Destaques

sexta-feira, maio 23, 2008

Motivo de todo o meu riso, de minhas lágrimas e emoção

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A única vez que vi o Santos perder nas mais de 50 vezes que fui à Vila Belmiro foi em uma partida contra o Corinthians, em 1986. Um dois a zero que só não me deixou tão chateado por conta de um lance. Uma bola longa chega até Lima, autor dos tentos paulistanos, que vai em direção a ela, mas o goleiro Rodolfo Rodriguez chega antes. Dribla o adversário com classe, e incentiva o time a ir pra frente. Ainda menino, a cena nunca mais me saiu da cabeça.

O fato de lembrar do uruguaio nesse lance até hoje é porque ele sintetizava tudo o que eu acreditava que devia existir em um jogador do meu Santos. Era um excelente atleta, mas tinha um algo a mais que faz o torcedor se identificar com ele. Tinha alma. Alma que junta a garra, a raça, o amor e o respeito a quem torce e vibra por um símbolo sem nem saber direito o porquê. Mas ainda assim, irracionalmente, sofre, se alegra e se emociona.

E alma, esse time do Santos tem. A partida de ontem mostrou uma equipe aguerrida, que foi pra cima do adversário o tempo todo, jogando limpo, pra frente, sufocando um rival "covarde inteligente", como definiu Leão. Imagino o que os jogadores do Peixe devem ter sentido após uma partida em que o América não levou perigo ao seu gol sequer uma mísera vez.

O Santos, na Libertadores de 2007, tinha uma equipe muito superior à atual, além de Zé Roberto, o melhor jogador do Brasil naquela ocasião. Mas foi covarde contra o Grêmio na primeira partida e só teve a alma, a gana de vencer, no jogo da volta, quando já era tarde. Muitas vezes, assistindo àquele time jogar de forma fria, pensava: "não é possível, eles não sabem quanta gente sofre por causa deles?".

Ontem, tive certeza que aqueles homens com a camisa branca em campo sabiam o quanto era importante jogar por eles mesmos e também pelos torcedores que, como eu, sentiam a mesma ansiedade que viviam em campo. Mas quando Kléber Pereira sofreu o pênalti não assinalado pelo árbitro, veio a mesma sensação de quando estava no Pacaembu, em 2005, e Marcio Resende de Freitas anulou o gol de Camanducaia na final do Brasileiro. Àquela altura, começava a me conformar com o destino daquela partida.

Mesmo assim, desci pra Santos e fui à Praça Independência saudar os legítimos campeões de 95, já que alguns jogadores foram até lá agradecer os torcedores. E, ontem, após a vitória/derrota, tive vontade de cumprimentar cada um daqueles que entrou em campo. Alguns que vieram desacreditados; outros que superaram lesões sérias; sem contar os estrangeiros que penam pra se adaptar e o técnico sabotado por membros de uma diretoria inepta e por parte da torcida.

Parabéns a eles, que honraram o verso do hino do Santos que é o título desse post. Mas vencer um duelo de mata-mata com pelo menos dois erros capitais contra si é algo que nem a superação consegue.

quinta-feira, maio 22, 2008

Licença/Luto

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O São Paulo foi eliminado, o Fluminense continua na Libertadores.

Não tenho condições de escrever uma linha sobre o jogo. Desde a final da Libertadores de 1994 não chorava tanto por uma derrota (ou vitória) do meu time. Não sei explicar o motivo, mas é assim que está sendo. Estou mesmo de luto.

Vou ficar pelo menos uma semana sem falar de futebol (obrigada, feriado prolongado) pra ver se passa.

Daqui a pouco alguém escreve algo decente sobre o jogo por aqui.

quarta-feira, maio 21, 2008

Manchester campeão

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Aos 26 minutos do primeiro tempo, talvez o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, marca um dos mais belos gols de cabeça que já vi. Consciente, coloca a bola fora do alcance do goleiro, em uma movimentação que lembra as lições de Dadá Maravilha, vulgo "aquele que parava no ar": cabeçada é queixo no peito e queixo no ombro. Prefeito, Ronaldo fez o primeiro.

Mas Lampard empatou aos 45, finalzinho da primeira etapa. O Chelsea, sob o olhar atento do patrão Roman Abramovich, equilibrava uma partida favorável ao Manchester United até então. Oportunidades perdidas de lado a lado, mais da parte do Chelsea que jogava melhor, e um jogo pegado - até demais -, com lances violentos e que mereciam expulsão mais de uma vez.

Mas, aos dez, um lance que poderia ser capital. Evra fez uma grande e rara jogada pela esquerda e cruzou pra área, rasteiro. Peter Cech passou batido e Giggs chutou para o gol vazio. Aliás, vazio não, porque Terry se esticou e, de cabeça, conseguiu colocar para escanteio.

Aí estavam os personagens da partida. Nos pênaltis, Cristiano Ronaldo dá uma paradinha, olha, chuta... e perde. E o Chelsea segue com vantagem até o quinto e último pênalti da contagem regulamentar. O capitão Terry, que salvou o Chelsea na segunda etapa, bate. Mas escorrega. E chuta pra fora, no lado esquerdo de Van der Sar.

A peleja vai até a sétima cobrança. Anelka chuta no lado direito e Van der Sar, que mal tinha acertado os cantos das cobranças até então, defende. Gol e título. Merecido. O futebol mais bonito contra o pragmático time sustentado pelo dinheiro russo, cujo treinador Avram Grant é a cara do folclórico chefe mafioso dos Simpsons (com mais cabelo que o técnico, à direita). E quem vai enfrentar o clube inglês no Mundial?

O velório e o trânsito

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Texto do companheiro Airton Goes, jornalista e integrante do Fórum Social da Cidade Ademar e Pedreira, sobre o protesto citado aqui contra as 493 mortes ocorridas em maio de 2006. Absurdos que não mereceram cobertura da grande mídia (a alternativa, como a revista Fórum, foi atrás) nem repúdio das vestais e "cansados" de plantão.

O velório e o trânsito

Airton Goes

Jesus, João, Marcos, Lucas, Mateus... Ao todo, 493 nomes colados em pequenos “caixões” de cartolina preta. Velas acesas e um pequeno grupo de pessoas. Assim poderia ser resumido o velório realizado na última sexta-feira, dia 16, em frente à prefeitura municipal de São Paulo.

O velório foi a forma encontrada pela Comunidade Cidadã, do Grajaú, e por diversas outras entidades da sociedade civil para protestar contra a morte de jovens na periferia e, principalmente, pela falta de políticas públicas por parte da atual administração municipal para esse segmento da população. “Nossa juventude precisa ter alternativas de cultura, educação, lazer... para não se transformar em mão-de-obra barata para o crime organizado”, denunciou Flávio Munhoz, um dos organizadores do evento.

Os 493 “caixões” lembravam as mortes ocorridas nas duas semanas de maio de 2006, quando a cidade foi vítima dos ataques realizados por uma facção criminosa e da vingança indiscriminada, que se seguiu, por parte de maus policiais. Do total de mortos, 475 eram jovens, segundo dados do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

O início do protesto estava marcado para as 19 horas, mas bastou o ônibus que traria os jovens e os “caixões” sair do Grajaú (distrito da periferia da Zona Sul) um pouco depois do horário previsto, para que a coisa se complicasse. Em função do trânsito caótico, os manifestantes e os materiais necessários ao velório chegaram quase duas horas depois, quando o Centro de São Paulo estava bem menos movimentado.

Em função do atraso, apenas um grupo reduzido de populares, entre os quais alguns familiares de jovens assassinados e desaparecidos naqueles trágicos dias de maio de 2006, acompanhou o II Ato em Defesa da Vida.

Sinal dos tempos e da incompetência do poder público. Há poucos anos, os protestos e as manifestações eram acusados de prejudicar o trânsito na capital paulista. Agora, é o trânsito que atrapalha a realização dos atos públicos.

O velório, além de lembrar as vítimas da violência, também simbolizou a “morte” da atual administração municipal de São Paulo, que se encontra totalmente inerte frente às necessidades e aos reclamos dos jovens da periferia.

Pé redondo na cozinha - Bêbado em dobro

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MARCOS XINEF*

Em um restaurante de São Paulo, trabalhei por alguns anos com um cearense da melhor qualidade, o Expedito, especialista em embutidos. Fazia lingüiças maravilhosas e tinha o hábito de beber só cerveja escura. Até aí, nada de especial. Só que ele bebia duas latas de cerveja ao mesmo tempo! Como? O manguaça tinha seis dedos na mão direita, então encaixava uma lata entre o polegar e o indicador e outra com os dedos restantes! Daí, entornava tudo de uma vez em sua boca enorme. Naquela época, inventei a seguinte receita:

REPOLHO GRATINADO NA CERVEJA COM LINGÜIÇA E BACON

Ingredientes
750 gramas de lingüiça
250 gramas de bacon em fatias
550 ml de caldo de frango
250 ml de cerveja preta encorpada
130 ml de azeite
1 cebola pequena bem picada
1 repolho grande
sal e pinenta do reino a gosto

Preparo
Espete levemente a lingüiça com um garfo e coloque numa vasilha com a cebola, o azeite, sal e pimenta. Deixe marinar por uma hora, virando a lingüiça com freqüência. Corte o repolho em dez fatias do mesmo tamanho e escalde em água fervente por três minutos. Escorra bem e coloque num refratário fundo. Arrume a lingüiça e o bacon sobre o repolho, regue com o caldo de frango e a cerveja preta. Tempere com sal e pimenta do reino. Cubra o refratário e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 50 minutos. Sirva bem quente.


Podem apostar, fica muito bom. E confesso que a receita tem um dedo do Expedito. Um dos seis...



*Marcos Xinef é chef internacional de cozinha, gaúcho, torcedor fanático do Inter de Porto Alegre e socialista convicto. Regularmente, publica no Futepoca receitas que tenham bebidas alcóolicas entre seus ingredientes.

