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Na penúltima rodada, quando a hipótese de título havia sido perdida por sucessivas derrotas na reta final, o Palmeiras voltou a vencer. Contra o Atlético-MG, no Palestra Itália, fez 3 a 1, com direito a um golaço de Diego Souza do meio de campo, de primeira, em uma rebatida de dividida.
Para a última rodada, o Palmeiras precisa pelo menos empatar para se classificar para a Libertadores. Mas o Botafogo precisaria vencer para se livrar do rebaixamento, além de torcer para que o Coritiba ou o Fluminense tropecem. É que o Atlético-PR venceu a Estrela Solitária, se livrou do risco de queda e deixou o rival em situação complicada.
O jogo
Com Diego Souza de volta ao ataque, agora ao lado de Vagner Love, a situação foi melhor. O time conseguiu superar as ausências de Maurício e Obina, demitidos, e Pierre e Armero (suspensos). Cleiton Xavier, de volta, ajudou.
Aliás, foi do camisa 10 o primeiro gol, a um minuto de jogo. O empate veio com Diego Tardelli, aos 12. Apenas quatro minutos depois, Vagner Love dividiu com o goleiro Carini na entrada da área. A bola foi isolada para o alto e caiu no meio do campo, nos pés de Diego Souza que emendou de primeira. O esférico viajou, viajou, viajou e foi dormir nas redes. Um lance que não acontece todos os dias. Vagner Love daria números finais ao jogo ainda no primeiro tempo.
O Galo criou chances, deu trabalho a Marcos. A segunda etapa foi mais morna e as atenções estavam no jogo entre São Paulo e Goiás.
Se tivesse tido esse tipo de sorte em rodadas anteriores, o Palmeiras não estaria apenas sonhando com improváveis combinações de resultado e temendo até encontrar problemas para se classificar para a Libertadores. Também facilitaria se tivesse apresentado a vontade e a qualidade que teve hoje.
Bora para a última rodada ver o que vai sair.
Acabou neste sábado a Série B de 2009. Na prática, a última rodada definia somente o último dos quatro rebaixados, já que os classificados para a Série A e três dos que foram para a Série C já eram conhecidos. O Juventude, rebaixado para segunda divisão em 2007, perdeu para o Guarani em Campinas por 2 a 1 e vai disputar a Terceirona em 2010 junto com ABC (o lanterna), Campinense e Fortaleza.
O Vasco, campeão da Segundona, mandou quase o time todo reserva para Ipatinga e perdeu para a equipe da casa, que lutava para fugir do rebaixamento. O Guarani ultrapassou o Ceará e ficou com o vice, com o Atlético-GO na quarta posição. Os goianos vão disputar a primeira divisão 23 anos depois de sua última participação na Série A.
A política do cerrado e o "time de aluguel" de Campinas
O Atlético-GO é um desses casos curiosos de ascensão meteórica. Depois de quase ter seu estádio demolido para a construção de um shopping em 2001, conseguiu vencer a segunda divisão estadual em 2005 e no ano seguinte já disputava a final do campeonato goiano, ficando com o título em 2007. Em 2008, foi campeão da Série C e agora chega à elite do futebol brasileiro.
A turbulência para o Dragão do cerrado se manter na Série A pode vir de fora das quatro linhas. O presidente do clube, Valdivino de Oliveira, é também secretário de Fazenda do governo do Distrito Federal, que está lidando com um rotundo escândalo que pode resultar no impeachment de José Roberto Arruda. O cenário pode complicar ainda mais nos próximos dias e Juca Kfouri já cantou a bola.
Outro clube que conseguiu um acesso duplo foi o Guarani. Curioso que, no meio dos acessos para a Série B e a A, o Bugre caiu para a segunda divisão do Paulista. Nada mais exemplar do cenário caótico do futebol daqui. Do time que caiu na partida contra o Bragantino, apenas um jogador, o reserva Dairo, participou também do jogo contra o Bahia, que decretou a volta do Guarani à Série A. Uma equipe totalmente reformulada, com a batuta do técnico Vadão, que recomendou a contratação de muitos atletas que disputaram o Paulista em equipes que disputariam a Série C e D no segundo semestre.
