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E finalmente o Santos venceu um clássico paulista onde o adversário não era o Corinthians. Desde 2006, quando o Peixe superou o Tricolor reserva por 4 a 0 no Morumbi, não teve sorte (e competência) contra Palmeiras e São Paulo. Hoje, a moeda caiu do outro lado.
Sem Kléber Pereira, machucado, O Alvinegro entrou com três zagueiros. A escolha de Mancini decorria das próprias carências do elenco: com dois alas que sabem mais atacar do que marcar e com falta de jogadores marcadores no meio, a opção se mostrou acertada, ainda mais contra um time que tem volantes que chegam com qualidade à frente. Com esse esquema, o treinador também anulou aquela que é hoje a principal arma do São Paulo, a jogada aérea, já que contou com mais um atleta alto na área.
Já o Tricolor, ao contrário do que fez na partida contra o Corinthians, entrou com sua formação titular. Muricy Ramalho, no decorrer da partida, mudou a equipe e mostrou que tinha muito mais opções do que seu adversário no outro banco da Vila. Pressionou os donos da casa no segundo tempo, mas não chegou com perigo ao gol. Aliás, de jogada incisiva de fato houve o tento alvinegro, uma bola na trave do São Paulo - quase um gol contra de André Dias (que lobby é esse que insiste em dizer que o emérito escorregador é "selecionável"?) e uma bola salva por Leo ainda no primeiro tempo. De resto, nenhum dos dois goleiros trabalhou, embora a partida tenha sido muito movimentada.
Arbitragem
Os sãopaulinos reclamam de um suposto pênalti de Fabão em Washington. Curioso do lance é que o zagueiro segura o ombro do adversário, não sei se a ponto de fazer alguma diferença na jogada, mas a cena se torna ridícula quando o adversário se joga e Fabão já está com os braços abertos. De qualquer forma, antes do tal lance, Rodrigo Souto é lançado em posição mais do que legal na frente de Ceni, e o bandeira dá um impedimento absurdo. Se no lance da penalidade há dúvida, nesse não há nenhuma.
Ceni, o goleiro que não erra
Quando entrevistado na ida para o vestiário no intervalo, o goleiro tricolor alegou que a bola de Molina no gol da vitória peixeira tocou na perna de um zagueiro do seu time, ainda dizendo que houve desatenção da defesa.
Rogério é aquele jogador que não erra. A soberba e a recusa em admitir erros inclusive prejudicaram sua permanência na seleção e é incrível como ele insiste no erro. Erro não, perdão, ele não erra.
Contudo, o mais estapafúrdio é a Globo reprisar mais de uma vez o lance só pra ver se o arqueiro tinha ou não razão na reclamação contra a própria equipe. Ê, mídia condescendente...