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Até que enfim um jogo fácil. Na partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil, o Palmeiras aplicou um 4 a 0 sobre o Flamengo-PI. Diferentemente da partida de ida, quando uma magérrima vitória simples não impediu o jogo de volta, na quinta-feira, 25, o time logo abriu o placar. No primeiro tempo, já estava 3 a 0.
Considerando-se que foi há oito dias que o Palmeiras tomou quatro gols do São Caetano, o saldo moral que fica é simples: não passou a ressaca. Tanto assim que o público no estádio não chegou a 7 mil pagantes. Claro que o frio contribuiu, mas todo torcedor preferia que o jogo tivesse sido evitado com uma vitória mais volumosa na primeira partida.
Sem sentir a falta de Cleiton Xavier, aos 2 minutos, Robert abriu o placar, em cobrança de pênalti sofrido por Deyvid Sacconi. Depois, em escanteio, Leo aproveitou a lambança do goleiro e a sobra de Danilo. É bem verdade que o autor do gol cabeceou bola e o adversário, deixando os dois sangrando. O terceiro saiu fácil em troca de passes de Diego Souza e Deyvid, que encontrou Robert para marcar seu segundo.
O quarto gol foi o mais bonito. Mas não é só pela plástica que é o mais difícil de se repetir. O técnico Antônio Carlos tirou Diego e colocou Ivo, meia trazido do Juventude (RS). Ele fez uma boa jogada pela esquerda e cruzou (chutou, porque foi forte) para o volante Edinho acertar um voleio. Como foi aos 29, foi só esperar acabar.
O time teve outras chances de gol, mas não fez falta.
Do lado do Flamengo-PI, o destaque Jardel, de três a sete quilos mais magro, a depender da fonte, nem chegou a participar. Nem por isso dispensou a ação do departamento médico em pleno banco de reservas. Deve ter sido a mistura de amendoim com cerveja sem álcool vendidos no estádio.
A vitória era esperada. A goleada, obrigatória. Agora é o Paysandu, com infinitamente mais tradição do que o time de Teresina-PI. Enfrentar o Papão em Belém exige mais cuidado e futebol.