Destaques

quinta-feira, julho 16, 2009

Pelo 3º ano seguido, brasileiros perdem na final da Libertadores

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O Estudiantes de La Plata venceu o Cruzeiro em pleno Mineirão nesta quarta-feira, 15. Os 2 a 1 repetiram o que parece ser uma sina para equipes brasileiras desde 2005. Em todas as finais de Libertadores nesse período havia a presença de brasileiros.

Títulos para equipes nacionais só vieram nas duas vezes em que ambos os competidores eram do país (em 2005 e 2006, quando São Paulo e Atlético-PR e Inter e e São Paulo disputaram a decisão).

Já que estamos no momento das contas, nos últimos 10 anos, havia brasucas em oito. Se esticar para duas décadas, em 15 havia brasileiros. A capacidade dos times conseguirem se aproximar do caneco não tem se concretizado em título.

Foto: VipComm/Divulgação

O jogo

O Estudiantes saiu perdendo aos doze minutos do segundo tempo, com um chutaço do volante Henrique que desviou em Desábato. Quinze minutos depois, o empate. Mesmo sem partir para o tudo ou nada, os argentinos conseguiram igualar com Gáston Fernándes aos 27. Segundo a Bodega Cultural, isso se dava quando o locutor da Globo, Galvão Bueno, anunciava as presenças dos governadores e pré-candidatos tucanos à presidência José futebol e política não se misturam Serra e Aécio Neves. Mais quinze se passaram e Mauro Boseli aproveita a bobeada da defesa azul para colocar os visitantes em vantagem. E dá-lhe retranca.

Sem o título, o treinador do Cruzeiro merece aplausos por levar a equipe até as finais. Mas permanece como promessa de treinador consagrado. Dias depois da última leva de demissões de treinadores de times da série A do Brasileiro, talvez não baste a promessa.

Alterado às 8h30

quarta-feira, julho 15, 2009

Iraque goleia Palestina nas primeiras partidas internacionais em seis anos

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O Iraque goleou a seleção da Palestina por 3 a 0 e 4 a 0. Foram as duas primeiras partidas internacional disputada em casa pela seleção da terra de Jalal Talabani (sucessor de Saddam Hussein).

O primeiro jogo correu na sexta-feira, 10, em Ebil (ou Irbil), ao norte do país, onde vive uma maioria curda. O segundo foi na segunda-feira, 14, no estádio Chaab, em Bagdá, que recebeu umas 45 mil pessoas para a partida.

Uma tempestade de areia quase ameaçou a chegada da seleção palestina à capital, mas funcionou.

A Fifa proíbe a realização de partidas oficiais no país desde a ocupação da coalizão dos Estados Unidos e Inglaterra. Apesar de aprovar ambos os jogos, a entidade comandada por Joseph Blatter não suspendeu proibição.

Segundo consta, os iraquianos gostam mais de futebol do que de quebab de carneiro. Em 2007, o escrete do país venceu a Copa da Ásia, sob o comando do técnico brasileiro Jorvan Vieira. O Terra garante que a conquista produziu um momento de união nacional entre xiitas, sunitas e curdos nas ruas para celebrar a vitória de 1 a 0 sobre a Arábia Saudita.

terça-feira, julho 14, 2009

Sarney, CPI da Petrobras e o recesso

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Nesta terça-feira, 14, o Senado instalou a CPI da Petrobras quase dois meses depois de começar as buscas por 27 assinaturas necessárias, em 15 de maio. Muita água rolou. Foram arrecadadas cinco firmas a mais do que o mínimo necessário, a estatal criou um blogue para responder às acusações da comissão e da mídia, Lina Vieira, a superintendente da Fazenda – de onde veio o gancho para a criação da comissão – foi demitida e José Sarney (PMDB-AP) encontra-se em meio a um furacão de denúncias de atos secretos, nepotismo e desvio de recursos de convênios com a própria Petrobras.

Instado a comentar a questão pela anônima cobrança de um leitor, resta lembrar alguns pontos, já que a ação acontece na capital federal.

Eleições 2010
Como grande parte das ações praticadas por figuras públicas eleitas, tanto a CPI quanto as denúncias contra Sarney passam pela eleição do próximo ano. Seja como palanque da oposição, seja para tentar colar a pecha de corrupto nos candidatos alinhados ao governo federal, a comissão tem tudo para reeditar momentos da trilogias do primeiro mandato de Lula – Mensalão, Correios e Bingos – a do fim do mundo. Não se pode esquecer ainda que a CPI das ONGs corre firme e forte, a ponto de ter se tornado moeda de troca depois da trapalhada de Inácio Arruda (PCdoB-CE) que, ao deixar a relatoria, viu seu posto ocupado pelo tucaníssimo Arthur Virgílio (PSDB-AM), o ilibado. Tudo bem que, ao que consta, o acordo do que é ONG objeto de investigação parece ter sido bem costurado para não desagradar demais nem a petistas nem a tucanos.

Diferenças entre 2009 e 2005
Numa comparação meio bruta, pode-se dizer que governo e oposição devem ter posições mais elaboradas do que nos escândalos de 2005. De um lado, o blogue da Petrobras mostra que a estatal está mais preparada para lidar com uma crise do que estava o PT e os demais partidos. Havia rumores até de que o Fatos e Dados traria um calhamaço de documentos que talvez fossem requisitados como forma de se antecipar. Até agora nada.
Mas some-se a confirmação da promessa de Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, de assegurar a presidência e a relatoria. Ele próprio assumiu a relatoria e João Pedro (PT-AM) ficou com o comando dos trabalhos. O plano de trabalho sai só em agosto, depois do recesso.
Alguém pode lembrar que Delcídio Amaral (PT-MS) era presidente da CMPI dos Correios, mas Osmar Serraglio, Amir Lando, Ibrahim Abi-Ackel, Efraim Moraes e Garibaldi Alves tinham nada de governistas. Se Romero Jucá conseguir o que quer, o plano de trabalho só sai depois do recesso, em agosto.
Tudo bem que, no frigir dos ovos, tudo é negociado e disputado, mas está claro que a base aliada consegue até aqui aparente controle das coisas.
Do outro lado, a engrenagem entre os jornais que levantam denúncias seguidas de parlamentares que exigem, em plenário, o esclarecimento do caso, vem funcionando de modo bastante azeitado. O presidente da Petrobras descreveu esse ciclo com clareza em entrevista à IstoÉ Dinheiro. Na reeleição de Lula, a tentativa de reedição do Mar de Lama passou longe de funcionar em um panorama de crescimento econômico com distribuição de renda. Será que a estratégia vai ser apostar numa crise econômica com profusão de denúncias e alvos ou com mais pressão sobre menos pontos?

Foto: Montagem com fotos de Geraldo Magela e Moreira Mariz/Agência Senado

Jucá, líder do governo e relator, Sarney, presidente do Seando,
e João Pedro, no comando da CPI



Governabilidade
A análise corrente aponta que o Planalto se preocupa tanto com José Sarney porque depende dele para manter a capacidade de aprovação das medidas de seu interesse. Se o presidente do Senado cair ou se licenciar – o que pode ser a mesma coisa segundo o teorema Renan Calheiros – entra em seu lugar Marconi Perillo (PSDB-GO).
Enquanto o PSOL organizava um Fora Sarney com máscaras de papelão com proeminentes bigodes desenhados contra a "Máfia do Senado", o PT capitulava entre pedir o licenciamento e apoiar o cidadão. Se há o temor da ingovernabilidade, que se assumam as consequências de aparecer na foto escudeando Sarney, com todas as consequências disso. Mas a dubiedade enquadrada foi mais fácil.

Vida de bêbado não é fácil

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Sem comentários, a matéria é tão ruim quanto a situação do manguaça, quem quiser saber do que se trata, clique aqui

Anvisa ao lado do Manguaça-Cidadão?

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Dois títulos de matérias da Agência Brasil sobre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) me colocaram a dúvida:

Anvisa aprova uso de nova droga para tratamento do câncer de fígado

O novo medicamento pode prolongar em até quatro meses a sobrevida de portadores desse tipo de câncer – o que em muitos casos pode significar o tempo necessário para o aparecimento de um órgão compatível ao paciente para a realização do transplante que lhe poderia salvar a vida.


Anvisa determina apreensão de lotes de água mineral natural
O produto vinha sendo comercializado com registro falso e teve a apreensão determinada em portaria publicada no Diário Oficial da União de hoje (14).

Quem apreende lotes de água mineral e libera medicamento para o tratamento de males hepáticos está a serviço do Manguaça-Cidadão?

Xico Sá e a Chave de Ouro

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Um amigo aqui do trampo me passou essa excelente entrevista concedida pelo jornalista, escritor e cachaceiro convicto Xico Sá (blog dele aqui), um dos cronistas esportivos mais admirados pela turma aqui do Futepoca, à revista literária virtual Germina. O entrevistador é o também poeta Jovino Machado (blog com poemas novos aqui, biografia e alguns trabalhos mais antigos aqui, que manda muito bem.

Machado pergunta e Sá responde sobre cachaça, amizade, poesia, música, mulheres, a proverbial posse das cavidades anais dos indivíduos altamente alcoolizados, sobre a vida, enfim. Veja os trechos que eu mais gostei abaixo (destaque os seus) e a entrevista completa aqui:

Jovino Machado – Só os bêbados suportam os bêbados? Só os sóbrios suportam os sóbrios?
Xico Sá – “Os bêbados são anjos que vagam lindamente, é tanto que as crianças adoram os seus passos trôpegos e outras vadiagens. Dos sóbrios, não entendo patavinas, faz muito tempo que não sei o que seja essa forma chata de encarar o inferno terreno.”

Deus inventou o lar e o diabo, o bar?
Concordo, mas o filho de Deus, o cabeludo que aprontou em Cafarnaum e região, não era nada besta: tudo que era pote de água virava vinho dos bons nas suas mãos. Tô com ele e não abro.

