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A notícia não é nova (é de março). Mas eu não sabia, então acho que cabe o post. Em 2009, o Mundial Sub-20 acontecerá no Egito, e o Sub-17 será realizado na Nigéria."E daí?", perguntará um leitor mais sagaz. E daí que é o seguinte: ao abrigar esses eventos, a África polarizará as disputas do futebol mundial no próximo biênio. Além desses torneios já citados, também em 2009 acontecerá a Copa das Confederações, na África do Sul e, em 2010, a Copa do Mundo, na terra de Nelson Mandela.
É um momento único para o futebol africano. Que precisa se consolidar. Apareceu para o mundo com a seleção de Camarões e suas boas campanhas em 1982 e 1990; Nigéria, em 1994 e 1998, e Senegal, em 2002, também tiveram um ótimo desempenho, e há atletas africanos em praticamente todas as equipes de ponta para o futebol mundial, como Essien, Drogba, Kanouté, Diarra e por aí vai.
Se por um lado a África é respeitada, por outro não dá para negar que paira um clima de "eterna promessa" sobre o continente. Depois da euforia provocada por Camarões, esperava-se ver africanos lutando pelo título das Copas do Mundo seguintes, mas as seleções do continente não chegaram sequer às semifinais - trunfo que até a Ásia conseguiu, com a Coréia do Sul em 2002 (com ajudinhas da arbitragem, não se pode esquecer).
Talvez sediar os quatro principais eventos do futebol de seleções em dois anos impulsione o extra-campo do futebol da África, e seja o empurrãozinho que o continente precisa para deixar de ser a "eterna promessa" do futebol mundial.



Mas Luciano do Valle anda, já há algum tempo, merecendo uma homenagem semelhante àquelas normalmente dedicadas a
Na semi-final brasileira do vôlei de praia em que Márcio e Fábio Luiz venceram Ricardo e Emanuel, o locutor torcia descaradamente pela segunda dupla, a favorita e dona do ouro olímpico em Atenas. Por isso, não se conformava com o que via. E dá-lhe pérolas.









Saiu o vencedor da promoção 










Volta e meia uma dúvida toma meus miolos encharcados. E essa semana, graças ao descomunal Michael Phelps (à esqurda), ela voltou a me fustigar. Quem teria sido, independentemente da modalidade que pratica, o maior esportista de todos os tempos? É claro que essa é uma contenda sublinhada por critérios subjetivos e relativos. Pelo índice CS (Chico Silva), o eleito seria alguém que fez em seu esporte algo que nenhum outro esportista em nenhuma outra modalidade repetiu. Antes do golden boy de Baltimore, que além de água clorada aprecia outros líquidos (em certa ocasião chegou a ser preso por dirigir sob o efeito deles), eu tinha três outros nomes em mente.
O primeiro era Michael Schumacher (à direita). Nenhum piloto em tempo algum se aproximou dos recordes e números deste sisudo alemão que reescreveu a história da F-1 moderna. O segundo é o surfista Kelly Slater. Se Schumacher abocanhou sete títulos na F-1, o surfista americano conquistou oito no WCT, o circuito mundial de surf. Só que, enquanto Schumacher passa o tempo dando pitos na Ferrari e caneladas nas peladas, Slater ainda rema para o outside. Ele é o atual líder do circuito e dá vigorosas braçadas para o seu nono título mundial.
O ultimo nome da minha lista era Roger Federer (à esquerda). O suíço obteve os melhores resultados da história em um esporte que teve gênios como Rod Laver, Björn Borg, John McEnroe, Jimmy Connors, André Agassi e Pete Sampras, entre outros. Tudo bem que, ultimamente, anda tomando coça do touro espanhol Rafael Nadal. Mas ninguém conquista 12 Grand Slams e fica por quatro seguidos na liderança do ranking da ATP por acaso.





















