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É triste.
De Fábio Costa a Neymar, do atacante a Madson, e o Santos praticamente matou qualquer esperança do Palmeiras de ir às finais do Paulista aos 17 do primeiro tempo. Com a vantagem ampliada logo aos 5 minutos do segundo tempo, com gol de pênalti de Kleber Pereira, e um jogador a mais depois da expulsão de Maurício, o time visitante teve a capacidade de explorar contra-ataques com Madson e dizimar as esperanças do bicampeonato paulista.
Depois de três anos seguidos, o estadual não terá Vanderlei Luxemburgo no comando do campeão.
Sem Cleiton Xavier nem Willians, o Palmeiras esteve longe de conseguir traduzir o maior tempo de posse de bola em jogadas de perigo. No segundo tempo, o improdutivo Lenny deu lugar ao paraguaio Ortigoza, e o volante Jumar saiu para entrada do meia Deyvid Sacconi. Não resolveu. Com dois a zero, parte da torcida alviverde parou de apoiar o time. Mesmo o gol de Pierre, aos 29, não mudou os rumos da partida.
Aos 35 do segundo tempo, com bons motivos, Vagner Mancini já não tinha mais atacantes em campo. Foi só esperar.
Sobra correr atrás da Libertadores e pensar no Brasileirão. A força da arrancada inicial no Campeonato Paulista havia perdido intensidade desde a estreia do time no continental. A desclassificação na semifinal do Paulista reforça a imagem de um time com limitações no elenco e uma torcida impaciente, sem pegada ou concentração para uma sequência de jogos decisivos.
Diego Souza protagonizou ainda o início de um papelão. O clima tenso e as agressões que começaram só com Domingos se ampliaram. Despedida de time que se sentiu campeão e, diante da realidade, parece ter se descontrolado. E para o meia, a principal arma do Palmeiras na temporada, se instala uma grande ressalva.
Com a primeira desclassificação consumada do ano, Vanderlei Luxemburgo será colocado em xeque no comando do Palmeiras? E seu time? Um eventual novo revés na Libertadores tira-o do clube?