Corinthians e Botafogo: dá pra virar

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O Corinthians foi derrotado pelo Botafogo por 2 a 1, ontem, no Engenhão, num jogo tenso dos dois lados. Perder nunca é bom, mas o resultado é reversível no jogo de volta, em São Paulo, na semana que vem, principalmente pelo gol marcado fora de casa.

Aliás, que golaço, com belíssimo passe de Herrera, que não cansa de melhorar, para a conclusão de Carlos Alberto. O gol é um exemplo do que considero a boa notícia sobre o jogo de ontem: o Corinthians jogou bem, especialmente no primeiro tempo, contra um adversário já montado e com bom nível (ao contrário das dragas que despachou antes). Teve pelo menos mais umas três chances claras de gol, com boas defesas do goleiro botafoguense e bola no travessão de Diogo. No segundo tempo, recuou e o Botafogo subiu de produção. Aliás, como já disse aqui, não gosto desse negócio de chamar o adversário.

Os cariocas começaram meio devagar, mas tiveram pelo menos duas boas chances na primeira etapa, com boas defesas de Felipe. O time é bem armado e Jorge Henrique é um jogador muito perigoso. Cuca fez a diferença ao inverter o posicionamento do ataque no segundo tempo, colocando Jorge Henrique em cima de Carlos Alberto, por onde saiu o penalti. Mano Menezes tentou segurar o jogo colocando Fábio Ferreira e mudando o esquema para um 3-5-2, aquele que não funcionava bem no Paulistão. Não funcionou de novo e o alvinegro paulista perdeu terreno no meio de campo. Talvez tivsse sido melhor colocar Nilton para dar combate mais à frente.

A outra má notícia são os desfalques. Leonardo Gaciba concluiu com louvor a tarefa começada por José Henrique de Carvalho no jogo contra o São Caetano e tirou Carlos Alberto, Fabinho, André Santos e Lulinha do jogo de volta pelo segundo cartão amarelo. Eles deverão ser substituídos respectivamente por Alessandro, Nilton (ou Perdigão, Deus me livre), Wellington Saci e Acosta (ou Perdigão, Deus me livre, adiantando Eduardo Ramos para a função do garoto). O Botafogo perdeu Túlio e Alessandro pelo mesmo motivo, mas tem a volta de Castillo, Triguinho e Diguinho, que estavam contundidos. Saiu no lucro.

André Santos e Fabinho farão muita falta (a saber como será o desempenho de Saci), Lulinha fará alguma e Carlos Alberto, bem, se Alessandro estiver bem, pode até ajudar fora do jogo.

Jogando em casa, empurrado pela Fiel, que deve lotar o estádio, o Timão vai abafar o Botafogo e tem condições para conseguir a classificação. Dá pra virar.





Quarta gorda

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Hoje só tem decisão.

Começa às 15h45, com o jogo mais bacana, a final da Copa dos Campeões da UEFA, entre Manchester United (que antes de qualquer pesquisa eu aponto como o favorito do blogue) e Chelsea. Um jogo só, na Rússia. Tem tudo para ser um épico.

Depois, às 21h50, tem Sport e Vasco, na Ilha do Retiro, para começar a decidir quem vai para a final da Copa do Brasil.

E, também às 21h50, o jogo mais aguardado pela minha pessoa, Fluminense x São Paulo. O tricolor paulista joga com a vantagem do empate. O carioca com a vantagem da torcida. Na minha opinião, um jogo sem favoritos.

Tá bom ou quer mais?

terça-feira, maio 20, 2008

Vêm aí, nas próximas eleições...

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(Arte: Luciano Tasso)

O link de Adriano e Ronaldo

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Vale tudo pra levantar o moral do escandaloso Fenômeno. Ana Maria Braga recebeu Ronaldo e fez sua parte, a namorada concebeu uma gravidez, e agora deu no Globo Esporte: Adriano, amigo dos tempos de quarteto mágico, se aprochegou pra dar uma "força" ao amigo. Ambos compartilham, além de uma insistente pança, o mesmo talento para escândalos, pequenos ou grandes, quando perdem a noção na balada. O regenerado são-paulino bota fé na volta por cima do ex-companheiro de seleção. A notícia, claro, irrelevante, você lê, se quiser, aqui.

Mas o bizarro é outra coisa: saca só como está escrito o link que o site produziu:

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/
Sao_Paulo/0,,MUL472164-9875,00-
ADRIANO+DA+CU+PARA+AMIGO+RONALDO.html

Será que a mídia está (subliminarmente...) estigmatizando o Imperador pelo que representa para a torcida tricolor? Mas a mídia não era são-paulina?

PS: Fica registrado o agradecimento ao leitor futepoquense Paulo Macari, que descobriu o "detalhe".

Se a França tem "lei seca", Inglaterra "ensina" a beber

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Enquanto a França tenta acabar com o happy hour, os ingleses, seus vizinhos e desafetos históricos, acabam de lançar uma campanha de 6 milhões de libras (quase R$ 20 milhões) para informar os consumidores sobre os limites de álcool e quantas "unidades" estão contidas nas bebidas mais comuns. "O tamanho dos copos aumentou e o teor alcoólico de muitos vinhos e cervejas também, então, não é surpresa que as pessoas estejam perdendo a conta do consumo de álcool", alerta Dawn Primarolo, secretária para Saúde Pública.

Uma pesquisa, encomendada pelo Departamento de Saúde para coincidir com o lançamento da campanha, concluiu que mais de um terço não conhecia o limite diário recomendado - de duas a três unidades alcoólicas para mulheres e três a quatro para homens. Três quartos dos consumidores entrevistados não sabiam, por exemplo, que um típico copo de vinho contém três unidades. O estudo entrevistou 1.429 manguaças.

Mais da metade deles (55%) acreditava que um copo de vinho representava duas unidades, quando na verdade corresponde a três; 58% não sabiam que um gin e tônica duplo corresponde a duas unidades e mais de um terço (35%) não sabia que um copo padrão de cerveja vendido nos bares (um pint de 570 ml), contém mais de duas unidades, podendo chegar a três. Além das unidades alcoólicas de cada bebida, a campanha informa os efeitos do abuso de álcool sobre a saúde (veja ilustração da campanha acima).

Um aspecto interessante dessa campanha inglesa é que o objetivo é informar o número de unidades das bebidas sem fazer julgamentos, permitindo que os consumidores tomem suas próprias decisões.

E aí? Lei seca ou disciplina por unidades alcoólicas?

França tenta acabar com o happy hour

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Foto: Joel52/Flickr

Cafés e bares em Paris não podem mais dar desconto em
bebidas alcóolicas no
happy hour.


Cervejinha no fim do expediente pode estar com os dias contados na França. Acabar com as promoções de bebida das 18h às 21h em bares é o principal efeito de um decreto do primeiro ministro fracês, François Fillon. A decisão vem sendo considerado a "morte programada da happy hour" no país europeu, mas pode também acabar com o "open bar".

Segundo a agência Ansa, o texto estabelecido pela Comissão interministerial de luta contra a droga e a dependência de tóxicos fala em "proibição da promoção de bebidas alcoólicas com preços favoráveis, em locais de venda e de consumo (happy hour, open bar) e da venda de garrafas de bebida a grupos de três a cinco pessoas em locais que têm licença noturna".

O motivo é combater o consumo excessivo de bebida. O álcool é apontado como causa de um quarto das mortes no trânsito no país e origem de 36% dos casos de violência doméstica. O aumento do consumo entre jovens e mulheres vem preocupando o Observatório nacional de drogas e dependências de tóxicos da França. Cresceu seis pontos percentuais desde 2002 a proporção de jovens de 17 anos que se embriagaram mais de três vezes no ano. Hoje, um terço deles admitem as bebedeiras. Um em cada 10 encheram a lata mais de uma dezena de vezes.

Apesar disso, donos de bares e casas noturnas devem se opor à proibição dos "preços favoráveis" em locais de venda e consumo. O jornal francês Le Parisien avalia que pode haver um choque econômico grande no segmento de bares. "Acabar com a happy hour é ridículo", acusou Patrick Malvaes, presidente do Sindicato nacional de discotecas e locais de diversão. "São momentos para se reunir que permitem aos bares atrair a clientela", explicou ao mesmo jornal. Segundo ele, a venda dsa 18h às 21h responde por 30% a 40% das vendas de bebidas alcóolicas em média, mas chega a 70% em alguns casos.

Em janeiro, o mesmo empresário se posicionou de modo bastante diferente quando se proibiu o fumo em bares, restaurantes e cassinos. À época, ele declarou que os "os fumantes são uma espécie em extinção", de modo que não traria problema para os estabelecimentos comerciais, sem se preocupar com as 800 casas de Narguillé, equipamento de fumo usado em países árabes.

Em algumas cidades francesas, como Nantes, já existem restrições à venda de bebidas. Promoções do tipo "peça um chopp e tome dois" no começo da noite em happy hours são vedadas. O mesmo vale para festas open bar, nas quais se tem acesso a bebida à vontade mediante o pagamento de um valor fixo inicial.

No Brasil, algumas cidades aplicam a Lei Seca depois das 23h, com intuito de conter a violência urbana e, principalmente, homicídios. Diadema, na Grande São Paulo, é considerada uma das pioneiras, já que adotou a medida em 2002. Em um raio de 100 metros de escolas, é proibida a venda de bebidas em qualquer horário.

Quatro técnicos já mudaram de camisa no Brasileirão

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Em duas rodadas, quatro técnicos já mudaram de time no Campeonato Brasileiro.

Gallo assumiu no lugar de Geninho no Atlético, Ney Franco caiu no Atlético (PR), que já contratou Roberto Fernandes, que estava no líder Náutico.

Nisso, uma curiosidade: a torcida do Atlético não poderá xingar o técnico por causa da coincidência do nome. Já pensou a Galoucura cantando "Fora, Galooooo"... Ou o Movimento 105 gritando 1, 2, 3, 4, 5 mil, que o Gallo vá para a p.q.pariu.

