globo Esporte.

Vão me chamar de corneteiro, de secador, e o cacete a quatro, mas... e se der errado (bate na madeira!)? Depois de toda a expectativa criada, ainda no primeiro semestre a tal da festa do centenário vai pra cucuias, junto possivelmente com um monte desse dinheiro previsto – e que poderia ajudar o clube a criar um projeto sustentável de fato para anos e anos a frente, o que certamente reverteria em ganhos futebolísticos. Não sei se será possível diminuir a “tensão pré-Libertadores” da Fiel, mas as posturas da diretoria não têm colaborado nesse sentido. Essa neurose aumenta a pressão sobre o time e acaba dificultando que o próprio objetivo seja alcançado. Enfim, alguma cautela e cerveja gelada (de minha parte, dispenso a canja) sempre fazem bem.

terça-feira, abril 08, 2008

Mesa de pebolim (totó) repaginada se inspira em Pelé

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Em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais é pebolim. No Nordeste, é totó. Em Portugal é matraquilhos. No Rio Grande do Sul, segundo fontes, é Fla-Flu. O jogo que alude ao futebol com bonecos presos a eixos movimentados desesperadamente por dois ou quatro jogadores – quase sempre sob efeitos de álcool, pelo menos quando a mesa está no bar ou no centro acadêmico da faculdade – ganhou uma versão repaginada. É o que será exibido na Semana do Design de Milão, de 16 a 21 de abril deste ano.

Duas empresas, GRO design e Tim modelmakers. Eles montaram um exemplar para o evento na Itália com bonecos prateados e deram o nome de "Beautiful game", em alusão ao futebol e à biografia de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, em que trata de marketing esportivo (Uma bela jogada).

Veja as fotos:

Fotos: Divulgação: Eleventhegame.com









Do ponto de vista da aparência da mesa, a inspiração foram os estádios de futebol todos traços modernos e sofisticados arquitetonicamente falando (embora eu não saiba exatamente o que isso signifique.

As mesas não estão à venda nem tem planos de produção em série. Mas os fabricantes querem expô-la em todo canto que puderem depois do evento de Milão.

Mais informações, clique aqui. A indicação foi do parceiro Fábio.

quarta-feira, maio 27, 2009

Três anos de futebol, política e cachaça

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Hoje, 27 de maio, faz três anos que este blogue estreou no espaço internético tentando unir três temas que fazem parte da cultura do brasileiro, como já enunciava o primeiro post. Era época da Copa do Mundo de 2006, o que motivou que as ideias discutidas no fórum adequado e regadas a cerveja em doses moderadas – ou nem tanto – saíssem do papel (ou do guardanapo) e fossem para a rede.

Claro que, como em todo balcão de bar, agregamos muitos amigos nesse meio do caminho. São colaboradores como Chico Silva, Marcos Xinef, Clóvis Messias, Diego Sartorato, blogues parceiros e leitores que contribuem pra fazer o blogue e deixam os futepoquenses um pouco mais felizes.

Fazer um resumo de links contando um pouco da história do Futepoca é uma tarefa inglória, mas certamente muitos se lembram das campanhas algo cívicas, como a Pés Fora do Coletivo e a Um Minuto de Barulho, em contraponto ao silêncio proposto por meia dúzia de “cansados”. Já o post sobre o Marketing Viral e a Nike não foi uma campanha, mas mobilizou uma discussão sobre venda de conteúdo bastante interessante na internet.

Falando em mobilização, da tríade de temas que mobiliza o Futepoca, obviamente o futebol se tornou o foco principal dos autores. E também de quem lê. A quantidade de comentários no post sobre o pior campeão brasileiro da História mostra bem isso. Assim como empreitadas que resultaram em muitas orelhas quentes dos membros do blogue, como o Fica Dualib e o Fica Nelsinho, que causaram certo incômodo aos corintianos. Já os gremistas resolveram soltar o verbo no post Sete motivos para torcer para o Boca, uma ode dos secadores contra a equipe dos Pampas na Libertadores de 2007.

