Compartilhe no Facebook
O Santos venceu o Oeste por 2x0 neste sábado mostrando um futebol eficaz. Menos vistoso que o da partida anterior, contra o Barueri; mas igualmente preciso e necessário para o alcance dos três pontos.
Se dessa vez não houve "encanto" no sentido mais forte da palavra, o que ficou foi a apresentação da equipe em termos táticos. Dorival Júnior escalou o Peixe com um eficaz losango no meio campo, em cujo vértice inferior estava Rodrigo Mancha, no superior Paulo Henrique Ganso e nos lados Marquinhos e Wesley. Estes dois, aliás, apresentaram ótimo futebol - algo que felizmente contraria as expectativas deste humilde escriba. Pará e Léo foram bem nas laterais, André cumpriu seu papel na frente e a dupla Bruno Rodrigo e Durval novamente foi pouco exigida.
Vale falar do futebol de Neymar e Paulo Henrique Ganso. Neymar arrebentou. Mesmo. Mostrou precisão nos dribles e uma maturidade rara para um garoto de sua idade. O segundo lance do vídeo abaixo mostra bem o que foi a atuação dele. Sofreu uma chegada firme do zagueiro, mas se levantou e foi pra cima, criando um lance venenoso. Apanhou o jogo inteiro, e também ouviu poucas e boas dos adversários. Sei lá, acho que ele causa inveja.
Já Ganso... mais uma vez, foi mal. Arriscaria dizer que foi o pior atleta do Peixe no duelo contra o Oeste. Também havia ido mal contra o Barueri. Não estou dizendo que deva sair do time, longe disso; mas quando um grande jogador vai mal em duas partidas consecutivas, acaba nascendo uma preocupação.
A atmosfera na Vila Belmiro estava bacana: mais de 10 mil torcedores (eu fui um deles), o que, sabemos, é coisa rara por lá. E a torcida não teve pudores para entoar um "olelê, olalá, o Robinho vem aí, e o bicho vai pegar" no final do jogo. Sinal que há um clima bem positivo, uma sinergia se consolidando entre time, torcida e diretoria. Bom para o Santos.