Como vai disputar a segunda divisão do Paulista, as chances de manter os atletas é quase zero. Segundo as palavras do próprio Vadão, "atualmente o Guarani é um time de aluguel. Contratamos para esta temporada cerca de 27 atletas que, na sua maioria, pertencem a empresários ou empresas, interessados em lucrar no final do ano. Então, com a bela campanha nesta Série B, dificilmente eles ficarão aqui em 2010", afirmou à ESPN Brasil. Ou seja, o Bugre vai montar uma equipe para o primeiro semestre do ano que vem e outra, substancialmente distinta, para o segundo semestre. E pobre do treinador que tem que lidar com isso...
A volta de PC Gusmão
Já o Ceará, o popular Vozão ou Vovô, comemora o acesso e também o rebaixamento do rival. E se tem alguém com crédito na campanha é PC Gusmão. Ele assumiu a equipe na quarta rodada, no lugar de Zé Teodoro, com a equipe na zona do rebaixamento. Ficou três partidas sem vencer, chegou à lanterna e daí começou a reação que levou o Ceará ao G-4 ainda no primeiro turno. Agora, o treinador já é cotado como provável substituto de Dorival Junior em São Januário.
Quanto ao Vasco, a campanha foi razoavelmente tranqüila. Embora o time tenha terminado com nove pontos a menos que o Corinthians, campeão do ano passado, pode-se dizer que o campeonato de 2009 foi mais equilibrado, já que não tinha uma “baba” como o CRB, que terminou na lanterna com 24 pontos, 11 a menos que o ABC, lanterna dessa edição. O Barueri, com a pontuação de 2008 também não se garantiria no G-4 de 2009.
Como já é hábito entre os times grandes que caem, a torcida foi um diferencial na trajetória vascaína. A média foi de 25.730 por partida, maior que a do Timão do ano passado, mas menor que a do Santa Cruz em 2007 e que a do Atlético-MG em 2006. A média de público desse ano, sem contar o da última rodada, foi maior que a de 2008: 6.571 contra 6.291.
O público vexatório do Duque de Caxias
A média poderia até ter sido maior se não fossem Bragantino (725 pagantes por mando de jogo), Ipatinga (1.024), São Caetano (1.310) e do Duque de Caxias (1.683). No caso do time carioca, dois fatos a destacar: a média só não é a pior da Série B por conta do jogo contra o Vasco, realizado no Maracanã. No resto do campeonato, pelo estádio onde costuma mandar as partidas não ter a capacidade mínima exigida pela CBF, foi mandante em Mesquita e em Volta Redonda. Todos os jogos com públicos pífios.
Na sexta-feira, entretanto, uma verdadeira façanha do Duque em Volta Redonda, na vitória por 4 a 1 contra a Ponte Preta: cinco pagantes assistiram à partida. Isso mesmo, cinco testemunhas, o pior público da história da Série B. Se o regulamento permitisse alguma flexibilidade na questão da capacidade mínima, a equipe poderia ter jogado em casa e ter uma média um pouco melhor do que teve. Mas pedir racionalidade pra cartola às vezes é difícil...
Leia mais sobre a Série B no Série Brasil.
Imagine alguém assinar um artigo, texto, seja que nome isso tem, dizendo que ouviu Otávio Frias Filho, o dono da Folha de S.Paulo, numa mesa de bar dizer que teve relações homossexuais na USP quando estudante ou que gostasse de cheirar cocaína em fechamento do jornal...