Se der errado a aposta da diretoria, os torcedores terão de usar o corinho de "burro", com que brindavam Geninho a cada substituição depois de perder o Mineiro por 5 a 0 e cair na Copa do Brasil...

Nas mudanças, destaque também para a ambição dos técnicos: Gallo vinha de boa campanha no Figueirense, com 4 pontos conquistados, título no catarinense etc... Foi só receber uma proposta de time maior e caiu fora...

Roberto Fernandes também levou um time nordestino pela primeira vez à liderança do Brasileiro de pontos corridos, mas "puxou o carro" ao primeiro aceno de um time um pouco maior...

É da vida, mas nessa história os times não podem reclamar porque são abandonados a qualquer momento (porque também demitem a qualquer derrota) e os técnicos saem ao primeiro aceno de um pouquinho mais de grana ou de suposto prestígio.

Dez jogos do São Paulo em um quarto de século

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Sempre ouvi dizer que são-paulino não vai a estádio - e acho que deve ser verdade. Folheando o "Almanaque do São Paulo", de Alexandre Costa (Editora Abril, 2005), consegui recapitular, um a um, todos os jogos do meu time que paguei ingresso para assistir. E a freqüência não é nada admirável: em 25 anos, compareci na arquibancada em apenas dez partidas do São Paulo. Se existe algo de positivo é que, nestas ocasiões, vi o tricolor paulista ser derrotado apenas uma vez, na final do Brasileiro de 1989, no Morumbi, pelo Vasco da Gama - sim, senhores, eu vi in loco o fatídico gol de cabeça de Sorato (foto acima).

A primeira vez que vi o São Paulo de perto foi aos 9 anos, em 27 de julho de 1983, em Taquaritinga (SP). A partida era válida pelo Paulistão e eu entrei em campo com os jogadores. Lembro de ter pedido autógrafo até para o técnico Mário Travaglini, que achou graça (devia ser muito raro, para ele, esse pedido). Agnaldo abriu o placar para o tricolor no primeiro tempo e Sena empatou para o time da casa no segundo. Final: 1 a 1. No Paulistão seguinte, em 15 de novembro de 1984, o São Paulo voltou a Taquaritinga com sua grande atração naquele semestre, Casagrande. Eu estava lá e também garanti seu autógrafo. Casão não decepcionou: abriu o placar logo aos 26 minutos de jogo (Pita e Renato "Pé Murcho" completaram o 3 a 0).

Já em 4 de fevereiro de 1987, meu pai me levou para conhecer o Morumbi. De quebra, pude testemunhar a imortal linha de ataque Muller-Silas-Careca-Pita-Sidney (foto acima). Era a segunda partida das oitavas do Brasileirão de 86 e o São Paulo eliminou a Inter de Limeira por 3 a 0, com dois do Silas e um do Careca. No final daquele mês, o tricolor venceria o Guarani nos pênaltis, em Campinas, e conquistaria seu segundo título nacional.

Depois disso, só voltei ao estádio para ver meu time em 16 de dezembro de 1989, na já citada decisão do Brasileiro (1 a 0 para o Vasco). Aos 18 anos, deixei a casa dos meus pais e fui morar em Ribeirão Preto (SP). No prazo de um ano, o time do Telê tinha conquistado o Brasileiro, o Paulistão e a Libertadores. Fui ao Santa Cruz em 30 de julho de 1992, para assistir São Paulo x Botafogo-SP, que abriu o placar com Bira. Foi uma dureza para meu time empatar, mas Muller garantiu o 1 a 1 naquele confronto do Paulista (que o tricolor também conquistaria). Após o empate, choveu pedrada em cima dos são-paulinos. Saímos do estádio escoltados.

Quando fui fazer faculdade em Campinas, vi dois jogos, ambos pelo Brasileirão e contra o Guarani, no Brinco de Ouro: em 19 de novembro de 1993 (vitória por 1 a 0, gol de Guilherme) e em 1º de setembro de 1999 (outra vitória, 3 a 2, gols de França, Souza e Marcelinho Paraíba, com desconto de Luiz Fernando e Marcinho). Daí me mudei para o Ceará e veio um longo "jejum" de São Paulo no estádio. De volta às terras paulistas, reencontrei meu clube no Morumbi, em 15 de julho de 2006, contra o Figueirense. Ricardo Oliveira abriu o placar, Tiago Prado empatou para os catarinenses e André Dias, aos 46 do segundo tempo, fechou em 2 a 1.

No ano passado, em 7 de julho, levei minha filha mais velha, Letícia, para conhecer o Morumbi (exatamente duas décadas após o meu pai ter feito o mesmo por mim). São Paulo e Flamengo fizeram um belo jogo, com várias finalizações perigosas. Ilsinho perdeu um gol feito no último minuto (foto ao lado), mas o resultado foi mesmo 0 a 0. Para completar, voltei ao estádio em 1º de setembro, sendo premiado com um 6 a 0 sobre o Paraná, com dois gols de Aloísio, dois de Dagoberto, um de Souza e outro de Leandro. Vamos ver, agora, se me animo a assistir mais dez jogos no estádio nos próximos 25 anos. Mas, sem cerveja, acho muito difícil...

Botafogo é favorito contra o Corinthians e Sport tem vantagem contra o Vasco

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Começam nessa terça as semifinais da Copa do Brasil. Botafogo e Corinthians se enfrentam no Engenhão, às 20h30, com transmissão da Soprtv. Amanhã, Sport e Vasco completam a rodada do torneio na Ilha do Retiro, às 21h45.

Digo logo: no duelo do Rio, o Botafogo é favorito. Pode não ser um dos elencos mais badalados do país, mas tem time montado há algum tempo, decidiu o Carioca com o Flamengo, tem Wellington Paulista fazendo gol pra caramba e Cuca no banco faz um tempão. Sem falar, antecipando-me aos malas de plantão, que está na Série A.

O Corinthians chega como surpresa nessa fase da Copa. Jogou um Paulista mais ou menos (mas melhor do que minha previsões iniciais, diga-se), sofreu algumas alterações no elenco e só começou a engrenar nos últimos jogos, desde a heróica virada em cima do Goiás. Mas a (belíssima) vitória por 4 a 0 só aconteceu porque o Timão levou 3 a 1 do time esmeralda (que considero candidato ao rebaixamento no Brasileirão) em Goiânia, em seu último jogo com torcida contrária.

Mas além disso, mulher, tem outras coisas, como diria o poeta. A subida de produção do Timão coincide com uma mudança no jeito de jogar da equipe. Lulinha e Dentinho abertos nas pontas, com Herrera no comando do ataque e Diogo Rincón vindo de trás. Isso quer dizer que não é só a Fiel torcida e os fatores psicológicos que têm ajudado o Corinthians: o time de fato melhorou seu jogo. No entanto, não enfrentou ainda ninguém realmente forte depois disso (ainda que ganhar do São Caetano seja sempre difícil para o alvinegro paulista). É o primeiro teste sério do time, que pode surpreender.

Mano Menezes cogita modificar o time para o primeiro jogo, entrando com uma formação mais cautelosa. Duas hipóteses foram aventadas: Nilton no lugar de Lulinha, com Eduardo Ramos fazendo o meio campo com Diogo; ou a entrada de Fábio Ferreira, fechando o time num 3-5-2 como o que foi usado em parte do Paulistão.

Entendo a cautela, mas sou contra mexer no jeito de jogar de um time que está começando a entender como funciona coletivamente. Talvez a entrada de Nilton não altere tanto o esquema. Além disso, gol fora na Copa do Brasil vale muito. Não adianta só agüentar a pressão do Fogão, o time precisa ter opções rápidas de contra-ataques (fica Lulinha?). Outro motivo para ser contra alterações drásticas é que sou ideologicamente contra esse negócio de recuar muito. Não só o jogo fica mais feio como mais perigoso: você não preocupa o adversário, que te encurrala e faz um gol escroto numa falta besta na lateral do campo. Por fim, como conversávamos Glauco e eu dia desses no boteco, cada time tem suas características históricas, e o Corinthians nunca foi de jogar atrás. A raça corintiana é pra frente, pro gol. Esse negócio de botinada lá atrás é coisa do Grêmio. Espero que o Mano Menezes já tenha aprendido a diferenciar.

Outra chave

Confesso que não vi nem Vasco nem Sport jogarem. Inicialmente, no palpite da loteca, acho um jogo equilibrado, poderia gastar um triplo. Mas, depois do cacete que os pernambucanos deram em Palmeiras (para minha alegria) e Inter, aposto neles nessa semi. A diferença é que o Sport dessa vez terá que construir o resultado no primeiro jogo, que será em Recife. O Vasco pode fazer o Leão provar seu próprio remédio.

segunda-feira, maio 19, 2008

Meninos bem na fita e a arbitragem bêbada

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Rubens Chiri/SPFC

O time reserva do São Paulo foi até a Arena da Baixada para enfrentar o Atlético Paranaense. Eu, a imprensa, a torcida do Flamengo e o Muricy esperávamos uma derrota, mais ou menos fragorosa. O que veio foi um bom empate, que até merecia ser vitória.

O time (Bosco, Bruno, Juninho, Aislan, Éder, Wellington (Rafael), Joílson, Júnior, Alex Cazumba,
Éder Luis (Sérgio Motta), Borges) entrou em campo completamente perdido. Em 10 minutos sofreu umas 5 finalizações e não fez nenhuma. Prenúncio de desastre. A impressão foi parcialmente confirmada aos 15 minutos. O Atlético cobrou um escanteio, a zaga deixou Danilo livre, Bosco saiu para caçar borboletas e o gol saiu. Por mais que o time do Atlético seja ruim, a defesa dava a entender que ia entregar bonito.