O vício é um luxo da natureza?
Aém de uma bela vingança contra a chatice do mundo. Eu pelo menos não agüento sóbrios e quem agüenta é só por vaidade: querendo se mostrar superior, o que se torna mais babaca ainda.

Cu de bêbado não tem dono?
Eu sigo o slogan de uma cachaça cearense chamada Chave de Ouro: “Com essa, você já cai de cu trancado”. Mas para quem ainda não descobriu essa pinga, realmente o ditado está certo. Culus bebedorum dominus non habet, como rezaria o padre das antigas no seu bom latim.

segunda-feira, julho 13, 2009

Parreira demitido, Luxa e Nelsinho no mercado, Mancini por um fio... Xi...

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O torcedor ficaria chateado, mas até poderia entender a derrota por 6 a 2 para o Vitória ontem como um simples “acidente de percurso”, conforme justificou o ainda técnico peixeiro Vágner Mancini. Mas vendo uma sequência terrível de partidas onde o time joga mal e/ou deixa escapar vitórias fáceis, não dá mais para o santista assistir de forma passiva à derrocada da sua equipe sem achar a quem culpar de forma imediata.

O Santos parecia até um time bem arrumado no Paulista. Mas, como as experiências repetidas a cada ano demonstram, nem sempre os estaduais são um parâmetro confiável para um campeonato ranhido e longo com o Brasileirão. Um dos pontos fortes do Santos no Paulistão era a participação ativa dos meio-campistas e dos atacantes na marcação. Neymar e Madson voltavam para a intermediária, assim como Paulo Henrique Ganso, que acompanhava as descidas dos volantes adversários. Triguinho, na lateral, se não era nenhum gênio no apoio, muitas vezes fazia o papel de terceiro zagueiro, liberando um ou dois volantes para atacar de acordo com a necessidade da equipe.

Mas, aos poucos, o esquema de Mancini foi desabando. Se uma ou duas peças não funcionam bem na equipe, pode-se trocar ou adequar alguém para a posição; se outros dois atletas se contundem, também dá-se um jeito; caso um atleta esteja em más condições físicas, é só promover um reserva... É assim que deveria funcionar em um clube minimamente estruturado ou “planejado” como gostam de dizer alguns doutores da bola travestidos de cartolas. Não é o caso do Santos.

Assim, o técnico tentou algumas vezes substituir Neymar por Maikon Leite, para exercer a mesma função já que ambos tem características parecidas. Como o atacante ainda sofria com sua adaptação pós-cirurgia, Molina virou a solução. Ou seja, o esquema teve que ser mudado. Na lateral-esquerda, com a contusão de Triguinho, Léo voltou mas, fora de forma, não conseguiu exercer a mesma função de seu antecessor. Naquela posição, Pará faz o santista entristecer pois comparar este “coringa” com outros históricos como Lima nos anos 60 e recentemente Elano, é pra fazer qualquer um desistir de torcer.

A última tentativa de inovação da parte de Mancini aconteceu ontem. Um esquema com três zagueiros de ofício, mas que, na prática, são três volantes, já que Paulo Henrique Rodrigues atuou mais à frente. Carpegiani foi esperto e, no lugar de um atacante, colocou um meia para dominar o setor, marcando a saída de bola do Peixe. E dominou. Os zagueiros ficaram distantes dos meias, expostos ao ataque do Vitória e aos avanços de Apodi (aquele) e, no mano a mano, a zaga santista sofreu como sofreria qualquer outra no planeta, ainda que fosse excelente (o que não é o caso). Pra completar, o goleiro Douglas achou por bem falhar bisonhamente no primeiro gol baiano e Domingos fez uma das piores apresentações de um zagueiro com a camisa do Santos, lembrando atuações pouco saudosas de Camilo, Pedro Paulo, Marcelo Fernandes, Marconato etc.

Assim, Mancini bambeia, mas não cai. Não achava que o presidente santista fosse demiti-lo logo depois do jogo, até porque ele finge ser cartola europeu, daqueles que dão “crédito” ao técnico por conta de seu trabalho. Se nem Nelsinho Baptista foi demitido imediatamente após o 7 a 1 para o Corinthians (precisou ser goleado por 4 a 0 para o Internacional em seguida), não seria Mancini vitimado assim.

O problema agora é saber quanto tempo durará o atual treinador santista e quem vem substitui-lo. As especulações acerca de Nelsinho e o perdulário Luxemburgo são de arrepiar. Junte-se a isso o fato de Parreira ter sido demitido do Fluminense e temos um pesadelo se desenhando. Como já disse, só Muricy pode salvar o Santos de mais uma campanha pífia no Brasileirão, já que a salvação imediata – a queda da diretoria do clube – só virá por milagre. Oremos.

Ô, Ô, Ô, O freguês voltou...

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O canto da torcida do Galo no segundo tempo, quando estava 2 a 0, pode até ser considerado exagerado por conta de o Cruzeiro ter entrado com o time reserva e estar com um jogador a menos em praticamente toda a partida.


Mas como o Galo não tem nada a ver com isso, fez a sua parte, ganhando de 3 a 0, que poderiam ser pelo menos 6 se os bandeirinhas não errassem em pelo menos 3 impedimentos com os jogadores do Galo saindo sozinhos à frente do goleiro cruzeirense.

Mas o que importou foram os três pontos, que reconduziram o Galo à liderança e impediram a quebra de um tabu. O Galo continua com a maior série invicta, de 13 partidas sem derrota para os azuis, conquistada na década de 1980.

Quanto ao jogo, a destacar que o Cruzeiro, embora com reservas, tinha pelo menos seis jogadores que já foram titulares ou veem entrando sempre, como Jancarlos, Athirson, Fabinho, Fabrício, Elicarlos, Thiago Ribeiro e Zé Carlos. Claro que Fábio, Ramires e Kléber fazem uma falta danada, mas quem decidiu não escalá-los foi o técnico do Cruzeiro, então o Galo tem mais é que comemorar a vitória.

Porque até os 30 minutos do primeiro tempo o jogo estava igual, com o Galo nervoso, perdendo gols e tomando contra-ataques. Depois da furada do Tardelli e do gol do Júnior, dominou inteiramente a partida e poderia ter ganhado de 5 ou 6 a zero.

Méritos para o Roth que desta vez mexeu bem (diferentemente dos jogos contra Barueri e Botafogo, em que errou nas substituições), tirando um lateral que estava com cartão amarelo e trocando pelo terceiro atacante.

Com isso abriu o Tardelli e o Éder Luís, um em cada ponta, e colocou o Alessandro no meio da área, com o Júnior, na meia, chegando de trás, acabando com a cobertura dos 3 volantes do Cruzeiro.

Valeu a comemoração feita em casa com os mosqueteiros que foram comigo à derrota contra o Barueri. Esquentamos o pé frio justamente contra o maior rival.

Na quarta, vou fazer de conta que não estou secando para ver se o Estudiantes ganha de meio a zero para calar o Mineirão. Dá-lhes, Pincharratas.

sábado, julho 11, 2009

Uma goleada para manter Jorginho por mais dois jogos

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Em casa, de goleada, a vitória sobre o Náutico garante a interinidade de Jorginho como técnico do Palmeiras por mais alguns jogos. Mesmo sem ser o preferido nem da diretoria, nem da maior parte da torcida. O time está na vice-liderança, pelo menos até o fim da rodada.

O frio, a chuva e o estado do gramado não se tornaram obstáculo. O primeiro gol foi aos 7 de jogo com Maurício, em cruzamento de Cleiton Xavier. Aos 28, veio o segundo, com Willians, que recebeu de Diego Souza. O Náutico diminuiu com Márcio Barros, em chute que desviou na zaga, aos 21 do segundo tempo. Aos 28 e aos 40, Armero e Pierre.



Assim como contra o Avaí, havia obrigação da vitória. E assim como no jogo anterior, a diferença de três gols indica que tudo está tranquilo, o que reduz a pressão sobre a diretoria depois do fim das negociações com Muricy Ramalho, após as expectativas da torcida terem sido tão estimuladas.

Na quarta-feira, 15, o alviverde vai ao Maracanã enfrentar o Flamengo com Jorginho no banco mas sem Obina. Apesar de não ter forçado o terceiro cartão amarelo, consta no contrato de empréstimo a impossibilidade de ele jogar contra o clube de origem sob pena de pagar multas.

Mesmo sem uma campanha estupenda, enfrentar o rubro-negro em casa não é fácil.

Bebendo ao redor da Terra e no fundo do oceano

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A Guinness está completando 250 anos e, para comemorar, pretende fazer com que duas pessoas experimentem o sabor de sua cerveja em condições, no mínimo, inusitadas. Uma competição em 28 países (ainda não se sabe como será ou em quais lugares) apontará duas pessoas para 1) participar da primeira viagem espacial para passageiros e 2) descer nas águas mais profundas do oceano. Após um treinamento no Novo México, o primeiro ganhador fara um voo pela atmosfera da Terra a uma velocidade três vezes maior que a do som, acompanhado pelo milionário Sir Richard Branson's, que já pagou sua passagem. E o outro manguaca descerá nas águas profundas das ilhas Lofoten, na Noruega. Os felizardos serão conhecidos até o dia 24 de setembro, chamado de "Arthur's Day" para celebrar o nascimento do fundador da cervejaria irlandesa, Arthur Guinness. Alguém se habilita?

O Gordo como líder (não só de audiência)

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O Corinthians anda tão comentado, mas tão comentado, que parece que qualquer coisa que se diga a seu respeito já foi dito antes. Essa síndrome de tard venus (os que chegaram tarde demais), para usar uma expressão cara a Nietzsche, acaba nos condenando, a nós corintianos, às simples manifestações emotivas, seja na derrota (sai zica, já passou!), seja nas vitórias que agora se acumulam. Gritar "é campeão!" é sempre original, sempre único, sempre a primeira vez, não importa quantos milhões façam o mesmo, nunca é uma repetição de um gesto, é sim a refundação de um mito.