Agora ouvi conversa: a cervejaria escocesa BrewDog criou o que considera ser "a cerveja mais forte do mundo", a Tactical Nuclear Penguin, com 32% de teor alcoólico - resultado de um processo de produção de 16 meses. No blog da cervejaria, o diretor James Watt alerta que a bebida deve ser consumida em pequenas quantidades, como o uísque. O anúncio de lançamento indica que apenas 500 garrafas de 330 ml foram produzidas (metade será vendida por 35 libras e as demais custarão 250 libras, com direito a uma participação na empresa). Curioso é que, em julho, quando a BrewDog lançou no mercado britânico a Tokyo*, com 18,2% de teor alcoólico, e foi duramente criticada por instituições de combate ao alcoolismo, justificou dizendo que essas cervejas mais fortes vão ajudar a combater a cultura do consumo rápido de grandes quantidades de bebida. Definitivamente, eles subestimam a sede e o fígado dos futepoquenses...
Ps.: Aliás, falando em cervejas britânicas, escrevi esse post degustando uma garrafa da inglesa Christmas Ale, da cervejaria Shepherd Neame, a mesma produtora de outras duas marcas já comentadas por mim neste espaço. Não chega ao exagero de álcool da nova bebida escocesa, mas tem 7%, bem mais que as brasileiras. O que posso dizer é que nunca bebi uma cerveja tão amarga. Tem gosto muito forte de chope e coloração de caramelo. O engraçado é que faz tanto frio aqui em Dublin que tirei a cerveja da prateleira, no supermercado, e, quando cheguei em casa, não precisei botar na geladeira. Tava no ponto. Um brinde!
Depois da polêmica que causou ao provocar os sãopaulinos, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, gravou uma entrevista para o Arena SporTV, pra botar panos quentes. E comentou, bem humorado:
- Um amigo disse que o filho dele estava triste porque havia sido chamado de bambi na escola. Ué, ele não sabe que o filho dele é bambi? O meu é porco.
Realmente, tem toda razão. O menino ter ficado "tristinho" com provocações dos colegas é um verdadeiro atestado de bambi. Toma vergonha, moleque!
Deu no Portal Copa 2014. A tal vibração das torcidas em estádios de futebol pode se transformar de fato em energia elétrica. Pelo menos é essa a proposta do escritório de arquitetura londrino Populous, que está desenvolvendo uma alternativa para aproveitar os movimentos dos torcedores para gerar eletricidade nas arenas esportivas.
O milagre se daria por meio da chamada piezoeletricidade, aproveitando-se cristais que, quando submetidos a uma determinada pressão mecânica, são capazes de gerar correntes elétricas, como esses utilizados em isqueiros e acendedores de fogão. Nos estádios, seriam espalhados em pisos, degraus, assentos e outras áreas milhares dos chamados Piezoelectric Wafer Active Sensors, ou sensores piezoelétricos, em bom português. Assim, a pressão dos passos, pulos, saltos, joelhaços, tombos e também dos glúteos nas cadeiras gerariam eletricidade.
Para os incrédulos, já há atualmente experiências de locais que utilizam essa forma de energia. O inglês Club4Climate tem hoje 60% da sua energia gerada por uma pista de dança piezoeléctrica, aproveitando os passos de dança de seus alegres e saltitantes frequentadores. Já uma uma estrada na cidade de Haifa, norte de Israel, possui geradores que transformam em eletricidade a força mecânica exercida pela pressão dos pneus dos veículos. Uma faixa de um quilômetro já está fornecendo aos israelenses, segundo testes, 0,5 megawatt por hora, suficiente para iluminar 600 casas durante um mês. Se na estrada passarem mais caminhões ou ônibus, melhor ainda.
A ideia é boa, ecologicamente correta, mas fica a questão: se o jogo for modorrento demais, aquele 0 a 0 de times retrancados e pouco técnicos que não animam ninguém e só produzem bocejos, o estádio vai ficar às escuras?
O Corinthians, que perdeu de 3 a 1 do Avaí, jogando mal, e de 3 a 2 para o Náutico, não muito melhor, dificultou minha vida esse final de ano. Ele e o presidente Lula. Explico.