Mas não foi isso que aconteceu. O Atlético continuou melhor em todo o primeiro tempo, mas o São Paulo não foi ameaçado de verdade depois do gol. E ainda criou umas chances. No segundo tempo, então, a diferença foi enorme. O Tricolor dominou o jogo e poderia ter vencido, dado o número de boas finalizações (incluindo duas bolas na trave). O gol saiu em uma bela jogada que começou com o júnior Alex Cazumba, passou por Júnior, que cruzou na medida para Éder Luís, que marcou seu primeiro gol pelo time. Até o fim o São Paulo pressionou. Até que um pontinho ficou de bom tamanho pelas circunstâncias.

Além da força inesperada dos reservas do São Paulo, o destaque do jogo foi o árbitro Djalma Beltrami. Errou em tudo. Não olhava os bandeiras, que ficavam uma hora com o braço levantado marcando impedimento, deu um pênalti que não foi em Alex Cazumba, mas voltou atrás uma década depois porque o auxiliar marcou um impedimento que... não existiu! E expulsou o Aislan, direto, por um carrinho até que destrambelhado, mas que não valia um vermelho não. Tem gente que diz que nem falta foi. Enfim, uma lambança. Deve ter rolado uma manguaça antes do jogo, já que o bar do Atlético conseguiu uma liminar para vender cerveja (viva!).

O jogo não serviu de ensaio para a Libertadores, por motivos óbvios. Mas deixou os torcedores mais otimistas em relação ao futuro desse time, que deve ser parcialmente desmontado na janela do meio do ano.

Som na caixa, manguaça! Volume 21

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EXPULSOS DO BAR

MATA-RATOS

Somos mais de 20, todos a abardinar
Queremos beber, não queremos pagar
Vamos para a festa cantar e gritar
Vamos fazer merda, peidar e arrotar!

Expulsos do bar!
Fomos postos a andar!
Expulsos do bar!
Mas haveremos de voltar!

Entupimos a privada, mijamos no balcão
O patrão com tanta agitação
Chama a polícia pra nos por a andar
Vamos dar a fuga, mas haveremos de voltar!


(Do EP "Expulsos do Bar", Drunk Records/ Fast'n'Loud, 1994)

Pesquisa indica que europeus preferem ver futebol a fazer sexo

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Legenda pra forçar a barra: Suecos preferem Christian Wilhelmsson a modelo nativa Helen Swiden

Levantamento divulgado nesta segunda-feira, preparado pelo Centro Europeu de Investigação de Assuntos Sociais, deve deixar as mulheres européias um pouco temerosas. A pesquisa indica que seis de cada dez europeus preferem ver um jogo de futebol a ter relações sexuais.

Feita em 17 países do continente, a sondagem indica que a Suécia, país pioneiro da Educação Sexual e famoso pelo pensamento liberal no que tange à atividade celebrizada por Adão e Eva, é onde os homens tem menos interesse pelo sexo em relação ao esporte bretão: 95% dos entrevistados responderam que nunca ou quase nunca trocariam uma partida de futebol por uma relação sexual.

A pesquisa analisou também como o esporte influi em decisões como planejar o tempo livre ou escolher namoradas. A ampla maioria, 63%, disse que pensa suas folgas em função do calendário de competições esportivas e 40% preferem que a parceira torça pela mesma equipe.

Emoção incontida


Outro dado apurado diz respeito ao comportamento dos torcedores na hora do gol e do resultado final de seu time. Incríveis 88% responderam que já abraçaram ou beijaram a um desconhecido durante a celebração de um evento esportivo, enquanto 66% admitiram chorar habitualmente nas vitórias ou derrotas de seus times ou atletas favoritos.

Os portugueses são líderes do ranking do choro: 80% já verteram lágrimas por culpa do futebol. Ainda assim, os patrícios se orgulham de apenas 17% deles trocarem sexo por um jogo de futebol. Já em relação à superstição, 40% disseram que repetem os mesmos rituais nos dias de finais ou eliminatórias que envolvem seus clubes de coração, sendo que os espanhóis são os que mais acreditam na importância do além: 69%.

Ensaio pra quinta?

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Claro que o título de post é mais torcida do que análise, mas ontem o Santos goleou o Ipatinga por 4 a 0 com o foco - tanto dos jogadores quanto dos torcedores - na partida de volta das quartas-de final da Libertadores. Leão não quis arriscar perder para um candidato ao rebaixamento em plena Vila Belmiro, como aconteceu no ano passado contra o América (RN), e decidiu colocar os titulares para enfrentar o time mineiro.

A equipe alvinegra, claramente desconcentrada, jogou um primeiro tempo sofrível, se rendendo à marcação forte no meio de campo feita pelo Ipatinga. Wesley, com seus passes errados, e Molina, sumido, eram os mais dispersos, mas Rodrigo Souto também errava. Perdiam bolas importantes e sofriam desarmes que davam contra-ataques de bandeja para os mineiros.

Na segunda etapa, a equipe parecia voltar com outra postura. O próprio Rodrigo Souto confessou, após a partida: "a nossa equipe estava com a cabeça no outro jogo, mas conversamos no intervalo e mudamos isso. Conseguimos impor nosso ritmo de jogo no segundo tempo." Logo no início, Leão tirou Molina e Wesley, colocando Tabata e Trípodi. O argentino entrou aceso na partida, enquanto o "samurai" continuou sua sina de más atuações, embora mais participante que o colombiano, o que acabou fazendo um pouco da diferença.

Em 19 minutos, dos 15 aos 34, o Santos fez quatro gols e liqüidou a partida, lembrando o célebre dito popular "porteira que passa um boi, passa uma boiada." Três de Kléber Pereira, artilheiro do Campeonato Brasileiro, que começa a fazer uma dupla interessante com o cada vez mais entrosado Lima. E Leão resumiu assim o jogo, justificando sua atitude de não poupar os titulares: "corremos o risco de colocar todos em campo porque precisávamos da vitória. Quem for ler o jornal vai achar que o jogo foi moleza, mas o Ipatinga foi melhor no primeiro tempo. Imagina se tivéssemos perdido? Não teríamos pontos no Brasileiro, algo 'bonito' para alcançar um triunfo na quinta. Trabalhar com vitória é sorrir melhor, desde que venha do trabalho."

A insurreição começou!

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A Associação de Lojistas da Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, conseguiu vender bebidas alcoólicas ontem, durante a partida contra o São Paulo, amparada numa liminar da Justiça de Curitiba. Resta saber o que a CBF (Confederação Brasileira de Futilidades) vai fazer, já que proibiu esse tipo de comércio em todos os jogos de futebol no País. O árbitro da partida, Djalma Beltrami, disse que anexará na súmula uma cópia da liminar. Luciana Pombo, assessora de comunicação do clube paranaense, já adiantou os contratos de exploração dos bares poderão ser cancelados caso o clube seja punido. Mas a "desobediência civil", ontem, foi o primeiro passo concreto da resistência manguaça! Agora já temos jurisprudência! Cerveja nos estádios já! Para molhar goelas sedentas - e melhorar tantos jogos sofríveis!

Mais um "separados no nascimento?"

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Com cabelos longos, não se percebia a semelhança. Mas que o chileno Valdívia (à direita) lembra fisicamente Alexandre Nardoni (e vice-versa), lembra...

Com dois a mais e gol de pênalti, Palmeiras vence no Brasileiro

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O comentário é a partir dos melhores momentos. Mas o Palmeiras venceu a primeira no Brasileiro sobre o Internacional de Porto Alegre na primeira partida diante de sua torcida depois da conquista do campeonato Paulista.

Denílson apareceu mais aberto, pela ponta direita, fez o primeiro gol e errou um monte de chutes. Léo Lima voltou depois de se contundir no primeiro jogo contra a Ponte Preta no lugar do afastado Kléber. Dois dos três volantes em campo tinham função de armar e os laterais de construir jogadas pelas pontas. Não parece ter sido ruim o resultado. Mas se Vanderlei Luxemburgo não confia em Lenny para iniciar a partida e se Denilson foi substituído pelo recém contratado volante Sandro Silva, isso pode indicar que o elenco alviverde não é tão amplo e qualificado assim do meio para frente.

Na zaga e no meio, há mais opções. David entrou no lugar de Gustavo para formar, com Henrique, a defesa. Aliás, o ex-cabeludo fez o goleiro Renan, do Inter, trabalhar em uma cobrança de falta aos 11 minutos da segunda etapa. Marcos fez uma saída do gol pra lá de estranha, ao estapear uma bola que, cabeceada no rebote, só não entrou porque Pierre estava em cima da meta verde.

Apesar das manchetes favoráveis com referências a "força", "triunfo" e "feras" e da atuação firme no meio de campo (por causa dos três bons volantes do Verdão), o time
sofreu o gol de empate em uma cobrança de falta de Alex para cabeçada de Índio, no fim do primeiro tempo. Terminou a partida com dois a mais em campo. Os cartões vermelhos para o Inter foram para os volantes Edinho, quando estava 0 a 0, e Guiñazu, quando os números finais estavam dados à partida. Aparentemente foram justas.

O pênalti que deu a vitória foi sofrido por Valdívia. Na vista dos melhores momentos, achei o lance estranho. Aliás, o chileno vem driblando cada vez menos, embora continue a sofrer bastantes faltas (11 no total). Seja por recomendação do banco de reservas, seja por senso de preservação das canelas, o chileno permanece como principal jogador do Palmeiras.

Mas parece que faltam umas pecinhas para disputar, como favorito, um campeonato longo como é o brasileiro. Até porque, em plena segunda rodada, o Náutico lidera.

Enquanto isso, antes de falar em hora da arrancada, é melhor pensar na Lusa, no Canindé no próximo domingo.

domingo, maio 18, 2008

Corinthians é o único 100% na Série B

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Douglas, novo camisa 10 do Timão (Agência Lance)


E a segunda rodada da Série B consagrou o Corinthians como o único time 100%. A vitória por 3 a 1 contra o Gama, na Boca do Jacaré, confirmou o favoritismo do time paulista, visivelmente mais forte em relação aos demais e que ainda conta com uma tabela favorável para disparar na ponta, como já comentado aqui. Mas a superioridade alvinegra é inegável. Por outro lado, o fato de nenhuma outra equipe ter obtido duas vitórias pode significar que a briga pelas outras três vaga para a Série A vai ser bem disputada.