Claro que a aridez de temas como política e, às vezes, futebol, fez com que o ingrediente estético por vezes influenciasse no tratamento da notícia. Foi assim na eleição das musas da política e também nos épicos posts sobre Ana Paula Oliveira, verdadeiros libelos contra a discriminação da mulher no meio futebolístico. Tratamos também de esclarecer o desconsolo de Cristiano Ronaldo e discutimos um polêmico ensaio fotográfico em pleno Couto Pereira. Como este é um blogue plural, houve até quem falasse de homens desnudos desfilando em modalidades altamente populares como o críquete.

Histórias e copos

Como todo bom boêmio, o Futepoca gosta de histórias. Assim, a trajetória do Atlético-MG foi contada aqui, assim como todas as partidas do Brasil na Copa de 1958 foram resgatadas. Nem Lamartine Babo escapou aos olhos e ouvidos atentos e ébrios de quem faz o blogue. Mesmo não sendo um site sobre cinema, aqui pode-se acompanhar a história do ator que contracenou bêbado o tempo todo em um filme ou a vida imitando a arte entre as prostitutas da Paraíba. Mas em que outro lugar você, caro leitor, iria ver um estádio que foi construído graças a 3 mil litros de pinga?

E quando o assunto é cachaça ou similares, há desde os testes cegos de cerveja que ajudam os manguaças a direcionarem melhor seu apetite etílico até dicas preciosas de branquinhas artesanais. Também é emocionante ver o comovente esforço de uma pessoa para preservar a posse de suas diletas garrafas...

Enfim, aqui vibramos com vitórias de nossos times, lamentamos as derrotas e até nos abalamos e choramos. Mas sem dúvida, mesmo que esse blogue tome parte do nosso tempo livre e não dê retorno financeiro (não perdemos as esperanças, claro...), é sem dúvida motivo de alegria para todos que o fazem e esperamos que seja para quem lê também. Um brinde e ao bar!

sábado, dezembro 22, 2007

Nike recebe Adidas na Espanha e na Itália neste domingo

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Um domingo futebolístico às vésperas de Natal vêm salvar o dia dos amantes do esporte bretão. Dois clássicos que podem ser resumidos assim:

Nike x Adidas


É que as partidas entre clubes de destaque de cada país coincide que os times da casa tem uniformes fabricados pela americana e os visitantes pela alemã. Um duelo de gigantes não só no marketing esportivo.

Inter x Milan ou Nike x Adidas
às 12h, no San Siro. No clássico entre os times de Milão, os goleiros são brasileiros, Julio Cesar e Dida. O Inter lidera o campeonato com 22 pontos à frente do rival, na 11ª posição com três jogos a menos. Fosse no Brasil, diriam que o primeiro colocado estaria louco para carimbar a faixa de Kaká e cia. O melhor do mundo de 2007 terá como concorrente a craque da partida o sueco Ibrahimovic. Anima?


Barcelona x Real Madri ou Nike x Adidas
às 16h, no Camp Nou. Ronaldinho Gaúcho é dúvida, porque vem sendo mantido fora há cinco partidas. O francês Henry, com problemas na coluna. O nome do Barcelona é Eto'o (pior do que o Obina). O Real Madri, líder, tem Robinho. Mesmo que os merengues percam, manterão a liderança com seus 38 pontos, quatro à frente do adversário segundo colocado. Em termos de arrecadação, o Real fatura 59,5 milhões de euros a mais.

Comparando com as partidas entre casados e solteiros que dominam o fim de ano após o fim do Campeonato Brasileiro, acho que pode ser melhor. Apesar de o jogo em Milão ser bem mais retrancado do que 99% das peladas de confraternização da firma, da repartição ou mesmo do Futepoca. Depois dos jogos, só restará esperar a manguaça natalina.

quinta-feira, julho 26, 2007

Sete motivos para o "Fica Dualib!"

