Destaques

terça-feira, junho 15, 2010

Mais copa

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Copa 2010

Gol nos acréscimos garante empate da Nova Zelândia contra Eslováquia

Gol nos acréscimos garante empate da Nova Zelândia contra Eslováquia


Time europeu se acomodou com o placar parcial, conquistado com gol irregular. Castigo veio a cavalo, e aos 48 do segundo tempo.
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Cala boca Galvão é versão 2010 do Bobueno

Cala boca Galvão é versão 2010 do Bobueno


Locutor da Rede Globo de TV é alvo da ira dos twitteiros e piada internacional. Em 2006, joão-bobo inflável fez sucesso no país.
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Abre da Rodada – Portugal e Costa do Marfim brigam no grupo do Brasil

Abre da Rodada – Portugal e Costa do Marfim brigam no grupo do Brasil


Marfinenses não sabem se contarão com Drogba para o duelo contra a equipe de Cristiano Ronaldo. Rodada começa com Nova Zelândia e Eslováquia
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Oração a quem odeia o futebol

Oração a quem odeia o futebol


Endereçada aos deuses dos estádios, prece pede piedade a quem odeia o ludopédio, os herois para quem um gol contra não doi.
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Paraguai segura empate com Itália

Paraguai segura empate com Itália


Gol, só de cabeça, e falta futebol para a campeã do mundo superar a defesa guarani. Pressão no segundo tempo não bastou.


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segunda-feira, junho 14, 2010

Itália começa defesa pelo título

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Falta um dia para a estreia do Brasil. Até lá, outra favorita, a Holanda, também faz sua primeira apresentação. Camarões é a africana em campo.

O Secador Abinadauto tá secando a Azzurra.

Holanda venceu, mas o espetáculo ainda não veio.

O Japão, por sua vez, surpreendeu na vitória sobre Camarões.

No Copa na Rede, tem ainda mais Cala Boca Galvão e a falta de gols na Copa.

domingo, junho 13, 2010

No pior jogo da Copa, Eslovênia vence pela primeira vez em Mundiais

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O confronto entre Argélia e Eslovênia colocava frente a frente duas seleções que eliminaram adversários teoricamente mais fortes – ou com mais tradição – nas eliminatórias. Os argelinos, que tem em suas fileiras uma seleção composta por franceses naturalizados, bateram o Egito, campeão das últimas três edições da Copa Africana, em um épico jogo-desempate. Já a Eslovênia, classificada em segundo lugar no seu grupo, que foi vencido pela Eslováquia, superou a Rússia na repescagem graças ao critério de gols marcados fora.

O frango do goleirão argelino Chaouchi e a dancinha dos eslovenos, vestidos à lá Charlie Brown, estão no Copa na Rede.

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Leão sem dente - os chineses ligados na Copa

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A China de olho
Embora sua seleção não esteja na Copa do Mundo, o evento máximo do esporte desperta - e muito - a atenção dos chineses, fissurados em futebol. De acordo com levantamentos realizados por sites do país, dois terços dos telespectadores vão assistir às partidas da madrugada, horário em que passam a maioria dos jogos na terra de Mao Tse-Tung. E 20% se dizem dispostos a ver todos os jogos do Mundial. 

Produtividade em risco. Ou não
Em vista disso,  empresários temem que a competição possa afetar a produtividade dos trabalhadores chineses em função do pouco tempo que vão dormir. O jornal China Daily relata que algumas companhias estão mudando horários ou, ao contrário, tornando as regras mais rígidas. 

Desculpa esfarrapada
Alguns chineses que não contam com a condescendência do patronato dão o seu jeito. "Ontem um empregado me disse que sua sogra estava no hospital por causa de um câncer de pulmão e lhe dei alguns dias de folga. Depois fiquei sabendo que o que ele queria era ver a Copa do Mundo ", lamentou a dona de uma agência de publicidade de Pequim. Outros empregadores citados pelo jornal já se conformaram e somente pediram a seus empregados que não briguem por conta da Copa e nem levem cerveja para o escritório. Troca justa. 

Paixão descontrolada
A China também não conseguiu ir à Copa de 2006, quando também houve alguns episódios peculiares envolvendo os fãs da bola no país. Um deles é sobre um torcedor que não se abalou com o fato de sua casa estar pegando fogo. "Quando os vizinhos gritaram 'fogo', eu peguei meu bebê e saí correndo ainda de pijamas", disse a a esposa do cidadão ao jornal chinês Pequim Daily Messenger. "Meu marido pouco se importou com o perigo, apenas pegou a televisão e a colocou embaixo dos braços. Após sair da casa, ele começou a procurar uma tomada para ligar e continuar a ver o jogo." Já Li Jie tentou vender "ar da Copa" da Alemanha para os compatriotas por 50 yuan. No caso, um saquinho cheio de ar que Jie alega ter sido obtido diretamente dos estádios alemães. 

Coreia do Norte sem TV Ainda na Ásia, uma situação dramática. Os norte-coreanos podem não acompanhar pela TV a estreia de sua seleção contra o Brasil, na terça-feira (15). E nem os outros jogos. Tudo porque o país, que só tem um canal televisivo, estatal, não adquiriu os direitos de transmissão da Copa. Esperava-se que se repetisse o esquema da Copa de 2006, quando a SBS TV, emissora da Coreia do Sul, repassou as imagens de forma gratuita para o vizinho. Mas hoje, dada a animosidade que cresceu entre as duas nações, é pouco provável que isso se repita e os torcedores devem acompanhar as partidas pelo rádio mesmo...

Mais só no Copa na Rede.

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Abre da Rodada - Alemanha testa limites na estreia

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Domingo tem partidas dos grupos C e D. Alemães enfrentam a Austrália, Argélia pega Estônia e Sérvia estreia em mundiais contra Gana.


Foto: Ralph Orlowski/Reuters)"

Philipp Lahm (2o à esq.) comemora gol contra a Bósnia no início do mês (Foto: Ralph Orlowski/Reuters)
Domingo é dia de futebol. A máxima só não vale para Copas do Mundo porque tem jogo todo dia – pelo menos na primeira fase. Para quem gosta do ludopédio, isso é ótimo. Mas o primeiro dia da semana tem um sabor especial para acompanhar a bola correndo pelos relvados.

Depois de duas das favoritas estrearem na Copa – Argentina com vitória e Inglaterra com empate. A tricampeã Alemanha não tem exatamente esse estatuto, mas sempre pode surpreender com futebol efetivo e de pouco brilho por natureza.

Mais duas seleções africanas vão a campo tentar a primeira vitória das equipes do continente. A anfitriã ficou no empate de 1 a 1 e a Nigéria perdeu.

A análise de cada jogo está no Copa na Rede.

sábado, junho 12, 2010

Inglaterra leva empate em falha do goleiro

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Os Estados Unidos podem agradecer ao goleirão Robert Green pelo empate em 1 a 1 frente à Inglaterra, na tarde desse sábado, no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo.



Depois de tomar o primeiro gol logo aos 3 minutos, com Gerrard, após belo passe do centroavante Heskey, o time da terra de Marilyn Monroe empatou no final da primeira etapa com ajuda do arqueiro. Dempsey chutou meio sem pretensão de fora da área e o Green engoliu o primeiro frango da Copa da África.


A Inglaterra dominou os espaços, num 4-4-2 bem armado. As famosas duas linhas de quatro eram totalmente visíveis quando o time se defendia. Impressiona a velocidade do time para alternar entre as posturas ofensiva e defensiva. O time estadunidense mostrou ser muito bem treinado e levou perigo, principalmente com os cruzamentos de Donovan. Mas a qualidade dos jogadores britânicos fez a diferença.

O que fez Rooney e o resto do jogo é só no Copa na Rede.

Coreia do Sul e Argentina vencem

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Saíram as primeiras vitórias da Copa. Coreia do Sul bateu a Grécia e a Argentina venceu a Nigéria.


Se os argentinos desperdiçarem a mesma quantidade de gols contra a Coreia do Sul e facilitarem tanto a vida dos atacantes adversários, podem até perder.

Foi a melhor partida de Lionel Messi pela seleção. Mas tem que pôr o pé na forma. Pra secar a seleção de Maradona, tomara que ele não faça isso pelo menos por mais um jogo.

Abre da Rodada – Argentina e Inglaterra testam favoritismo

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Se você é daqueles que não gostou nada dos jogos do primeiro dia da competição, calma. Primeira vez é assim mesmo, tem o peso da estreia, a responsabilidade, coisa e tal. E o segundo dia já tem jogos que prometem, com dois favoritos ao título entrando em campo.

Às 8h30, Coréia do Sul e Grécia estarão no estádio Nelson Mandela Bay (chamado por alguns jornalistas brasileiros de "Mandelão"), em Porto Elizabeth, para o primeiro – e provavelmente mais fraco – jogo da rodada. Também pelo grupo B, nuestros hermanos argentinos enfrentam a Nigéria no Estádio Ellis Park, em Joanesburgo, numa partida já bem mais interessante – no mínimo para secar os vizinhos. Por fim, às 15h30, confronto entre ex-colônia e ex-metrópole no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo: Inglaterra e Estados Unidos.