Em comparação com o ano passado, nas três primeiras rodadas já não havia nenhuma equipe 100%. As únicas invictas, que lideravam o campeonato, eram o Marília e o tradicional cavalo paraguaio Ponte Preta, ambos com sete pontos. Nenhum dos dois conseguiu o acesso, ficando, respectivamente, em sexto e décimo-primeiro lugares. Mas é bom lembrar que o time de Osmar Santos perdeu seis pontos no STJD, de forma justa, diga-se.

Já a parte de baixo da tabela, hoje ocupada por América (RN), Santo André, Gama e Paraná, se for levado em conta o retrospecto de 2008, deve fazer esses times colocarem as barbas de molho. O clube do ABC, na terceira rodada de 2007, tinha obtido apenas uma vitória e penou quase até o fim para se safar do rebaixamento à Série C. As duas derrotas de 2008 são mais que um sinal amarelo. O Ituano, àquela altura, tinha perdido todas e o Paulista conseguira apenas um empate. Terminaram rebaixados.

Na terceira rodada, dois confrontos com equipes que disputam a ponta. Em Natal, ABC (4) e Corinthians (6) e, em Barueri, a equipe da casa (4) pega o Avaí (4). Empates nesses confrontos podem dar chance de liderança ao Fortaleza, que enfrenta o Gama no temível gramado do Castelão, e também para o Brasiliense (4), do artilheiro Dimba (4 gols), que joga com o América-RN (0) em casa. Quem também pode chegar à ponta é o São Caetano (4), no confronto contra o Criciúma (3), fora, e o Bahia (4), que enfrenta o Santo André (0) no ABC.

E Túlio (sim, ele mesmo) marcou no sábado seu segundo gol pelo Vila Nova, dando a vitória para o seu time por 1 a 0 contra o Ceará. Será que vai disputar a artilharia da Segundona?

Primeira doação ao futuro Acervo Futepoca

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Ganhei ontem de presente, e repassarei ao futuro Acervo Futepoca, uma verdadeira preciosidade: o disco de vinil "Brasil!!! Na Copa do Mundo" (foto), que a Odeon prensou em 1958, com trechos das narrações radiofônicas de todos os jogos do Brasil na Copa da Suécia. O doador da raridade foi Alessandro Mendes dos Reis, dono da livraria/ sebo Leitura & Arte, que fica na rua Fradique Coutinho, 398, em Pinheiros, São Paulo (ao lado do Bar do Vavá), telefone 3081-4365. A ele, nosso mais sincero agradecimento.

O disco traz na capa as fotos colorizadas do time posado, dos 22 jogadores do elenco brasileiro, mais o técnico Vicente Feola e o chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho. Este último era o proprietário da Rádio Panamericana de São Paulo, que, "gentilmente" (como observa o texto da contracapa), cedeu as gravações com locuções de Geraldo José de Almeida e Waldir Amaral e narração adicional de Estevam Sangirardi. O disco também tinha vínculo com o extinto jornal A Gazeta Esportiva. Pretendo, em breve, passar as gravações para MP3 e, se possível, postá-las aqui no Futepoca, nos dias de cada jogo da campanha de 50 anos atrás. Aguardemos.

sábado, maio 17, 2008

Kléber: de pretenso Kaká a futuro Sandro Goiano

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Há exatamente uma semana, eu conversava com três palmeirenses sobre o comportamento do atacante Kléber, emprestado por seis meses pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia, para o Palmeiras. Campeão paulista, com três gols marcados (inclusive o que garantiu a vitória contra a Ponte Preta em Campinas, na primeira partida decisiva), o atleta protagoniza jogadas explicitamente desleais e, calado e sério, parece manter totalmente a calma após as agressões, de forma fria e calculista. Não estou falando apenas da cotovelada em André Dias, do São Paulo (acima), na primeira fase do Paulistão. São muitos lances parecidos, como na decisão contra a Ponte Preta no Parque Antártica, quando, na queda após uma dividida, virou o pé e acertou propositadamente a sola e as travas da chuteira na cara do adversário. Maldade pura.

Pois então, falando sobre isso, todos os palmeirenses concordaram comigo. Dito e feito: hoje, Vanderlei Luxemburgo afastou Kléber do elenco e ele não enfrenta o Internacional de Porto Alegre amanhã, pelo Brasileirão. O motivo? Num simples treino, ontem à tarde, o atacante quase aleijou o zagueiro reserva Maurício, que saiu carregado de campo. É surpreendente esse tipo de comportamento, principalmente para quem, como eu, se lembra do início da carreira do atacante. Revelado pelo São Paulo, Kléber Giacomance de Souza Freitas era um cara franzino (à direita), que se destacava pela rapidez e oportunismo nas categorias de base e na seleção brasileira sub-20. Em 2003, aos 20 anos, assumiu a posição de Kaká, vendido para o Milan, e marcou 10 gols em seis meses de temporada profissional pelo tricolor paulista.

Pelo bom desempenho na Copa Sul-Americana, chamou a atenção e mereceu elogios de José Mourinho, que treinava o Porto - time que levaria para Portugal, no ano seguinte, o artilheiro Luís Fabiano. Com a lebre levantada, o ucraniano Dínamo se adiantou e comprou Kléber por US$ 2,2 milhões. Não sei o que fizeram com ele lá, se foi turbinado em salas de musculação (à esquerda), mas, de franzino, virou um tanque. Porém, o problema nem é esse. Não sei como é o futebol na Ucrânia, mas deve ser de forte marcação e muito contato físico, para não dizer violento, e com arbitragem complacente. Só pode ser, pois, de habilidoso e técnico, Kléber voltou para o Brasil com um estilo bem agressivo e "mau caráter", para ser mais preciso. Como disse, apesar dos gols e do bom futebol, tem até palmeirense que não gosta do cara. Merecidamente.

sexta-feira, maio 16, 2008

Para não esquecer o extermínio de maio de 2006, com indícios de participação da polícia

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Hoje, a partir das 19h, entidades sociais e de direitos humanos, familiares de vítimas da violência e jovens que moram na periferia de São Paulo vão se reunir em frente ao prédio da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, para lembrar as 493 mortes ocorridas no estado entre os dia 12 e 20 de maio de 2006. Na época, a Comissão Especial do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) analisou que, dos mortos, 109 teriam se envolvido em supostas "resistências seguidas de morte". Outras 87 pessoas teriam sido vítimas de grupos de extermínio, com indícios de participação de policiais. "Pela quantidade de tiros, pela localização, fica evidente que houve execução. Não foi uma reação a uma ameaça, não se caracteriza uma legítima defesa. É tamanho o exagero, que só se pode explicar por execução", comentou, na época, o jurista Dalmo Dallari.

Entre as vítimas, 96% eram do sexo masculino e 45% tinham entre 21 e 31 anos. A grande maioria dos casos jamais foi esclarecida pelas investigações da própria polícia e das corregedorias. Durante o ato em defesa da Vida, ocorrerá um velório público no Viaduto do Chá. Será simulado um cemitério com 493 caixões. O ato é organizado pela entidade "Comunidade Cidadã", com apoio do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Governo do Estado, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, da seção brasileira da Ação dos Cristãos para a Abolição da Tortura (ACAT), do Grupo Tortura Nunca Mais, da Pastoral Carcerária, do Centro Santo Dias, da Justiça Global, do Conectas Direitos Humanos, do Centro de Direitos Humanos do Sapopemba, entre outras entidades.

Ainda dá, Santos...

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Vendo a partida de ontem entre América (MEX) e Santos, lembrei de um outro jogo que assisti na Vila Belmiro em 2003. Já (mal) acostumado com Diego, Robinho e companhia, minhas atenções naquela peleja contra o Fluminense se voltavam para um atacante baixinho do Tricolor. Romário já não estava no auge da sua forma, mas ainda assim era muito interessante vê-lo jogar.

Marcado pelo ótimo zagueiro Alex, quando o Fluminense atacava e o santista olhava pra bola, Romário se deslocava pro lado, sempre tentando se colocar próximo à segunda trave. Volta e meia estava sozinho para receber a pelota.

O que me trouxe essa lembrança ontem foi o atacante Cabañas, do América. Não que ele seja um Romário, longe disso, mas o estilo desse anti-atleta, gordinho e atarracado, lembra um pouco o Baixinho. Precisou de pouco para decidir o jogo. Duas maravilhosas matadas no peito e dois chutes certeiros. Não é à toa que diário El Grafico publicou, na matéria intitulada Santificado seja o seu nome: "Cabañas segue sua sina de ‘Salvador’. Resgatou o orgulho dos torcedores do América e seu nome já é santificado pelos fanáticos".

O América é um time organizado, mas o diferencial é o paraguaio. E o Santos, na Vila Belmiro, pode vencer por dois gols de diferença, como fez com a LDU em 2004. O difícil vai ser não tomar nenhum, enfrentando um furtivo jogador que se desmarca num piscar de olhos. A tarefa poderia ser mais fácil se o bandeira não tivesse anulado um gol legítimo de Kléber Pereira no final do jogo. Curiosamente (ou não), o mesmo auxiliar já havia validado um lance ilegal dos mexicanos em que Fábio Costa foi obrigado a fazer um milagre na primeira etapa.

Por coincidência, nos jogos de volta das quartas-de-final da Libertadores 2008, Santos e São Paulo estão na mesma situação de seus confrontos contra o Grêmio em 2007. Ali, o Tricolor venceu por 1 a 0 a primeira partida e perdeu por 2 a 0 na volta. Já o Alvinegro foi derrotado por 2 a 0 no Olímpico e venceu por 3 a 1 na Vila Belmiro. Maus presságios?