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O sucesso dos Sete motivos para torcer para o Boca, na longínqua final da Libertadores leva os manguaças, na pior tradição de secadores de adversários, a promover os motivos para manter Alberto Dualib na presidência do Sport Club Corinthians Paulista, o time cuja sede social fica na Marginal Tietê sem número e cujo estádio não recebe partidas oficiais nem de futebol de botão.


É um esforço conjunto à campanha Fica Dualib!, que até site, manifesto e abaixo-assinado tem.

1) Dualib é o mais capacitado para levar o Corinthians à Série B
A exemplo do que praticou Mustafá Contoursi no Palmeiras e Flávio Obino no Grêmio de 2004, Dualib já mostrou que tem talento para o descenso e quase chegou lá em pelo menos três ocasiões. Em 1997, não fosse o técnico Candinho e os acordos pra lá de espúrios – com direito a telefonemas grampeados ("um, zero, zero", na promessa de 100 mil para Ivens Mendes evitar a queda) – quase tivemos a felicidade de ver o Corinthians cair. Já em 2006, novamente com direito a conversas telefônicas suspeitas, o Alvinegro foi salvo por Leão, mas namorou de perto a Segundona. O mesmo ocorreu no ano de 2004, quando o gol do sãopaulino Grafite fez com que o Timão (sic) permanecesse na gloriosa primeira divisão do Paulista. Agora, será que Dualib consegue?

2) Produção de factóides de mega-parcerias e certeza de pilhéria
Na gestão Dualib foram três parcerias que prometiam super-times vitoriosos. Apesar de o Corinthians ter conquistado três vezes mais Brasileiros do que Vicente Matheus, é sempre um prazer ver os contratos de patrocínio darem água e poder tirar sarro. O que seria do futebol brasileiro sem a Hicks Muse, sem o time de estrelas do banco Excel – aquele que tinha adquirido o Econômico e trouxe a dupla Túlio e Donizete, vulgo Pantera – ou sem o iraniano Kia Joorabchian?

3) Fazendinha eterna
Desde que assumiu, Dualib mantém o plano de construção de um novo estádio no papel. Ou até antes do papel, como plano mirabolante que absorverá milhões dos parceiros do tópico anterior. Ele sempre acha que vai fazer patrocinador de tonto para bancar estádio, e garante desta forma que eternamente o time viverá na Fazendinha.

4) Respeito aos humoristas
O antecessor, Vicente Matheus, era fonte de piadas prontas. Ele era o humorista e disputava mercado com os piadistas de TV e de boteco. E, na verdade, cada um tem seu papel. Os manguaças alopram o Corinthians e o presidente do Corinthians dá motivos. E só. Sem mistura de papel.

5) Tradição da família corintiana
A presença da neta Carla Dualib na direção de marketing mostra toda a preocupação do presidente do clube com a tradição e com a família. "Família dele", vão boquejar. Bom, o sujeito tem que começar de algum lugar. Dualib eterno!

6) Libertadores o Corinthians nunca viu e nem vai ver
O orgulho de ter o pseudo-título mundial de 2000, o único título supostamente internacional conquistado em território nacional contra outro clube brasileiro, é uma mostra de que com Dualib no comando do time, as chances de conquistar qualquer coisa que valha de fato vai para o espaço, que é seu lugar de direito e de onde nunca deve sair. Reconheço que esse motivo é fraco, porque nem se o Dualib saísse, nada mudaria nesse aspecto...

7) Aniversário duplo
Em 2010, o Corinthians vai completar seu centenário. No mesmo ano, Dualib fará 90 anos. A nação corintiana merece comemorar esse aniversário duplo com toda pompa e circunstância que a Série C merece. Dá tempo, Dualib!


