Destaques

quinta-feira, agosto 13, 2009

Vereador Túlio Maravilha não desiste de completar 900 gols

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Candidato a vereador por Goiânia (GO), nas eleições de 2008, e portador de uma conta bancária com apenas R$1,00, segundo a declaração de bens na divulgação de registro de candidaturas do TSE, Tulio Humberto Pereira Costa, o Túlio Maravilha se elegeu pelo PMDB com 10.401 votos, mas não largou os campos. Entre o gabinete, plenário e os treinos, Túlio foi o artilheiro com 24 gols, na série B do Brasileirão de 2008 pelo Vila Nova (GO), jogava até algumas semanas atrás pelo Goiânia e acaba de acertar seu novo contrato com o Botafogo – DF, para disputar a segunda divisão do campeonato Candango.
Túlio, o vereador – atacante conta com 881 gols e já anunciou sua meta de atingir o gol de número 900 com a camisa alvinegra. E para alcançar a marca, sua estreia já está marcada para este domingo, contra o Brazsat, no Estádio Mané Garrincha. Porém como a segunda divisão do Candango resta apenas dez jogos, a solução está além da competição estadual. Mais dez amistosos, com a camisa do Botafogo de Brasília, já foram confirmados com a participação de Túlio.

Mas com a maturidade "política-esportiva", aos 40 anos, a pergunta que não quer calar é se com a troca de time, Túlio saíra candidato nas próximas eleições pela base eleitoral do Distrito Federal ou continuará almejando o governo de Goiás?

Atlético-MG e Palmeiras empatam no Mineirão. Poderia ser vitória (o lado alviverde)

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Foi um grande jogo, mas foi 1 a 1. Palmeiras e Atlético-MG disputaram em campo uma partida digna de primeiro e segundo na tabela do campeonato. Por ser em Belo Horizonte, o empate não é ruim para o líder. Pelo que mostrou na segunda etapa, depois do pênalti defendido por Marcos, a vitória poderia ter vindo para os paulistas.

Opa! Pênalti defendido? Pois é, a vitória também poderia ter ficado com os donos da casa, porque a infração cometida por Wendel e desperdiçada por Renan Oliveira aconteceu no melhor momento do Atlético na partida.

Se o Internacional de Porto Alegre vencer os dois jogos que tem a menos do que o Palmeiras e um a menos do que o Galo, os colorados podem chegar à ponta da tabela. O Palmeiras mantém quatro pontos de vantagem sobre o segundo, mas com um jogo a mais.

O jogo
O Atlético-MG ganhou de Marcão e Marcos um presente. Aos 5 minutos, o zagueiro bobeou e deixou a bola para Éder Luís que acertou um belo chute. Mas Marcos, o Goleiro, falhou. Quis defender em manchete, errou e o lance merece o nome de frango.

Mas Marcos já jogou 450 vezes com a camisa alviverde.

E tudo isso facilita na hora de uma cobrança de pênalti contra uma promessa de 19 anos. O arqueiro não vinha bem na partida, vacilou em saídas do gol por exemplo. Mas a esta altura, já estava no segundo tempo e o placar marcava 1 a 1, porque Ortigoza tinha empatado em cruzamento de Diego Souza.

Renan Oliveira chamou a responsabilidade, mas tentou a paradinha. O camisa 12 esperou. Resultado: Marcos evitou nova vantagem do Galo.

A partir daí, os visitantes cresceram em campo. Foi essa a parte da partida que fez o palmeirense lamentar trazer apenas um ponto de Minas Gerais. Cleiton Xavier perdeu dois gols feitos. E o time ainda teve um tiro livre indireto dentro da área por recuo de bola assinalado por Djalma Beltrame.

Pierre e Souza mantiveram a raça de sempre e participaram do jogo. Sandro Silva voltou com disposição depois de contusão. Mas o trio não garante muita qualidade de criação. Sem Obina, contundido, Ortigoza foi bem, mas, isolado, tinha como meta conseguir escanteios. Diego Souza foi decisivo ao entregar ao paraguaio o gol.

Jogo de seis pontos
Muricy completa sua quarta partida com duas vitórias e dois empates. Desta vez, a apresentação foi boa, de líder que, quando é visitante e pode ganhar, busca o resultado. Esse era um confronto que, no chavão, é chamado de "jogo de seis pontos", porque os conquistados de um lado são retirados do outro.

Por um lado, Marcos salvou o empate. Por outro, faltou pouco para a noite terminar bem melhor para o lado alviverde.

Para ler a versão atleticana, clique aqui.

quarta-feira, agosto 12, 2009

Jogo de líderes (versão atleticana)

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A partida foi emocionante. Não sei se pelas qualidades ou pelos defeitos dos dois times. O primeiro gol do Galo foi em falha de Marcos. O gol do Palmeiras uma falha coletiva da defesa do Galo, com a bola indo de um lado para o outro. Mas o lance decisivo foi o pênalti perdido por Renan Oliveira, ou defendido por Marcos. Depois Cleiton Xavier perdeu praticamente um pênalti sozinho na frente do goleiro chutando por cima do gol.


Mas falar só dos erros não faz jus ao jogo, emocionante, extremamente disputado, o que mostra por que os dois times estão na parte de cima da tabela. Houve diversas chances e poderia ter dado qualquer resultado.

Aí vem o antes e depois do jogo. Tinha medo do menino que estreava no gol do Galo, Bruno, 21 anos, entrando numa partida decisiva. e confiava demais no Renan Oliveira, com seus 19 anos, no lugar do Tardelli. Bruno fez pelo menos duas defesas impressionantes. Renan perdeu o pênalti e depois disso não acertou mais nada. Não se pode queimar o menino, mas ele precisa também criar personalidade. Do lado do Palmeiras, Marcos falhou no primeiro gol e depois se redimiu na defesa do pênalti. Todos lances de uma partida épica, com erros e acertos de seus personagens.

O Palmeiras, com todos os méritos, deve ser campeão do turno, mas o Galo vai para a disputa pelas quatro posições da Libertadores até o final do campeonato.

Agora, Tardelli fez falta na hora de bater o pênalti. Fora, Dunga... Brincadeira.


Para ler o lado palmeirense, clique aqui.

Brasil vence Estônia em ritmo de churrasco

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A Seleção Brasileira derrotou a poderosa esquadra da Estônia nesta tarde por 1 a 0. Em termos de futebol, o escrete canarinho levou o amistoso em ritmo de pelada pós-churrasco. Sem pressa, uns toques de lado, coisa e tal.

O gol foi de Luiz Fabiano, sempre ele, no final do primeiro tempo, etapa em que o Brasil teve impressionantes e pouco efetivos 70% de posse de bola. De emocionante apenas alguma porradarias de lado a lado. O resultado mais grave foi uma luxação do ombro de Kléberson, que terá que ser operado.



No segundo tempo, Dunga fez várias substituições e os reservas mostraram mais vontade. Mas não o suficiente para marcar. No finalzinho, a fraca Estônia conseguiu pressionar e teve algumas chances de arrancar o que seria um empate histórico para quem entrou para perder de pouco.

O jogo deu mais um argumento para os fãs da gestão Dunga na seleção brasileira e dificultou o pessoal do Fora Dunga!: o time não perde há 17 partidas, superando marca do antecessor Carlos Alberto Parreira, que ficou 16 jogos invicto entre 2003 e 2004. A última derrota do prodigioso anão foi em junho do ano passado - 2 a 0 para o Paraguai, em Assunção. De lá para cá, foram 13 triunfos e quatro empates.

terça-feira, agosto 11, 2009

Um grande time!!!

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O Velez Sarsfield da ARG, apresentou o time para o próximo torneio Apertura. Sem duvida torceremos pelo "El Fortin" esse ano.

Obs: as modelos estão vestindo as camisas históricas da equipe, representando cada título importante do time.

Saideira nº 7

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Clique na imagem para baixar em alta resolução.

Valeu, garçom!

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No bar, no restaurante, na padaria. Onde há atendimento na mesa, há esse herói, cuja amizade é ambicionada por todo manguaça do planeta. Tudo bem que nem todo garçom consegue manter o humor ao aturar e embriaguez da clientela, mas eles continuam a merecer a homenagem.

Dia 11 de agosto é dia do garçom.

Não encontrei a origem da data, apenas menções ao fato de que também se tratado do dia do advogado (lê-se "adevogado"), quando também acontece a "pindura" que vitimiza profissionais do setor de serviços de alimentos.

E além da pauta obrigatória da corrida de garçons com bandeija e traje característico – incluindo gravata borboleta – há temas muito mais importantes para a vida de quem vive de anotar pedidos e manter copos e pratos abastecidos.

Por exemplo, enquanto todo mundo só faz criticar o Senado pelos escândalos envolvendo José Sarney, dedos em riste e trocas de acusações com ajeitadas de paletó, houve um momento – um, só um – de parar e apontar um assunto relevante.

O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) se comprometeu, nesta terça-feira, 11, a apresentar um projeto regulamentando o repasse à categoria da gratificação de 10% sobre o valor consumido em bares e restaurantes, tradicionalmente cobrado dos clientes.

Parece absurdo, mas há denúncias frequentes de empresários do setor de alimentação que não repassam o valor. Para o conterrâneo de Marina Silva, o garçom faz jus à gorjeta "pela sua lhaneza, pela sua gentileza no trato, no atendimento".