Os prognósticos estão no Copa na Rede

sexta-feira, junho 11, 2010

Em jogo fraco, Uruguai e França não saem do zero

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Uruguai e França ficaram em um 0 a 0 que mostra bem o que as duas equipes vieram fazer na Copa do Mundo. Ambos iniciaram a partida com dois esquemas táticos distintos que, no jargão dos entendidos, se “encaixavam”. A França com três atacantes, Govou pela direita, Anelka pelo meio e Ribery pela esquerda. Já o Uruguai entrou com três zagueiros e somente Suarez à frente, com seu companheiro de ataque, Diego Forlán, recuando para compor o meio.

Foto: Mike Hutchings/Reuters
Com constantes trocas de passes no meio de campo, os franceses chegaram com mais perigo durante toda a primeira etapa. A maior oportunidade veio logo aos 6, quando Ribery cruzou pela esquerda uma bola rasteira que Govou jogou pra fora. Aos 18, Gourcuff cobrou falta direto para o gol, mesmo quase em ângulo. Muslera espalmou e cedeu escanteio para os franceses.

Tentado ligações diretas da intermediária para a frente quase o tempo todo, o Uruguai teve sua a única chance com Diego Forlán, aos 16, em um corte seco em Abidal que o goleiro Lloris espalmou. E a partida, fraca em termos técnicos, seguiu com os uruguaios em busca de contra-ataques e os franceses com dificuldade para romper o bloqueio hermano. O jogo pedia mais movimentação e inteligência, artigos raros na partida.


Mas aí... aí só no Copa na Rede.

Leão sem dente: Copa 3D e Eduardo Galeano

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Na coluna de notas do Copa na Rede tem também o espírito irlandês de Joe Biden, vice-presidente dos EUA, as rusgas entre brasileiros e argentinos e uma defesa improvável (mas necessária) do Plano Nacional de Banda Larga


Cine 3D na CopaSe dependesse das lojas de departamento, todo brasileiro teria trocado de aparelho televisor. Mas na segunda Copa com TV de tela plana, tem gente querendo mais. A rede de cinemas Cinemark fechou, apenas para pacotes contratados por empresas, sessões em salas com projeção 3D. É possível assistir ao jogo da seleção brasileira saltando da tela. Já tem gente lamentando a distância do bar do seu Manolo. Porque no cinema não tem cervejinha nem frango a passarinho.


Pano para manga

A rivalidade entre Brasil e Argentina tem um braço no Twitter. O AlentemosBrasil.com.ar veio para secar o time de Dunga. A piada, segundo o R7, é que "alentar" é o termo deles para secar. Com o lema "Façamos o Brasil jogar mais lento", conclamam os patrícios de Astor Piazzola a entoar canções, fazer ioga e infiltrar homens-bomba entre os comandados de Dunga.

Ainda Shakira

Os fãs do futebol não tiram Shakira da mente. Dá-lhe Waka Waka.

O resto das notas está no Copa na Rede.

África do Sul empata com México em 1 a 1

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Foi da África do Sul o primeiro gol da Copa. Com direito a dancinha na comemoração, Tshabalala acertou um tiro no ângulo aos 10 minutos do segundo tempo. O México empatou aos 35, com Rafa Márquez. Como outras estreias de Copa, não foi um jogo de muita técnica, mas teve momentos altos, com muito contra-ataque e dois gols.

Foto: Shine2010/Flickr


África do Sul e México empatam na abertura do mundial (Foto:  Shine2010/Flickr)

Foi bom para aquecer.

As vuvuzelas não pararam por um instante sequer. E genial ver os jogadores da África do Sul dançando não só na comemoração, mas na descida do ônibus, no túnel de acesso do vestiário ao gramado e até no intervalo, mas restrito aos reservas. Divertido.

Os melhores momentos e mais detalhes, no Copa na Rede.

Blog do Secador: primeiro alvo é o México

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O Blog do Secador é uma coluna enviada por Abinadauto, comunista das antigas e perseguido político da ditadura. De tão clandestino, preferiu não abrir mão do codinome usado nos tempos duros. Ele jura que não guarda mágoas do futebol, descarrega todas ali, durante a transmissão dos jogos.

O primeiro esforço de secagem tem destino certo: a representação mexicana. Ele que se explique.

"Copa do Mundo é um evento único". Você já deve ter ouvido essa ladainha e outras sobre o Mundial da Fifa nos botecos, na imprensa, em festas de aniversário ou velórios. Olha, tá aí uma grande bobagem, já que esse torneio tem jogos de fazer bocejar o mais ardoroso fã de futebol. Quem não lembra na Alemanha do "clássico" Trinidad e Tobago contra Suécia? Ah, você não lembra? Sorte sua porque até hoje tenho pesadelos com aquele 0 a 0 medonho e acordo suado rezando pra São Garrincha me afastar os maus pensamentos. E, se Copa fosse um "evento único" não tinha de quatro em quatro anos...


Mas tudo bem, quem mandou gostar de futebol? Ainda que futebol seja o que menos se vê nesses torneios. Podem me chamar de saudosista, mas sou do tempo que boleiro comemorava gol com os companheiros, com a torcida, e não se preocupava com a câmera de TV (até porque não tinha) ou em fazer algum gesto pra agradar o patrocinador. Que conversa!


Os caras eram talhados na várzea, no barro, na areia, e não tinham empresário que se metesse na vida deles mais do que vizinha futriqueira.


E eu vou além: jogador hoje é alienado. Mal sabe quem é o presidente da República, não tem ideia de quem é candidato, e se você falar em câmara, pode até de achar que seu carro importado está com problema no pneu. Ver entrevista desses ídolos na TV é pior que ver reprise de novela da Globo, você sabe o que vai acontecer e tem certeza que não vai prestar.

Tem que ler o resto no Copa na Rede.

O pecado mora ao lado, no computador, no celular...

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Na concentração da Argentina, Maradona liberou totalmente. O também argentino comandante do Paraguai, Gerardo Martino, não está nem aí, vale tudo. Até Dunga deixa rolar, mas com moderação. El loco Bielsa, no comando do chilenos, só topa se for à luz do dia, enquanto o espanhol Vicente del Bosque não quer saber em hora nenhuma.

Antes que alguém entenda mal, o debate aqui é se os capos das seleções deixam ou não os jogadores publicar e interagir nas redes sociais durante a Copa. O Twitter e o Facebook são os principais, mas tem jogador com blogue e outras formas de navegar pela web.

Foto: Divulgação/CBF

Videogame pode. Só assim para Felipe Melo comemorar um gol dele.

A íntegra está no Copa na Rede

Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou

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A seleção brasileira é cheia de bons moços, repetem os comentaristas em bares e mesas redondas de TV e rádio. Com Kaká e Lúcio na posição de líderes corretos, avessos a rebeldias e espasmos de bom humor excessivo – talvez por temer a repressão de Dunga –, há quem não enxergue no selecionado auri-verde um jogador sequer capaz de uma estripulia, de uma farra, de uma piada inesperada para mandar o protocolo e as cartilhas de bons hábitos às favas.

Ninguém capaz de uma cambalhota na rampa do Palácio do Planalto, como fez Vampeta em 2002, na volta da conquista do pentacampeonato mundial.

É bem verdade que, antes de sentir falta da cambalhota, vai ter muito torcedor dizendo que tem saudade é de futebol e de vitórias. Mas isso é rancor.

O fato é que se o Brasil trouxer o hexa, quem vai ter que cambalhotear é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi ele próprio quem disse, em entrevista à rede Bandeirantes de TV. Para quem não acreditar, que assista com os próprios olhos.

Para ver os vídeos e entender por que a Luciana Salazar Ortega merecia um ângulo menos comportado, é só ler a continuação no Copa na Rede.

quinta-feira, junho 10, 2010

Como meio mundo, o Futepoca vai à Copa

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A Copa do Mundo deste ano, na África do Sul, começa dia 11 de junho. Cada amante do futebol só quer que o torneio comece logo e, pelo menos os setores manguaças desses fãs, querem que tenha um bar por perto com a TV ligada na transmissão.

São 736 jogadores de 32 seleções dos cinco continentes disputando 64 partidas, um monte de treinadores, muito mais cartolas e 3 bilhões de espectadores. Meio mundo de olho na redonda.

O Futepoca também vai. Assistir, acompanhar, discutir... Ninguém daqui conseguiu decolar para visitar Nelson Mandela (que não é presidente do Brasil) e Desmond Tutu, mas o tempo todo só se respira Copa do Mundo daqui até dia 11 de julho, dia da final.

A cobertura acontece em parceria com a Rede Brasil Atual, em um portal específico, o Copa na Rede. Para o leitor do Futepoca, um alento: tudo continua como está, em perfeita normalidade de operação. O conteúdo publicado por lá também será compartilhado aqui.

Mais ou menos confiantes no Brasil, com disposição para secar os rivais, cachaça no copo e piada na ponta da língua. Bora lá.