Fica!

terça-feira, janeiro 30, 2007

'Mulherizar' ou não a cerveja, eis a questão

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Materinha interessante de Fabiane Leite (Folha de S.Paulo), intitulada "Cervejarias descumprem veto a erotismo", lembra que a indústria voltou a abusar do apelo sexual em anúncios de bebidas alcoólicas. O texto conta que o próprio superintendente do sindicato das cervejarias, Marcos Mesquita, reconheceu "algumas irregularidades sob o conceito ético" na nova safra de comerciais, sem citar nomes.
Segue o texto: "A Folha apurou que o Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) já recebeu denúncias contra a Antarctica (Ambev) em razão do anúncio em que a atriz Juliana Paes atua como dona do Bar da Boa. O Conar tem poder para tirar um comercial do ar. Em um dos comerciais, Juliana ameaça 'botar para fora' os clientes que batem os pés para ver os seios dela balançar - eles respondem 'bota, bota', em referência aos seios." A justificativa do gerente de comunicação da Ambev, Alexandre Loures, é cínica: "Boa é a cerveja e ela [Juliana Paes], a dona do bar. Não há relação entre êxito com as mulheres e tomar cerveja".

A matéria da Folha lista ainda a propaganda da Kaiser, com o "baixinho", em que garotas tiram as roupas umas das outras em uma disputa pelo garoto-propaganda até ficarem de biquíni, e a da cerveja Cintra, em que a modelo Dani Lopes abaixa para pegar uma cerveja e expõe a tatuagem "tô dentro" na altura do cóccix. "Não há sutileza, as mulheres estão ali para serem consumidas. Os anúncios revelam que a mulher é algo para servir ao homem e mostram como estamos longe de uma sociedade com eqüidade de gêneros", diz à Folha Berenice Bento, doutora em sociologia e pesquisadora da Universidade de Brasília.

O jornal ouviu também Ilana Pinsky, coordenadora do Ambulatório de Adolescentes da Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas), da Unifesp. Para ela, "as propagandas utilizam linguagem simplista, associações diretas entre beber e conquistar mulheres, parte de uma estratégia muito mais pesada de marketing." O texto lembra que o anexo sobre bebidas alcoólicas do Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária, publicado em 2003 pelo Conar, diz que os anúncios "não se utilizarão de imagens, linguagem ou idéias que sugiram ser o consumo do produto sinal de maturidade ou que contribua para o êxito profissional, social ou sexual".

Entre nós, cachaceiros homens (e heterossexuais), é claro que esse tipo de comercial apelativo agrada e rende comentários maliciosos. Mas concordo plenamente com as companheiras manguaças que se sentem ofendidas. A propaganda de bebida com mulher pelada é mais uma forma de lembrar a todos que "o mundo é dos homens". Algo parecido com o "Dia Internacional da Mulher", quando subentende-se que os outros 364 dias são, naturalmente, do homem - e que a efeméride não passa de um espasmo de sua benevolência.

segunda-feira, janeiro 12, 2015

Clubes 'bananas' - e 'humilhados'

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"No Brasil, o neoliberalismo chegou ao futebol através da chamada Lei Pelé. (...) Supostamente para libertar os jogadores do domínio dos clubes, jogou-os nas mãos dos empresários privados. (...) Os jogadores foram transformados em simples mercadorias, nas mãos dos empresários, que reinam soberanos, assim como o mercado e as grandes empresas fazem no conjunto da sociedade. (...) Interessa aos empresários privados que os clubes sejam fracos, estejam falidos, serão mais frágeis ainda diante do poder do seu dinheiro." - Emir Sader, em artigo republicado pelo portal Carta Maior em 12/07/2014.
Sader: Lei Pelé interessa aos empresários
Sem a pretensão de estender a discussão sobre a polêmica Lei Pelé, pincei estes trechos do texto do Emir Sader porque os considero muito apropriados para ilustrar, como um comentário de perplexidade, a bizarra situação (para dizer o mínimo) exposta publicamente pela contratação do atacante Dudu, ex-Dínamo de Kiev, pelo Palmeiras. O negócio surpreendeu porque, até então, o atleta vinha sendo disputado ferozmente por dois grandes rivais, Corinthians e São Paulo - e ninguém colocava o alviverde como concorrente. Mas o que mais chamou a atenção foi o comunicado assinado e divulgado pelos empresários de Dudu, Bruno Paiva, Fernando Paiva, Marcelo Goldfarb e Marcelo Robalinho, ironizando e atacando Corinthians e São Paulo:

"A negativa ao São Paulo Futebol Clube não é fruto de qualquer questão pessoal com dirigentes da agremiação. Porém, no futebol há uma ordem natural para que os negócios fluam e tenham um desfecho satisfatório, de modo que qualquer caminho contrário a essa ordem estabelecida determina o fracasso das tratativas. Além disso, pesou a vontade de nosso cliente, que mesmo após declarar publicamente que não via no São Paulo sua melhor escolha, continuou sendo procurado insistentemente pelos dirigentes do clube."
"Por fim, sobre o Sport Club Corinthians Paulista, que também negociou conosco para contar com Dudu, não há muito o que ser dito. Apenas desejamos ao clube, em nome de sua grandeza e tradição, que o dia 07 de fevereiro chegue depressa ante ao processo latente de apequenamento que se dá dia após dia."
Neste verdadeiro "passa-moleque" veiculado pela OTB Sportes, empresa dos agentes de Dudu, a referência à "ordem natural para que os negócios fluam" diz respeito ao fato de o São Paulo ter procurado negociar diretamente com o Dínamo de Kiev, enquanto os empresários tratavam com o Corinthians. A diretoria do tricolor paulistano, por meio do vice-presidente de marketing, Douglas Schwartzman, respondeu: "É preciso deixar claro que o São Paulo nunca foi e nunca será refém de empresário. Fizemos o que é correto, que era procurar o detentor dos direitos. Empresário por intermediar, mas não tem o direito de determinar o jogador deve fazer".

Dudu queria Corinthians; foi pro Palmeiras
Só que o mais espantoso foi a ressalva de que a decisão de jogar pelo Palmeiras ocorreu após Dudu "declarar publicamente que não via no São Paulo sua melhor escolha". Na verdade, não foi bem isso o que o jogador afirmou. Ao portal Globoesporte, em notícia publicada há apenas uma semana, o atacante frisou, com todas as letras: "Quero jogar no Corinthians. Essa é a minha vontade". Ora, bolas! Como é, portanto, que os empresários de Dudu usam, num comunicado destinado a espinafrar o São Paulo, que "pesou a vontade do nosso cliente"?!? Pesou pinóia nenhuma! Pesou a GRANA oferecida pelo Palmeiras, quase o dobro do que os rivais ofereciam.

Porém, que fique claro que, quanto a esse "leilão" feito pelo atleta, não há nada de "errado" (ou tem, mas isso é outra história). Trata-se apenas da chamada "lei do mercado", que regula as coisas no neoliberalismo, como bem observou Emir Sader. Tanto o Corinthians como o São Paulo  - e todos os clubes profissionais - também já atravessaram e continuarão atravessando contratações alheias. O que causa espécie é a afronta dos empresários de Dudu ao "processo latente de apequenamento" do alvinegro paulistano. Quem são eles para falarem assim de uma agremiação como o Corinthians, um clube com o qual, até outro dia, estavam negociando? Quanta "sem-cerimônia"!

Ao provocar rival, Aidar se apequenou
"Por conta da negativa de um negócio em que ele era interessado, ele não pode dizer que o clube está apequenado. Discordo completamente das palavras. No mais, ele deve se preocupar com o jogador dele, com os negócios dele, não com o Corinthians", rebateu, "sutilmente", o diretor de futebol do alvinegro, Ronaldo Ximenes. Cabe registrar, por oportuno, que os agentes de Dudu usaram o mesmo termo soberbo e arrogante utilizado pelo presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, quando tirou o atacante Alan Kardec do Palmeiras. "A Sociedade Esportiva Palmeiras, (...) ano após ano, se apequena", disse o dirigente sãopaulino, naquela ocasião, enquanto comia bananas (foto ao lado), num espetáculo deplorável do mesmo (baixo) nível do ex-presidente Juvenal Juvêncio. Só que agora, ao perder Dudu para o Palmeiras, quem ficou com cara de banana foi Aidar...