Ao perder a chance de disputar o Brasileiro com chances até o final, o foco no Timão passou a ser a montagem do time para 2010 e minha cabeça não pára de girar tentando imaginar qual será time do ano que vem. O problema é que ainda não há elementos suficientes para essa análise. As negociações só devem ser anunciadas oficialmente depois do fim do campeonato e só depois disso é que o esquema vai começar a se desenhar.
O mesmo acontece na política, onde Lula e o PT anteciparam o debate eleitoral para dar mais visibilidade à ministra Dilma Roussef. Montagem dos palanques estaduais com o PMDB, Ciro Gomes em São Paulo, Aécio e o DEM atacando o Serra, e minha cabeça fritando tentando montar o cenário da disputa eleitoral, mais uma vez sem os elementos necessários. As definições só vão começar a aparecer no começo do ano, segundo análises que li por aí.
No futebol, não pretendo gastar muitos caracteres com os nomes que vêm sendo especulados – alguns interessantes, como Iarley; úteis, como Tcheco e Alex Silva; e de potencial explosivo (para o bem ou para o mal), casos de Roberto Carlos e Riquelme. Quando as situações se definirem a gente comenta.
Dá pra falar sobre as carências do time? Um pouco, já que isso depende do esquema tático. Com certeza, em qualquer cenário, faltam dois laterais esquerdos. Considerando o esquema vencedor do primeiro semestre, o time precisaria também de um meia que jogue centralizado e cadencie o jogo (Riquelme? Tcheco?).
Alguns dirão que também falta um reserva “à altura” para Ronaldo, mas acho que isso não existe. Quer dizer, não existe pelo salário que o Corinthians parece disposto a pagar por um reserva. O Gordo não só é responsável pelos gols, mas também é o cara das jogadas imprevisíveis da equipe. O drible, o chute de fora da área, o passe diferente, tudo vem dele. Quem é o centroavante que faz tudo isso? Acho que Mano Menezes terá que pensar numa forma de jogar sem Ronaldo, ou seja, sem um atacante centralizado, pouco móvel e com essas qualidades.
Das esfarrapadas
Diante da falta do que falar sobre o Corinthians, o pessoal anda engolindo qualquer historinha. Aproveitando o espaço, os sãopaulinos estão jogando no ventilador esse papo de que o Coritnhians iria entregar o jogo contra o Flamengo para prejudicar o Tricolor. Ora, vamos falar sério. O Corinthians não tem mais nada o que fazer no Brasileirão faz pelo menos um mês. Por mim, tinha mais é que botar os reservas pra treinar e avaliar o time pro ano que vem. Esse Brasileirão, minha gente, já acabou.
É nessa situação que o Timão enfrenta um Flamengo embaladíssimo e disputando título. É apenas razoável supor que o time carioca vai vir com a faca entre os dentes e os paulistas não. Se isso podia ser dito um mês atrás, o que dá pra falar agora, depois do time perder para Avaí e para o provável rebaixado Náutico, esse último no Pacaembu? Estranho seria se o Corinthians desse o sangue contra o Flamengo, não o contrário.
Essa é a realidade dos fatos. O resto é desculpa antecipada dos sãopaulinos, temendo deixar de ganhar esse título que todos os times parecem fazer questão que eles levem. Se não é o juiz, é o STJD; se não é o tribunal, é corpo mole do Timão. Deviam ficar mais tranquilos e preparar o lugar pro caneco. Ah, sim: e ganhar seus dois jogos, já que é o único time que só depende das próprias pernas.
Na terça-feira, 24, a Folha de S.Paulo publicou denúncia de que deputados envolvidos em campanhas eleitorais (como candidatos ou articuladores) teriam usado a verba indenizatória da Câmara dos Deputados para custear a ação política pessoal visando ao pleito.