Mas, tirando esses momentos, parece difícil dizer algo que valha a pena em meio a tamanha saturação de informações. Resta-nos, talvez, a contra-informação, ou a contra-opinião, contra-análise. Quer dizer, dar um passo atrás, e gastar algum tempo observando a apressada circulação de um falatório sem fim, ressalvadas as dignas exceções. E a presença de Ronaldo agrava terrivelmente o quadro. Pois aí, além de tudo, tem a Globo rasgando elogios independente do que o Gordo faça.

Quando o Gordo de fato se mostra genial, aí haja paciência, como no último jogo contra o Fluminense. É tamanho bombardeio que nem dá vontade de comentar. O único que consegue dividir um pouco dos elogios é o Felipe. Afinal, são os dois que fazem milagre no Corinthians. Todo o restante, que é resultado de um excelente trabalho coletivo, com a liderança de Mano Menezes, um trabalho com foco, aparentemente sem (muita) ingerência da diretoria, passa como um detalhe ofuscado pelo principal: o Corinthians tem Ronaldo.

A parte isso, o que queria apontar é que parece que Ronaldo está mesmo querendo assumir o papel de líder do time. Isso significa que, além de falar mais besteira para a imprensa (há um custo a se pagar...), ele começa a chamar para si a responsabilidade não só na hora do gol, mas na condução do time durante o campeonato. A situação é interessante. Que eu me lembre, Ronaldo, mesmo na época em que foi eleito melhor jogador do mundo, nunca chegou a ser o líder natural de qualquer equipe. Nunca se cogitou dar a ele uma faixa de capitão. Sempre houve um Dunga, um Zidane ou um Rivaldo como referência de respeito em campo. Ronaldo sempre teve a verve de "fenômeno" mesmo, o moleque que irrompe com o inesperado, mas nunca foi visto como um homem, com maturidade para ser referência de estabilidade no time. Ronaldo começou a se equilibrar melhor com sua pança, e voltou a fazer jogadas geniais. Mas também está mais tranquilo na condição de cervejeiro, mais bem resolvido com seu "jeito de ser" (por assim dizer). Agora é observar a evolução dele no novo posto de cabeça da equipe.



De cara, ele acertou ao pedir ao time, logo depois da consquista do Tri da Copa do Brasil, que mantivesse a seriedade mas que jogasse "com mais alegria". E o que me impressiona é sua sensibilidade para aquilo que realmente falta hoje ao Corinthians. Caracterizado como um time "frio", o Timão joga com uma estabilidade impressionante – irritante para os adversários, não tenho dúvida –, mas falta vibração. E o que é o Timão sem vibração? Há aí um ganho, sem dúvida, que pode ser importante para fazer uma boa campanha no Brasileiro. O Corinthians é o time acostumado com os altos e baixos, com as decisões dramáticas, mesmo quando pareciam fáceis, com o estigma de que para nós "sempre é mais difícil". Se agora o time parece pender para o outro extremo, seus jogadores têm cara de Corinthians, e então é preciso dialeticamente encontrar um novo molho, com "tranquilidade e alegria", como quer Ronaldo, ou com uma inusitada síntese de "frieza e vibração". Isso sim dá jogo, e do bom.

Corinthians contra o povão

Será que os braços dados entre diretoria (que não paga ingresso) e torcidas organizadas (que não pagam ingresso) vão bastar para manter os ingressos absurdamente caros, tirando o sangue do torcedor comum e mantendo estádios sempre meio vazios? Por que será que a Globo transmitiu para São Paulo um jogo do Corinthians em pleno Pacaembu, quando estava acontecendo simultaneamente uma final de Libertadores? Mais gente em casa e Ronaldo em campo não seria uma situação ideal para certos interesses?

Resumindo, minha questão: o Corinthians vai ser o primeiro time brasileiro a expulsar o povão dos estádios, tal como aconteceu em outros países? Como a Inglaterra, mas lá as organizadas (violentas) também dançaram...

sexta-feira, julho 10, 2009

Nada de Muricy no Palmeiras

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O Palmeiras desistiu de trazer Muricy Ramalho para comandar o time. O anúncio foi via Twitter do presidente do clube Luiz Gonzaga Belluzzo: "Torcida palmeirense: Infelizmente não chegamos a um acordo financeiro com o técnico Muricy Ramalho. Vamos atrás de outras opções. Abraços"

Para quem prometeu à "#torcida do #palmeiras, o anúncio do #técnico - seja quem for - vai sair primeiro aqui no twitter", é bem frustrante.

Outra hora vamos parar para comentar sobre o uso das novas tecnologias e a terceirização das comunicações dos clubes de futebol para empresas especializadas, o que significa mais receita.

Muricy devolveu, de um modo mais convencional, com uma nota para agradecer pelo "alto nível das negociações, profissionalismo e ética pela conduta das conversas".

As especulações voltam a explodir. E o movimento "Fica, Jorginho, ué" vai ganhando força. O "ué", inserido marotamente, mostra o teor e a convicção relacionada à proposta. Quem sabe funciona?

Mais futebol e política misturados

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Ainda sobre a tentativa do governador de São Paulo José Serra de desvincular dois dos temas centrais do Futepoca – futebol e política – as imagens que estão nos jornais de ontem e de hoje ajudam. Claro que

Foto: Ricardo Stuckert/Pr

"Preferia a camisa 1", pensou Obama. Melhor do que: "Bonita camisa Fernandinho. By the way, quem era Fernando?" Na quinta-feira, 9, a amarelinha da seleção foi para Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, que prometeu revanche na próxima partida entre os Estados Unidos e Brasil nos gramados (não houve menção a medidas de retaliação cruzada)

Foto: Ciro_Fusco/G8website/Ansa

O mesmo presente, oferecido na quarta-feira, 8, aos líderes do G-5 que participam do G-8 formando, com o Egito, o G-14 (ops, melhor lincando, G-14), que não chega a G-20 (o anticrise) nem a G-20+ (o da OMC, pró-Doha). Quem sabe, um dia, chegue no chavão do G-4 (o do brasileirão)

Será que a gente ainda convence o governador?

quinta-feira, julho 09, 2009

Um novo estádio para a Copa

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Por Carlos Rizzo

Companheiros, a declaração de Ronaldo, afirmando que o presidente Lula vai passar o chapéu entre empresários para que o Corinthians consiga construir seu glorioso centro de treinamento, fez-me recordar a primeira vez que meu querido time da marginal iniciou uma campanha, nos anos 80, para a construção do sonhado estádio. Seria na zona leste, bem ao lado de um dos extremos da recém-inaugurada linha laranja do metrô que, posteriormente, recebeu o carinhoso nome de Corinthians-Itaquera (depois de morrer de ciúmes por mais de duas décadas, palmeirenses pressionaram e o governo Serra acatou o lobby para ampliar a denominação do outro ponto final da mesma linha para Palmeiras-Barra Funda). O projeto, um sonho de toda uma torcida vibrante e que comparece em massa nos campos alheios, nunca passou da fase das maquetes, uma mais estrambólica que outra.

Diante do fato que despertou a ira do governador Serra, a ponto de dizer que futebol e cachaça, ops, política não se discute, incluo uma nova proposta, mais radical, que talvez nem o gordo nem o presidente pensaram: a construção de um novo estádio, moderno e público, naquele mesmo local onde o sonho corintiano não se concretizou. Senhor presidente, nunca dantes na história do esporte paulistano esta cidade precisou tanto de um novo estádio como agora. Eleita para ser a sede de jogos da Copa de 2014 e diante da iminente decadência do estádio do Morumbi, São Paulo tem que mostrar sua capacidade e arrojo para garantir que a final da Copa do Mundo seja aqui – pois não dá para o Maracanã, responsável pela nossa mais vergonhosa derrota numa Copa, repetir o mesmo vexame. Seria o fim daquele belo estádio, monumento aquitetônico e cartão postal da cidade do Rio de Janeiro.

Por outro lado, São Paulo, que sempre cresceu desordenadamente e amontoou casas de jogos no eixo centro-oeste (Pacaembu, Morumbi nos respectivos bairros e Palestra Itália na Barra Funda) esqueceu das outras regiões da cidade. A Zona Leste é hoje, o bairro mais populoso do município. Sobre seu território vivem 4,5 milhões de corintianos, palmeirenses, são paulinos, santistas e uma série de outros torcedores e admiradores do nosso esporte, meus amigos futepoquenses. Não desmerecendo a Zona Sul, outra grande região (com menos da medate do moradores da ZL, e dona do festejado autódromo de Interlagos), aquele território desprestigiado pelos nossos arquitetos e urbanistas, abandonada pelos nossos governantes, e aonde se empurrou por muitos anos as necessárias obras de infraestrutura – que ainda fazem falta por lá – a Zona Leste pede há tempos uma grande obra que mexa com a estrutura urbana e social, uma intervenção de lazer que a torne referência em entretenimento – algo que o futebol consegue fazer muito bem.


quarta-feira, julho 08, 2009

José Serra faz ataque frontal ao Futepoca

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O governador de São Paulo José Serra, talvez irritado com as críticas recebidas pelo Futepoca aqui (e aqui, aqui, aqui...) resolveu responder nos atacando de forma brutal. "Não tem nada a ver futebol com política", bradou o tucano em entrevista concedida em Genebra. Como disse o Fredi, só faltou complementar a frase dizendo que "só mesmo quem toma cachaça pra achar que política e futebol combinam". Um absurdo ataque à liberdade de expressão e uma moção de censura aos manguaças desse blogue.

O argumento do cabotino provável candidato à presidência em 2010 foi utilizado por conta de uma declaração de Ronaldo, o Gordo, aquele que faz as flores murcharem quando abre a boca. Desta feita, o atacante disse que "o presidente Lula é quem mais está ajudando o Corinthians nessa fase. Ele está dando alguns contatos de empreiteiras que podem nos ajudar. O presidente está muito interessado no projeto do Corinthians. Ele é fanático, um corintiano roxo". Evidencia-se-se pois a perfídia da estratégia serrista: utilizar a figura de Lula, que sintetiza os temas desse blogue em sua pessoa, para nos atingir.