Pais incentivam crianças de até 10 anos a beber

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O ditado "é de pequeno que se torce o pepino" poderia muito bem ter o final mudado para "que se torce o fígado". Uma pesquisa recente sobre consumo de drogas entre adolescentes nas capitais brasileiras confirmou que são os pais que incentivam as crianças a começarem a beber. Em Belém (PA), por exemplo, o estudo ouviu crianças que usavam álcool antes dos 10 anos. O estudo foi elaborado em 2004 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), com estudantes das redes de ensino pública e privada. Na capital paraense, a amostra foi composta por 1.558 alunos, a maioria com idade entre 13 e 15 anos.

De acordo com o Cebrid, mais da metade dos entrevistados (57,5%) já consumiu álcool pelo menos uma vez na vida. Apesar de ser proibida a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, muitas vezes crianças e adolescentes têm acesso a esse tipo de droga dentro da própria casa. Muitos deles vão às festas acompanhados de amigos mais velhos e acabam bebendo. "Os pais bebem na frente dos filhos e ainda mandam os meninos comprarem cerveja. A criança vai crescendo achando que beber é normal", diz Luiz Veiga, coordenador do Centro Nova Vida, entidade filantrópica referência no tratamento de dependentes químicos no Pará.

O psicólogo do Centro Nova Vida, Elton Fonseca, alerta que, na maioria dos casos, quando as famílias decidem procurar ajuda, a dependência dos filhos já está avançada. "Primeiro a família tenta negar que o filho é dependente e que precisa de tratamento. Depois, acha que só a internação resolve. Mas a família tem que ser tratada também, pois precisa saber como lidar com o usuário durante e depois do tratamento", observa Fonseca. Ele reforça que problemas de comunicação, dificuldades financeiras e falta de estrutura familiar são fatores que contribuem para o uso de álcool e outras drogas.

Eu sou um exemplo de consumo de álcool antes dos 10 anos. Meu primeiro porre, de chope, foi aos 6, num churrasco em que os adultos não estavam prestando atenção. Depois, passou a haver incentivo direto: entre os 9 e 11 anos, nos finais de semana, me permitiam beber um copinho de cerveja. Quando fiz 12, consumir bebida alcoólica já era a coisa mais normal do mundo para mim. Aos 14, os porres tornaram-se "profissionais". Mas isso cobrou seu preço: tive problemas com depressão, vontade compulsiva de beber, agressividade e, de uns anos para cá, as ressacas passaram a ser terríveis e não agüento beber dois dias seguidos, nem misturar bebidas. E acho que sou relativamente jovem para ter chegado a esse estágio...

quinta-feira, maio 15, 2008

Victoria Beckham: só atraio homens gays

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Foto: Darkness Blackheart/Wikipedia
A esposa do jogador inglês David Beckham declarou, no Hotel Dorchester de Londres, na terça-feira que ela só chama atenção de um tipo muito particular de admirador. "Todos os homens que gostam de mim são gays", vaticinou. "É verdade! Eu atraio gays, gosto deles."

É importante registrar que a ex-cantora, que atualmente se dedica ao desenho de moda é casada com David Beckham desde 1999, atualmente no futebol dos Estados Unidos, mais precisamente no Los Angeles Galaxy. Juntos, eles têm três filhos. O jogador declarou, em 1999, ter usado, algumas vezes, a calcinha da esposa.


Para não dizerem que o Futepoca é machista...

Mesmo já tendo sido flagrada fazendo topless e de ter feito cirurgia plástica como mostra a foto abaixo, a ex-Spice Girl de 34 anos tem que segurar a onda do marido. Em 2007, ele foi eleito como o "mais masculino do ano" pelo site Askmen.com, na frente do ator Matt Damon, do produtor Timbaland e do tenista Roger Federer.

Foto: reprodução

Depois e antes, pra ser mais preciso

Para a Desenciclopédia, uma fonte nada politicamente correta e "cheia de engodos e boatarias" na própria definição, o atleta sempre foi "David Boyola Beckham". Em 2002, o jogador foi identificado com o perfil de metrossexual, como afirma reportagem da o site britânico Salon. No ano passado, ele foi eleito ícone gay.

Os sites de fã clubes de Victoria Beckham buscados não se manifestaram a respeito.

Mais quatro jogos com Dunga

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A seleção brasileira foi convocada nesta quinta-feita sem muitas novidades, a não ser a volta do imperador-trombador Adriano, o melhor jogador de futebol americano aqui no Brasil (veja a relação abaixo).

Mas o interessante é que a convocação é para quatro jogos, os dois das eliminatórias contra o Paraguai (em Assunção, 15/06) e Argentina (Mineirão, 18/06) e dois amistosos nos Estados Unidos, contra Canadá (31/05, em Seattle) e Venezuela (6/6, em Boston).

Confesso que ainda não entendi porque jogar nos EUA com times tão fortes e que acrescentarão tanto à seleção Brasileira... Como os adversários têm muita tradição e os Estados Unidos são o país do "soccer", minha ingenuidade não permite acreditar que seja só uma questão de dinheiro para alguns...

GOLEIROS
Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Diego Alves (Almería-ESP)
Doni (Roma-ITA)

LATERAIS
Maicon (Inter de Milão-ITA)
Gilberto (Tottenham-ING)
Marcelo* (Real Madrid-ESP)
Kléber** (Santos)

ZAGUEIROS
Lúcio (Bayern de Munique-ALE)
Luisão (Benfica-POR)
Alex Costa (Chelsea-ING)
Juan (Roma-ITA)

MEIO-CAMPISTAS
Gilberto Silva (Arsenal-ING)
Mineiro (Hertha Berlim-ALE)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Anderson (Man. United-ING)
Diego (Werder Bremen-ALE)
Elano (Manchester City-ING)
Kaká (Milan-ITA)
Júlio Baptista (Real Madrid-ESP)

ATACANTES
Robinho (Real Madrid-ESP)
Luís Fabiano (Sevilla-ESP)
Alexandre Pato (Milan-ITA)
Adriano** (São Paulo)
Rafael Sobis* (Betis-ESP)

*só para os jogos nos EUA
**só para as eliminatórias

Sem latinha no estádio

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O texto abaixo foi enviado pelo Ivan Moraes Filho, do blogue Bodega. O drama relatado já foi debatido aqui e também pelo Marcão no Papo de Homem, mas continua a polêmica. Proibir bebidas alcóolicas no estádio serve pra que mesmo?

Era uma noite de quarta-feira como muitas outras. Mais uma vez, vestia a camisa rubro-negra do Sport. Mais uma vez, chegava à Ilha do Retiro várias horas antes do início da partida. A gente fica sempre por ali, na sede do clube, tomando uns goles de cerveja e fazendo a resenha pré-jogo. Quem vai jogar, quem não vai. Como será o esquema tático, quanto será o jogo. Quem é o juiz?

Ontem, porém, o assunto era outro.

“Vai vender cerveja lá dentro?” era pergunta constante. Afinal de contas, poucos dias antes a Confederação Brasileira de Futebol determinou que em partidas de campeonatos nacionais seria proibida a venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios. Mesmo sabendo dessa tragédia, a gente fazia que não acreditava. Que isso devia ser coisa lá de São Paulo, Rio de Janeiro. Enfim, a gente acha que só pode acontecer com os outros.

Dito e feito. Subindo as escadas que dão acesso às cadeiras, o bar vazio denunciava a norma em vigor.

Mas a gente não quer acreditar no que vê.

Para ler o restante do texto, clique aqui.

O sofrimento continua...

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Deu São Paulo. Inquestionavelmente, é verdade. Mas por um mísero golzinho. O time fez uma das suas melhores partidas do ano (mesmo contando o segundo tempo ruim). O único momento em que o time jogou bem assim na temporada foi no primeiro jogo da semi-final do Paulista, contra o Palmeiras. Merecia mais. Agora, o sofrimento continua. Taí. Se o São Paulo tem uma marca nesse ano é o sofrimento. Nenhuma partida foi vencida de forma confortável.

O time começou o jogo contra o Fluminense botando fogo. Mesmo. Do meio da torcida pipocavam comentários do tipo: "que time é esse?", "o que fizeram com o São Paulo?", "de onde eles tiraram esse futebol?". Porque não dava para acreditar. O ataque envolvia com tabelas, toques rápidos e uma ótima atuação de Dagoberto (aleluia!). Adriano fazia a diferença. Sem Jorge Wagner, o chuveirinho na área foi pouco usado. E eu me perguntava onde estava o Fluminense, aquele time que, dizem os cronistas, jogou muito mais que o São Paulo na temporada. No Morumbi, esse futebol não apareceu. (Aliás, como erra fundamento esse time do Fluminense. Dois tiros de meta pra lateral e uma infinidade de cruzamentos errados e passes que morriam fora de campo)

Logo no comecinho do jogo, um gol anulado, de Miranda. Dizem que corretamente, mas não faço idéia, porque estava atrás do gol. Serviu para animar. Cerca de dez minutos depois, o gol de Adriano, numa ótima jogada dele e de Dagoberto. Pelo chão. Não foi de cabeça, não foi por falha da zaga. Naquele momento, eu fui feliz.

Por mais alguns minutos, o São Paulo foi soberano no jogo. O Fluminense até teve algumas chances em contra-ataques, mas nada que assustasse. O goleiro Fernando Henrique ainda fez duas ótimas defesas para impedir que o placar fosse ampliado. No final do primeiro tempo o time caiu um pouco de produção, o jogo ficou chato.

O segundo tempo foi ruim. Virou jogo típico do São Paulo, uma briga sem fim pela bola no meio de campo e poucas chances de gol de parte a parte. Uma delas, no entanto, foi clara, de frente para o gol e Dagoberto desperdiçou. Logo em seguida foi substituído por Aloísio, de volta depois de 9 jogos de afastamento por contusão. Não produziu nada de destaque.

No fim do jogo, o Fluminense nem atacava mais. Parecia conformado com o resultado. Que, no final das contas, não é de todo ruim, mesmo. Um a zero não é um placar assim tão difícil de reverter. E se o time é tão bom assim, não deverá jogar mal duas vezes seguidas.