Vexamão, por Pelé e Elis

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Em tempo de Copa, nada como lembrar o melhor jogador de futebol de todos os tempos, o tricampeão Pelé.


Mas aqui vai numa outra jogada sua, a música. Até hoje o Edson tem como ambição tocar e cantar. Para nossos ouvidos e mentes, é melhor que não prospere tal ambição.

Aqui, numa "antológica" gravação de Vexamão, com Elis Regina. Sem comentários.



quarta-feira, junho 09, 2010

Quarta-feira de escassez e balanço semestral

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Por Moriti Neto

Não tenho grandes expectativas na Copa. Já gostei mais do mundial de seleções. Óbvio, a paixão ludopédica me levará a assistir o maior número de jogos, embora hoje extraia apenas algum prazer do que resta de glamour em ver craques de diferentes origens na mesma competição – o que, na verdade, não é nada que os campeonatos de clubes, como a Champions League, não permitam, contando, inclusive, com a maioria dos selecionáveis brasileiros.

E, nesta quarta-feira, pequeno hiato sem partidas oficiais importantes, entre o Brasileiro e a Copa, penso na Libertadores e nos destinos do São Paulo na competição. O Tricolor começou o ano mal. Não somente em resultados, mas também no nível do que apresentava.

Uma bacia de medalhões contratados, time sem cara, técnico ameaçado e insatisfações à mostra. Derrotas em todos os clássicos no Paulista e desempenho sofrível no torneio continental. Eis que duas partidas e um jogador mudam as coisas pelos lados do Morumbi. As duas vitórias contra o Cruzeiro, nas quartas de final da Libertadores, contam com a estreia de Fernandão. Aliás, ocorrem em muito por causa dele. O São Paulo, quatro anos depois, está na semifinal da competição de clubes mais importante da América. Também passados quatro anos, enfrenta o algoz da decisão de 2006, o Internacional de Porto Alegre, com outra coincidência: após uma parada pra Copa.   

Empolgação justificável?
Vi e ouvi muitos são-paulinos empolgados com as vitórias sobre a Raposa, na Libertadores, e contra Inter, Palmeiras e Grêmio, no Brasileiro. Já enalteci algumas melhoras do São Paulo aqui, mas é preciso cautela. A equipe ainda é bem instável durante os 90 minutos e aposta numa fórmula sem muitas variações. Atua baseada no sistema defensivo, jogando atrás da linha da bola e à espreita de uma chance de contragolpe puxado por Marlos ou Dagoberto que, invariavelmente, buscam Fernandão para arredondar a situação. Das poucas alternativas, destaca-se Hernanes, o ambidestro habilidoso e de arremates potentes. Nas alas, Cicinho tem se posicionado razoavelmente na defesa, mas não consegue apoiar por receio de deixar espaços. Junior César, com melhor preparo físico, ataca mais, porém, no esquema atual, raramente tem com quem trabalhar pela linha de fundo. Boas notícias são a recuperação de Rogério Ceni, que voltou a defender bem, e a ótima fase de Alex Silva.

No final das contas, claro, o São Paulo conseguiu atingir metas importantes no primeiro semestre. A principal foi classificar-se entre os quatro melhores da Libertadores. De quebra, chegará a julho na sexta colocação do campeonato nacional nem tão longe dos líderes. Para quem começou 2010 tão mal, dá pra dizer que o balanço semestral aponta superávit, mas ter empolgação com o time só se os treinamentos da inter-temporada forem produtivos no quesito ousadia.

Miss Simpatia

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É isso o que vocês querem para presidente do Brasil? Tem certeza?

terça-feira, junho 08, 2010

Vale a pena ver (beber) de novo

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O Luizão já tinha escancarado o motivo numa hilária entrevista para o Lance!, há três anos, mas agora o próprio protagonista, Vampeta, confirma que estava manguaçado ao dar as famosas cambalhotas em plena rampa do Palácio do Planalto, na recepção à equipe que conquistou o pentacampeonato mundial para o Brasil, em 2002. "Tava bêbado, né, velho. Eu vim do Japão até o Brasil, campeão do mundo. A gente já bebe sem ganhar nada, imagina sendo campeão mundial. Vim tomando meu famoso Tang, que eu falo", entrega Vampeta, sem pudor (nem quero imaginar o que seja esse 'famoso Tang'...). Vale a pena dar um pause e congelar a imagem no 0:23, para ver a cara de bêbado do jogador quando levanta a mão e avisa que vai fazer merda, ou então no 0:31, quando ele dá com a testa no chão e desmaia. Não sou corintiano, mas sou fã desse cara. Figuraça. Confiram:

Setes fora, nada...

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Na sétima rodada do brasileiro, cinco derrotas e zona do rebaixamento para o Galo, completadas no 1 a 0 para o Ceará em pleno Mineirão.


Que o fantasma de 2005, espero, seja apenas uma farsa da história. Mas a era Luxemburgo, com sua melhor comissão técnica do Brasil, como sempre repete o presidente Kalil, tem de se penitenciar de pelo menos por um equívoco.

Dispensou jogadores que, bem ou mal, formavam a base do time campeão mineiro. Saíram porque Luxemburgo não quis os volantes Jonilson, Carlos Alberto e Correa. Com exceção do último, os outros não farão falta. Mas, com a contusão do Zé Luís, o Galo ficou praticamente sem nenhum volante e teve de escalar juniores na fogueira nas últimas partidas.

Isso, em parte, explica a má fase da defesa, a mais vazada do campeonato até agora. Além das más partidas dos zagueiros e dos goleiros (estes em revezamento eterno, ninguém se firma, seja Aranha, Marcelo ou Carini).

A promessa é que depois da parada da Copa do mundo tudo será diferente com a estreia de jogadores como o meia equatoriano Jorge Mendez, o meia atacante Daniel Carvalho, a volta do volante Serginho e do atacante Obina. Além da possível contratação do goleiro Fábio Costa e da promessa de novos jogadores.

Espero que melhore, claro. Mas do alegado projeto de dois anos da dupla Kalil/Luxemburgo, pelo menos seis meses já foram perdidos. Claro que gosto de ganhar campeonato mineiro, mas isso é pouco, muito pouco ainda.

Atléticos na zona - Piada sem graça olhar a tabela e ver os três atléticos na zona de rebaixamento acompanhados do Vasco. Puxando sardinha para meu lado, acho que o Galo sai logo dessa zona indesejada, mas Vasco e Atlético Goianiense terão muita dificuldade para subir. Do Atlético Paranaense não falo nada em respeito à dona Simone.

segunda-feira, junho 07, 2010

Som na caixa, manguaça! - Volume 55

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CACHAÇA MECÂNICA
(Erasmo Carlos/ Roberto Carlos)

Erasmo Carlos

Vendeu seu terno, seu relógio e sua alma
E até o santo ele vendeu com muita fé
Comprou fiado pra fazer sua mortalha
Tomou um gole de cachaça e deu no pé

Mariazinha ainda viu João no mato
Matando um gato pra vestir seu tamborim
E aquela tarde, já bem tarde, comentava
Lá vai um homem se acabar até o fim...

João bebeu toda cachaça da cidade
Bateu com força em todo bumbo que ele via
Gastou seu bolso mas sambou desesperado
Comeu confete, serpentina e a fantasia...

Levou um tombo bem no meio da avenida
Desconfiado que outro gole não bebia
Dormiu no tombo e foi pisado pela escola
Morreu de samba, de cachaça e de folia...

Tanto ele investiu na brincadeira
Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...

Vendeu seu terno
E até o santo
Comprou fiado
Tomou um gole
João no mato
Matando um gato
Naquela tarde
Lá vai o homem...

João bebeu toda cachaça da cidade
Bateu com força em todo bumbo que ele via
Gastou seu bolso mas sambou desesperado
Comeu confete, serpentina e a fantasia...

Levou um tombo bem no meio da avenida
Desconfiado que outro gole não bebia
Dormiu no tombo e foi pisado pela escola
Morreu de samba, de cachaça e de folia...

Tanto ele investiu na brincadeira
Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...

Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...(3x)

(Do compacto "Cachaça mecânica", Polydor, 1976)

domingo, junho 06, 2010

Santos 4 X 0 Vasco - A alegria voltou à Vila

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Sem Neymar e Arouca, e com toda uma pressão da imprensa que insiste em retratar uma dita crise na Baixada, o Santos entrou em campo sabendo que tinha que dar uma resposta à própria torcida, que já começava a desconfiar (e cornetar) o time. Superior tecnicamente ao adversário, o time dominou o Vasco no primeiro tempo, mas não foi um domínio amplo. A equipe cruzmaltina marcou bem, principalmente o cérebro santista Paulo Henrique Ganso, que em poucas ocasiões tinha menos de dois defensores vascaínos em seu encalço. Assim, até a metade do primeiro tempo as chances rarearam e o time carioca conseguia seu intento de suportar a pressão peixeira.