Não nos calaremos, governador!  E continuaremos provando que futebol tem a ver com política, a despeito de suas vis ofensas.

Deem uma chance ao fermento

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Notícia assustadora no Metro, tablóidezinho gratuito semelhante ao que é distribuído (ou pelo menos era) nas ruas de São Paulo: a greve dos eletricistas na Irlanda pode matar todo o fermento da cervejaria Guinness aqui em Dublin - e demoraria de três a quatro semanas para a produção ser retomada (!). A manchete do jornal ainda faz um trocadalho com o título de uma famosa música do John Lennon: "Give yeast a chance" (tradução no título do post). Na segunda-feira, 10,5 mil membros da União dos Técnicos e Engenheiros Elétricos decidiram cruzar os braços, reivindicando 11,3% de aumento nos salários. A companhia de bebidas Diageo, dona da Guinness, entrou no mesmo dia com uma ação na Alta Corte. Sem os trabalhadores para fazer o manejamento necessário, o fermento usado na Guinness poderia morrer em quatro dias. Ou seja: nesta quinta-feira. Enquanto nada se resolve, os bêbados aguardam com os copos nas - mais do que nunca - trêmulas mãos...

Carta da Cachaça

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Texto do camarada Jorge Nagao, que reproduzo no Futepoca por ter tudo a ver com o espírito (ic) do Futepoca.


Maria da Cruz,

Cê Tabúa, Boazinha?

Por décadas, nós, cachaças, fomos estigmatizadas porque os incautos se empapuçavam de vodka ou whisky e não eram chamados de vodkeiros ou whiskeiros, mas, sim, de cachaceiros.

Felizmente, tudo mudou. O degustador da Gota Serena hoje é uma gente Seleta e conhecida como cachacier. Agora não se pede um engasga-gato, mas toma-se uma Providência, uma Atitude, uma Decisão ou um Alívio das Dores. Em dose homeopática, claro; horseopática, jamais!

E não é por nacionalismo barato, mas sim por uma cara Brasilidade. Uma dose de cachaça artesanal chega a ser mais cara que um scotch por sua superioridade no Paladar. Uma dose da colega GRM sai por R$ 32 na Toca do Coelho, na Teodoro, em Sampa, e a Anísio Santiago por R$ 39. É dose, mas o goleiro, que nos engole, paga com gosto.

A cachaça Cabana, de Jaguariúna-SP, famosa por seu rodeio, conquistou, nos EUA, a Double Gold Medal em San Francisco World Spirits Competion 2009, onde 847 destilados de 63 países foram degustados às cegas. Nossos parabéns à bacana colega Cabana. Para agradar os gringos, podemos ser Germana, Canna Schnaps, Saint Hilaire, Wruck e até Weber Haus. Hic!

Somos muito diferentes dessas cachaças industriais, vulgares e baratas, que denigrem nossa imagem no Exterior porque in the day after give dor de cabeça e ressaca. Por isso a mexicana fí-la porque Tequila, como diria o ex-alcaide Jânio Quadros, ganha de 100 a 1 da cachaça. México, aproveite porque vamos virar esse jogo.

Nós, artesanais, somos envelhecidas porém muito gostosas. Românticos, os fãs chamam a gente de Preciosa, Insinuante, Fabulosa, Domna Suave ou Minha Deusa. Não é uma boa ideia sermos ardentes e chiques como nos rotulou a Heloisa Marra, n’O Globo? Nossos rótulos são fashion e os nomes sedutores: Vamos Nessa, Pinga Meu Bem, Chora Rita, Peladinha, Amorycana, Se Sobrá, Damió, Pimba. Rs rs rs.

Modéstia às favas, nós, mineiras, somos imbatíveis. Minas é sinônimo de cachaça, Kátia Sá. Somos bom de serviço, uai! A cachaça é um Trem de Minas, o Espírito de Minas, o Sabor de Minas. Lá em Minas tem Salinas, a capital nacional da branquinha. No ranking da Playboy de 2007, de 20, 07 eram de Salinas. Experimente a Salinas, Saliboa, Salicana, Salivare, Salineira, Saliníssima e, finalmente, a Saideira.

O presidente Lula que nos adora, assinou o decreto 2581, art.92, em 02.l0.2003: “Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil”. Etanóis!

O Toucano FHC não gostava da gente porque a gente, o passarinho não bebe. Mas nossos amigos bebem pássaros como a Arara, Beija-Flor, Canarinha e Carcará.

Vamos brindar esta Maré Alta, esta Magnífica fase em que estamos. A cachaça, finalmente, é Benvinda em restaurantes finos e hotéis estrelados. Estamos na Academia Brasileira de Cachaça, no Leblon, Rio. Na Universidade da Cachaça, em Moema, São Paulo. E vem aí o imperdível Museu da Cachaça, em Salinas, óbvio, sô!. E a cachaça pinga até nesta Coluninha.

Maria, você viu o que aconteceu em Jaboticabal, interior de SP? Um caminhão abarrotado de 51 tombou na rodovia e o povo saqueou aquilo tudim. Com isso, a nossa música de carnaval, Cachaça, voltou com tudo. Na feliz cidade de Jaboticabal, o povo eufórico canta: - “Cachaça não é água, não/ Cachaça vem do alambique/ E água vem do ribeirão”. Lá em Anápolis-GO, onde o caminhão não chegou, o povo sem-cachaça, sem graça, ouve nas rádios e concorda: “Pode me faltar amor/ Isso eu até acho graça/ Só não quero que me falte a danada da cachaça”.

Chega de blá-blá-blá. Agora, vou cuidar do meu Véio de Minas. A gente se vê no bar onde encontramos os amigos que nos bebem e vivem menos. Menos estressado, menos magoado, menos deprimido, não é “mes”? “Prôcupa” não, que nada está “agarrando”. Tá tudo certim. Tchauprocê!

Rosa Mineira

Flamenguistas prometem até comitiva de travestis para receber Ronaldo

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Um arsenal anti-Ronaldo, o mais gordo, está sendo preparado pela torcida do Flamengo para 9 de agosto, dia dos pais. A data coincide com o jogo entre as duas maiores torcidas do Brasil, em pleno Maracanã, e os rubro-negros estão ainda mais mordidos pelas declarações do jogador sobre o tamanho da torcida.

Por isso, devem receber os paulistas com protestos desde o aeroporto Santos Dumont até o fim da partida. Segundo o Terra, na pauta soprada pela Brunna, uma comitiva de "Ronaldetes" recebe o cidadão. Trata-se de um grupo de 50 a 100 travestis que pretendem lembrar o barrigudo corintiano do papelão que protagonizou no fim de 2008. Ele se envolveu em uma confusão com a travesti Andréia Albertini que terminou em troca de acusações de roubo e show de preconceitos da mídia.

Elas pretendem vestir camisas com o número 9 e o nome "Ronaldetes" nas costas. O time é: "Ronaldo, o Rei dos Travestis". A torcida organizada Urubu Guerreiro é quem estaria organizando a brincadeira.

Tudo porque Ronaldo considera que a torcida do Flamengo só é a maior do Brasil porque, pelo país afora, é o segundo time de muita gente. Mas na hora de responder a pesquisas sobre o time do coração, preferem a paixão pelo clube carioca em detrimento das cores regionais. O argumento não é novo e é usado por torcedores corintianos de diferentes idades. A polêmica declaração foi proferida no programa Bem, Amigos da SporTV.

O vice-presidente de futebol do Flamengo Kléber Leite diz que Ronaldo "virou comediante". O vice de marketing, Ricardo Hinrichsen, prometeu uma camisa do Flamengo ao atacante com o nome dele gravado nas costas "para ver se ele fica mais calmo".

O blogueiro Gustavo Almeida diz que o jogador se revelou "mercenário, mau-caráter e vende ideias, opiniões e posturas".

O problema é que é que o desdém pelo Flamengo soma-se ao fenomenal histórico dele com o time da Gávea. Antes de ir ao Corinthians, Ronaldo treinou nas dependências do clube para se recuperar de contusão. Antes, o rubro-negro lançou balões de ensaio de que queria repatriar o então craque.

Cerveja com moderação é bom para atletas, aponta estudo

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O Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha apresentou estudo em que aponta a cerveja como uma boa forma de hidratação diária para atletas de alto rendimento. Segundo a BBC, o levantamento se embasou em relatórios e pesquisas de medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada.

A cerveja possui componentes que ajudam a recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois de atividade física intensa. Sem falar que ajuda na prevenção de dores musculares.

As doses diárias recomendadas – o patamar moderado – são três tulipas de 200 ml de cerveja (de 20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia.

Participaram da pesquisa 16 atletas universitários de 20 a 30 anos que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h. Era necessário ser consumidor habitual e moderado de cerveja, "manter uma dieta mediterrânea", não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo.

Por três semanas, em baterias diárias de corrida de uma hora, sob escaldante sol de 35ºC. a turma parava para se hidratar. Ora com água, ora com uma gelada. O resultado foi a cerveja com a mesma capacidade de reposição de perdas hídricas que a água.

Antes que você se anime
Os pesquisadores espanhóis insistem que a garantia do benefício do consumo de cerveja depende da moderação, já que o excesso de álcool não é metabolizado pelo organismo, prejudicando o sistema nervoso central. O mais recomendado seria ainda beber durante as refeições, com duas horas de espera antes ou depois da atividade.


Catsal/Wikipedia
O autor
Quem estufa o peito para reivindicar os benefícios da cerveja é o cardiologista do Real Madrid e ex-jogador de basquete, Juan Antonio Corbalán (foto), medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles (1984). A primeira vez que o estudo foi apresentado foi em maio de 2007.

Atletas como nós
Uma vez, durante minha breve incursão no mundo da corrida, alguns meses antes da criação do Futepoca, passei 40 minutos fugindo de nada, mas correndo além do que meu preparo físico permitia.