Arte: gabinete da dep. estadual Maria Lúcia Amary
Na Assembleia Legislativa de São Paulo uma regulamentação foi aprovada em junho e de uma Comissão Parlamentar de Inquérito ter abordado o tema. A CPI da Gorjeta está prevista para o segundo semestre, mas entra na fila dos temas não investigados da gestão paulista.

Conste que os empresários reclamam do risco de transformar a gorjeta em salário e ter mais encargos trabalhistas por conta disso. Mas o problema é quando não repassam a verba.

Polêmicas à parte, recomendo que todos que respeitam e contam com o trabalho desses profissionais compareçam ao bar mais próximo para fazer um brinde ao garçom.

Estudo relaciona consumo de refrigerante a problemas no fígado

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Ian Britton/Free-Photos
Nem só no álcool se originam os problemas no fígado. Muito refrigerante e muito suco de frutas a longo prazo pode causar danos hepáticos. A conclusão é de estudo realizado no Ziv Medical Center in Haifa, em Israel, que sugere a substituição das bebidas por água. O levantamento foi publicado no Journal of Hepatology.

Segundo Nimer Assy, em entrevista a Israel 21C, pessoas que bebem mais de meio litro dessas bebidas por dia (dois copos ou menos de duas latinhas) tem cinco vezes mais chances de desenvolver esteatoses no fígado – acúmulo de gordura. Se a prática permanecer por muito tempo, isso pode ainda contribuir para diabetes e doenças cardíacas, além de cirrose e tumores neste órgão cultuado pelos apreciadores da manguaça.

Foram 90 os cobaias, ou melhor, os pacientes analisados, sendo metade de cada gênero e todos na faixa dos 40 a 50 anos. Eles não tinham fatores considerados de risco para acumular gordura no fígado – como consumo de álcool em excesso, obesidade e diabetes. Entre as pessoas que tiveram o problema, 80% consumiam mais do que meio litro de refrigerante ou suco todos os dias. No grupo de controle, 17% exageravam nas bebidas docinhas.

A vilã apontada por Assy é a frutose, absorvida pelo fígado que a metabolisa em gordura. O consumo da fruta in natura, que tem fibras, compensa o estrago. Apesar disso, ele incluiu os refrigerantes diet e light na lista dos não recomendáveis por acreditar que os adoçantes devem ter o mesmo tipo de efeito. Ele admitiu que os dados não são conclusivos a esse respeito, porque essa parte do levantamento ainda está em realização.

Nenhuma vantagem foi apontada para quem substituir o consumo de sucos de fruta e refrigerantes por bebidas alcoólicas. Como a amostra é toda de meia idade, permanece a dúvida sobre o encaminhamento a dar para os pedidos da criançada.

Mas fica o alerta para quem pensa em tentar, na mesa de bar, acompanhar com refrigerantes o ritmo da cervejinha. Se bem que ninguém faria isso...

Falta isso falta aquilo. Mas pinga não vai faltar

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Ontem fui assistir “Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão”, de Fernando Rick e Marcelo Appezzato. O documentário traz entrevistas, gravações e imagens inéditas do grupo punk (ou hardcore) paulistano. Os diretores tiveram acesso a toda produção documentada pela banda, em seus 29 anos de carreira, além de contar com o depoimento de quase todos integrantes e ex-integrantes, o que contribuiu para a documentação de boas histórias.

O resultado são 120 minutos de cenas regadas a todo tipo de componente etílico e otras cositas más. Algumas cenas são bem pesadas, como a dos integrantes usando crack em latas de cerveja, mas outras são de certa forma até engraçadas. E uma delas é o guitarrista (até hoje) Jão contando a primeira turnê do grupo na Europa, em 1989.

Entre outras presepadas, como fazer a turnê de trem, ele narra o retorno da banda ao Brasil. Na hora de embarcar, o grupo acaba ultrapassando o limite de bagagens, e sem grana tem que optar em deixar algumas coisas no aeroporto (em Berlim ou Amsterdam) e entre souvenires, coleção de latinhas vazias (de refrigerante é que não era...), “baquetas recheadas” e mais um monte de tranqueira adquirida ou roubada na Europa, eles optam em deixar para traz os objetos mais pesados, isso é, a guitarra, o baixo...

Isso mesmo, os instrumentos musicais ficaram para trás e o que embarcou foi todos os tipos de “lembranças”, como a coleção de latinhas vazias!!!

Isso que é prioridade... Ah, o título do post é uma frase da música “Crise Geral”, do Ratos.

***

Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão integra a programação do Cineclube do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, que neste mês incluí dois outros documentários musicais, Loki – Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique Fontenelle e A vida até parece uma festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alvesroteiro.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Saideira nº 6

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Contribuiu Cris Toledano.

Clique na imagem para baixar em alta resolução.

Ronaldo e Cicarelli juntos de novo!

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Mais uma da série "circula pela internet"... Fonte: http://twitpic.com/df5uw.

Já era: São Paulo heptacampeão

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Há algumas evidências que não podem ser negadas. Sinais do passado que, de tão fortes, são mais importantes do que muitos acontecimentos do cotidiano.

Eu torço muito para que meu Santos seja campeão brasileiro; se não der, que seja qualquer um, menos o São Paulo. Mas depois dessa mensagem que vai abaixo, já admito que não dá mais para negar o óbvio.

Afinal, uma profecia dessas - e incorporada pelo mito Dedé Santana - é forte demais. Vejam a camisa que o Trapalhão usava e atentem para a mensagem nada subliminar lá escrita. Mais forte do que qualquer previsão de Nostradamus.


A piada, infelizmente, não é invenção minha. É baseada em tópico da comunidade Futebol Alternativo Off Topics, do Orkut.

Velocidade, toques de primeira e mais uma vitória do São Paulo

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Por Moriti Neto


No post anterior, comentei que São Paulo e Goiás deveriam fazer um belo jogo pela 18º oitava rodada do Campeonato Brasileiro, a penúltima do turno. E foi justamente o que ocorreu na noite de ontem, no Morumbi.

Em uma partida movimentada, as equipes brindaram os 28 mil torcedores que foram ao estádio com boas apresentações. No entanto, embora o time goiano seja realmente bem montado por Hélio dos Anjos, forte na marcação e rápido nos contra-ataques, não conseguiu resistir à ascensão tricolor. A etapa inicial do São Paulo foi excelente; envolvente, veloz e recheada de certeiros toques de primeira. Houve duas bolas que atingiram as traves de Harlei, aos 17, com o volante Richarlysson, e aos 42, com o lateral-esquerdo Júnior César. E não só por causa desses dois lances o empate sem gols seria injusto, caso Washington, aos 45, não tivesse aberto o placar, quando recebeu cruzamento de Jorge Wagner e cabeceou para o fundo das redes.


Na segunda etapa, o Goiás voltou com Bruno Meneghel. O isolado Yarley passava a ter companhia no ataque. Nem por isso, o time esmeraldino conseguiu dominar as ações ofensivas, pois os são-paulinos comandados por Ricardo Gomes não se retraíram e continuaram sendo mais contundentes. O São Paulo jogava em velocidade – principalmente com a entrada de Borges em lugar de Washington – e utilizava os contra-golpes constantemente. O rival, especialista nesse expediente, provava do próprio veneno e ainda teve a expulsão de Rafael Tolói, após falta no atacante Dagoberto, que pouco antes, em bela jogada individual, mandou mais uma na trave. Era questão de tempo para sair o segundo gol. E, aos 33, Hernanes bateu escanteio para Jorge Wagner, de cabeça, fuzilar Harlei.

Bruno Meneghel, aos 41, cortou André Dias e diminuiu, dando mais emoção ao final de jogo. Porém, se alguém esperava o tricolor na defesa e, o adversário pressionando em busca do empate, não viu tal situação. Os donos da casa controlaram a bola e, aos 48, Borges tocou para decretar o placar final: 3 a 1.

Naquela que foi a milésima partida do São Paulo na história do Brasileirão, a equipe chegou a 30 pontos na tabela, tirou três de diferença para o atual vice-líder, o próprio Goiás, e figura, na quarta posição, na zona da Libertadores, embora tenha jogos a mais que o Inter (aliás, que bagunça este campeonato, tendo times com 18, 17, 16 e 15 jogos nestas alturas!).

Contudo, melhor do que a classificação é a regularidade que a equipe vem demonstrando, fator preponderante em uma competição de pontos corridos. Agora, com seis vitórias e um empate nos sete últimos confrontos e bom futebol apresentado, o tricolor joga como visitante contra o lanterna Sport, em Recife, no próximo domingo, às 16h. Apesar dos desfalques de Dagoberto e Jean, além das habituais dificuldades que devem ser encontradas na Ilha do Retiro, tem tudo para encerrar o turno em grande estilo.

Moriti Neto é torcedor do São Paulo e escreve sobre o Tricolor Paulista no Futepoca. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...

Mais uma partida para ir à segundona

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Calma, não é nenhuma ameaça aos times perto da zona da degola.


Ao contrário, no último final de semana foram disputadas as partidas de ida das quartas-de-final da terceira divisão do Brasileiro. Os times que tiverem vantagem no confronto direto já estarão classificados para a Segundona 2010.

Os resultados:

O Guaratinguetá, único paulista que segue na competição, bateu o Caxias-RS por 2 a 0, em casa. Precisa de apenas um empate ou derrota por um gol agora lá no sul.

Os outros três jogos terminaram em empates.