Àquela altura, Madson era mais meia do que atacante, a despeito dos apelos de Dorival para que o substituto de Neymar ficasse mais à frente. Quando esteve mais próximo de André como queria o treinador, levou perigo. Deu uma bela assistência para o nove santista que mostrou a tranquilidade dos grandes centroavantes, mas contou com um capricho do destino que impediu a sua bola de entrar aos 30, tocando a trave e voltando para as mãos de Fernando Prass.

Logo depois, após uma jogada duvidosa em que parecia não poder pegar uma bola recuada, o arqueiro não reparou que Léo estava atrás e jogou a pelota no chão para fazer a reposição. O lateral foi mais rápido, pegou a bola e sofreu o pênalti que poderia ter resultado na expulsão de Prass, que só tomou cartão amarelo. Mas o lance resultou no gol de André, aos 33. Depois disso, o Santos ainda teria mais oportunidades em contra-ataques, mas uma certa falta de solidariedade misturada ao desentrosamento na frente impediram o Santos de ampliar a vantagem.

No início do segundo tempo, em uma disputa de bola, Rodriguinho, que entrou no lugar de Arouca, se contundiu. Maranhão entrou na lateral direita e Pará se tornou volante.  E menos de dois minutos após sua entrada, aos 7, o lateral, que até hoje enfrenta a desconfiança da torcida alvinegra, acertou um belo chute e fez o segundo na Vila.

O Santos passou a envolver o adversário, com a bola de pé em pé, como em seus melhores momentos no ano, quando em determinadas ocasiões espreitava o adversário para marcar. E assim foi que Madson achou sozinho André, que não desperdiçou a chance de fazer o terceiro aos 17. Dancinha, comemoração com Arouca e Neymar que viam a partida, e a alegria parecia estar definitivamente de volta à Vila Belmiro.



Dois minutos após o gol, Fumagalli, que havia entrado há menos de dez minutos, cometeu uma falta violenta em Pará e foi expulso. Os espaços cresceram, o meia Zezinho entrou no lugar de Léo, forçando nova mudança de posição de Pará, que passou para a lateral-esquerda. Na verdade, o menino entrou para jogar como atacante no lado esquerdo, mantendo o esquema tático de Dorival e os ataques pelas laterais. A volúpia por gols - a mexida do treinador mostrava isso - tinha voltado e Wesley quase marcou o quarto aos 26. Mas este veio aos 28, em jogada de persistência de Zezinho, que cruzou para Madson fazer o dele.

Ganso saiu aos 29 para a entrada de outro jovem, Breitner. Depois disso, Fernando Prass ainda fez uma grande defesa em cabeçada de Edu Dracena, André tirou um gol de placa de Maranhão, Zezinho foi fominha e não serviu o centroavante peixeiro, Cesinha tirou uma bola em cima da linha... Como em outras partidas neste ano, o Alvinegro fez muitos e poderia ter feito outros tantos. O goleiro Rafael foi quase um espectador da partida. Com o 4 a 0, o Peixe igualou a maior goleada nos confrontos entre as duas equipes em Brasileiros.

De resto, o Santos mostrou o que já se sabia, que tem elenco do meio pra frente. Atrás, Maranhão, adquirindo mais confiança, também pode ser útil no futuro, enquanto Madson jogou sua melhor partida há tempos, e sua presença no gramado voltou a ser decisiva. Terminar essa fase pré-Copa em alto astral, com goleada, não é pouca coisa pelo tanto que andou se falando a respeito da equipe. A alegria voltou e tomara que permaneça no segundo semestre.

sábado, junho 05, 2010

Questão de ponto de vista

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No livro "Ora bolas - O humor de Mario Quintana", de Juarez Fonseca, uma passagem etílica do escritor gaúcho:

Depois de ter feito na Clínica Pinel o tratamento contra o alcoolismo, no início dos anos 50, Mario nunca mais bebeu. Certa vez, lembrando os velhos tempos, disse que na verdade não bebia, havia tomado apenas um porre. E que este porre durara 25 anos.
Durante o tal porre, numa manhã Nelson Boeira Faedrich se dirigia à redação da Revista do Globo quando viu o amigo entornando o copo num bar da Rua da Praia. Acercou-se e, cuidando para que não parecesse censura, indagou, em tom protetor:
- Mario! Já bebendo?
- Já não, ainda.

quinta-feira, junho 03, 2010

A falta, a camisa e o Felipe Melo

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O Futepoca lança uma nova promoção.



Montagem sobre foto de divulgação da CBF tirada durante amistoso contra a Itália.

Sim, porque quando se trata da seleção do Dunga, qualquer amistoso é decisão. E ninguém melhor do que o volante titular para compreender a tarefa e incorporar o espírito do xará-de-anão dentro do gramado nesta inigualável missão.

Tanto assim que ele trocou empurrões com um jogador da fortíssima – fisicamente falando – seleção do Zimbábue. Num amistoso! Que não vale nada. E é titular. O Paulo Cesar Vasconcellos também achou estranho.

A seleção brasileira para a Copa de 2010 é contestada em mais ou menos 90% de sua composição pela torcida. Mas nenhum outro atleta simboliza mais as dúvidas sobre a pretensão futebolística do time como Felipe Melo. Pelo menos sobre as intenções do escrete de fazer gols e vencer, por exemplo.

Acusado de rachar o elenco da Juventus, dono de uma postura arrogante, capaz de bater boca com jornalista por nada, mostrou machismo ao comentar sobre a mal-afamada Jabulani... E forma, com Gilberto Silva, a dupla da volantes quase que exclusivamente marcadores da seleção.

Ele não é nenhum Sandro Goiano, nem chega a ser violento. Mas boa parte da torcida preferiria um segundo volante que jogasse mais bola. Então, por tudo isso, ele é o alvo da brincadeira:

Quantas faltas Felipe Melo vai cometer no amistoso contra a Tanzânia?


Contra o Zimbábue, foram duas faltas assinaladas pela arbitragem, segundo a ESPN internacional

Clique aqui e dê seu palpite.

Os acertadores concorrem à camiseta referente à Copa de 1994 da série preparada e gentilmente cedida pela El Cabriton Y Amigos. A estampa é esta ao lado, com Roberto Baggio, o heroi do tetra brasileiro.

Há uma estampa para cada taça erguida pela representação brasileira em Mundiais. Depois, dê uma olhada nas camisetas da série Sala, Copa, Cozinha.


Atualização dia 7 de junho de 2010, 17h10

Saiu o vencedor da camiseta


O leitor Fernando Romano Menezes foi o vencedor da promoção Falta do Felipe Melo.

O volante camisa 5 da seleção cometeu apenas duas faltas. E nenhuma aposta foi feita nessa ínfima quantidade de infrações. Então, todos os participantes foram incluídos no sorteio.

Ele vai receber, pelo correio, camiseta referente à Copa de 1994 da série preparada e gentilmente cedida pela El Cabriton Y Amigos. A estampa é esta ao lado, com Roberto Baggio, o heroi do tetra brasileiro. Há uma estampa para cada taça erguida pela representação brasileira em Mundiais.

Mas o bolão do cortado continua. Opine por lá!

quarta-feira, junho 02, 2010

Aos 42 do segundo tempo, Wagner Love

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O Palmeiras perdeu no Pacaembu por 1 a 0 para o Flamengo, gol de Vagner Love. O atacante rubro-negro nem deu bola para a pegação no pé da torcida alvi-verde a cada erro, a cada bola recebida. Resolveu sozinho, fazendo o quis na retaguarda do time da casa.

O Flamengo jogou melhor, criou mais chances de gol. O Palmeiras com seus três volantes não conseguiu produzir.

E eu que achei que o Vagner Love tinha cumprido a missão para a qual fora predestinado ao desclassificar o Corinthians... Doce ilusão.



O jogo não começou mal para o time da casa. Cleiton Xavier recebeu pelo menos três bolas com condições de chutar para gol antes dos 20 do primeiro tempo. Não é atacante, não marcou. Aliás, como assim jogar com um só homem de frente em casa? E como assim ter nessa função só Ewerthon?

O Flamengo, só no contra-ataque, avisava que só precisava acertar um. Ainda na primeira etapa, uma falta e um escanteio batidos por Petkovic deixaram o torcedor palmeirense preocupado.

No segundo tempo, os cariocas voltaram melhor, mais dispostos a atacar. Atacam, forçam Marcos, o Goleiro, a trabalhar um pouco. Em uma única chance, Marcio Araújo, volante, cruza para o Gaspar, o centroavante camarada do Palmeiras. Ninguém está lá.

Cleiton Xavier e Lincoln, os meias, saem para entrar dois atacantes, Vinícius e Patrik. O 4-3-3 com três volantes é o que parece: não tem meio de campo ofensivo.

O Flamengo erra contra-ataques até não poder mais. Ou melhor, até acertar um, em que Vagner Love pega na esquerda, vai cortando para o meio e ganha o jogo. Faz coraçãozinho com as mãos e ignora as provocações da torcida. "Por que ele não fez mais disso em 2009?" é tudo o que consigo pensar.

Avisa lá que se não fizer gol, não ganha. Nem empata.

Chega logo, Copa!

Para ler depois da Copa

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Até segunda ordem, esse é meu último post antes do início da Copa. Férias, sabem como é.