Só que se o São Paulo jogar como ontem, me desculpem, não tem pra ninguém.

Embriaguês e desordem

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Fotos de arquivos policiais de alguns famosos, na maioria dos casos, detidos por embriaguês, desordem, agressão ou desacato. Vemos aqui o jovem mafioso Frank Sinatra, o beberrão Johnny Cash, o violento Elvis Presley, o porra-louca Jimi Hendrix e o único vivo da lista, Mick Jagger, que tomou todas e embolachou um fotógrafo em 1972. Mas a melhor imagem é a de Jim Morrison, aos 19 anos, em 1963 (dois anos antes de fundar os Doors). De tão bêbado, quase não consegue abrir os olhos.


Frank Sinatra, Johnny Cash e Elvis Presley


Jim Morrison, Jimi Hendrix e Mick Jagger

quarta-feira, maio 14, 2008

Tipos de cerveja 9 - As English Pale Ale

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O termo Pale foi inicialmente usado para distinguir as cervejas deste tipo das Porter de Londres, que eram mais fortes e escuras. De fato, as English Pale Ale clássicas não são muito claras, tendo uma cor que varia entre o dourado e tom de cobre. A grande diferença deste estilo para as American Pale Ale é a maior presença de malte, apesar do teor amargo e seco do lúpulo também estar presente.
"São, por isso, excelentes para acompanhar qualquer tipo de prato de carne, desde bifes a pato, frango ou cabrito", sugere Bruno Aquino, do Cervejas do Mundo. Curiosamente, esse tipo de cerveja é, para os ingleses, praticamente inexistente. Para eles, uma English Pale Ale não passa de uma Bitter engarrafada. A origem remete aos Estados Unidos, onde esse tipo tem muita procura e, de certa forma, presta homenagem às Bitter britânicas. Exemplos de English Pale Ale: Jamtlands Pilgrim (à direita), Smuttynose Shoals Pale Ale e Herslev Bryghus Pale Ale.

Preconceito racial encontra a intolerância religiosa na final da Copa da Uefa

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A partida que define o campeão da Copa da Uefa entre o russo Zenit e o escocês Rangers hoje à tarde, em Manchester, será também um duelo entre dois clubes que têm episódios nada gloriosos em sua história. Ambos alcançaram manchetes muitas vezes menos pelo futebol praticado do que por atos de intolerância e preconceito.

Chamou a atençã
o recentemente a declaração do treinador holandês Dick Advocaat, do Zenit, à imprensa russa. Ele teria dito, fato que negou ontem, que não pedia contratação de jogadores negros porque os torcedores do time são racistas. Essa é a justificativa para não contratar, por exemplo, atletas brasileiros, já que a primeira pergunta feita pelos fãs do Zenit quando se está na iminência de contratar alguém seria: "Ele é negro?". "Eu ficaria feliz em contratar qualquer um, mas os torcedores não gostam de jogadores negros", disse Advocaat segundo o diário britânico Daily Telegraph. "Francamente, os únicos jogadores que poderiam fazer o Zenit mais forte são negros. Mas para nós seria impossível".

O clube de São
Petesburgo é hoje o mais rico do país, graças ao suporte financeiro da Gazprom, empresa de gás do presidente russo Dmitriy Medvedev. Ameaçada de eliminação da Copa da Uefa por ofensas racistas de seus torcedores contra atletas negros do Olimpique de Marselha, a equipe já recebeu o alerta do ministro dos esportes britânico Gerry Sutcliffe, que advertiu os dez mil torcedores russos que devem assistir à final. "Se o torcedor vier para cá e ofender jogadores negros, ele terá que sentir o poder da lei", ameaçou.

Em face da d
eclaração do ministro britânico, Advocaat voltou a negar sua fala sobre os torcedores do Zenit e disse que Sutcliffe “devia ter problemas mais importantes que esse”. Embora o treinador agora faça vista grossa, em novembro de 2007, o meia camaronês Serge Branco, que jogou na Liga Russa pelo Krylia Sovetov Samara, confirmou os atos criminosos da torcida. "Toda vez que joguei em São Petersburgo tive que ouvir insultos racistas da arquibancada”, acusou. "Os diretores do Zenit não fazem nada a respeito, o que me faz pensar que são racistas também.”

Os anti-católicos


Talvez a maior rivalidade futebolística do mundo esteja na Escócia. O protestante Ran
gers e o católico Celtic por muitas vezes protagonizaram nas arquibancadas e em campo episódios que refletem uma intolerância religiosa que marca parte da sociedade escocesa. Uma história que foi reforçada com a entrada no país de católicos irlandeses, que migraram para lá nos séculos 19 e 20 em busca de empregos nas indústrias locais. Em Glasgow, cidade-sede dos dois clubes, o preconceito se intensifica.

Ambos são clubes fundados no século XIX. O
Celtic surgiu em 1888 para dar assistência aos católicos pobres e rapidamente se tornou motivo de orgulho dos irlandeses, enquanto o Rangers, fundado em 1873, desenvolveu uma forte cultura protestante e anti-católica. Somente em 1989 passaram a aceitar em suas fileiras jogadores católicos, com a contratação do ex-Celtic Mo Johnston. Isso provocou a fúria de parte da torcida, que queimou
ingressos e artefatos do time em sinal de protesto. O Celtic, mesmo com a rivalidade, nunca proibiu atletas de outras religiões.

Além da restrição a católicos no clube e de diversos episódios de violência entre as torcidas, os fãs do Rangers gostam de entoar cantos que lembram o massacre promovido contra os seguidores do Papa durante a Reforma Protestante do século XVI, com hinos de bom gosto que dizem coisas como "estamos mergulhados até o joelho em seu sangue".


Embora
várias medidas tenham sido tomadas no país para diminuir a intolerância, um episódio no mínimo curioso ocorreu em agosto de 2006, quando o goleiro polonês do Celtic, Artur Boruc (foto), foi advertido pelas autoridades do país por "atentar contra a ordem pública". Tudo porque, durante o clássico contra o Ranges no estádio de Ibrox, em Glasgow, em fevereiro daquele ano, o goleiro fez o sinal da cruz. A promotoria da Coroa considerou o gesto "provocativo", mas preferiu advertir o jogador, sem abrir um processo contra ele.

Só faltou o Botafogo. Será?

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Em sua carreira, Pelé disputou algumas partidas por times cariocas. A primeira vez ocorreu em junho de 1957, no chamado Torneio Internacional do Morumbi, uma competição amistosa para celebrar a construção do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, com jogos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Vasco e Santos decidiram atuar como um combinado, jogando com a camisa dos cariocas no Rio e dos alvinegros praianos na capital paulista (na foto acima, em treino com o uniforme vascaíno, Álvaro, Pelé e Jair Rosa Pinto). Pelé fez três jogos com a camisa do Vasco (dois deles, os primeiros confrontos internacionais de sua carreira), nos dias 19, 22 e 26, contra o português Belenenses, o iuguslavo Dínamo Zagreb e o Flamengo. Marcou simplesmente cinco gols. E ainda faria mais um, com a camisa do Santos, contra o São Paulo.

Mais de duas décadas depois, em abril de 1978, o Fluminense fazia uma excursão pela Nigéria. Por coincidência, Pelé também estava naquele país, trabalhando na promoção de uma marca de eletrodomésticos. No dia 26, o tricolor carioca enfrentaria o Racca Rovers, em Kaduna. As autoridades nigerianas convidaram e Pelé aceitou dar o chute inicial da partida. Seria apenas isso, mas as rádios nigerianas, por confusão, ou tentando forçar uma situação, passaram a divulgar que o Rei jogaria. Sem saída, Pelé jogou (à direita, perfilado com o time carioca) . O Fluminense venceu por 2 a 1, com gols de Marinho Chagas e Gilson Gênio.

Um ano mais tarde, em 6 de abril de 1979, Pelé vestiu a camisa do Flamengo no Maracanã (abaixo, nos vestiários, o Rei com Nelson e Cláudio Adão). O Flamengo enfrentou o Atlético Mineiro, em jogo beneficente às vitimas das enchentes de Minas Gerais. Compareceram 139.953 pagantes. Os cariocas golearam por 5 a 1, com três gols de Zico e outros de Luizinho e Cláudio Adão (Marcelo diminuiu). Um dos gols do Galinho de Quintino foi de pênalti. A torcida pediu para que Pelé batesse, mas ele declinou.

Portanto, dos grandes clubes do Rio, Pelé só não jogou pelo Botafogo. Porém, no período entre as Copas de 1958 e 1962, o santista jogou diversas vezes com vários botafoguenses na seleção brasileira. Um exemplo é a linha de ataque da foto abaixo: Garrincha, Pelé, Paulo Valentim, Didi e Zagallo. Só o Rei não jogava pelo time da estrela solitária.

Churrasco, cerveja e vitória do Corinthians

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Noite de terça, Timão e São Caetano jogando, eu fui numa churrascaria rodízio com minha namorada. Por sorte, o local tinha TV sintonizada na partida.

Chegamos com o pessoal perfilado, o hino tocando. Sentamos na mesa, peço uma cerveja e pegamos as saladinhas de praxe. Começa o jogo e o São Caetano, precisando da vitória, tenta ir pra cima. Percebo o Corinthians tranqüilo e me dedico a jogar conversa fora e decidir pelos variados tipos de carne que vão passando. Entre uma picanha e um pedaço de alcatra, o Corinthians vai tomando conta do jogo. Não deixa o São Caetano chegar e ataca com rapidez. Diogo Rincón perde boa chance em bola roubada por Herrera, que deve tido alguma experiência mística (será o efeito da torcida do Corinthians?) para ter melhorado tanto seu futebol.

Então, aos 27 minutos do primeiro tempo, logo após a primeira e extasiante mordida em um pedaço de maminha na manteiga, Chicão aproveita escanteio e abre o placar. Corinthians 1 a 0 (3 a 1 no agregado), e comemoro com um belo gole de Cerpa.