O Icasa-CE foi até o Pará e conseguiu ficar no 1 a 1 com o Paysandu.

O Rio Branco-AC foi a Alagoas e também empatou por 1 a 1 com o ASA.

Já em Pelotas, o Brasil não saiu do 0 a 0 contra o América-MG, com direito a perder pênalti. O jogo de volta será no Estádio Independência.

Linguagem universal

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Outro dia eu estava saindo do supermercado, aqui em Dublin, e um velhinho bêbado veio em minha direção e exclamou: "-Opa!". Obedecendo ao inusitado chamado do destino, dei meia volta e comprei meia dúzia de cervejas.

Agora é o Mano quem está dizendo: não dá mais

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Em entrevista após a derrota de 1 a 0 pro Flamengo, Mano Menezes vaticionou oficialmente a impossibilidade de lutar pelo título do Brasileirão 2009 (entrevista à Agência Estado, divulgada no Yahoo). É o tipo da coisa que não se faz. Afinal, sabe-se lá o que a providência reserva para o segundo turno. E dar por perdido um campeonato quando nem acabou a primeira fase é no mínimo injetar uma dose extra de desânimo num já abalado elenco. Não que eu não concorde com ele, como disse anteriormente, mas, do ponto de vista da relação direta com o elenco, essa fala de Mano pode ser precipitada e contraproducente. O mesmo no que diz respeito à torcida.

Entretanto, o recado principal é evidentemente pra diretoria. Mano demonstra a sensatez que tem sido sua marca: "É preciso cobrar uma remontagem com mais rapidez, estamos meio lentos. Para mostrar não só para os torcedores, como para os jogadores que estão atuando, para que fiquem mais tranquilos". Ele parece estar tranquilo, sabe do potencial dos jogadores, e sabe também que o time que ele montou tinha como uma de suas principais características a tranquilidade.

Com mil gaviões, até quando vamos ter que esperar pelas tais contratações??? Não faço questão de Riquelme nem outro gênio da bola, me conformaria com bons jogadores para recolocar o time de pé de imediato e, até o fim do ano, jogando bem de verdade.

Quanto à partida, mais um jogo difícil de ver. O Corinthians voltou a ser um time que se defende bem, mas que tem uma dificuldade enorme de criar jogadas, como era no início do ano, quando Douglas estava desinspirado. Parece que entramos em campo visando o 0 a 0. Foi assim contra o Náutico (meu Deus!) – em que o gol saiu de um pênalti dos mais bobos –, foi assim contra o Flamengo – que saiu de uma falha não propriamente da zaga, mas de um mané que sobrou lá atrás na lateral esquerda (o Bruno Bertucci) e deu condição ao ataque rubronegro que, de outro modo, estaria totalmente impedido. Quer dizer, a linha da zaga do Timão estava funcionando, foram uns três impedimentos seguidos do ataque do Flamengo. No lance do gol, funcionou igual, mas tinha o mané lá dando condição. Azar? Também, mas principalmente um erro.



Mas o mais grave é a total incapacidade do time de criar jogadas de gol. No meio campo, os dois times se igualaram, muitos erros, alguns acertos, e nenhum jogador realmente criativo, capaz de armar jogadas, organizar o jogo, segurar a posse de bola. Os lances de maior perigo nunca parecem tão venenosos assim, para os dois lados. Quanto ao Corinthians, minha impressão é que o time sob o comando de Mano Menezes, pra jogar bem, tem que estar inteiro redondo, senão não rende nada. E com o trauma de segunda divisão que estamos, todo mundo, que até agora há pouco achava que dava pra disputar o título, agora começa a recear o rebaixamento. Não acho que é pra tanto. Mas a moçada tem que entender que o momento de brilho já passou, acabou, está enterrado no primeiro semestre, agora tem que pôr a bola no chão e jogar com bravura pra ganhar com muito suor.


Edu Gaspar

É sem dúvida um bom jogador, que deve ir ganhando ritmo com as partidas. Há no entanto uma diferença brutal com relação ao Cristian. Este estava com muita fome de bola, jogando com uma garra brutal, e muito a fim de ganhar os jogos, os campeonatos. O Edu é um jogador mais velho, veio para acalmar a vida depois da carreira na Europa, e embora jogue com empenho não tem nem a metade da energia que o garoto que o precedeu punha nos jogos. Talvez por isso ele ainda seja a ausência mais sentida, mesmo tendo sido substituído pelo jogador que melhor entrou, junto com o Jucilei.

sábado, agosto 08, 2009

Santos 2 X 2 Avaí - Empate com sabor de derrota amarga

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Um gol antes dos dez minutos sempre facilita muito a vida de uma equipe. Ainda mais quando o adversário é um time bem montado na defesa, compacto no meio de campo e que sai rápido com a bola. Por isso, o gol marcado por Madson aos 9 da primeira etapa determinou o andamento de uma partida que se anunciava bem difícil.




Até a saída de Germano, contundido, o Santos conseguia manter a posse de bola por mais tempo, a defesa em linha do Avaí permitiu algumas enfiadas de bola, com participação principalmente de Madson, que se deslocou bastante à frente. Aliás, o baixinho é o termômetro da equipe..Quando começou a cair de rendimento ainda com Mancini, o Alvinegro inteiro passou a jogar mal.

Já a partir da metade da etapa inicial o Avaí começou a equilibrar, marcando a saída de bola santista e chegando perto do gol de Felipe, sem nenhuma chance mais incisiva porém. A entrada do atacante Felipe Azevedo desmontou o esquema de três volantes e o time perdeu poder de marcação.

No segundo tempo, pelo fim da etapa anterior, podia-se esperar o Avaí partindo pra cima e tentando o empate. Mas o Santos voltou melhor e outro gol rápido, em bela jogada de Léo, novamente atrapalhou os planos da equipe catarinense aos 6 minutos. De novo, pelo lado capenga do time azul, o direito da sua intermediária e Kléber Pereira quebrou o incômodo jejum que o perseguia (e que é comum em sua carreira, como dito aqui).

Mas aos 20, William, bicampeão brasileiro pelo Santos, mas que não deixou saudades na Vila, ressuscitou a equipe avaiana com um gol aos 20 minutos. A partida que parecia ganha, já não o era, e cinco minutos depois, em uma jogada de bola parada que bateu nas costas de um atleta do Avaí, o Santos sofreu o empate.

Àquela altura, Madson jogava mais fixo na esquerda, com Felipe Azevedo na direita, o que facilitou a marcação do rival, já que no primeiro tempo o baixinho se deslocava por todo o ataque. Luxemburgo colocou Neymar no lugar de Paulo Henrique. Pelo meio, o garoto foi muito bem marcado, sofreu várias faltas, algumas duras, outras nem tanto. E era nas bolas paradas que o time tentava o desempate, sem nenhuma criatividade para fustigar o goleiro Eduardo Martini em um lance mais trabalhado. Depois, aos 40, Luxa substituiu o atacante Felipe Azevedo, que havia entrado no lugar de Germano, por outro atacante, Tiago Luis. Efeito zero. E a partida ficou mesmo no 2 a 2.

O resultado evidenciou a falta de opções no elenco, mais do que falada nesse espaço. Com o afastamento de Brum e com Émerson se preparando fisicamente, o time não dispunha de um volante reserva e, com a contusão de Germano, Luxemburgo não pode manter seu esquema de três volantes. Após a saída de Paulo Henrique, o Santos ficou sem qualquer meia típico na armação, já que Molina não está mais no grupo e Alan Patrick ainda não conquistou a confiança do treinador. Ou seja, tudo indica que a zona intermediária é o lugar natural do Santos nesse campeonato. Mas como o nível dos outros times é semelhante, superação e conjunto podem alterar a lógica, embora não acredite que isso vá acontecer.

E fica de novo a pergunta: vale a pena gastar tanto com um técnico sem reforçar o elenco? E, depois desse dinheiro gasto, o que restará para 2010, provavelmente sem o comandante preferido de Marcelo Teixeira?

Som na Caixa, Manguaça! (Volume 41)

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Um Copo de Pinga

(Sérgio Britto/Folclore popular)

Na segunda eu planto a cana 
Na terça amanhece nascendo 
Na quarta eu colho a cana 
Na quinta eu faço o engenho 
Na sexta eu faço a pinga 
No sábado eu amanheço bebendo 
No domingo minha mãe disse meu filho pára de beber 
Essa sina eu vou cumprir até morrer 


Da garrafa eu faço a vela 
Da prateleira eu faço o caixão 
Eu quero é que me enterrem com um copo de pinga na mão 
Eu quero é que me enterrem com um copo de pinga na mão



(Sugestão de Moriti Neto)

sexta-feira, agosto 07, 2009

Saideira nº 5

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Clique na imagem para baixar em alta resolução.

Veja abaixo suas excelências, entretidos com seus xingamentos e paletós.

Zé Serra, Luiz Gonzaga não merecia isso...

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Quando era adolescente na portentosa São Vicente (onde nasceu o Brasil e Mauro Beting), era crooner de uma banda "xovem" cujo objetivo era "fazer música pop, pra quem sabe algum dia ficar rico e xarope" (by Mulheres Negras). No entanto, algumas músicas exigiam mais do que a técnica e a habilidade vocal do infante pretenso tenor permitiam. Assim, a tática usual era, no momento agudo (ou grave) da canção, expor a o microfone para o "público" (mirrado, obviamente) "cantar junto". Assim, escapava-se do vexame.