E "bananas", cada vez mais, ficam os clubes nas mãos dos "agentes" de jogadores. "Interessa aos empresários privados que os clubes sejam fracos", já apontava o artigo de Emir Sader citado no início do post. O próprio São Paulo, em 2013, tinha em seu elenco dez (DEZ!) jogadores de um mesmo empresário, Eduardo Uram - e, não por acaso, passou bem perto de cair para a Série B do Brasileiro. E agora os clubes ainda têm de engolir desaforos em forma de comunicados oficiais, quando perdem eventuais quedas-de-braço nas contratações. E durma-se com um barulho desses!

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Estreia, gosto bom e esperança

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Por Moriti Neto (visão de outro sampaulino)

Teve quase de tudo na noite desta quinta-feira, no Morumbi. A partida entre São Paulo e Linense, que mostrou a primeira apresentação de Rivaldo com a camisa Tricolor, não foi um desfile de exuberância técnica no todo, mas certos ingredientes garantiram a estreia marcante.
Pra começar, o novo camisa 10 são-paulino, aos 38 anos, mostrou disposição de garoto. Desde a etapa inicial, chamou o jogo e tomou conta do time. Armou, finalizou e ficou responsável pelas bolas paradas. Só no primeiro tempo – que não teve lá grandes emoções, além da presença de Rivaldo – bateu, a maioria com veneno, todos os dez escanteios que a equipe conquistou.

Virada

Mas, o melhor estava por vir. Início do segundo tempo. Não demora e o Linense faz 1 x 0, com Eric. O São Paulo marcava mal, continuando com o problema dos volantes pesados, sem mobilidade e pegada, como Rodrigo Souto. Porém, tinha Rivaldo. E, cinco minutos depois de sair perdendo, o meia fez mais do que este escriba esperava, ao menos pra ontem. Dagoberto fez bom lançamento e o pernambucano, com uma matada na coxa, tirou o marcador do lance e tocou na saída de Paulo Mussi. Golaço e 1 x 1 no placar.

Daí pra frente, o São Paulo foi todo ataque e, novamente em jogada iniciada por Dagoberto, Marlos, pela esquerda, invadiu a área em velocidade e chutou no ângulo, anotando outro belo tento.

Bate-boca

O Tricolor ganhava, Rivaldo ia bem, mas Dagoberto, apesar de atuação interessante, não parecia estar no clima de festa. Rebateu orientações de Carpegiani sobre posicionamento e arrumou uma discussão desnecessária. Isso não é novidade na carreira do atacante, que já se desentendeu com Muricy Ramalho e Ricardo Gomes. O problema do atleta é simples: inteligência limitada, que não o permite perceber, inclusive, ser bem menos jogador do que ele próprio imagina.
Uma passagem curiosa. Durante a desinteligência, o técnico são-paulino chamou Dagoberto de “bobalhão”. Já ouvi muitas coisas em jogos de futebol, algumas quase impublicáveis, mas “bobalhão” é a primeira vez.

Espectador privilegiado

Passado o chilique, Dagoberto participou da trama que originou o terceiro gol. Ele fez passe a Jean, que sofreu falta na entrada da área. Rivaldo se aproximou da bola, mas foi somente espectador privilegiado da cobrança magistral de Rogério Ceni. Paulo Mussi nem saiu do lugar e o goleiro artilheiro marcou o terceiro do São Paulo e o incrível de número 97 na carreira. Ainda haveria tempo de Alessandro Cambalhota (que tomou chapéu de Rivaldo durante a peleja) diminuir, após bate-rebate na área Tricolor, fechando o placar da noite em 3 x 2.