Depois, tinha de cumprir a longa maratona etílica pré-agendada com alguns dos ébrios que escreveriam no Futepoca. Depois de passar em casa para trocar de roupa (e respeitar as duas horas de intervalo antes da re-hidradatação) encontrei o pessoal preparando a conexão do bar dos primos para outro. Quase morto, encostei num orelhão.

Diante da perplexidade, exclamei cheio de sinceridade:

– Preciso parar de correr.

Dito e feito. Se eu soubesse que meu rendimento melhoraria com o consumo moderado da gelada, será que eu teria continuado?

terça-feira, julho 07, 2009

Capas inacreditáveis de duplas sertanejas

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Embora nunca tenha achado legal postar coisas apócrifas, a intenção desse post é justamente saber o autor dessa digníssima coleção de capas de LPs. São duplas sertanejas com as mais variadas aslcunhas e umas mais bizarras do que as outras. Tanto que chega a ser inacreditável e passo até a desconfiar que seja montagem de algum manguaça (só alcoolizado pra fazer algo assim...).

De qualquer forma, a(s) piada(s) é(são) ótima(s) (clique na imagem abaixo para aumentar a visualização). Tem os geográficos como Oceano e Costa Rica, os esperançosos como Domyngo e Feryado, os sinonímicos como Preferido e Predileto etc. Mas o meu preferido, pelo conjunto da obra que alia criatividade de nome e estética, é o LP intitulado A Volta Triunfal, onde a dupla Faísca e Pinga Fogo aparecem descendo de um avião da Varig. Emocionante.

Muricy ou Jorginho

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Dez em cada dez torcedores palmeirenses querem definições sobre o treinador do time. Muricy Ramalho, o preferido da diretoria, ainda não deu resposta e as negociações parecem estagnadas, apesar de as apostas por uma definição no início da semana terem sido fortes.

Serjão Carvalho/Flickr
Não sei qual seria o entrave para a vinda do ex-técnico do São Paulo para o Palestra Itália nem se eles seriam maiores do que a dificuldade de encontrar uma foto de Muricy sem alguma referência ao Tricolor paulista no enquadramento. Há quem garanta que ele não quer sair da capital paulista por motivos pessoais.

Em primeiro lugar, eu estaria preocupado com que jogadores vão permanecer e quais correm risco de partir. Diego Souza, Cleiton Xavier e Pierre são fundamentais para o time atualmente, embora oscilem mais do que o humor do torcedor alviverde. Como Keirrison já partiu, se algum desses outros não for até o fim da temporada, agravam-se carências de elenco.

Minha sensação é de que Jorginho é capaz de levar o atual elenco do Palmeiras – com Obina e tudo – para uma das quatro primeiras posições, o que daria direito a uma vaga na Libertadores da América de 2010.

Se isso estiver correto, a pergunta é: Muricy levaria o time ao título?

Como não comprei uma bola de cristal de isopor ali na 25 de março, a resposta é um palpite ainda mais frágil do que o anterior.

Claro que um treinador que montou times limitados tecnicamente a três títulos nacionais seguidos tem currículo para deixar o torcedor cheio de esperanças. Um treinador no meio da temporada não garante um resultado tão expressivo.

Muitos torcedores comparam o ex-são-paulino à vinda de Luiz Felipe Scolari, vista com reservas por muito palmeirense – este que escreve incluído. A oscilação entre amor e ódio vinda da arquibancada é uma realidade no Palmeiras, como também o é em outros clubes. Mas as condições eram diferentes.

Apesar da chegada no mesmo mês de julho, mas de 1997, Felipão voltava do Júbilo Iwata, do Japão. Foi campeão da Copa do Brasil no ano seguinte e da Libertadores em 1999.

O mandato de Luiz Gonzaga Belluzzo vai até 2010, depois ele afirma não querer se manter no cargo. Isso remete a outra questão: a realidade atual do clube permite vislumbrar um projeto de dois ou três anos para acumular conquistas? Muricy é mesmo comparável a Felipão nesses termos?

segunda-feira, julho 06, 2009

Vitória magra para tirar a zica

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O horário (sábado às 18h30), o time e a torcida em si não contribuíram, então não foi surpresa ver a Vila Belmiro recebendo um público inferior a 7 mil pessoas no sábado para a partida entre Santos e Sport. Surpreendente, sim, foram duas coisas: a manifestação de opositores ao presidente santista Marcelo Teixeira, que corajosamente distribuíram a quem se dirigia às arquibancadas dos sócios uma cópia do infeliz comunicado do superintendente peixeiro José Carlos Peres parabenizando o título corintiano na Copa do Brasil, e um bandeirão da torcida que trazia a figura de Michael Jackson mesclado com o distintivo do Santos - que eu, infelizmente, não pude registrar, já que estava sem uma câmera nas mãos.

Falando especificamente do jogo: o Santos entrou em campo com sua formação já clássica, mas com a curiosa presença de Róbson na equipe titular. Ele marcou o gol peixeiro no empate contra o Palmeiras e isso o fez titular da equipe, superando o garoto Neymar e o meia Molina, que era quem habitualmente brigava pela posição com o menino. Há jogadores que só rendem quando entram no segundo tempo, e talvez Róbson seja um deles: não jogou praticamente nada. Claro que não foi só ele. A dupla Roberto Brum - Rodrigo Souto vai se consolidando como um dos maiores problemas do Santos atual (não marca, não cria, não dá opção), os laterais não têm se apresentado bem e o centroavante Kléber Pereira vive uma má fase de impressionar.



Veio o segundo tempo e Róbson nem voltou - Neymar ocupou o seu lugar. O que não chegou a representar uma grande transformação. O Santos continuou apático e, por pouco, não viu o Sport chegar às redes, num incrível lance desperdiçado por Fabiano, aquele mesmo, ex-São Paulo, Atlético-MG e que jogou no próprio Peixe.

A (justa) expulsão de Weldon - também ex-Santos - facilitou as coisas para o Alvinegro, e a redenção veio aos 43 do segundo tempo, com um gol irregular de Paulo Henrique. Se o Santos não merecia ganhar, tampouco o Sport; o 0x0, talvez, seria o placar mais justo e o que "premiaria" as equipes pelas péssimas atuações.


Como torcedor, celebro a vitória e os três pontos que o Santos põe na conta. Subjetivamente, acredito também que esse triunfo pode quebrar um pouco da "zica" que paira na Vila Belmiro. Mas não me iludo com o time, que repete más atuações. E lamento o declínio de nomes como Léo e Madson.

Tem muita coisa para ser corrigida no Santos.

domingo, julho 05, 2009

Palmeiras vence a primeira fora de casa esperando pelo novo técnico

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No banco de reservas ainda estava Jorginho. No ataque, Obina e Ortigoza. Resolveu bem contra o favorito ao rebaixamento Avaí em Florianópolis (SC). Foram 3 a 0, com dois gols de Obina e outros Cleiton Xavier.

Obina fez uma ótima atuação. Ótima por ter raça, por ter sido decisivo – ter sofrido e cobrado um pênalti e marcado outro tento – e ter se igualado com Keirrison na artilharia do time no campeonato, anotados cinco gols. Nos últimos três jogos pelo campeonato, ele balançou as redes por quatro vezes.



Mesmo jogando na Ressacada, o adversário não é o parâmetro mais sólido para avaliar se o time está definitivamente mais leve. Mas houve vontade e disposição e eficiência nos contra-ataques.

Brigar por título? Jorginho pode ter o apoio da diretoria, a confiança dos jogadores, mas não tem a da torcida. Se a semana começar com definição de quem será o treinador do time, fica mais fácil acreditar. E depende muito de quem sair e em que áreas haveria peças de reposição no elenco.

Mas voltar a ganhar e ocupar a quarta posição é muito bom para duas rodadas depois de uma saída de técnico que, em outros contextos, poderia ser mais traumática. A vitória serve para mostrar que não sobrou fantasma desse processo.

O Salomão do futebol

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O amigo dos futepoquenses e escritor Mouzar Benedito (que já teve lançamento de livro comentado aqui), nos deu a dica de uma crônica que tem muito a ver com os temas desse blogue. A história faz parte da obra Santa Rita Velha Safada, da Editora Busca Vida e mostra um pouco da sapiência dos árbitros que andam por aí...

O Salomão do Futebol

O time de futebol de Santa Rita Velha estava jogando na vizinha cidade de Presépio, contra seu adversário, o Presépio Sport Club. A bola, velha e meio torta, meio oval, não atrapalhava em nada a qualidade de jogo. Combinava bem com a forma de jogar dos dois times.

Aos 40 minutos de jogo, a bola sobrou pingando para o centroavante Cavadeira, de Santa Rita, que encheu o pé, chutou com toda força mas o goleiro estava bem colocado e pulou, agarrando a redonda no peito.

Acontece que a bola não resistiu. Ao bater no peito do goleiro, estourou, e ele ficou segurando o capotão, enquanto a câmara do ar soltou pra dentro do gol. Aí começou a discussão.

Os jogadores de Santa Rita começaram a comemorar, gritando que valia, era a cãmara
de ar, enquanto os de Presépio afirmavam que o capotão era que valia e este o goleiro pegou. Os 22 jogadores e mais os reservas falavam sem ninguém ouvir:

- O que vale é a câmara...

- Não foi gol não, om capotão não entrou...

Quando já estavam partindo pra briga foi que o juiz resolveu fazer valer sua autoridade:

- Priii, priiii, priiii - apitava alucinado para chamar a atenção dos jogadores, até que resolveram ouvi-lo.

- Quem entende de regra aqui sou eu! Eu é que sei o que vale e o que não vale.

- Então como é que é? É gol ou não é?

- Tá na regra: quando a câmara de ar entra e o capotão não entra, vale meio gol!