Mas nem mesma essa tática utilizada durante todo o Baião nº 1, de Luiz Gonzaga, deivadamente ofendido pela performance sinistra do governador paulista José Serra (PSDB), fez com que o tucano se livrasse do sentimento de vergonha alheia. A presença de palco do moço é algo de fazer corar freiras que vivem em clausura, que talvez tivessem mais intimidade com semelhantes. Dominguinhos, que já se prestou ao papel de fazer a música de FHC em sua campanha presidencial ("levante a mão", dizia a letra, talvez prevendo algum tipo de assalto), fez a dupla com o presidenciável.

Em tempo: esse vídeo está no Twitter do governo de São Paulo. Poderia até ser classificado como propaganda eleitoral antecipada, mas como o mesmo submete o governador ao ridículo, nenhum juiz eleitoral aceitaria tal tese...

Pra quem quiser conferir, o vídeo está abaixo. Tirem crianças, idosos e portadores de gripe suína da sala.



Após semana de ânimos exaltados, Suplicy canta "Father and Son" no plenário

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É impagável a homenagem do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ao dia dos pais na sessão plenária desta sexta-feira, 7. À capela, ele cantou Father and Son, de Cat Stevens. No sábado, pelo que se apreende, durante o programa de TV de seus filhos Supla e João Suplicy, o senador acompanhará a prole na canção.

Antes, ele leu a letra traduzida. Ao final do improviso, Paulo Paim (PT-RS) que presidia a sessão declarou que "não são necessárias mais palavras".

(Se não abrir, clique aqui. Foi o único jeito de publicar o vídeo da TV Senado. Se alguém achar em outro veículo que permita reprodução mais facilitada, a gente troca. Ou ouça só um trechinho aqui)

A cantoria vem após uma semana conturbada de brigas entre Fernando Collor (PTB-AL) e Renan Calheiros (PMDB-AL) contra Pedro Simon (PMDB-RS) e também contra Tasso Jereissati (PSDB-AL). Nesta sexta, Paulo Duque (PMDB-RJ), presidente do Conselho de Ética, mandou arquivar as representações contra o presidente da Casa José Sarney que ainda esperavam seu parecer. Por ele, tudo vai para a gaveta.

Como semana que vem é o momento dos recursos da oposição ao governo federal no Conselho e também o primeiro depoimento na CPI da Petrobras, é improvável que o clima melhore muito.

Também vale assistir: há nove anos, em 2000, Jader Barbalho (PMDB-PA) e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) quebravam o pau.

Governo pede calendário europeu para segurar atletas no Brasil

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Deu na Agência Brasil. Em 30 dias, uma proposta de calendário para o futebol brasileiro será apresentada. A intenção é aproximá-lo do cronograma europeu para reduzir o risco de os melhores jogadores deixarem o país no meio do campeonato, quando está aberta a janela de transferências – períodos em que os clubes do Velho Continente podem registrar novos jogadores.

Roosewelt Pinheiro/ABr
Em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o da Confederação Brasileira d Futebol (CBF) Ricardo Teixeira e o ministro dos Esportes Orlando Silva (foto), também se definiu que virão propostas para aperfeiçoar a gestão dos clubes e reduzir o endividamento.

Qualquer mudança exigiria um período de transição e não seria para 2010. Segundo o Terra, Lula teria voltado a "reclamar da venda de jogadores do Corinthians para o exterior". Incorrigível que é, continua a misturar política com futebol.

A comparação foi com uma lei de responsabilidade fiscal para os clubes. A legislação citada limita gastos com folha de pagamento e estabelece punição para administradores públicos que gastarem mais do que arrecadarem. É difícil imaginar isso aplicado a clubes com força de lei, já que os estatutos deveriam prever a boa gestão.

"Há dívidas trabalhistas, fiscais e bancárias enormes. É preciso reestruturar essas questões de modo a dar eficiência ao futebol”, resumiu Orlando Silva.

Os salários milionários de jogadores foram apontados como um dos vilões, mas como reduzi-los significaria facilitar a debandada de craques – mesmo os de segunda linha –, a solução seria por outro lado, na visão do ministro.

Lula ainda teria pedido para a CBF liberar a Copa América de 2015 para o Chile, a pedidos da presidente Michelle Bachelet.

Já pensou?
No site da CBF, nenhuma informação sobre o encontro está disponível. Segundo O Globo, Orlando Silva vai tentar aproximar Teixeira do Clube dos 13 para criar o projeto de desenvolvimento do futebol.

Outra interessada emitiu nota. "A TV Globo é contra a mudança no calendário do futebol brasileiro por considerar que não traz qualquer benefício aos clubes ou aos campeonatos disputados no país, além de descaracterizar a temporada brasileira, que termina nas férias de verão, como na Europa."

Ouvi "nada muda"?

Grêmio para o Palmeiras de Muricy, vantagem é de 3 pontos

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O Palmeiras empatou com o Grêmio em 1 a 1 no Palestra Itália. Foram os primeiros dois pontos perdidos por Muricy Ramalho na terceira partida no comando da equipe. Foi também a terceira partida consecutiva em que o time foi capaz de balançar uma única vez as redes adversárias.

São três pontos de vantagem sobre o Goiás, segundo colocado, e quatro sobre o Atlético-MG, que tem um jogo a menos. Poderia ser pelo menos cinco. Mas na quinta-feira, o Grêmio estava do outro lado.

Cleiton Xavier e Maxi Lopes marcaram os gols aos 28 e aos 30 do primeiro tempo. Por Marcos, o Goleiro, o Palmeiras não levou a virada nos minutos seguintes. Por falta de pontaria no segundo tempo não garantiu a vitória.



Com Marcão no lugar de Armero, o time teve menos força na esquerda. Faltou um pouco mais de eficiência e concentração para vencer a partida, especialmente no início do jogo, antes do gol, e na etapa final.

Falta arroz com feijão para se considerar o time engrenado na liderança.

Na parte de baixo
O Fluminense mandou 5 a 1 sobre o Sport e entregou aos pernambucanos a lanterna do Brasileirão. Foram 11 partidas em dois meses sem vitória até os cariocas reencontrarem a fórmula: fazer mais gols do que sofrê-los. Parece mais fácil do que na prática.

Apesar da boa apresentação de Kieza e Roni, a vitória não garante muita coisa ao vice-lanterna. O jogo dos desesperados na 17 rodada não é referência.

quinta-feira, agosto 06, 2009

Entre bizarrices, três pontos para o Santos

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Foto: Valtecir Santos / Gazeta do Povo/Futura Press
Coritiba x Santos fizeram um jogo ontem que nasceu, cresceu e morreu inusitado. A começar pelo local de realização da partida. Por conta de lambanças da torcida coxa-branca, a peleja teve que ser disputada no município de Cascavel, distante cerca de 500 quilômetros da capital do estado. Com isso, o Santos teve ampla maioria nas arquibancadas.

Que estavam brancas não apenas pelas camisas do alvinegro paulista usadas pelos torcedores, mas também por máscaras anti-H1N1 que enolveram o rosto de todos os presentes. Cascavel é um dos municípios afetados pela gripe suína – ou Gripe A, ou aquela causada pelo Influenza A H1N1 – e a Justiça local queria impedir a realização do jogo, para que fosse evitada a aglomeração de pessoas. Optou-se pela manutenção da partida, mas com a condição que todos os torcedores usassem a já famosa máscara branca. Bizarro.

Mais um fato interessante aconteceu no intervalo. Os times trocaram de roupa na mudança do primeiro para o segundo tempo. O Coritiba deixou a camisa branca com faixa verde no peito e voltou para o jogo com um belo modelo integralmente verde. Já o Santos trocou o listrado pelo branco simples. O motivo? A camisa listrada em branco e preto do Santos não é tão diferente assim do branco tradicional, ainda mais quando se vê de longe. Alô, dona Umbro, simbora acordar pra vida e fazer o óbvio - segundo uniforme com mangas pretas ou um listrado convencional. Nada de invenciones que prejudiquem o andamento do jogo!

Até agora o post não abordou o jogo em si, como já perceberam os leitores. Há dois motivos para isso. O primeiro é o fato deste que vos fala não ter visto o jogo, sequer ouvido no rádio. Desleixe, falta de comprometimento com o time do coração? Que nada, foi falta de opção mesmo. Apesar de o jogo ser às 21h50 e de, nas quartas-feiras, Globo e Band poderem pôr no ar partidas diferentes, os dois canais optaram por transmitir simultaneamente o duelo Náutico x Corinthians. Não nego o óbvio e sei que o Corinthians tem bem mais audiência do que o Santos, mas será que não é mais negócio para a Band transmitir um jogo diferente e dar opção a outra torcida, em vez de tentar correr atrás dos poucos que preferem Neto a Casagrande? Sei lá.

De qualquer modo, o Santos venceu sua segunda partida seguida - as duas foram fora de casa - e celebra uma "boa fase" que esteve longe de viver em 2009. No sábado, o time encara o Avaí e, se vencer, deve ir para a metade de cima da tabela - o que, nas atuais conjunturas, é algo a se comemorar.

Audiência Pública vai discutir homofobia nas escolas

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Na tarde desta quarta-feira, 5, mais um importante passo foi dado para o reconhecimento do espaço educacional como fator de extrema importância no combate aos preconceitos e na construção do respeito a diversidade. O requerimento do deputado federal Iran Barbosa (PT-SE) para debater, em conjunto com a Comissão de Educação e Cultura (CEC), a homofobia nas escolas foi aprovado e a audiência pública, para disseminar informações a respeito de pesquisas que apontam o quanto é grave o grau de discriminação nas escolas, finalmente vai acontecer.