Deu gosto e esperança

Em tempos de escassez de talentos, de muito marketing e mecanização no futebol, foi legal demais ver Rivaldo de volta aos campos. Claro que não dá pra usar o jogo de ontem como parâmetro, o adversário era frágil e é importante conferir qual vai ser o comportamento do atleta ao longo de uma sequencia de atuações. Contudo, é bom levar em consideração que o cara ficou em campo e correu os 90 minutos, tempo em que fez gol, deu chapéu, caneta, toque de letra e ainda contribuiu na marcação, principalmente depois da entrada de Fernandão em lugar de Zé Vítor, quando passou a jogar de segundo volante.

Com Rivaldo trazendo, finalmente, a qualidade de um grande camisa 10 ao time, mais as voltas dos garotos da seleção sub-20 e algumas contratações que estão chegando, pelo menos é possível sonhar com bons jogos do São Paulo este ano.

segunda-feira, maio 30, 2011

Homenagem da camisa foi para a Ferroviária

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Outro dia brinquei, aqui, com a nova camisa do Corinthians, cor de vinho, ou grená - a mesma usada no uniforme principal do colombiano Tolima (à direita), de triste memória para o clube paulistano. Pois ontem, quando a equipe de Parque São Jorge jogou pela primeira vez com a nova camisa, na vitória por 1 a 0 sobre o Coritiba, o que me chamou a atenção foi que a partida foi realizada na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara, no interior de São Paulo. Estádio da histórica Ferroviária, que disputa a série A-2 do Campeonato Paulista e, curiosamente, também tem uniforme... cor de vinho (foto abaixo, à esquerda)! Será que essa nova camisa do Corinthians não foi estratégia de marketing para agradar e atrair os torcedores do time de Araraquara? Sendo assim, enquanto o Itaquerão não fica pronto, a equipe também poderia mandar jogos na Rua Javari, propriedade do igualmente grená (ou cor de vinho) Juventus, da Mooca. Ou então no estádio Frederico Dalmaso, do também cor de vinho (ou grená) Sertãozinho (foto abaixo, à direita) - cuja camisa, além do Guaraná Xamêgo, tem como patrocinadora a mesma Neo Química Genéricos dos corintianos (foto abaixo, ao centro). Como se vê, opções não faltam.

quarta-feira, novembro 18, 2009

Paulistânia é lançada em São Paulo

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A cerveja Paulistânia chegou ao mercado na terça-feira, 17, licenciada pela Bier & Wein, importadora e distribuidora de bebidas. A Pale Lager, do grupo das pielsen, foi apresentada à imprensa na segunda-feira, 16, em uma coletiva no Terraço Itália, da qual participou o Futepoca.

De cor dourada e amargor médio, é suave e agradável (essa parte eu percebi provando). Entre canapés e dois copos de Paulistânia, ficou claro que a aposta não foi por padrões muito marcantes para poder agradar a um público maior que entende pouco de degustar (como eu), mas mesmo assim ela vai muito bem. É difícil imaginar uma comparação da marca com as do último teste cego do Futepoca, mais ou menos suas concorrentes. Mesmo assim, pelo tipo de produto, deve disputar bem.

Foto: Divulgação

Os 12 rótulos sortidos com fotos de São Paulo

Produzida pela Di Conti, a mesma que faz o Contini em Cândido Mota (SP), a Paulistânia não quer ser a cerveja apenas dos bebedores de São Paulo, mas traz 12 modelos de rótulos com fotos colhidas nos arquivos do jornal O Estado de S.Paulo que retratam a capital paulista da década de 30 em diante. Da prova de grande prêmio automobilístico no Jardim América em 1936 ao bonde no Viaduto do Chá, chegando até a avenida Paulista de 1983.