Foi o único jogo até hoje que terminou meio a zero.

sexta-feira, julho 03, 2009

Som na caixa manguaça - Volume 40

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SOBRE MULHERES BONITAS E CERVEJA GELADA
(Composição: Replace

REPLACE

Todos pensanvam que estava de bobeira
Mas não estava não
Eu estava olhando aquela menina perfeita
No calçadão
De rosa, toda perigosa
Só esperando a minha pesoa lhe convidar
Pra parar naquele bar
Sem comprisso eu não sei o que é isso
Me encantou com o seu feitiço
E se tornou o meu vicio
E eu já não sei o que fazer

Não quero só um beijo
Eu quero me casar com você
Se não for seu desejo
Eu posso te convencer

Se te digo, não ligo
Eu não sei se consigo te convencer
Mas confesso e te peço
Quanto é o ingresso pra entrar no seu coração?
Se vier com ilusão, te menosprezo na cara
Isso tarda, mas não falha
Pode me chamar de canalha, eu sou assim

(Do CD "Vida de Papel", 2009)

A história é que adora uma repetição

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Kleber, mais uma vez decisivo.

Foto: UAI/Estado de Minas


Sempre ouvi dizer que a história se repete enquanto farsa, mas ontem parecia estar vendo entre Grêmio e Cruzeiro o mesmo jogo que fizeram Inter e Corinthians.

Os dois times gaúchos, em casa, precisavam reverter placares desfavoráveis, tomaram dois gol e precisavam ganhar com diferença de três gols, ou seja, fazer pelo menos 5. Acabaram empatando em 2 a 2 e entregando a vaga para a final da Libertadores e o título da Copa do Brasil aos adversários. Com direito a tomar baile, ficar com jogador a menos etc.

Confesso que sequei um pouco (de verdade tanto fazia) o Corinthians. Como meu pé secador anda frio no inverno, ontem nem me dei ao trabalho de torcer para o Grêmio. Nem vi o primeiro tempo. Como os dois a zero e a partida definida no segundo, nem adiantava mais torcer contra. Vi por diletantismo.

Mas o que pareceu é que o Adílson, como fizera o Mano contra o Tite, deu um nó no Autuori. Foi óbvio, mas eficiente. Armou duas linhas de quatro defensores e saía no contra-ataque. O maior mérito foi marcar todas as principais jogadas do adversário. Não por acaso, acredito que Mano e Adílson sejam os dois melhores técnicos do país atualmente, depois das quedas de Muricy e Luxemburgo.

Agora, mesmo sendo Estudiantes desde criancinha, prometo ao amigo Gerardo que não vou ficar secando muito o Cruzeiro, porque não está funcionando. Agora, para dar azar, declaro que o Cruzeiro já é campeão da Libertadores. Vamos ver se funciona...

Sei não, por mais que doa dizer, o time azul é muito melhor que los hermanos de La Plata.

quinta-feira, julho 02, 2009

Corinthians Tricampeão da Copa do Brasil: de volta pras cabeças

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O Inter bem que pressionou no começo, mas o Corinthians segurou a onda colorada com a tranqüilidade e a aplicação que são talvez as principais marcas desse time montado por Mano Menezes. Se defendeu, botou a bola no chão e já aos 30 minutos do primeiro tempo a fatura estava na prática liquidada, com 2 a 0 no placar, gols marcados pelos dois melhores homens em campo, Jorge Henrique e André Santos.



Honestamente, e até por respeitar o Inter, achei que ia ser mais difícil. E essa talvez tenha sido outra marca do Corinthians nessa sua ressurreição pós-Série B. Sempre tem um “mas” nos comentários, mesmo de corintianos. Todo mundo fala que o time até é bom, mas não é pra tudo isso. Que o Ronaldo é craque, mas está gordo. Que Elias e Dentinho são bons, mas que Guiñazu e Tison são bem melhores. Que Mano Menezes até é um treinador, mas é retranqueiro.

Isso quando não é caso mesmo de descaso, como eu fazia com Jorge Henrique, decisivo nos dois jogos contra o Inter. E como muitos fazem ainda com Alessandro, de constância absurda na defesa e na saída de bola pela direita, ou William, sempre transmitindo segurança para os companheiros, como ao fugir das toscas provocações de D’Alessandro com um sorriso nos lábios, com quem diz “ah, até parece que eu vou cair nessa...”

Foi assim, respeitado, mas nunca favorito, que o time do Corinthians se impôs como campeão Paulista invicto, passando por Santos e São Paulo, e agora campeão da Copa do Brasil, em cima do Inter apontado, esse sim, como o melhor time do Brasil no momento.

Acho que agora todo mundo deve perceber, inclusive os corintianos, que o Timão não está pra brincadeira nesse ano. O time é, como Jorge Henrique, melhor do que parece: todo mundo sabe suas funções e se entrega a cumpri-las com empenho e paixão. Outros times podem ter mais talentos individuais, mas talvez nenhum tenha hoje o jogo coletivo do alvinegro de Parque São Jorge, a tranqüilidade e a frieza de impor seu jogo quando necessário e de poupar o gás quando possível, seja no Beira Rio, no Maracanã ou no Pacaembu lotado. Essa frieza que fez com que o time não tenha levado nenhum gol em casa na Copa do Brasil e tenha marcado em todos os jogos como visitante.

Agora, o Brasileirão começa de verdade para o Mano Menezes e cia. Vamos ver nos primeiros jogos como a equipe vai se comportar: se vai se acomodar (de forma consciente ou não) na classificação antecipada para a Libertadores ou se vai para cima do terceiro título do ano. Se conseguir manter a pegada, o Timão vai para disputar o título.

Isso e se não se desfigurar na famigerada janela de transferências. O selecionável André Santos é quem parece mais perto de cruzar o Atlântico e teria recebido sondagens de Juventus, Roma e sei lá mais quem, com oferta de até 6 milhões de euros por seu passe. Além dele, já houve comentários fortes sobre Dentinho, Chicão, Elias e Felipe, ou seja, a espinha dorsal da equipe. Andrés Sanches diz que não quer vender ninguém, mas que não tem como garantir isso. Espero que garanta no mínimo o bom senso de vender só um ou dois e buscar reposição do mesmo nível, pelo menos.

Nessa dos reforços, já foram citados Zé Roberto, Edu, Deco, Sylvinho, Carlitos Tevez e mais recentemente Lucas, volante do Liverpool. Destes, o ex-lusitano parece já ter se acertado pela Alemanha, o naturalizado português avisou que não volta agora e o argentino é só um delírio. Dos ex-corintianos, o volante teria acertado salários com o Timão e só dependeria de liberação do Valência, e o lateral-esquerdo desempregado toparia vir, mas quer salários muito altos. O ex-gremista parece ser só especulação, alimentada pela proximidade do jogador com Mano Menezes (que o dirigiu) e o empresário Carlos Leite.

Juntando as informações sobre idas e vindas, Sylvinho seria uma opção interessante para a saída de André, assim como Edu se ficarmos sem Elias. Deco no lugar de Douglas seria uma melhoria brutal, assim como Tevez no lugar de Dentinho. Na minha opinião, se for pra procurar titulares, eu daria prioridade a um meia dos bons (isso ainda existe?), um zagueiro, um lateral-direito (alguém tem?) e um atacante pra jogar com Ronaldo.

Depois disso, ano que vem, o do centenário, começa tudo de novo, e com Libertadores na parada. Mas até lá, tem muita coisa. O momento agora é de comemorar, depois pensar no Brasileiro e depois nos reforços, passo a passo, como tem sido tudo nessa etapa da vida corintiana. De certo, dois campeonatos na sacola e muita alegria. Agüenta, galera, que o Coringão voltou mesmo e foi direto pro topo!

(Atualizado às 19h04)

Entenda - finalmente - como funciona o ranking de seleções da Fifa

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“Pô, mas como que o Brasil pentacampeão estava atrás da Espanha? Esse ranking da Fifa não tem critério!”. Provavelmente você já escutou algum manguaça vociferar algo do gênero nos botecos da vida ou você mesmo já bradou isso. E o tema sempre volta quando é anunciada a atualização da tal lista das melhores e piores seleções de futebol, como a que ocorreu ontem devolvendo o Brasil ao topo, superando os espanhois. A questão é que o ranking é divulgado, os veículos de mídia publicam, e ninguém explica como o tal ranqueamento funciona. Por isso, o Futepoca foi a fundo (opa) e vai explicar como se calcula a pontuação do até então enigmático ranking da Fifa de seleções.

São consideradas as partidas disputadas em um período de quatro anos. Mas obviamente uma disputa entre Brasil e Itália na Copa das Confederações não tem o mesmo peso estatístico de uma peleja camarada entre Papua Nova Guiné e San Marino. Contam aí fatores como a importância dos contendores, do torneio disputado, a força regional dos rivais e a própria posição ocupada no ranking. Dentro de todas essas considerações, surge a seguinte fórmula:

P = M * I * T * C * 100
(Só pra avisar, o asterisco equivale ao sinal de multiplicação)
Explicando os fatores da fórmula:

Fator M – esse é o mais fácil porque diz respeito ao resultado da partida. Vencedor ganha três pontos, empate vale um e derrota zero. Em caso de disputa de penalidades, o vitorioso ganha dois pontos e o perdedor, um.

Fator I – equivale à importância da partida. Amistoso ou torneios amistosos valem um 1 ponto; eliminatórias continentais (no caso da Euro) e eliminatórias da Copa do Mundo valem 2,5; torneios continentais e Copa das Confederações rendem 3 pontos; Copa do Mundo vale 4.

Fator T – é a força do adversário, calculada por outra formuleta: 200 menos a posição do rival no ranking, dividido por cem. O primeiro colocado foge à regra, pois em tese valeria 1,99 (200 menos 1), mas tem a pontuação máxima de 2. A partir da 150ª posição no ranking, todos valem 0,50 (menos que isso seria humilhação, né).

Fator C – esse é o fator que mede a força das confederações as quais pertencem as equipes, ponderando com mais precisão as contendas intercontinentais. O cálculo é feito a partir do desempenho das equipes de cada confederação nas últimas três Copas do Mundo. Assim, Uefa vale 1; Conmebol, 0,99; Concacaf, 0,88; a Confederação africana, a asiática e a da Oceania valem 0,85. Soma-se o fator dos dois rivais e divide-se por 2 para chegar ao valor do fator C.

