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Não imaginava de nenhuma maneira que este ano meu Galo estivesse disputando uma das gloriosas vagas do rebaixamento.
O investimento foi alto, jogadores como Fábio Costa, Réver, Diego Souza, Ricardinho, Daniel Carvalho, Obina, Tardelli fazem do Atlético um das cinco maiores folhas salariais deste campeonato.
E ainda vem a cara comissão técnica do gênio Luxemburgo.
Nada disso deu certo até agora.
Talvez por um motivo simples, o desmonte do time que foi campeão mineiro e a montagem de outro em pleno começo do Brasileirão.
Por melhor que sejam os jogadores, isso não costuma dar certo. Mas foi a opção.
Com os maus resultados, outro problema.
Jogava-se bem mas, invariavelmente, no primeiro turno, o resultado acabava sendo a derrota. Bolas na trave, chances perdidas na cara do gol, para tudo ser resolvido num chute de fora da área acertado pelo adversário.
Mais ansiedade, mais falta de confiança e mais resultados negativos, ciclo porque já passaram diversos times.
A esperança de torcedor vem de um fato diferente neste segundo turno, que ainda está em sua segunda rodada.
Contra o Vasco, o time jogava bem, tomou gol e se perdeu mais uma vez, mas conseguiu o empate no final do segundo tempo.
Ontem, contra o Prudente, várias chances desperdiçadas no primeiro tempo, bola na trave etc. Quando tudo caminhava para um empate desastroso em casa, novo gol no final do segundo tempo de Obina. O quinto gol em três jogos.
E isso num momento em que o time jogava mal e era fácil prever que o Prudente faria um gol no contra-ataque a qualquer momento.
Pelo menos nesses primeiros dois jogos, a história mudou.
Que isso volte a dar confiança aos jogadores e que continuem a pelo menos fazer pontos e tirar o Galo do rebaixamento.
É pouco, muito pouco, mas é o que se tem.