A peleja prossegue, o Corinthians com menos ímpeto mas sem sustos, até o intervalo. Fazemos também a primeira pausa na chegada de carnes para diminuir o estoque já acumulado.

O segundo tempo chega junto com um interessante javali, que fica uma beleza com um molhinho de salsinha e alho que achamos por lá. E André Santos, aos cinco minutos, em bela cobrança de falta, praticamente elimina as chances do Azulão. Comemoro com nova cerveja e mais um pedaço do tal parente do porco, adequado.

O jogo segue sem sustos, o São Caetano pressionando mas sem conseguir ameaçar. O Corinthians recua de modo perigoso, mas consegue aguentar a pressão e encaixa uns bons contrataques. Num deles, Herrera arranca pela direita e cruza para Acosta, que havia acabado de entrar, empurrar para as redes. Ele comemora com raiva, chutando a zica na placa de publicidade, enquanto eu, já satisfeito, saboreio pedaços de lingüiça apimentada com goles de cerveja.

Pedimos ao garçom um carneiro, que chega, mas decepciona. Enquanto tento mastigar o bicho, Tuta faz o gol de honra do São Caetano, em bola que passa no meio das pernas de Felipe. O goleirão tem tomado alguns gols defensáveis e precisa ficar mais esperto.

Faltam poucos minutos, mas ainda há tempo para um último pedaço da bela maminha na manteiga, ponto alto da noite, com um gole final de cerveja fechando a refeição. Sobremesa, cafezinho e rumo às semifinais, contra Atlético Mineiro ou Botafogo, que tem leve vantagem pelo empate fora de casa. Na próxima, vou tentar um rodízio de pizza.

terça-feira, maio 13, 2008

Mal na foto

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No início do mês, quando o Santo André empatou com o União São João de Araras por 1 a 1, e assegurou seu retorno à série A-1 do Campeonato Paulista, um tradicional periódico do ABC Paulista decidiu publicar um pôster do clube. Acontece que, na hora da foto, o goleiro Neneca (à esquerda) estava ausente, disputando o cara-ou-coroa com o capitão do time adversário. Por isso, quando viu o "pôster do acesso" sem a sua presença, o atleta do Ramalhão ficou possesso. Com medo do goleiro, que tem 1,90m, o repórter que cobre o Santo André tenta agora corrigir a gafe, ilustrando seguidas matérias com fotos de Neneca e frisando com freqüência, nos textos, que "o experiente goleiro é essencial para a equipe". Porém, como o Santo André ainda disputará as finais da série A-2 contra o Oeste de Itápolis, Neneca terá mais uma chance de aparecer em um pôster.

Bar: a solução que o Brasil precisa!

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O São Paulo apresentou ontem o projeto para a construção de um bar temático dentro do Morumbi, em parceria com a multinacional britânica Compass Group PLC, que detém as ações do GRSA (Grupo de Soluções em Alimentação). O estabelecimento, batizado de "Santo Paulo", seguirá a linha da loja de artigos esportivos da Reebok, que já funciona no chamado Morumbi Concept Hall (impossível frescura mais fresca!), com promoção do clube e de sua marca. Orçado em R$ 1,9 milhão, o bar terá 900 metros quadrados e capacidade para 350 pessoas. Com inauguração prevista para a segunda quinzena de julho, o São Paulo espera atrair torcedores para o estádio em dias sem jogos. Isso porque, como nem tudo é perfeito neste mundo, o bar obedecerá a (ridícula, odiosa, inútil e estapafúrdia) proibição da venda de bebida alcoólica durante as partidas. Mas bar sempre é bar. Tomara que a iniciativa se prolifere pelos estádios do País.

Cristiano Ronaldo ganha prêmios no Manchester

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Aconteceu domingo a festa de melhores do ano do Manchester United, com direito a premiação aos jogadores. Quer dizer, a Cristiano Ronaldo, que levou os três principais prêmios da festa: o troféu "Sir Matt Busby Player of the Year", de jogador do ano escolhido pelos torcedores, o "Players' Player of the Year", escolhido pelos próprios jogadores e o "Goal of the Season", de gol mais bonito da temporada.

Uma curiosidade é o tento escolhido como o mais bonito: um gol de falta. Realmente foi um golaço, falta na medida. Mas será que o portugês não fez nenhum gol mais impressionante que uma cobrança de falta, ainda que perfeita? Eu não acompanhei o campeonato, por isso peço colaboração dos leitores. O vídeo (que, como as informações do post, veio do blog Thank God for Football, do IG, especializado no campeonato inglês), está aqui.

Agora vai...

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Ike/Gazeta do Sul
Essa eu soube pela Tribuna de Taquaritinga: Letícia Galvão Bueno (foto), da W1 Stock Car, e filha do locutor Galvão Bueno, pode assumir o CAT (Clube Atlético Taquaritinga) a partir de setembro. Ela integra o grupo liderado por Reinaldo Campelo, dono da FC 1 Eventos Esportivos (ex-presidente do Guaratinguetá, ex-diretor de esportes da TV Bandeirantes e ex-piloto de Stock Car), e o piloto de Stock Car Carlos Alves. A direção esportiva seria de Jarbas, irmão do ex-zagueiro palmeirense Luís Pereira. Nivaldo, ex-goleiro do CAT em 1980, seria o intermediário entre empresários e o clube do interior paulista. O grupo está negociando com o presidente do CAT, Bentinho Previdelli.

A proposta apresentada pelos empresários é de um contrato de cinco anos de parceria. Nessa história, o CAT entraria com o nome e a Prefeitura cederia o Estádio Taquarão (aquele que foi construído com 3 mil litros de pinga) para jogos do clube e possíveis eventos. A empresa parceira seria a responsável pelos gastos de contratação, alojamento, alimentação e viagens dos departamentos profissional e amador do clube. Na venda de um atleta, o clube ficaria com 30%, cabendo aos empresários os outros 70% da negociação. A proposta dos empresários foi apresentada no dia 7. A diretoria do CAT deve elaborar agora uma minuta de contrato para ser analisada pelo departamento jurídico dos empresários. Agora vai?

segunda-feira, maio 12, 2008

As exigências de um treinador

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Muito se discute sobre o verdadeiro papel dos técnicos na formação de um time. A mim, parece que a importância deles é superestimada, muito por conta da falta de ídolos que tratem bem a pelota nos gramados, o que desvia o foco para o banco. Vídeos circulam por aí com preleções que parecem verdadeiras palestras de neurolingüística de segundo nível, que fariam muita gente segurar o riso pra não deixar o “comandante” chateado. No entanto, às vezes não dá pra deixar de rir com nossos treinadores.

Uma situação dessas é contada por José Macia, o lendário ponta-esquerda santista Pepe. Em 1998, o atacante Luís Muller, revelado pelo São Paulo em 1977 e campeão paulista pelo Tricolor em 1980 e pelo Bragantino em 1990, estava na Ponte Preta, que disputava o acesso para a primeira divisão de São Paulo. No banco, o artilheiro via sua equipe tomar um vareio da União Barbarense no quadrangular final. A Macaca perdia por 3 a 0 e, aos 30 minutos do segundo tempo, o técnico Celso Teixeira, hoje no Sampaio Côrrea, chamou o veterano.

- Muller, vai lá bem na frente, explora a descida dos laterais dele, entra pelo meio com velocidade e em diagonal, ajuda na marcação e arremata sempre de qualquer distância.

Após ouvir as orientações do chefe, Muller, que jogaria 15 minutos, sorriu ironicamente e perguntou:

- Professor, o senhor quer que eu só empate ou tenho autorização para virar esse jogo?

A Ponte ainda tomaria mais um gol, perdendo por 4 a 0. Jogadores com personalidade e senso de humor fazem falta...

domingo, maio 11, 2008

Paulistas começam mal o Brasileirão

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A primeira rodada da Série A não foi boa para as equipes paulistas. O melhor dos representantes do estado foi a Portuguesa, que empatou em casa com o Figueirense no resultado mais “recheado” do fim de semana: 5 a 5. A equipe lusa chegou a estar vencendo a partida por 5 a 2, mas tomou um gol aos 24 e mais dois após os 43 do segundo tempo (confira os gols acima).

No sábado, o mistão do São Paulo acabou perdendo para o Grêmio por 1 a 0 no Morumbi. Uma falta absolutamente desnecessária de Alex Silva originou o gol do zagueiro Pereira, que decretou a derrota do time paulistano. Já o Santos foi ao Maracanã, onde enfrentou o “ressacado” Flamengo, que dessa vez não pecou pela soberba e aplicou um 3 a 1 em uma equipe quase totalmente reserva do Alvinegro Praiano.

Além de São Paulo e Santos, outros cinco times pouparam titulares em menor ou maior grau, focando a Libertadores e a Copa do Brasil. Quatro deles duelaram entre si: o misto do Botafogo derrotou em casa o Sport e o Atlético (MG), sem Danilinho e Marques, empatou sem gols com a equipe reserva do Fluminense no Mineirão. Já o “bem bolado” do Inter derrotou o Vasco com um gol aos 2 minutos de jogo em casa.

O time paulista que poderia se aproveitar da situação dos outros menos focados no Brasileiro não o fez. O Palmeiras foi à Curitiba e saiu com uma derrota de 2 a 0, com destaque – negativo – para mais uma expulsão de Diego Souza, repetindo o feito da final do Paulistão. Luxemburgo, que assim como a seita são-paulina tem fama de “recuperar” jogadores, ainda não conseguiu encaixar a contratação mais cara da Traffic/Palmeiras em sua equipe.

Além do Grêmio, os dois visitantes indesejados da rodada foram o Cruzeiro, que derrotou o Vitória em um movimentado 2 a 0; e o Atlético (PR) que venceu o Ipatinga pela contagem mínima. Já o Goiás, sem Caio Júnior mas com Vadão, segue sua rotina de derrotas, e o algoz da vez foi o Náutico, em Recife: 2 a 1.