Eu devo aparecer aqui antes do término do Mundial (infelizmente, férias não são eternas). Mas, de todo modo, queria deixar aqui um post que só deve ser lido depois da Copa. Tá combinado?

É que é o seguinte: se tem uma coisa típica do futebol é o "comentar depois". Já repararam como todo mundo, quando o tema é o universo da redonda, adora dar uma de profeta do acontecido? Quem diz que em 2002 "o Brasil foi campeão por causa do Ronaldo", provavelmente amaldiçoaria Felipão por levar um cara que não jogava bola fazia dois anos caso o desfecho na Coreia-Japão fosse diferente. Ou mesmo quem culpa a seleção de 2006 por ter uma concentração muito aberta e com oba-oba provavelmente diria que foi "o clima festivo e de união que levou o time ao título", se o time de Parreira conseguisse levantar a Taça.

Isto posto, divido o texto abaixo em duas frações. Uma é para ser lida se o Brasil for campeão. Outra, caso o time de Dunga fracasse. Vamos lá:

Se o Brasil for campeão

- Dunga, como técnico, foi a melhor escolha possível. Cara determinado, identificado com a seleção brasileira. Não tinha como não dar certo.

- Muito boa a atitude de Dunga de confiar no Kaká. Mesmo machucado, ele é o melhor jogador do mundo e deu no que deu: detonou na Copa. Craque é isso aí.

- Gilberto Silva, Lúcio, Juan: um trio experiente, acostumado a Copas, e que não tremeu diante de mais uma. Monstros.

- Ainda que apenas reservas, ter nomes como Doni e Gilberto no grupo foi uma ótima pedida. São homens que já haviam mostrado respeito com a camisa da seleção e que mereciam uma Copa no currículo.

- Ganso? Neymar? Ronaldinho? Tá zoando, né? Os dois primeiros eram reservas até o ano passado, o segundo é um baladeiro em fim de carreira. Ainda bem que viram a Copa pela TV.

- Jogar contra Tanzânia e Zimbábue foram ótimas pedidas antes do início da Copa. Melhor do que enfrentar um time de qualidade e expor os atletas à toa. Boa atitude da CBF.

Se o Brasil não for campeão

- Dunga não é, não foi e nunca será técnico. Só no Brasil mesmo pra um cara que nunca tinha treinado sequer um time de várzea comandar a seleção na Copa. Piada.

- O Kaká vinha de um semestre de contusões no Real Madrid. Mal pegou na bola. Qualquer um podia ver que ele não tinha a menor condição de fazer uma boa Copa. E ainda de titular...

- Gilberto Silva, Lúcio, Juan: alguém tem o telefone do asilo? Só isso mesmo pra esses três. Velhinhos que jogaram fora o hexa.

- Doni, reserva na Roma. Gilberto, meia no Cruzeiro. Quem disse que esses caras podiam estar na seleção? E que ninguém venha dizer que "eram reservas", porque foi a falta de elenco forte que prejudicou o Brasil.

- Ganso? Neymar? Ronaldinho? Pois é, difícil dizer qual dos três fez mais falta. Responde aí, turma de volantes do Dunga.

- Alguém realmente acreditava que Zimbábue e Tanzânia eram parâmetros pra alguma coisa? Desses aí até meu time de várzea ganha. O Brasil goleou essas galinhas-mortas e ficou se iludindo. Meu Deus.

==

Boa Copa a todos!

terça-feira, junho 01, 2010

Assédio moral

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Núcleo da corporação da Polícia Militar em Salvador (BA). Eu pedia demissão antes...

Em ano de copa, sindicatos ignoram futebol em agenda eleitoral

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No evento no estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP), as cinco centrais sindicais que protagonizaram a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora ignoraram o futebol e os direitos a ele associados em sua agenda para as eleições de 2010. Em ano de copa do mundo, questões relacionadas a garantias de acesso a jogos de futebol foi completamente ignorado no documento final.


Foto: Jailton Garcia/Rede Brasil Atual
Gramado foi poupado no Pacaembu

O encontro teve de 10 a 22 mil pessoas, dependendo da fonte, reuniu menos do que os 30 mil sindicalistas esperados. Teve gente chegando às 7h, apesar de a programação começar às 10h – o que, em sindicalês, quer dizer que começaria só às 11h30. O resultado, é que a turma teve de ir embora já às 13h, e não no horário previsto.

São 249 propostas em seis eixos temáticos. No que trata de Democracia com efetiva participação popular, há um capítulo que fala de meios de comunicação. Nem mesmo o palco, do estádio Paulo Machado de Carvalho, assegurou uma linha sequer ao ludopédio.

A única menção a esportes está em questões ligadas à Educação, no eixo sobre Crescimento com distribuiçaõ de renda e fortalecimento do mercado interno. O texto pede que sejam integradas "as ações de ensino técnico e profissional entre as esferas governamentais (educação, trabalho, esporte entre outros)".

A agenda das centrais deve ser encaminhada às candidaturas presidenciais, assim que elas forem oficializadas. O prazo para a realização das convenções partidárias ocorre ainda neste mês de junho.

Cerca de 37% das empresas não pretendem dar folga aos trabalhadores durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo, segundo pesquisa da empresa Curriculum.com. Virtualmente 0% cogita liberar seus funcionários para assistir a outros jogos de outras representações nacionais, ignorando a importância do evento quadrienal.

As escolas públicas brasileiras tampouco têm definição sobre como será o ritmo de se assistir aos jogos do escrete comandado por Dunga.

Em tempo: o gramado foi preservado, porque apenas um palco foi montado em frente ao tobogã. Então, a relva está poupada para a partida entre Palmeiras e Flamengo nesta quarta-feira, 2. A desculpa de má qualidade do piso o alviverde não vai ter.

Quando a cerveja é boa, o público responde

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Desde muito tempo aproveito o espaço deste blogue para lamentar a péssima qualidade das marcas brasileiras de cerveja mais consumidas, especificamente do tipo pilsen. Nosso primeiro teste cego comprovou isso, pondo Antarctica, Bohemia, Original, Brahma, Kaiser e Itaipava pra baixo da 5ª colocação entre 11 degustadas (e a Skol só se deu bem porque foi a última a ser provada, quando ninguém mais sentia gosto de nada). Para os bebuns veteranos, como eu, nenhuma delas tem o gosto, a aparência, a densidade e o cheiro de cerveja que sentíamos em algumas dessas mesmas marcas há mais de 20 anos. E, coincidentemente, a queda na qualidade abriu mercado para as cervejas artesanais e importadas - que são mais caras, óbvio. Seria intencional?

Pois então, já há alguns anos tenho visto a tal cerveja Devassa nos supermercados, marca classificada em 4º lugar em outro teste cego do Futepoca, com artesanais. Mas, sei lá por que razão, nunca me animei a comprar. E meu desinteresse aumentou depois que a marca foi vendida ao grupo Schincariol, que produz temeridades como a Nova Schin e a Cintra. Porém, fui almoçar outro dia com os colegas de trabalho num buteco que batizamos carinhosamente de "Porquinho" e, na hora de pedir cerveja, a atendente sugeriu Devassa (em lata). Como ninguém ali havia provado, concordamos. Surpresa: ela tem o tal amarguinho, a tal densidade, o tal cheiro de cerveja. Bem parecidos com o da minha pilsen preferida, a boliviana Paceña, já elogiada aqui num post e bem recebida por alguns futepoquenses quando socializei uma remessa "clandestina".

E surpresa ainda mais agradável tive no último domingo quando, perambulando por Ipanema, no Rio de Janeiro, fui convidado pela namorada Patricia a conhecer a choperia Devassa, que oferece quatro tipos de chope/cerveja, Loura, Ruiva, Sarará e Negra. Ela opinou que a Ruiva era melhor, mas já tinha acabado. Pedi uma Negra e ela, uma Sarará. Provei das duas e repeti o bordão criado pelo Carlos Imperial nos julgamentos das escolas de samba cariocas: "-Dez, nota dez!". Coincidentemente, no dia seguinte, vi na Folha a matéria "Devassa muda o perfil da Schincariol", informando que a marca conseguiu se colocar em 15 mil bares e restaurantes no eixo Rio-São Paulo, ou 20% do total do mercado. "Bares e restaurantes respondem por 65% das vendas totais no Sudeste. Nos supermercados, responsáveis por 35% das vendas, a marca obteve penetração de 95%", acrescentava o texto. Pois é: se tem qualidade, o povo responde. E a família agradece!

segunda-feira, maio 31, 2010

South America or South Africa?

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E não é que Fernando Vanucci tinha razão? A África do Sul é logo ali mesmo... (sugestão da companheira de trabalho Camila)

domingo, maio 30, 2010

Vitória que dá moral (visão corintiana)

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Trabalhando num congresso nesse fim de semana, ouvi a excelente vitória do Corinthians sobre o Santos, 4 a 2. Os (muitos) gols do clássico, que parece ter sido um jogaço, foram marcados, na ordem, por Jorge Henrique, Bruno César (!), Ralf (!) e Paulinho para o Timão, enquanto os centroavantes André e Marcel fizeram para o Peixe.