O assunto requer um pouco mais de atenção, pois ao contrário de outras formas de preconceitos, a homofobia é admitida e, por muitas vezes, ampliada no ambiente escolar. Para dimensionar o tamanho da problemática, uma boa pesquisa foi realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e publicada em 2009. Chama-se Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar.

O estudo revela que 87,3% dos entrevistados têm preconceito com relação à orientação sexual. Foram entrevistados 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, de 501 escolas públicas de todo país.

Infelizmente este preconceito gerado e disseminado por nossa sociedade resulta em consequências de diversas facetas, como a exclusão, violência e o vergonhoso alto índice de mortes de homossexuais, o que coloca o Brasil como um dos países que mais mata homossexuais no mundo, como constata a ONG Grupo Gay da Bahia. (Para quem tiver interesse no assunto, a matéria A homofobia na sala de aula, publicada na revista Fórum, dá um bom panorama destes estudos e de ações governamentais que combatem a homofobia.)

Ainda sobre a audiência, apesar da data ainda não ter sido divulgada, serão convidados para debater o assunto vários estudiosos no assunto. Entre eles estão o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/Mec), André Lázzaro e a pesquisadora do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (ANIS), Tatiana Lionço.

Derrota azul e a zona de rebaixamento

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Quem me conhece sabe que torço sempre contra os time de azul, Cruzeiro, Argentina, Itália etc... Ontem, então, foi dia em que a secagem funcionou. Com exceção do Avaí, que derrotou outro time de azul (Santo André), Cruzeiro e Corinthians decepcionaram suas torcidas (ok, estou exagerando chamando aquele roxo da ZL de São Paulo de azul, mas vá lá...).


O time de Minas perdeu em casa para o Atlético Parananense, num jogo de seis pontos para se livrar do rebaixamento. Isso mesmo, já que o Cruzeiro só não entrou na zona ontem porque o Coxa perdeu para o Santos no jogo das máscaras (uma juíza de Cascavel obrigou todos os torcedores a usarem).

Mais uma vez o time de Minas teve dois jogadores expulsos, e creio que não tem do que reclamar. Até porque o Atlético (PR) teve um jogador expulso antes. Os jogadores do Cruzeiro já tinham amarelo e fizeram faltas para um segundo... Kléber, por exemplo, fez falta por trás para matar um contra-ataque. Vai reclamar de quê?

Ficou marcada para hoje reunião entre Adilson Batista e a diretoria para decidir se o técnico continua. Acho bobagem dispensarem o Adilson e creio que o Cruzeiro vai escapar fácil da zona do rebaixamento, porque tem bom elenco. Mas não vou dizer que não estou feliz com o Galo disputando os primeiros lugares e a Raposa estacionada no fim da tabela.

Agora, situação que preocupa é a do Fluminense. Está na lanterna com 11 pontos e precisa de pelo menos três vitórias seguidas para sair da degola. Quem vê o time jogar sabe que, apesar da melhora com Renato Gaúcho, não será fácil. Hoje, enfrenta o Sport em outro triste jogo de seis pontos para decidir quem reforçará a série B no ano que vem.

O vira-virou tricolor e o jogão de domingo

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Por Moriti Neto

O São Paulo ganhou mais uma. São quatro vitórias seguidas e 27 pontos na tabela. Na noite desta quarta-feira, no Morumbi, a vítima da boa recuperação do time dirigido por Ricardo Gomes foi o Botafogo, que saiu da capital paulista derrotado pelo placar de 3 a 1.

Na primeira etapa, o tricolor não começou bem. Tinha dificuldades para chegar à meta adversária. E não foi injusto o gol de Lúcio Flávio, aos 19 minutos, num belo arremate. O Botafogo marcava forte, tentava usar os contragolpes e merecia o resultado até então. Só que o São Paulo, depois do tento alvinegro, acordou e partiu para cima. Empatou aos 37, de pênalti, sofrido por Hugo, em saída atabalhoada do goleiro Castillo. Jorge Wagner bateu e converteu. A virada veio aos 45, com Washington, depois de arrancada na raça de André Dias – sim, a redonda bateu no braço do são-paulino, mas foi em virtude de uma dividida, uma bola espirrada, o que, na minha visão, não caracteriza falta. Na comemoração, o atacante agradeceu enfaticamente ao zagueiro pelo passe açucarado.



No segundo tempo, os tricolores controlaram as ações e, aos 26, com apenas três toques, a equipe fez o terceiro. O goleiro Denis lançou, Borges desviou e os quase 20 mil torcedores que foram ao estádio viram Dagoberto – será que finalmente o “Dagol”, aquele dos tempos de Atlético Paranaense, está ressurgindo? - tocar com categoria para liquidar a fatura . Ainda teve chute de Hernanes na trave e outros lances de perigo criados pelo “novo esquema bola no chão” dos donos da casa.

O São Paulo, até a conclusão da rodada, com os jogos de hoje, figura na quinta posição do campeonato, ou seja, na briga pela Libertadores. Não é pouco, considerando que há seis partidas estava muito perto da zona da degola. Além disso, quebrou tabus que incomodavam. Emplacou vitórias consecutivas, ganhou como visitante e voltou a jogar bem. Contra o Botafogo, passou por mais uma prova importante: saiu atrás e teve forças para virar. Mas, na verdade, teste mesmo terá no domingo, contra o bom time do Goiás, que foi a 32 pontos, após boa vitória contra o Flamengo, em Goiânia..O jogo será novamente no Morumbi, às 18h30. O tricolor vive boa fase. Os esmeraldinos também. Deve ser um jogão.

Moriti Neto é torcedor do São Paulo e escreve sobre o Tricolor Paulista no Futepoca. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...

Saideira nº 4

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É, acabou meu otimismo

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Confesso que até outro dia tinha certa fé de que o Corinthians ainda poderia remontar o time a tempo de disputar o Brasileiro. Desisti. A derrota por 1 a 0 para o Náutico, num jogo difícil de se ver, me desanimou.

Jogo feio que chegou a doer. Só não acabou num clamoroso oxo porque o gol saiu de pênalti. E jogar no mesmo nível que o Náutico nesse campeonato (e ainda perder...) é pedir vaia.



Confesso também que mesmo hoje, quando vi que jogariam Edu, Bruno Bertucci e Dentinho, achei que agora ia. Dentinho até que deu uns dribles, mas no geral tentou mais é cavar faltas. Bertucci foi medíocre, inexpressivo. Edu não apareceu no primeiro tempo, melhorou no segundo e deu a impressão de que pode ser de grande ajuda num time mais arrumado.

Na próxima partida, o Timão pega o Flamengo no Maracanã. O Mengão perdeu hoje para o Goiás no Serra Dourada (que acabou de contratar Fernandão – saiba mais aqui e aqui). Como o time da Gávea prima pela inconstância, a tendência é mandar bem contra o Timão.

Ridículo - Talvez o melhor comentário a respeito do desempenho corintiano veio de Marinho, assíduo leitor e comentarista do blog parceiro Retrospecto Corintiano. Espero que ele não se importe com a reprodução que vai abaixo:

"Um mês atrás, o Corinthians era o melhor time do Brasil, a sensação do futebol. Hoje, é o time mais ridículo do Brasil. As únicas boas notícias desta quarta-feira foram a volta do Edu e a contusão do Souza. A próxima boa notícia será a contusão do Bill. E o que dizer de Dentinho e Jorge Henrique? Desaprenderam a jogar? Ridículo, esse time do Corinthians é ridículo. Em quatro jogos, tomou chocolate da porcada, empatou com as merdas do Santo André e Avaí e perdeu da bosta do Náutico. Ridículo, uma vergonha esse time do Corinthians. Que venham novos vexames. É só disso que é capaz um time ridículo. Minha paciência já tinha se esgotado contra o Santo André. Depois de hoje, liguei o foda-se. 2009 já acabou. E é melhor que a diretoria monte um timaço pra 2010. Porque senão... já viu... qual dos dois nossos rivais vai fazer a festa em cima de nós na Libertadores??? Acorda, Corinthians!!!!!!!"

quarta-feira, agosto 05, 2009

Surpreendente homenagem

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Ter gente cujo nome é uma homenagem a um jogador de futebol que fora ídolo dos pais não é nada muito surpreendente. O Brasil está cheio de pessoas nessas condições. Inclusive entre os próprios atletas - Clemer, ex-goleiro do Internacional, tem esse nome porque seu pai era fã do inglês Clemence, arqueiro como o seu filho viria a ser tantos anos depois.

Uma vez eu conheci um cidadão cujo nome era Romerito, e que tinha irmãos chamados Washington e Assis. Precisa dizer pra que time o pai dele torcia? O curioso é que o meu conhecido Romerito acabou traindo o pai e preferiu escolher o Tricolor de São Paulo...

Sem contar o mais célebre de todos os nomes desse tipo, o já lendário Tospericargerja, cuja "graça" homenageava, de uma vez só, seis craques do tricampeonato da seleção - Tostão, Pelé, Rivelino, Carlos Alberto, Gerson e Jairzinho.