O exemplo da aplicação

Agora, ao exemplo didático dado pela própria Fifa:

Brasil e França, quartas-de-final da Copa do Mundo de 2006. Como a seleção canarinho perdeu, seu fator M é zero, ela não ganhou pontos. Observação importante pois, e algo acaciana: se uma seleção perde o jogo, não importa o adversário, não soma pontos.

A França venceu a partida (M=3), o jogo era de Copa do Mundo (I=4), o adversário era o primeiro do ranking (T=2) e era uma partida entre uma seleção da Conmebol (0.99) e uma da Uefa (1) (fazendo a média das duas confederações, C= 0,995).
Substituindo esses fatores na fórmula inicial, temos:

P = 3 * 4 * 2 * 0,995 * 100 = 2.388

Essa foi a pontuação obtida pela França na vitória contra o Brasil. Somando cada partida jogada pela seleção no período de quatro anos e fazendo a média, tem-se a pontuação final que aparece no ranking.

Pronto, agora ninguém vai poder reclamar que os critérios não são claros. Podem não ser dos mais fáceis, mas a fórmula é essa. Vocês acham justa?

Tipos de cerveja 39 - As Pale Lager

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As Pale Lager são o estilo de cerveja mais popular e consumido no mundo, sendo que a maior parte das cervejas deste tipo se baseiam nos três exemplos clássicos: a Carlsberg, a Heineken e a Budweiser. A sua cor é, habitualmente, amarela clara e muito transparente, com alto teor de gás e uma percentagem de álcool que varia entre os 4% e os 6%. A presença de malte ou cevada é quase nula - quer no aroma, quer no sabor, havendo alguma presenca de lúpulo, que garante o característico sabor amargo e, por vezes, também de milho. Estas cervejas são feitas para agradar a um número máximo de consumidores e, por isso, tentam não ter sabores muito intensos. "A sua produção é industrial e é usual encontrarmos alguma artificialidade em certos produtos, muito aguados e sem características que os diferenciem de centenas de outras Pale Lagers que se produzem por esse mundo fora", observa nosso parceiro Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "Se quiser experimentar este estilo não é preciso ir muito longe: a Sagres e a Super Bock fazem parte deste lote de cervejas. Felizmente e, na minha opinião, que confesso poder ser parcial devido a ser português, são das melhores cervejas que bebi dentro do gênero: frescas, leves e suficientemente saborosas para acompanhar uma refeição, uns salgados ou simplesmente para serem bebidas quando estamos na praia, na esplanada ou quando saimos à noite". As Pale Lager preferidas do Bruno sao a Summerfest, a O.K. Beer, a Sagres (foto) e a Super Bock.

Irmão da opa

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Para poder pensar em alguma que não fossem os fogos de artifício e os gritos da vizinhança corintiana feliz e satisfeita, pensei em manguaça. Não em beber, mas no termo, sua origem, seu uso.

A palavra consta do Vocabulário Ortográfico da Lìngua Portuguesa, mas não do Houaiss. Tentei então buscar sinônimos de "cachaça" e "bebida", além de "bêbado" e "beberrão" no referido dicionário, já que parte dos termos aplicados a um são metonimicamente transpostos a outros. Não encontrei a resposta à arguição que me mobilizou. Porém, na divertidíssima lista, consta um que motiva este post: irmão-da-opa.

Uma ampla pesquisa (via Google, claro) se iniciou até encontrar uma versão no Scribd de O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice Reis, publicação editada pelo combalido Senado Federal sob a presidência de Antonio Carlos Magalhães em 2000, em meio às comemorações dos 500 anos da chegada de Pedro Alvares Cabral ao Brasil.

É a maior concentração do termo "irmão da opa" e suas variações que pode existir numa obra, muito instrutiva em outros assuntos também.

Ao descrever o centro da capital, Luís Edmundo apresenta uma procissão. "Acompanhando a multidão bulhenta, desecabrestada e feliz, dobramos a Rua de S. Pedro para esperar, no canto da Candelária, o Santo Viático que marcha. Acompanha-o uma multidão enorme e respeitosa em massa de muitos metros. À frente do bando está o andador da irmandade, de opa, e tocha na mão esquerda, noutra a campainha colossal erguida no ar tranquilo em toques ritmados."

Foto: Reprodução de tela de José Washt Rodrigues
Mais adiante, mais explicações. "(...) Há o irmão da opa. Pelas ruas centrais, de balandraus vistosos e coloridos, nas mãos ávidas, pires, sacos, sacolas ou bacias de prata, andam rapagões válidos e corados, pedindo uns para a cera do Santíssimo, outros para a missa das almas, para o conserto de igrejas velhas, para a construção de capelas novas... São os irmãos pedintes, os opas, que não alardeiam as rendas que possuem, ganhas no estranho ofício só para que se lhes corte a grande pepineira. (...) Não há quem deixe de atender à voz insistente do opa, que a todos cerca pela esquerda, pela direita, pela frente, por detrás"

A ideia é que o pedido de esmolas para a "irmandade" ou para a causa nobre que fosse apresentada no discurso fosse, na prática, destinada à tabacaria ou o bar. O "Opa" era a interjeição usada para iniciar o pedido de uma ajuda.

Apesar da origem elitista que atribui à própria condição de pobreza toda responsabilidade por sua manutenção, além de generalizar como universais a realidade de alcoofilos, há espaço para uma ressignificação.

Os ébrios se irmanam no bar. Fazem-no pelo consumo daquela que matou o guarda em doses nada homeopáticas e pelo estado em que se encontram. Os estratagemas para se atraiar a atenção de garçons mais explorados e sobrecarregados são múltiplos, mas será que haveria algum código nas tabernas.

O "opa" de pedido de mais uma ao garçom ou no telefonema para mandar vir meia dúzia cria uma irmandade toda nova. Em uma embriaguez talvez mais democrática.

Não tem pra ninguém!!!

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Ah, meu povo, é muita coisa prum só coraçãozinho!!!!!

Tri da Copa do Brasil!!!!

É CAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
TRICAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bora beber, Nação Corintiana!!!

quarta-feira, julho 01, 2009

Final da Copa do Brasil: ansiedade e Vai Corinthians!

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Hoje a noite tem Internacional e Corinthians, a finalíssima da Copa do Brasil. No primeiro jogo, em São Paulo, deu Timão, 2 a 0. Com isso, o Inter precisa ganhar de três ou mais gols de diferença para levar. 2 a 0 pros colorados e o jogo vai pros pênaltis. Derrotas por menos de dois gols, empates e vitórias alvinegras levam o título para o Parque São Jorge.

Está muito difícil arranjar concentração pra trabalhar hoje. Não estou também em condições de analisar o jogo, mas acho que dá Corinthians. Passo a tarefa para outras mãos.

Os parceiros Blog do Carlão e Marcação Cerrada fizeram análises isentas sobre a peleja.

Já os corintianos do Vertebrais e do Blog do Silvinho mandam as vibrações que considero positivas

Os colorados do Limpo no Lance cobram superação, enquanto o pessoal do Impedimento comenta o tal do DVD feito pela diretoria do Inter com erros de arbitragem a favor do Corinthians

É isso. Espero outro jogaço de bola, como foi o primeiro. E VAI CORINTHIANS!!

O ataque do macaco-cerveja

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Angus, meu professor de ingles, comentou hoje:

- Here in Ireland, when someone is dying of a hangover, we say that it was another beer-monkey attack. (Aqui na Irlanda, quando alguém está morrendo de ressaca, dizemos que foi mais um ataque do macaco-cerveja.)

Curioso, perguntei o que esse mítico ser faz com a pessoa. Angus explicou:

- The beer-monkey steal all our money and bit so hard in our heads! (O macaco-cerveja rouba todo o nosso dinheiro e bate forte em nossa cabeça!)

Vem daí, portanto, o tenebroso mal-estar dos ressaqueados. Mas nem é preciso dizer que o referido animal só costuma atacar os bêbados...

Internautas sugerem "festas da gripe suína". Médicos se desesperam

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No Twitter e em blogues de saúde pública da Inglaterra e Estados Unidos, internautas propõem "festas de gripe suína". A proposta é buscar o convívio com pacientes contaminados para contrair o vírus Influenza A H1N1 e adquirir imunidade contra eventuais mutações mais letais que surjam no futuro. Um dos principais propostas seria levar justamente as crianças para esse ambiente.

Veículos como a BBC, o New York Times, e outros trazem médicos criticando a proposta. O responsável pela área na Inglaterra declarou: "É muito seriamente equivocado pensar em permitir que o vírus se espalhe sem controle por meio de festas de gripe suína. Não sabemos ainda o suficiente sobre os perfis de riscos do vírus e, ainda que se apresente como de gravidade média no Reino Unido, em algumas partes do mundo jovens, antes saudáveis, morreram".



Os especialistas e responsáveis por políticas de saúde pública saem desesperados dizendo: "É uma má ideia". O primeiro problema é ajudar a espalhar a doença e dificultar a vida dos médicos infectologistas. O segundo, consequência disso, é que se pode acelerar o processo de mutação do vírus, e chegar antes à temida – ou o termo certo seria almejada? – versão letal do H1N1.

A primeira menção a isso na internet parece estar no Effect Measure, do Science Blogs. A OmegaMom pergunta ao especialista o que ele acha da twitada que recebeu de uma mãe com a proposta. O modelo são as "festas da catapora".

No Twitter, um gringo escreve: "Li agora uma reportagem bizarra sobre 'festas de gripe suína'. Não é um pouco como um pacto suicida?" Outros chamam os britânicos de loucos e as ofensas a pais que cogitaram a ideia de mandar a criançada para a contaminação são regra.

A estratégia é uma espécie de troca, porque se sabe que contrair o vírus significaria ficar terrivelmente estragado por uma semana na melhor das hipóteses. A recompensa seria se livrar da gripe no futuro. Nenhuma menção é feita a quais bebidas alcoólicas seriam consumidas na festa.