Não tenho condições de falar muito sobre o jogo, mas sei que o Timão começou pressionando e marcou cedo. Pelo que entendi, depois disso recuou e tomou sufoco durante toda a primeira etapa, mas saiu ileso.

Sei também que tomou o empate logo na volta do intervalo – e que fez o segundo menos de um minuto depois. E novamente de acordo com meu entendimento, avançou o time e pressionou o Santos na maior parte da segunda etapa, chegando à goleada (cabe discussão sobre o critério para definir uma goleada, mas enfim.

A exclamação no gol de Bruno César se refere ao belíssimo começo do meia no Parque São Jorge, com um meio gol na partida passada (foi contra, mas não sei se o juiz assinalou pra ele) e um inteiro hoje. Parece que jogou bem de novo. Já o destaque para Ralph é porque, segundo o Mauro Beting, o dele foi um golaço - e ele não é muito dessas coisas de driblar, fazer gol...

Enfim, vou tentar ver algum teipe da partida e comento mais depois. No momento, é só comemoração pela primeira vitória convincente no Brasileirão, pelo time ter resolvido jogar pra frente e por ter encontrado opções para a armação das jogadas. Ah, e pela liderança, com 13 pontos, que se mantém. Alvíssaras!

Nenhum gol quando o Grêmio Prudentino reencontra sua ex-casa

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Tudo terminou como começou na Arena Barueri, onde o Grêmio Prudentino visitou sua antiga sede para enfrentar o Palmeiras. Desta vez como visitante, o time do extremo oeste paulista jogou mal, mas o suficiente para não tomar gols do pouco eficaz alviverde.

Por causa de um show da banda Aerosmith, que fez a região da Pompeia ser invadida de um jeito que há muito não se vê para uma partida de futebol no Palestra Itália, o Palmeiras mandou o jogo na cidade vizinha à capital. Tinha estacionamento cobrando R$ 50 para os fãs da banda.

Daqui duas rodadas, o Verdão tampouco manda em casa, mas aí as obras da sua própria futura Arena é que impedem a bola de correr pelo gramado. Por ora, mantér-se com 8 pontos não incomoda tanto quanto ter pouco recurso para fazer gols.



No jogo, o Palmeiras criou boas chances no primeiro tempo, teve gol anulado incorretamente, mas que valesse mesmo para mudar o placar, nada. No segundo, quase tomou um, de cobertura sobre Marcos, o Goleiro. Mas Danilo conseguiu evitar o pior.

Mesmo assim, o camisa 1 do Prudentino Márcio foi o melhor em campo só pelo que fez no comecinho do jogo. No gol anulado, Maurício Ramos marcou e foi muito festejado. Mas o auxiliar considerou que Ewerthon participou do lance atrapalhando o arqueiro rival. Como estava à frente da zaga, impedimento. Como Márcio foi na bola, mas não alcançou, achei que a marcação foi indevida. Mas quem tinha o apito não era eu.

Cleiton Xavier foi melhor que Lincoln, mas se ambos jogarem e alguém estiver no lugar de Ewerthon, o mundo ficaria menos ruim para o Palmeiras. Algumas trocas de passe fazem o time chegar perto da área, mas faz falta alguém posicionado para receber essa bola com capacidade de pôr ela dentro da meta.

Só isso?

Não. Essa é só a principal carência. A criação não vai tão ruim, mas se um dos meias não estiver em campo ou estiver num dia meio mais ou menos, outros problemas apareceriam.

A cada jogo, vai todo mundo ouvir a diretoria palmeirense para saber que atacante vem e que técnico substitui o interino Jorge Parraga. Candinho vai coordenar o futebol, já que desde a saída de Toninho Cecílio, hoje treinador do Prudentino, a vaga estava aberta.

Ainda antes da parada do campeonato, tem Flamengo no Pacaembu e o Inter em Porto Alegre.

Chega logo, Copa.

quinta-feira, maio 27, 2010

Fifa ganha isenção fiscal. Se bobear, sobra até para a Globo

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Não estava no acordo, mas quase. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, pouco antes de receber a delegação brasileira rumo à África do Sul, assinou dois projetos de lei para promover a isenção de impostos para a Copa do Mundo no país. Os beneficiados são a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e seus parceiros.

Foto: Ricardo Stuckert/Pr

Lula abraça Dunga. Para o Estadão, foi uma recepção fria. Se o
Brasil perder, nada de responsabilizar o xará de anão:
a culpa será do Lula

A estimativa da Receita Federal é que o país abra mão de R$ 900 milhões em arrecadação. Um pouco mais do que um terço (R$ 340 milhões) dizem respeito a deduções fiscais de obras nos palcos de jogos, os estádios. Há estimativas de que o país gaste R$ 11 bilhões para fazer a disputa pelo caneco acontecer. Mas devem ser gerados R$ 183 bilhões.

Outro meio bilhão está relacionado a atividades e operações relacionadas à Copa do Mundo. Uma parte disso é sobre importação, outra sobre renda. Mas tem fatias do Imposto Sobre Serviços (ISS), arrecadado por municípios e pelo Distrito Federal, e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que depende dos estados.

Como há dedução de PIS/Confins, o governo tenta fazer a Fifa gastar seus bilhõezinhos no Brasil.

Segundo o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, as renúncias atendem exigências para a realização do mundial. A Fifa exige indenização caso isso não seja garantido.

Então, tá.

O problema: a emissora escolhida como responsável pela captação e distribuição do sinal dos jogos também terá isenção de impostos.

É hora de a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) colocar a TV Brasil para assumir seu papel de rede pública. Senão, é a Globo quem embolsa a desoneração.

Corinthians empata jogando mal

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O Corinthians foi ao oeste paulista enfrentar o Grêmio Prudente e voltou com um empate por 2 a 2 na mala. Resultado até que bom, se considerarmos a lógica de que ponto fora de casa vale mais. E mantém a liderança momentânea do Brasileirão, o que, a essa altura do campeonato, não quer dizer grandes coisas. Mas o futebol apresentado continua não animando.

O jogo foi corrido o tempo todo, mas nenhum dos dois times jogou grande coisa. Durante a partida, achei que o Corinthians havia sido bem pior que o Prudente no primeiro tempo e melhorado no segundo. Vendo os melhores momentos hoje, nenhum dos dois times criou grande coisa. Dos três gols feitos na etapa (Vanderley e Diego para o time interiorano, William para o da capital), dois foram de bola parada – e o do Corinthians contou com impedimento de Chicão.



Defederico, que a torcida vem pedindo (e que vem pressionando para jogar ou ser negociado) entrou como titular e não fez grande coisa. Mas até aí, ninguém do ataque fez, muito por conta do enorme vazio em que consiste o meio-campo alvinegro na formação com três volantes (com a leve alteração da troca de Jucilei por Paulinho). Não existe armação nem criatividade no setor.

Dava raiva de ver a saída de bola: com três volantes, nenhum se apresentava pra iniciar a jogada. A bola acabava sendo chutada pra frente para os atacantes brigarem. Na maioria das vezes não deu em nada, mas às vezes saíram algumas boas jogadas dos pontas.

O que faltava era um meia, mas Mano Menezes voltou para o segundo tempo com apenas uma alteração: Jucilei no lugar de Moacir. Nada mudou. Mais tarde, tirou Defederico e colocou Jorge Henrique. O baixinho até que tentou, mas também não resolveu grandes coisas.

Quem entrou muito bem foi Bruno César, no lugar de Elias. No primeiro toque na bola, bateu falta que foi desviada pela zaga e empatou o jogo. Além disso, participou de mais duas ou três jogadas mais agudas do time, que pressionou até o final e esteve perto de virar o placar.

Não foi nenhuma atuação de gala do meia. Ele apenas jogou como... um meia. Se apresentava para o jogo, dava opção de passe, fazia a bola rodar, buscava os melhores caminhos. O time precisa de alguém que faça essa função e não é nem Elias, nem Jucilei, nem Paulinho. Talvez seja Bruno César.

Mano Menezes elogiou a estréia do rapaz, mas disse que ele deve continuar no banco por enquanto. Segundo o treinador, a intenção é “preservar” o jogador, que ainda não se adaptou ao clube. De minha parte, não vejo sentido nisso. Se tivesse outro cara pra fazer a meia enquanto Mano avalia o reforço, vá lá. Mas com Danilo afastado para melhorar a condição física (?) e Tcheco voltando de contusão, Bruno tem que ir pro jogo. Com certeza, com três volantes não dá.

Na minha escalação ideal, Bruno César entra no time no lugar de Ralph. Decidiria entre Jucilei e Paulinho pra ver que joga de volante ao lado de Elias. Ralph é um excelente marcador, rápido na cobertura, mas erra passes demais. Prefiro tentar uma opção mais ofensiva no meio. Se não der, ele volta.

Defederico começaria mais um ou dois jogos pra ver se engrena ao lado de Dentinho e Souza/Ronaldo. Acho que o argentino tem potencial de desequilibrar. Se não der, volta Jorge Henrique.