Mesmo com todo esse contexto, me surpreendi ao ver uma comunidade do Orkut chamada Meu nome é Lineker. Sim, leitores: não há apenas um cidadão chamado Lineker, e sim uma comunidade de pessoas que carregam esse nome - que, atualmente, já tem mais de 250 inscritos.

O nome de todos, evidentemente, é inspirado em Gary Lineker (foto), atacante inglês que ganhou fama ao fazer sucesso em duas copas - foi o artilheiro de México/86 e um dos principais nomes da Inglaterra no Mundial de 1990, na Itália, quando o English Team fez sua segunda melhor campanha na história das copas. (Parêntese: apesar da obviedade, a discussão mais consistente na comunidade é "Qual a origem do seu nome?". Os jovens se esforçam, gramaticalmente, para darem tons diferentes à mesma resposta. Vale conferir.)

Além do Lineker convencional, há no grupo "Lynekers", "Lyneckers", "Lynyker" e outras variedades. Fica a dúvida se as derivações se deram por originalidade ou desconhecimento da grafia correta do nome do inglês - vale lembrar que Gary Lineker se destacou em temos pré-internet.

Por essas e outras que insisto em gostar do Orkut. Onde mais poderíamos ter um agrupamento desse tipo?

Em Assis, desemprego é motivo de cadeia

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Fico com medo de dar divulgação a esse tipo de coisa, para não dar idéia pra bandido, mas aí vai. Uma notinha no Estadão de hoje dá conta de uma nova “política social” aplicada em Assis, no interior paulista.

A polícia da cidade decidiu utilizar-se do crime de vadiagem, previsto no artigo 59 da Lei de Contravenções Penais. A lei prevê pena de 15 dias a três meses de prisão para o ato de “entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover a própria subsistência mediante ocupação ilícita”.

Em 30 dias, 51 pessoas já foram fichadas pela polícia de Assis e estão sendo monitoradas pela prefeitura – comandada por Ézio Spera, do DEM (espero que o Kassab não ande conversando com ele). Elas têm 30 dias para conseguir emprego ou poderão ser presas. Simples, não?

Se fizessem a mesma coisa no país todo, 15,6 milhões de pessoas ou 8,1% da população deveriam estar sob monitoria, segundo a taxa de desemprego do IBGE de julho.

Saideira nº 3

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Simon, Renan e Collor: le rendez-vous

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Genial. Não há outro adjetivo que exprima com tanta clareza o bate-boca entre Pedro Simon (PMDB-RS), vestal e profeta dos pampas que prega contra os maus costumes; seu colega de partido Renan Calheiros, ex-presidente do Senado cujas relações privadas foram expostas até em revista masculina; e Fernando Collor, senador alagoano pelo PTB que dispensa apresentações.

Na primeira sessão depois do recesso da casa (não, ninguém teve a ideia de prolongar o ócio por conta da gripe suína), o senador Simon pediu a renúncia de Sarney da presidência do Senado. Eufóricos devem ter ficado as pseudo-celebridades do Twitter, "hey, esse velhinho tá dizendo uma parada que tá falando um lance certo", deve ter exclamado o dublê de músico e metade de dupla popstar ao sapear o controle remoto.

Mas Renan Calheiros abordou o colega em defesa da honra do dono do Maranhão. Especializado que se tornou no desnudamento dos vícios privados, resolveu revelar o que só é sussurrado nas coxias e bradou que o parlamentar gaúcho sofria do mesmo mal que acometeu o alucinado Bentinho, aquele da Capitu. Simon sofria de ciúmes de Sarney por ter perdido a vaga de vice-presidente na chapa de Tancredo Neves.

A reação gaúcha foi a trivial. "Mentira", repetiu algumas vezes o ofendido. E, para manter o nível de erudição elevado, resolveu atacar pelo mesmo flanco dizendo que Calheiros havia abandonado seu colega Fernando Collor quando este era presidente da República, entregando-o aos vermes pouco antes do conterrâneo ser apeado da cadeira presidencial. Também citou um tal acordo feito na China, o que levaria a uma série de trocadalhos e ilações que não merecem espaço nesse post.

Mal sabia o franciscano senador que mexia em um vespeiro. O furioso Collor tratou de expor seu ferrão por meio de olhos vidrados, arregalados, tal qual Lugano quando jogava no São Paulo. Arfava como um amante no meio do coito e vociferava: "Suas palavras, o senhor vai ter que as engolir. E digira como quiser". Ameaçou revelar mais intimidades que comprometeriam seu oponente, nomeou-o de parlapatão mas não deu sequência ao diz-que-me-disse que caracterizava o alegre convescote.

Resumidamente, vale a pena ver o vídeo. Uma  aula que em poucos botecos brasileiros se pode ver. 

terça-feira, agosto 04, 2009

Segunda fase do Paulista de Futebol Feminino começa neste final de semana

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O Campeonato Paulista Kaiser (vixe!) de Futebol Feminino chega a sua segunda fase nessa semana. Entre as oito equipes classificadas estão duas grandes, Santos e Corinthians. O parceiro Jornalismo Esportivo considera a equipe peixeira como grande favorita, o que é corroborado pela campanha da primeira fase, quando as moças santistas conquistaram 30 pontos, 7 à frente da equipe corintiana, segunda colocada.

Veja aqui a análise do Jornalismo Esportivo

Outra vitória. Outra vez, Dagoberto

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Por Moriti Neto

Prometi (para mim mesmo, claro!) que a cada jogo do São Paulo faria um texto para que os tricolores/futepoquenses pudessem manter-se informados sobre o desempenho do time. Por causa da gripe – que me pega pela segunda vez em 20 dias, não é a suína, está mais para a “gripe manguaça”, do Anselmo – escrevo este post com certo atraso em relação à última partida.

Bem, vamos ao que interessa. O São Paulo parece que engrenou mesmo uma trajetória de recuperação. Com os três pontos obtidos contra o Vitória, em pleno estádio do Barradão, na Bahia,  são quatro vitórias e um empate nos últimos cinco jogos. 13 pontos ganhos em 15 possíveis, sendo que três contendas foram disputadas fora de casa. A equipe  já se aproxima dos adversários que disputam uma vaga na Libertadores.

 

Quanto ao jogo, o que se viu foi uma partida disputada no primeiro tempo, com os dois times mantendo a posse de bola, mas pouco chegando à área adversária. Ainda assim, quem se aproximou mais do gol foi o tricolor, com Dagoberto e Jorge Wagner, este em cobrança de falta que fez o goleiro colombiano Viáfara se esticar todo para defender, bater a mão no travessão, lesionar um dos dedos e ser substituído por Gléguer., que não teve culpa alguma no golaço de Dagoberto (de novo!) aos 28 minutos da segunda etapa. Justiça. O São Paulo era melhor no jogo quando o atacante recebeu a bola  na esquerda, driblou o  marcador e mandou um chute de curva no canto direito. Daí em diante, os são-paulinos seguraram o time baiano, invicto como mandante até então, e ainda tiveram algumas oportunidades para ampliar.

Fora a subida na tabela, três fatos animadores para a torcida: o time, novamente, jogou com a bola no chão, insistindo nas tabelas e nas chegadas dos laterais pela linha de fundo, sem os cruzamentos vindos da intermediária. Alguns valores individuais vêm mantendo bom  nível de atuação e dão a impressão de que podem continuar crescendo, casos de Hernanes, Jorge Wagner , Júnior César  Jean e Dagoberto. A marcação encaixou e, a equipe, muitas vezes, marca forte a saída de bola dos rivais, o que demonstra progresso no  preparo físico.

Agora, são três jogos até o final do turno. O próximo contra o limitado Botafogo, quarta-feira, às 21h, no Morumbi, o seguinte, frente ao bom Goiás, também em casa e, o último, enfrentando o combalido Sport , na Ilha do Retiro. Tabela boa. Partidas em que o tricolor paulista tem ótimas condições de vencer para começar o returno com tudo, inclusive contando com reforços, principalmente Rogério Ceni.

Ah, sim. Para quem diz que o São Paulo não tem torcida no Nordeste, os são-paulinos ocuparam mais espaço do que lhes era destinado no Barradão. A carga de ingressos para os tricolores dobrou por causa da boa procura.

Moriti Neto é torcedor do São Paulo e escreve sobre o Tricolor Paulista no Futepoca. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...

segunda-feira, agosto 03, 2009

Saideira nº 2

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"Cúpula da cerveja" de Obama contribui para o "manguaça-cidadão"

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O professor de Harvard Henry Louis Gates Junior voltava de uma viagem de uma semana à China para sua casa em Cambridge, no estado de Massachusetts. Por algum motivo, o morador mais o motorista que o conduzia não conseguiram abrir a porta. A polícia teria sido chamada porque dois negros estavam tentando arrombar uma casa.

O sargento James Crowley foi ao local, abordou Gates. O professor terminou preso por desacato e a mídia dos Estados Unidos passou uma semana discutindo racismo.

A jornalistada foi ouvir Barack Obama:

– A polícia de Cambridge agiu de forma estúpida ao prender alguém quando havia prova de que ele estava em sua própria casa

"Estúpida"? Crise à vista. Como superá-la?

Foto: Pete Souza/Casa Branca


Obama chamou Joe Bidden, seu vice, e os dois envolvidos na crise. Mandou vir uma Budweiser light, da multinacional belgo-brasileira Inbev – o que causaria outra dose de polêmica – e teriam brindado a Mussum como forma de solucionar o impasse.