A ideia de bêbado é justificada por alguns como uma estratégia inspirada na teoria da evolução de Charles Darwin e em relatos da Gripe Espanhola do começo do século XX. Foram duas as ondas letais da doença, uma em 1918 e outra em 1919, e as variedades posteriores do vírus seriam muito mais fortes e fatais do que as primeiras.

No Brasil, as referências a convescotes da gripe suína estão relacionados a crackers que "fazem a festa" para espalhar vírus. Como paciente número zero da gripe manguaça – cujo foco já foi debelado –, prefiro comparecer ao bar do que a uma festa dessa.

terça-feira, junho 30, 2009

Como proceder durante uma chuva de granizo

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José Serra e a irresistível propensão ao diálogo

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Publicado originalmente no Conversa Afiada. Basicamente a linha do "não gostei da pergunta, não respondo". Isso é que é democracia...

Sobre o título e definições para 2010

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É um pouco tardia, claro, mas o Futepoca não poderia deixar de fazer sua análise sobre o título da seleção brasileira na Copa das Confederações.

Em primeiro lugar, é preciso destacar uma característica que raramente está presente nos elogios que se faz ao futebol brasileiro: raça. Sim, raça, algo que tradicionalmente é mais aplicado aos vizinhos argentinos e que o torcedor brasileiro tanto sentiu falta na Copa de 2006.

Diz um amigo meu - Júlio Bernardes, conhecido de tantos aqui - que sempre que um jornal define uma vitória de um time como sendo "na raça" é sinal que o time jogou mal. Até faz sentido em muitos casos, mas não sei se se aplicaria à vitória de domingo. Afinal, apesar dos 2x0 que os estadunidenses impuseram no início da partida, o Brasil teve o domínio de bola durante todo o jogo. Se não chegou a ser incisivo como deveria no primeiro tempo, talvez isso se deva até a mérito da seleção dos EUA.


Robinho ficou devendo, Kaká não fez muita coisa (apesar do gol erroneamente e compreensivelmente não marcado pela arbitragem) também e André Santos deixou claro que a lateral-esquerda será a principal dor-de-cabeça de Dunga na hora de definir o grupo para 2010 - principalmente porque seu reserva Kléber sequer merecia ter sido convocado.

Na outra mão, palmas e mais palmas para Luís Fabiano, que decididamente é um 9 em quem podemos confiar. Aliás, desde já externo aos leitores um medo que tenho: ver Ronaldo fazendo um Brasileiro e um início de 2010 meia-boca e acabando titular da seleção pelo peso que tem (literal e figuradamente). Lúcio é fera demais, nossos laterais-direitos são provavelmente os dois melhores do mundo e há também valores inegáveis no meio e gol. Enfim, Dunga deu uma boa cara à seleção. Será nosso técnico em 2010, e que me desculpe o Fora, Dunga!.



Agora é hora de pensar no que a Copa das Confederações nos representa "a nível de" (sic) 2010. Como qualquer torneio realizado um ano antes da Copa do Mundo, é óbvio que muitas definições saem a partir dali.

Ontem, no programa Linha de Passe, da ESPN Brasil, o comentarista Paulo Vinícius Coelho apontou uma lista de 14 jogadores que, segundo ele, já podem se considerar na Copa (claro, excetuando a possibilidade de alguma contusão séria ou outra catástrofe). São eles: Júlio César, Daniel Alves, Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires, Elano, Josué, Kaká, Júlio Baptista, Robinho e Luís Fabiano.

E você, leitor? Acha que é por aí mesmo? São só esses os garantidos ou talvez mais alguém já pode arrumar as malas? E tem alguém aí nessa lista dos 14 que não merecia?

Momento do mé: Rainha, da Paraíba

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Da cidade de Bananeiras-PB vem a cachaça Rainha. Uma caninha branca, transparente mesmo, boa para abrir o apetite. Naturalmente é forte, 53º GL, e vale para se aventurar nas canjibrinas de fora do estado de Minas Gerais.

Os produtores da Rainha garantem que sua origem é de 1877 no mesmo Engenho Goiamunduba. Bananeiras fica na região do Brejo Paraibano. Não tem características de envelhecimento. Segundo um estudo técnico feito na cidade, a maioria dos engenhos usa freijó revestido de parafina para armazenaro precioso líquido.

Onde tomei
Foi para abrir o apetite que, no domingo, depois de três horas no hospital para tentar me livrar da gripe manguaça – da qual, ao que consta, sou o paciente número zero. Fui ao Sabor do Picuí, um restaurante que abusa do esteriótipo, com garçons de chapéu de couro, cartucheira a tira-colo e sandália no pé. Com o frio que estava, os funcionários estavam obrigados a usar meia com a sandália.

Mas o mais importante do restaurante é que as marvadas são oferecidas por R$ 2, o mesmo preço encontado no Parque do Povo Campina Grande. Ainda volto lá para provar a Marimbondo, do mesmo estado.

segunda-feira, junho 29, 2009

Baru eu sofri...

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Júnior, nessa partida,

jogou mal.
Foto: Estado de Minas/UAI









Podem dar cartão vermelho direto para o trocadilho do título, verdadeiro, mas nem é original. Na comunidade oficial do Galo no Orkut, antes do jogo estava a brincadeira do Baru eu ri... que depois foi trocada pela confissão acima. E nada mais verdadeiro.

Tarde de sábado, frio, chuva, mas mesmo assim resolvi deixar o pay-per-view em casa e conhecer a Arena Barueri e ver o Galo ainda líder jogar.

O pneu do carro da carona furado no caminho já deveria ser um presságio para a meia-volta. Mas não, insistimos, porque o atleticano, na frase imortalizada de Roberto Drummond, torce até contra o vento, e lá fomos eu e mais uns 2 mil atleticanos tentarmos derrotar a chuva.

A santa capa descartável comprada não resolvia muito, mas o grito Gaaaallooo antes do jogo esquentava, claro que junto com as cervejas tomadas no buteco da esquina antes das catracas da arena.

Daí vem o pior, o jogo. Primeiro gol... mas ainda vamos reagir. Júnior atrasa uma bola de bobeira para o Aranha que faz ainda pior, segundo gol do Barueri. Pelo menos acaba o primeiro tempo.

Fila no banheiro, cachorro quente (frio) para a fome, e vamos lá de novo...

O Galo volta melhor, empata o jogo em dois pênalties que nem sei se foram porque estava no gol contrário e fiz questão de não ver os lances na TV. A torcida do Galo, que era maioria, começa a gritar e empurrar o time, parece que tudo vai dar certo...

Só uma certeza estraga tudo... Se o juiz marcou dois pênalties lá, vai marcar um aqui para compensar a qualquer hora. Foi quase isso...

Numa falta que me pareceu nem acontecer, porque foi na minha frente, atrás do gol em que estava, ele marca na entrada da área e expulsa o zagueiro Werley. Na cobrança, a bola bate na barreira e engana o goleiro. Com 3 a 2, a partir daí só deu Barueri. Sorte que faltava pouco para acabar em 4 a 2.

Resumo, o Galo começou bem o campeonato, mas tem de se reforçar logo. E precisa de um esquema para jogar em campos menores e com chuva. Com os jogadores que tem, na maioria baixos e rápidos, não tem esquema para um jogo como este contra o Barueri, que conta com zagueiros fortes e marca bem.

Agora, é ir em frente. Já está combinado que no próximo jogo em São Paulo, eu, Márdel e Ricardo, os companheiros de jornada, com os pés frios pelo inverno e a chuva, tentaremos esquentá-los em outro estádio. Mas daí só conto se ganharmos...

domingo, junho 28, 2009

Empate em casa contra o Santos só não é pior do que derrota

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O título do post é mais do que óbvio. Tão óbvio quanto escrever que a vitória seria muito melhor. Seria obrigação até.

Mas é só para lembrar que o placar de 1 a 1 no clássico contra o Santos, a primeira partida do Palmeiras na temporada depois da saída do treinador Vanderlei Luxemburgo foi menos pior do que o da segunda partida da semifinal do Campeonato Paulista entre os mesmos times. Na ocasião, o Santos bateu o time de Palestra Itália por 2 a 1, com direito a papelão de Diego Souza. E o Palmeiras não jogou para ameaçar os classificados.

Neste domingo, dois dias depois da conturbada demissão, o resultado foi 1 a 1. O alviverde saiu na frente, com Obina, aos 32, e o Peixe empatou aos 36, com Robson.



Se a equipe comandada por Jorginho, ex-jogador e técnico do Palmeiras B, foi bem no primeiro tempo, deixou a de Vágner Mancini superá-la na segunda etapa. Não foi um início de jogo espetacular nem nada, mas suficiente para garantir mais posse de bola, obrigação de um time que atua em seus domínios.

No segundo tempo, recuou um pouco, não conseguiu explorar contra-ataques e deixou o time visitante crescer. Quem se apequena, é punido.

O certo seria vencer em casa. Mas manter a sequência de seis partidas sem derrota no Brasileirão indica que a saída de Luxemburgo não fez tanto dano assim.

Mas ainda precisa de mais jogos para ter certeza.

Um litro de Kaiser...dom

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Seguindo com a série "Eu e minhas cervejas", experimentei na sexta-feira um exemplar alemão cujo nome pode causar arrepios àqueles que já tiveram o (des)prazer de tomar uma certa marca brasileira: Kaiserdom Premium German Lager Beer. Mas esta cerveja da cidade de Bamberg não tem nada a ver com a quase homônima, que tanto difamamos aí no Brasil. Com 4,5% de teor alcoolico, a Kaiserdom tem cor clara e um sabor amargo de chope, apesar de suave. Porém, o que mais nos chamou a atenção, no supermercado, foi a imponente lata de 1 litro, que rende dois pints - copo padrão que aparece no canto direito da foto abaixo, feita pelo colega Raphael Brito. Aliás, e ele quem observa: "Tem a medida certa de alcool e sabor refinado". A cerveja serviu para brindar minha chegada a república no bairro de Kingswood onde vivem cinco mineiros e dois paulistanos. Até a proxima (cerveja)!