As bolachas (ou porta-copos) trazem informações sobre São Paulo. Na que trouxe para casa (ops, nem sei se eu podia ter trazido), o recado é sobre a travessia de 5,5 quilômetros no Tietê entre a ponte da Vila Maria e das Bandeiras que, segundo a nota, poderia ser tão tradicional quanto a corrida de São Silvestre – isso se o rio ainda fosse um rio.

São oferecidas apenas garrafas de 600 ml com custo estimado em R$ 4,90 para mercados e lojas e R$ 7,90 para quem se aventurar a degustá-la em um bar ou restaurante. Diferentemente de outras marcas que apostam em vários tipos de cerveja, a Paulistânia tem apenas a Pale Lager (ou Lager Premium, como consta no rótulo).

O primeiro lote teve 35 mil garrafas produzidas e, em três meses, se a aceitação for a esperada pela empresa e garantir escoamento da produção, a promessa é lançar o chope para ser distribuído em bares.

São dois tipos de malte e dois tipos de lúpulo – Saaz e Hersbrucker, ainda que eu esteja muito longe de saber identificar o que cada um deles faz exatamente.

Segundo explicou Cilene Saorin, mestre cervejeira e beer sommelier, a combinação de lúpulos traz aromas herbais e cítricos, o que é uma inovação no mercado nacional. A especialista ainda concedeu uma breve aula particular sobre cerveja que vai render um post a parte em outra hora.

Para Tatiana Spogis, Gerente de Marketing e Treinamentos da Bier & Wein, as escolhas que levaram a cerveja oferecida levaram em conta a necessidade de se fomentar educação e cultura cervejeira no país. Já a opção dos rótulos sortidos foi a de tornar as garrafas um meio de comunicação e até dar assunto para a mesa do bar.

Marcelo Stein, diretor da empresa, conta que o lançamento de uma marca própria era um projeto desenhado desde a criação da importadora, há 16 anos, mas realizado apenas agora. A opção foi por uma cerveja que tivesse condições de ganhar mercado entre consumidores brasileiros que começam a se aventurar por cervejas mais elaboradas.

terça-feira, outubro 14, 2008

Marta Suplicy 'ligeiramente' perdida

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A estratégia de investir contra a vida pessoal de Gilberto Kassab (DEM), seu adversário na disputa em segundo turno pela Prefeitura de São Paulo, foi mesmo um tiro no pé para Marta Suplicy (PT). Após ser criticada publicamente até pelo ex-marido, a candidata, que é psicóloga e sempre defendeu a diversidade sexual, perdeu ontem um importante grupo de apoio neste segmento. Com tantos argumentos para politizar a campanha, Marta parece "ligeiramente" perdida, ainda refém de decisões desastradas de sua assessoria de marketing. E nas ruas paulistanas mostra-se ainda mais desnorteada, cumprimentando até "eleitor" inanimado. Confiram:

terça-feira, março 05, 2013

Tubo e cartão de crédito pode, pinga não

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Misturando os princípios fundamentais defendidos por nosso blog, a diretoria do Santos adotou política contra a cachaça na publicidade aplicada ao futebol. Procurada pela fabricante da popular cachaça Pirassununga 51, que queria patrocinar o meia Pinga, o clube negou. A ação de marketing - muito apropriada, aliás - fixaria o número 51 como o da camisa do jogador. Iniciativas semelhantes, porém mais "sóbrias", já foram aceitas pelo clube: no clássico do último domingo contra o Corinthians, Edu Dracena jogou com o número 21, por causa dos 21 anos da Corr Plastik, marca de tubos e conexões. E Neymar usou a 360, em uma ação para divulgar a nova plataforma da CSU, empresa de máquinas de cartão de crédito. Mas não julguemos a diretoria do Santos com olhares inquisidores neste caso Pinga/ 51: de acordo com Camila Mattoso, do site Lance!, "a Lei Brasileira não permite que os clubes façam propaganda de destilados em uniformes e estádios".