Manguaça-cidadão
Que Lula é "my man" para Obama, isso já rendeu demais. Mas se fosse aqui, talvez o presidente brasileiro fosse acusado de promover o consumo de bebida alcoólica ou de ser cachaceiro (que, se estivesse no Futepoca, soaria como reconhecimento de bons serviços prestados).

O fato é que boa parte dos conflitos políticos nacionais poderiam ser mais livremente discutidos na mesa do bar. O problema seria a relatoria das conclusões...

Em tempo
Larte Braga levou a Cúpula mais a sério. Ele critica o fato de Obama não ter insistido em um pedido de desculpas ou alguma forma de retratação da parte do sargento acusado de racismo. "O presidente foi apenas o garçom", declarou Gates.

Acho que faltou mais uma rodada para Obama chegar lá.

Jogo duro, mas 3 pontos salvam

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Renan Oliveira

Foto: Estado de Minas/UAI

Ontem, por compromissos familiares, assisti apenas ao segundo tempo de Atlético-MG e Coritiba. Vendo os lances do primeiro tempo no replay, deu para notar que o time do Paraná teve duas chances, não marcou e daí veio o imponderável: gol de Jonílson de cabeça (vou queimar a língua com esse, que quando foi contratado achei que era um bonde e está se revelando um dos jogadores mais importantes do time). Depois, gol do Tardelli, também de cabeça, o que também é incomum.

O Coxa regiu em cobrança de escanteio e, já no segundo tempo, com gol de contra-ataque. O Galo estava ganhando mas, na empolgação, foi todo para a frente para fazer o terceiro e tomou o empate. Deu para ver mais uma vez que o problema do time é a falta de um armador. Evandro começou como titular e não convenceu. Júnior entrou no começo do segundo tempo, melhorou o ataque, mostrando que talvez renda jogando apenas a segunda metade da partida.

Agora, o que valeu no jogo foi começo da redenção de Renan Oliveira. O menino tem 19 anos. No ano passado foi destaque do time junto com o volante Serginho. Foi com a seleção sub-20 para o sul-americano, não se saiu tão bem, voltou machucado, demorou a se recuperar, entrou mal contra o Botafogo e não jogou mais por conta da teimosia do Roth.

Ontem, entrou aos 37 minutos do segundo tempo, quando o Coritiba acabara de empatar. Na primeira bola que recebeu na área, mostrou talento, livrou-se dos zagueiros e marcou com um chute perfeito. Coisa de quem sabe jogar bola. Se ele se voltar bem, aumentam as chances de o Galo ir para a Libertadores.

Agora pausa de dez dias para o Galo no campeonato por conta do adiamento do jogo contra o Inter e a transferência da partida contra o Palmeiras de domingo para quarta por conta da "programação" da Globo (para transmitir para SP). Com isso prejudicou o Galo, já que Tardelli poderia participar da partida na data original, antes do embarque para o amistoso da seleção.

Copa BH de juniores
Só para não passar batido, o Galinho ganhou o segundo torneio mais importante do país nas categorias de base ao vencer o Inter por 1 a 0 na preliminar de Galo e Coxa, no Mineirão. O time começou mal, classificou-se na primeira fase em terceiro no seu grupo, por índice técnico e, depois, passou por Cruzeiro nas oitavas-de-final ganhando de 4 a 0, nas quartas pelo Botafogo, nos pênalties, na semi pelo Grêmio, também por pênalties, depois de sair perdendo por 2 a 0, e na final pelo Inter.

Destaque para o goleiro Renan Ribeiro, que na disputa contra o Grêmio defendeu duas cobranças e tocou em outros dois tiros dos adversários. A única bola que não acertou foi para fora. Contra o Botafogo também defendeu e levou o time nas costas. Tem tudo para ser um grande goleiro...

domingo, agosto 02, 2009

Tá bom, tá bom, é reconstrução

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Hoje, o corintiano assiste ao Brasileirão 2009 mirando mais longe. Não que vivamos o pior dos mundos. Ao final da partida contra o Avaí, um horripilante empate em 0 a 0 em pleno Pacaembu, o Corinthians oscila para cima (da 6ª para a 5ª posição), sem poder ser ameaçado pelos resultados dos jogos que ainda faltam nesta 16ª rodada. Mas o principal significado da partida é que o momento é de se segurar, pois quem tem entrado em campo é só meio time, pelo menos em relação ao grupo que começou o campeonato. Enquanto esperamos o retorno do Gordo lipoaspirado (e acho que essa cirurgia vai servir só pra compensar o sobrepeso que o Ronaldo sempre ganha quando fica alguns jogos parado), a incorporação ao elenco de Edu (que se entrar bem pode ocupar a lacuna deixada por Cristian), a volta do Dentinho (suspenso), e as contratações “à altura dos jogadores vendidos” (o boato atual é que vem o Riquelme, o que seria perfeito, mas entre o perfeito é um tempo verbal que não existe no futuro), resta-nos acreditar que estamos nos preparando para o próximo ano.

Quer dizer, como já enfatizei o “lado vazio do copo”, resta agora ver o lado cheio. Se eu acreditar que o Corinthians é agora um time em preparação, que usa o Brasileiro apenas como um campo de testes e experimentos para o próximo ano, começo a achar que esta temporada ainda tem um importante papel a cumprir. Que outra equipe terá condições de testar reservas e esquemas alternativos como o Corinthians? A série A deste ano, neste sentido, seria para o time como a série B do ano passado: sem apresentar por si grandes dificuldades – no ano passado pela sobra de qualidade, neste, por não ter a responsabilidade de vencer –, o time põe a bola no chão e se estrutura para a temporada seguinte.

A novidade mais interessante até agora, a meu ver, é o Jucilei. O garoto de 22 anos, formado na base do Corinthians Paranaense, tem mostrado que pode se tornar uma figura importante no meio campo, seja como um segundo volante, seja como meia. Ele sabe conduzir, tem tamanho e força para disputar bem as divididas, acerta bons passes, sabe cruzar. Terá qualidade para ser titular? É possível, embora minha experiência tenha me ensinado a não exagerar na esperança. Mano Menezes tem demonstrado que tem boa intuição para encontrar a posição em que jogadores rendem mais. Tem que ver, tem que ver...

Nos melhores momentos do empate com o Avaí, vejo que muitas jogadas passaram pelos pés de Jucilei, e em diferentes posições do campo. Ele cruzou da direita, armou pela meia esquerda, roubou bola no meio e criou contra-ataque. No momento, ele está cobrindo a vaga de Cristian, mas a tendência é que seja escalado mais à frente. Não sei se o garoto segura a bronca de substituir Douglas, sendo a referência de distribuição de bolas na meia. Além do que, ele tem mais arrancada, minha impressão é de que ele funciona melhor vindo de trás do que recebendo e distribuindo as bolas na frente. Quer dizer, sua posição seria a de segundo volante, mas não vai tirar a vaga do Elias (se ele não for vendido). É um bom problema para se resolver, e o Brasileirão está aí para isso, para experimentar, testar...

Dois receios

Tenho dois receios com relação ao momento que vive o Corinthians. O primeiro é saber se na remontagem do time o Mano Menezes vai ser tão bem sucedido quanto foi na montagem. Ele vinha construindo um trabalho, que dava resultados em grande medida pela continuidade, mais que pelos talentos individuais (exceção feita a Ronaldo e Felipe). Vai saber retomar o passo após essa quebra de ritmo?

O segundo receio é um pouco mais estrutural. Toda uma expectativa cresce em relação ao "ano do centenário" do Corinthians. Outros times tiveram desempenhos medíocres, a ponto de se falar em "maldição do centenário", acreditando que a efeméride dá um peso a mais à camisa. Quando vejo o Corinthians cheio de dívidas, vendendo jogadores de baciada e pensando em contratar jogadores caros (além do caríssimo Ronaldo), temo pela solução populista que pode estar reluzindo nas mentes de dirigentes do clube – populista por buscar agradar a torcida num curto prazo sem estar assentada em bases consistentes.

Qual seria esta solução? Contratar um timaço para disputar a Libertadores de 2010, enfiar o pé na jaca em dívidas, e depois, seja lá qual for o resultado – conquistas ou frustrações –, ter que se desfazer correndo do time, talvez com algum lucro, talvez com prejuízo, mas tendo como cenário geral uma quase bancarrota. Receio... ou será paranoia?

Quando as coisas vão bem, até gol contra mantém liderança

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O Palmeiras venceu o Sport na Ilha do Retiro, em Recife (PE) e mantém a liderança a três rodadas do final do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória foi marcado por Bruno Telles contra, em cruzamento de Obina. Foi a segunda vitória consecutiva pelo placar mínimo na segunda partida sob o comando de Muricy Ramalho. Se continuar assim, por mim, tudo bem. O time da casa teve Hamilton expulso antes do único gol do jogo.

Na quinta partida contra os pernambucanos no ano, foi a terceira vitória palmeirense. O Leão (não o Leão) impôs apenas um revés aos alviverdes na temporada, diferente do que ocorreu nas quatro partidas de 2008 (quando o Sport venceu três confrontos). Sem a disputa Nelsinho Baptista versus Vanderlei Luxemburgo e com o rubro-negro na zona de rebaixamento, o embate tem menos complicadores.

Os próximos adversários são Grêmio, Atlético-MG e Botafogo, 10º, 2º e 13º respectivamente. Vencer o primeiro turno seria um importante feito, embora Celso Roth e o Grêmio tenham liquidado com a tradição da era dos pontos corridos.