Vitória com chatices

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"Não vai ser outro 8x1". Esse mantra foi repetido incessantemente por imprensa e jogadores e torcedores de Santos e Guarani antes da partida de ontem. A referência, claro, era ao 8x1 que o Santos impôs ao time campineiro pela Copa do Brasil.

De fato, ninguém esperava outro massacre. Principalmente pelo fato de que o Guarani que joga o Brasileirão atual é completamente diferente da equipe que disputou (e fracassou) a A2 Paulista, e a própria Copa do Brasil.

Ainda assim, quando o Santos fez 1x0 com Neymar a dois minutos de jogo, uma sensação geral de "vai ter goleada de novo" se instalou na Vila.

Mas o Guarani endureceu, endureceu e endureceu, até chegar ao empate com Baiano (em falha de Felipe? Deixo o julgamento para vocês).

No segundo tempo, quando parecia que o empate se confirmaria, Marcel e Wesley fizeram os dois gols que decretaram a vitória santista.


Segunda vitória consecutiva pelo Brasileiro, mais três pontos na conta, e uma confiança maior para o clássico contra o Corinthians, no domingo.



Crise?
E não é que, apesar dos três pontos conquistados, o clima na Vila ontem esteve longe de ser pacífico?

Já havia uma aura tensa no ar, por conta do afastamento dos baladeiros André, Ganso, Neymar e Madson do jogo de sábado passado. Os três primeiros foram reintegrados (e jogaram como titulares) na partida de ontem; já o mini-atleta permaneceria fora do time, com normalização das atividades ainda não definida.

E quando o Santos fez o primeiro gol, o que deveria representar um alívio para time e torcida, veio justamente fazer o efeito oposto, concretizar a tal tensão. Neymar não dançou. Não celebrou, nem pulou. Apenas fez cara de bravo e abraçou os companheiros. No intervalo, quando questionado por um repórter, respondeu dizendo que "não havia clima para dancinhas".

A atuação do jovem foi entre média e ruim. Não se pode dizer que estava sem vontade; pelo contrário, era a vontade excessiva que o prejudicava. A ampla maioria das vezes em que dominou a bola tentou resolver o lance por contra própria, sem servir o companheiro. A ponto de, em um desses lances, a reclamação de Paulo Henrique Ganso (que foi ainda pior ontem) sair nítida na transmissão da Bandeirantes: "ele não passa uma!".

O fato é que o Santos está passando por um momento tão desagradável quanto desnecessário. É inconcebível que o time que joga o melhor futebol no Brasil em 2010, que foi campeão do único torneio já concluído que disputou e que é finalista do outro em curso, encontre tempo para esse tipo de chatice.

Vem agora o clássico contra o Corinthians, que faz a melhor campanha do torneio até agora. É o jogo que definirá o espírito do Santos até a parada para a Copa do Mundo. Vejamos o que acontece.

Palmeiras perde pênalti, clássico e Cleiton Xavier

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Foi 1 a 0 para o São Paulo o clássico contra o Palmeiras no Morumbi. A primeira vitória tricolor contra times grandes paulistas em sete meses, com gol de Fernandão e pênalti defendido por Rogério Ceni.

Não foi o melhor dos Choques-Rei, mas também não foi domingo.


O Palmeiras foi pior no jogo, especialmente até sair o único gol do jogo. Depois, sem Cleiton Xavier e dependendo totalmente de Lincoln para criar jogadas, teve de enfrentar um adversário recuado e compacto, só esperando para ir na boa, no contra-ataque.

Não empatou pela defesa de Rogério Ceni da penalidade batida por Ewerthon, mas também porque teve muita dificuldade para criar lances de gol.



O São Paulo começou melhor e mais ofensivo, apostando na velocidade. Criou pelo menos três chances boas de gol. Depois que o 10 palmeirense saiu, com torsão no joelho, para entrada do volante Souza, o time da casa avançou mais, até sair o gol.

Jogada de Fernandinho para Fernandão, o gol da vitória. Do jogador que, sozinho, resolveu o time inteiro.

O Palmeiras conseguiu melhorar só no fim. Esboçou pressão no fim, mas só conseguiu mesmo um pênalti de Cicinho sobre Ivo. O lateral se choca com o braço direito aberto contra o meia alviverde dentro da área. O Ceni achou que não foi, mas foi. A polêmica inexiste de fato porque o 1 do São Paulo foi buscar a bola no canto.

A empolgação pós-vitóia sobre o Grêmio cede espaço à resignação sobre as limitações. Quatro desfalques fizeram o time entrar torcendo para empatar. Precisava mais do que torcida para alcançar resultado.

Chega logo, Copa!

quarta-feira, maio 26, 2010

Depois do Mercosul, Serra ataca Bolívia

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Depois de chamar o Mercosul de “farsa” e comprar briga com a Argentina, depois de reiterar sua, digamos, visão pessoal sobre a relação entre as camisinhas chinesas e as galinhas, o presidenciável tucano José Serra atacou de novo. A vítima agora foi a Bolívia, em especial o governo daquele país, presidido por Evo Morales. Serra declarou na tarde desta quarta-feira, em entrevista à rádio Globo, no Rio de Janeiro, que o governo da Bolívia é "cúmplice pelo narcotráfico no Brasil".

"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Como se fala muito", disse, numa tentativa de ironizar o governo brasileiro. "Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disto. Quem tem que enfrentar esta questão? O governo federal", declarou Serra.

Depois de tantas crises internacionais seguidas ainda como candidato, parece que diplomacia não seria o forte de um possível governo do tucano.

Festival de cinema de futebol: 22 filmes em campo no Rio

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Responda rápido: cinco filmes brasileiros sobre futebol produzidos nos últimos anos? Então, cinco filmes de qualquer origem a respeito do ludopédio? Talvez estendido a qualquer época fique mais fácil, mas essas produções existem também no Brasil. Não são tão numerosas, mas o bastante para dar origem a um festival que precisaria mesmo ser inaugurado em ano de Copa do Mundo.

Começa nesta quinta-feira, 27, o primeiro Festival de Cinema de Futebol (Cinefoot) no Rio de Janeiro (RJ). Os mesmos 22 filmes selecionados para a mostra competitiva na capital carioca serão exibidos em junho em São Paulo.
Foto: Gazeta Esportiva/Flapedia

Rondinelli é 
tema do curta
O Deus da Raça,
de Pedro Asbeg
e Felipe 

Nepomuceno




Às vésperas da Copa do Mundo da África do Sul, inscreveram-se 60 curtas e longas-metragens produzidos no país. Desses, 14 curtas e 8 longas foram selecionados para a mostra, segundo relata Antonio Leal, organizador do Cinefoot.

Em entrevista ao Futepoca, Leal explica que acompanhava, em outros festivais brasileiros, produções que se enquadrassem na proposta. "Fizemos um levantamento prévio para ter um primeiro leque de filmes, mas as 60 inscrições surpreenderam", revela.

"O processo de seleção foi importante porque chama a atenção para a existência de filme de futebol produzidos no país", destaca. Entre os selecionados, há curtas inéditos.

Uma parceria com o festival 11 mm de Berlim traz os dois vencedores da sétima edição da mostra futebolística alemã para o encerramento do Cinefoot. Em contrapartida, os ganhadores brasileiros vão ser exibidos em 2011 na terra de Michael Ballack. Portas do mercado europeu abertas.

A proposta é repetir a ação anualmente. "Os organizadores de festivais de cinema até brincam que realizar um evento assim é como desfile de escola de samba, termina um e tem de estruturar o seguinte", diverte-se Leal. A diferença é que, a partir de 11 de julho, quando o Mundial sul-africano for encerrado, a próxima disputa é no Brasil.

A cinematografia de futebol no Brasil, rumo à Copa de 2014, é tema de um debate no dia 31 de maio. Isso porque a produção de longas-metragem é bastante irregular do ponto de vista da consistência, na visão dos organizadores.

Cinefoot
Rio de Janeiro
De 27 de maio a 1º de junho
Arteplex-Praia de Botafogo
- Mostras competitivas de curta e longa-metragens

São Paulo
De 4 a 6 de junho
Museu do Futebol
- Mostra não competitiva

A programação está aqui.

Destaques para João, documentário sobre o Saldanha e Faltam 05 minutos, de Luiz Alberto Cassol, sobre o ascenso do Inter de Santa Maria no Gauchão. E tem também o Telê Santana - Meio Século de Futebol Arte e Um Craque Chamado Divino, mais um monte.

Futebol do Santos merece incentivo da Lei Rouanet

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Entusiasmado com os seguidos espetáculos de seu time do coração, o santista (de clube e nascimento, como o camarada Glauco) e senador Aloizio Mercadante defende Ganso e Neymar na seleção e faz um proposta inusitada:

terça-feira, maio 25, 2010

José Serra, as camisinhas chinesas e as penas de galinha

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Acompanhando a sabatina com os presidenciáveis na Confederação Nacional da Indústria (CNI) pela internet, já havia deixado de escutar o depoimento de José Serra quando empresários começaram a levantar a bola para o tucano em suas perguntas. Foi quando o companheiro de redação Vinicius atentou para uma declaração do dileto ex-governador paulista.

