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O Corinthians levou, nos pênaltis, a vaga para a final do campeonato paulista, contra o Santos. Na semifinal em jogo único, o clássico entre alviverdes e alvinegros terminou empatado em 1 a 1 no tempo regulamentar, apesar de o time do técnico Tite ter atuado com um jogador a mais durante 65 minutos de partida, já que Danilo foi expulso.
A hora é de olhar para a Copa do Brasil.
Os gols foram marcados por jogadores que começaram a partida no banco de reservas. Leandro Amaro entrou no lugar de Valdívia, contundido, para recompor a defesa. William substituiu Dentinho, por opção (ou superstição) do técnico.
Nos 6 a 5 dos pênaltis, todos converteram dos dois lados, menos João Vitor, que perdeu quando já se alternavam cobranças decisivas. Fazia tempo que não via tanta gente bater bem as cobranças.
Mas foi a arbitragem quem roubou a cena. A cena, eu escrevi. Seja avermelhando a vida do zagueiro palmeirense, seja por causa do gol corintiano, em que a defesa tirou a bola em cima da meta. Ainda mais por causa da confusão do "sorteio armado" para escolher Paulo Cesar de Oliveira para comandar o apito.
Pessoalmente, até acho que a bola entrou e que a expulsão foi merecida – o vigor com que Danilo foi para cima de Liedson tornou irrelevante a altura com que o atacante corintiano mantinha o pé para a dividida. Luiz Felipe Scolari também teve de se retirar, e reclamou bastante. Ainda bateu boca com o treinador adversário e tudo.
O Palmeiras até esteve melhor em mais momentos do jogo. A partida teve muitos momentos travados e tensos – especialmente no primeiro tempo – do que de bom futebol. Jogar melhor com um a menos no gramado é bacana, mas não ganhar, é chato. Ainda mais quando o adversário é o maior rival.
Vale citar que Valdívia e Cicinho sentiram contusões e foram substituídos. O lado bom disso é considerar que na reserva tem atletas que até podem funcionar numa emergência assim. Pensando no Brasileiro, que é longo, isso fica como notícia boa do domingo de péssimas novas.
O que não tampouco é legal é ter Luan como segundo atacante – embora ele tenha funções táticas relevantes, de marcação. Ele perdeu uma chance na cara do gol aos 10 do primeiro tempo. Mas não foi um desperdício em que quase foi gol. Foi uma coisa patética, um chute fraco, daqueles que até desanimam de ver. E é o que a torcida vem se acostumando a ver dele.
O fato é que não deu. E uma desagradável segunda-feira, 2, se anuncia.