Em tempo, preocupa saber que o volante Pierre teria proposta para jogar no mundo árabe. A coisa parece mais concreta do que com outros jogadores como Diego Souza e Cleiton Xavier. É curioso pensar o camisa 5 como coração do time como define Muricy. Mas tendo a achar que falta maior fariam os outros meias citados.

Mas como os clubes precisam vender jogadores para fechar as contas do ano, surge a figura do torcedor de negociações. Por um lado, ele quer que o time tenha um troco para se reforçar, mas ressente a perda de figuras importantes que nem sempre são repostas à altura.

sábado, agosto 01, 2009

"Espirros de porquinhos", pra relembrar

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Isso já foi notícia faz tempo e o Futepoca também deu. Mas ainda não tinha visto o vídeo. Aí, passeando pelo Conversa Afiada, me deparei com isso. É hilariante! Nem muito bêbado o Lula conseguiria igualar. E a ideia do Serra era tranquilizar as pessoas... que medo!

Saideira nº 1

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sexta-feira, julho 31, 2009

O campeão voltou?

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O companheiro Moriti escreve colaboração sobre o glorioso Tricolor paulista, até para esclarecer os futepoquenses são-paulinos que estão fora do Brasil a respeito do seu time. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...

Por Moriti Neto

“Ôooo, o campeão voltou”! Na noite chuvosa da última quinta-feira, esse era o grito entoado pela torcida são-paulina, no Morumbi, durante o jogo em que o tricolor paulista venceu o Grêmio por 2 a 1, com dois gols de Dagoberto. O canto dos torcedores é um exagero. Mas, que o time evoluiu é evidente.

É só observar os últimos quatro jogos. Primeiro, vitória no clássico contra o Santos. Depois, empate contra o Inter, no Beira Rio, após o adversário sair ganhando com dois gols em posição de impedimento. A seguir, o primeiro sucesso fora de casa, contra o bem montado time do Barueri.



Para quem, há quatro rodadas, estava perto da zona de rebaixamento, esse retrospecto é um progresso. Porém, outros aspectos podem ser apontados como positivos: o São Paulo está jogando com a bola no chão, sem tantos chuveirinhos na área e parece menos manjado pelos adversários. Jogadores de boa qualidade técnica como Hernanes, Jorge Wagner e Jean são favorecidos por isso. Não à toa, Dagoberto marcou dois gols com belas assistências dos dois primeiros e o ataque paulista teve diversas oportunidades de ampliar o placar. Até os 30 minutos do segundo tempo, só deu São Paulo e, o melhor, com bom futebol.

Se é o estilo de Ricardo Gomes aparecendo, com mais toque de bola, é cedo para dizer. Simplesmente, pode ser que alguns jogadores insatisfeitos com Muricy tenham resolvido começar a jogar. No domingo, a parada é dura, contra o Vitória (que foi goleado pelo Avaí por 4 a 0, também na quinta). A partida é na casa do adversário e há desfalques dos dois lados. O São Paulo não terá Miranda e Washington. Já o time baiano não contará com a zaga titular. Se o tricolor vencer, dá para gritar que o campeão voltou? Não. Mas, será possível pensar seriamente em Libertadores.

Ah, sim. Ponto positivo para Ricardo Gomes, que, em entrevista coletiva, disse não ter como comparar o trabalho dele com o de Muricy, que fez história no São Paulo, sendo tricampeão brasileiro. E, apesar dos dois gols, ponto negativo para Dagoberto, que criticou o ex-técnico tricolor. Se havia ambiente ruim no clube, ao menos Washington e Borges tiveram a coragem de manifestar insatisfação antes da mudança de treinador .

Esporte, soberania e "xenofobia"

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Deu na Trivela: o sindicato dos jogadores profissionais de futebol de Portugal, na pessoa de seu presidente Joaquim Evangelista, protestou ontem contra a quase certa naturalização do atacante brasileiro Liédson. O ex-atleta de Corinthians, Flamengo e Coritiba caminha para se tornar português e, assim, ser companheiro de seleção de Cristiano Ronaldo.

Os protestos do sindicalista (ô, raça!) português se baseiam no fato de que Liédson, ao integrar a seleção lusa, tirará do time uma vaga que deveria ser ocupada por um atleta nascido e criado na terra de Roberto Leal. "O atleta português está em extinção. Deve-se refletir sobre o perigo que representa para o futuro [a naturalização]. Nada tenho contra o jogador estrangeiro, mas temo pela tendência de desvalorização do futebolista português, que tem como consequências a descaracterização dos clubes e a perda da identidade das seleções nacionais", disse Evangelista, na matéria reproduzida pela Trivela.


A questão da naturalização de esportistas é das mais polêmicas e difícil de ser resolvida. Eu, admito, não consigo chegar a uma conclusão definitiva. Por que há os seguintes aspectos a serem levados em conta:

- Liédson mora e trabalha em Portugal desde 2003. Já são seis anos. Tempo suficiente para uma pessoa criar identidade com um país, desde que isso seja de seu interesse. Não pode ser chamado - nem ele e nem os demais que têm interesse em sua naturalização - de oportunista, visto que há, sim, uma relação forte entre o atleta e o país que agora ele quer passar a defender.

- Por outro lado, há distorções que, realmente, assustam. Lembram-se de Aílton, aquele centroavante que virou deus na Alemanha? Também sem chances na seleção brasileira (e tampouco na alemã), ele chegou a ser cortejado por pessoas do Bahrein (ou Qatar? Alguém lembra direito?) que queriam tê-lo jogando por lá. À época, a Fifa vetou a "transação", dizendo que não permitiria naturalizações descaradas como essa.

- Mas aí eu me pergunto: se um país, dotado de sua soberania, quer dar cidadania a uma pessoa, pode a Fifa ou qualquer outra entidade esportiva vetar o processo? Se o sheik do Bahrein resolve determinar que um fulano é cidadão do seu país, tendo os mesmos direitos de quem lá foi nascido, como que se pode negar essa possibilidade? Até concordo que seja "mancada", "pô", "apelação", "parou aê", "os caras são foda", mas não consigo ver uma razão técnica que impeça esse tipo de processo.

De qualquer forma, boa sorte ao Liédson, um cara de carreira meteórica (em 2001 jogava no Prudentópolis, em 2003 estava no Sporting) e que merecia, mesmo, atuar por uma seleção de ponta. Seja do país em que nasceu, ou do que adotou.

A liderança durou até demais...

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A crônica dos muitos erros de Flamengo e Galo pode começar assim. O time carioca perdeu um gol incrível com 2 minutos de jogo. Depois, errou uma saída de bola e tomou 1 a 0, com menos de 10 minutos. Em lugar de ficar acuado, o rubronegro foi para cima e reverteu para 2 a 1 ainda no primeiro tempo.


O Flamengo foi melhor, mas ajudou muito o fato de o Galo errar muitos passes na saída de bola, permitindo a pressão. Júnior, o ex-lateral responsável pela armação do time, perdeu-se completamente, não entrou em campo. Parece que sentiu fazer dois jogos por semana. Éder Luís fez o gol, mas também não jogou no primeiro tempo. Aranha, que salvou o Galo em outras partidas, ontem tomou todas, falhou mesmo...

Vem a segunda etapa e Roth (repito, ainda tem crédito) também erra. Júnior tinha de sair, mas pôr Evandro é abusar da paciência de qualquer atleticano. Não gosto de pegar no pé de um jogador, mas este desde que chegou ao Galo não acertou um passe (com exceção do gol contra o Santos) e entra em todos, sempre... Aí vem a falta de critério. Renan Oliveira jogou meio tempo contra o Botafogo e foi mal, nunca mais entrou. Evandro joga mal todas as vezes que entra e continua... Vai entender. Deve se muito bonzinho ou arrebentar nos treinos (na melhor das hipóteses.

Vai começar a choradeira...
Agora, mesmo com essa atuação muito ruim, O Galo teve chances. E perdeu pela ruindade de seus atacantes nas conclusões. Pedro Paulo, outro que entrou sei lá por quê, perdeu gol incrível sem goleiro, conseguindo chutar de canela na trave. Como disse a companheira Simone, parecia videocassetada.

Outro aspecto importante, (vai começar a choradeira, Glauco, pode descontar uns pontinnhos daqueles lances em que você diz que o Galo foi beneficiado), foi a atuação de Gaciba. Até hoje minha dúvida é se apenas falta coragem de marcar contra times grande em casa ou se é venal mesmo? Deixou de dar pênalti claríssimo em Tardelli, na sua frente, a poucos metros, impossível não ver. No terceiro gol do Falemengo, também houve duas irregularidades. Falta no lateral Marcos Rocha e impedimento do Adriano antes de dar o passe. Não marcou nada. Mas pior é a falta de critérios ao inverter faltas, não marcar para um um lado o que dava para o outro. O que faz pender o pêndulo para a segunda alternativa...

Resumindo porque está longo demais. O Flamengo ganhou com méritos, jogou melhor, apesar de tudo que houve na partida. O Galo, continuo achando a mesma coisa desde o começo, não tem time para o título, mas vai brigar entre os cinco, seis primeiros. Pode ser que volte a se recuperar porque depois da partida contra o Coxa, domingo no Mineirão, terá dez dias sem jogar por conta do adiamento da partida contra o Inter.