Como é sabido, os políticos têm por hábito calibrar o discurso de acordo com a plateia. Talvez o peessedebista tenha ouvido queixas em relação à concorrência chinesa e resolveu esculachar os produtos vindos da terra de Mao Tse-tung. Claro que se esqueceu que boa parte da indústria brasileira exporta para a China, mas é exigir atenção demais do candidato...



Enfim, em meio ao parlatório, Serra contou que certa vez, quando no Ministério da Saúde, uma fábrica chinesa de preservativos ganhou uma concorrência e ele resolveu verificar o produto. Ao abrir o envelope, constatou que a camisinha tinha "cheiro de pena de galinha" e que, talvez, os chineses gostassem desse odor "no momento apropriado". 

Em 2007, uma fábrica
de camisinhas chinesa
lançou uma opção
nacionalista com uma
foto de Mao na
embalagem.





Desnecessário destacar o teor ofensivo da declaração relativa ao maior parceiro comercial do Brasil. Se bem que, pra quem já arranjou briga com os membros do Mercosul, não seria de se esperar comportamento diferente. Mesmo assim, estarrecido com a história, fomos fazer uma pesquisa virtual e descobrimos que a tal camisinha oriental parece ser quase uma obsessão do ex-mandatário bandeirante.

Em 2007, em uma aula inaugural proferida no Instituto Dante Pazanezzi, Serra contou a história:

Eu mandei pegar a camisinha chinesa para ver. Ela tinha cheiro de pena de galinha fervida. Sem qualquer preconceito em relação aos chineses. Nem sei se alguém daqui é chinês. Não tenho nenhum preconceito. Mas o fato é que – não sei se alguém já sentiu cheiro de pena de galinha fervida. Experimentem para ver que horror que é. Fora que ela vazava muito. Entende? É um problema ... Eu mandei anular a concorrência e fazer outra. E aí fazendo especificações melhores. Mas esse era o problema. É um problema permanente na área da saúde.
O homem "sem preconceitos" voltou à carga em fevereiro de 2009:

De fato, ela piorou. Eu lembro que, quando eu estava no Ministério da Saúde,  fizemos uma concorrência para compra de camisinhas e ganharam camisinhas chinesas. Não, não ganharam. Ganharam camisinhas de outro lugar e as chinesas pegaram em segundo.
Aí, o JB, na época, veio: “Serra compra pelo preço mais caro”. Eu não tinha a menor idéia de camisinha, de preço, de nada. Mandei olhar. Aí pedi, falei: Eu quero ver uma camisinha chinesa. E aí trouxeram a camisinha chinesa. Foi aberto e ninguém agüentava o cheiro na sala. Está certo?
Quer dizer, na verdade, elas não só tinham um índice de falhas muito grande como tinham um cheiro insuportável. Pela 8666, tinha que comprar a camisinha chinesa. Isso pode parecer absurdo, mas é que a lei 8666 vale também para a saúde. Vale para estrada, vale para saúde, vale para comprar computador.
Ficou uma situação impossível. Eu menciono porque é muito significativo. Se vocês soubessem, o cheiro era de galinha fervida. Eu lembro quando minha avó matava galinha. Naquela época se matava, eu não sei se as moças sabem, galinha não é aquela do supermercado, não. Galinha é negócio que tem pena, tem tudo. E se estrangulava a galinha. Fervia, era aquele cheiro, era uma coisa impossível. Hem? Não, é para controle, era um anticoncepcional, assim...
Cabe ressaltar a preocupação de José Serra em ensinar "às moças" o que é ou não uma galinha. Obviamente que os homens devem saber, já que o tucano não lhes chamou a atenção.

Mas fica a questão para o leitor: você já usou preservativos chineses? E a China, ficará impassível diante de tal ataque à sua indústria?

Som na caixa, manguaça! - Volume 54

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NÃO BEBAS MAIS NÃO

Frankito Lopes

Meu amor, não é bebendo
Que você vai esquecer de mim
Não é fugindo
Que o nosso o amor vai chegar ao fim

Não é bebendo que você vai esquecer de mim
Não é fugindo que o nosso o amor vai chegar ao fim
Podes beber, podes fugir para onde quiser
Que mesmo assim lembrarás de mim aonde estiver

Foi a mentira, foi o ciúme que tem compaixão
Quiseram ferir e magoar o seu coração
Amar não é crime, beber não redime a tua paixão
Ouça o que eu lhe digo: fique aqui comigo e não beba mais não

Quanto mais distante estiver
Mais vontade terás em me ver
Sentirá meus lábios beijando os teus
Em todas as taças que você beber

Ui-ui-ui-ui-ui-ui

Quanto mais distante estiver
Mais vontade terás em me ver
Sentirá meus lábios beijando os teus
Em todas as taças que você beber

segunda-feira, maio 24, 2010

Beba moderadamente. Mas beba!

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Mais pesquisa manguaça: estudo de cientistas franceses publicado pelo European Journal of Clinical Nutrition grante que as pessoas que bebem moderadamente são mais saudáveis do que abstêmios. Isso mesmo. Os bebuns ocasionais são menos propensos a problemas do coração, obesidade e depressão do que os que evitam totalmente o álcool. "O consumo moderado de álcool é um poderoso marcador de nível social, de saúde e ainda diminui os riscos de se desenvolver uma doença cardiovascular", garantiu Boris Hansel, do Hospital Pitié-Salpêtrière, de Paris.Os pesquisadores analisaram os prontuários de 150 mil pessoas da capital francesa, que se submeteram a exames médicos entre 1999 e 2005. Os voluntários foram divididos em quatro grupos: pessoas que não bebem, pessoas que bebem pouco, pessoas que bebem moderadamente e pessoas que bebem muito. Além de reduzir as chances de se desenvolver doenças do coração e depressão, o álcool moderado tende a diminuir os níveis de colesterol e os níveis de açúcar no sangue, sugere a pesquisa francesa. Os especialistas ainda descobriram que a quantidade moderada de álcool está associada ao crescimento socioeconômico e ao hábito de praticar exercícios físicos. Apesar disso, o estudo não defendeu o uso medicinal de vinho ou de outras bebidas alcoólicas.

Andrés Sanchez a balada, as mulheres e o Ronaldo – entre outros assuntos

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Deu na Mônica Bergamo.

Andrés Sanchez, presidente do Corinthians e chefe da delegação brasileira na África do Sul, vai bem em alguns pontos e pessimamente em outros. Praticamente declara guerra à bancada, ou melhor, ala evangélica da representação nacional, afirma-se socialista, reconhece que Ronaldo só joga no Brasil porque está fora de forma, ensaia pose de bad boy falastrão, mas depois desanda. O problema de fato: tenta driblar – não necessariamente com muito sucesso – a pecha de homofóbico e preconceituoso.

Ele posou para esta bela (e realmente divertida) foto.


Aos trechos:
Balada x Oração e doses de homofobia
É melhor balada ou igreja?
De vez em quando, não só os baladeiros exageram, mas também os da igreja. O cara quer rezar de tarde, de manhã, de noite. É difícil.

Na seleção há mais "certinhos", como Kaká e Lúcio?
Talvez eles não sofram o mesmo assédio dos outros.

O Kaká não sofre?
E qual é o problema de ter mulher? Ainda bem. Já pensou se tivesse homem? Eu prefiro jogador que, se for solteiro, tenha dez mulheres do que um homem.

Mas qual é o problema de ter um homem?
No futebol tem preconceito, principalmente no Brasil.

O Ronaldo sofreu preconceito no episódio dos travestis?
E sofre. É lógico. Se fosse com oito mulheres, pra muitos ele seria herói. Macho. Másculo. Não tem nada a ver. Eu tenho amigo homossexual, gay, trans... como é que fala? Não é travesti, é...

Transexual.
Transexual. E que me respeitam, sem problema. 
 Sobre gestão:
A empresa mais fácil que tem de se trabalhar é time de futebol.(...) Você já tem o cliente, o torcedor apaixonado pela marca Corinthians.
Corrupção no ludopédio:
O termo (é só não roubar muito) não é esse, vamos dizer assim, publicamente. Mas é ter um limite na vida.
Ronaldo e o Corinthians:
Se ele (Ronaldo) estivesse 100%, bonitão, 70 kg, blá-blá-blá, você acha que ele tava aqui no Corinthians? E no Brasil? Ele tava na Europa! Não dá. Você tem que se contentar com aquilo que pode dar e que pode receber. Eu tô contente com o que ele tá dando e tenho certeza de que ele tá contente com o que o Corinthians dá pra ele. Tem outros jogadores que estão acima do peso aí. Mas ninguém fala.  
Política
Minha família é de sindicalistas, meus irmãos, meus tios. A gente tem esse lado. Eu sou socialista na essência.

Sobre jornalistas que querem manchetes
Vocês estudam e não entendem nada.

Deixo os comentários mais detalhados e discordâncias para os leitores.