De acordo com o site Globo Esporte, a média de público do Campeonato Brasileiro deste ano, a duas rodadas do final, é de 17.541 torcedores pagantes por partida - a melhor dos últimos 22 anos. E quem tem contribuído mais para isso são as torcidas do Atlético-MG e do Flamengo. O número total de torcedores no Mineirão foi de 730.691, o que dá uma média de 40.594. Já o Flamengo, que teve as melhores médias nas duas edições anteriores, está em segundo, com 682.038 no Maracanã (média de 37.891). Nas dez partidas com maior público no campeonato, o Urubu aparece seis vezes e o Galo, cinco - sendo que uma delas foi um dos confrontos entre as duas equipes:
1) Flamengo 0x0 Goiás (78.639 pagantes)
2) Flamengo 2x0 Fluminense (78.409)
3) Flamengo 1x0 Santos (77.063)
4) Flamengo 2x1 Atlético-PR (68.217)
5) Fluminense 1x0 Palmeiras (64.194)
6) Atlético-MG 1x3 Flamengo (63.385)
7) Atlético-MG 1x0 Vitória (57.901)
8) Flamengo 2x1 São Paulo (57.210)
9) Atlético-MG 2x1 Fluminense (55.713)
10) Atlético-MG 2x0 São Paulo (54.184)
No histórico do Campeonato Brasileiro, a média de público só ultrapassou a marca de 20 mil pessoas por jogo em 1971, 1980 e 1983. Não por acaso, edições em que o título ficou com o Atlético-MG ou o Flamengo. Confira:
1) 1983 (Flamengo campeão) - 22.953 pagantes/jogo
2) 1987 (Flamengo) - 20.877
3) 1980 (Flamengo) - 20.792
4) 1971 (Atlético-MG) - 20.360
5) 1982 (Flamengo) - 19.808
6) 1984 (Fluminense) - 18.523
7) 1972 (Palmeiras) - 17.591
8) 1981 (Grêmio) - 17.545
9) 2007 (São Paulo) - 17.461
10) 1976 (Internacional) - 17.010
Consequência daquilo que comentei no post de ontem:
Cúpula do PSDB planeja 'esconder' FHC na campanhaA cúpula do PSDB vai "esconder" o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na campanha presidencial de 2010. Assim como ocorreu na última eleição municipal, em que candidatos tucanos como o prefeito de Curitiba, Beto Richa, até "dispensaram" a participação de FHC no programa eleitoral de televisão, dirigentes do PSDB e do DEM dizem que ele não é candidato e o PT não vai transformá-lo em personagem na eleição.
(O Estado de S. Paulo, 24/11/2009 - Foto: Agência Estado)
Flamengo e Palmeiras são os dois times com mais atletas indicados à Seleção do Brasileirão anunciada nesta terça-feira, 24, em São Paulo.
O rubro negro tem oito indicações entre os melhores incluindo o técnico Andrade, enquanto o alviverde tem seis. Apesar de liderar o campeonato, o São Paulo tem três nomes, igual ao Internacional.
Conca (Fluminense), Hernanes (São Paulo) e Petkovic (Flamengo) concorrem a "craque da galera. Nada de estrelas como Ronaldo, Adriano e Fred – nem Diego Souza – apesar de todos esses citados estarem listados em suas posições. As revelações foram Fernandinho (Barueri), Giuliano (Inter) e Paulo Henrique Ganso (Santos).
A nomeação foi feita por um grupo definido e não divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Jornalistas, jogadores e treinadores integraram o colegiado.
Em 2008, o campeão São Paulo tinha cinco indicados, o Palmeiras oito, o Flamengo cinco e o Inter três. No ano anterior, o tricolor paulista tinha 13, e o Verdão sete e o Flamengo cinco.
Apesar de oscilarem tanto, é curioso o Palmeiras e o Flamengo aparecerem sempre bem na foto nos últimos três anos. Resultado que é bom...
À lista:
Goleiros
Bruno (Flamengo)
Marcos (Palmeiras)
Victor (Grêmio)
Lateral direito
Jonathan (Cruzeiro)
Leo Moura (Flamengo)
Vitor (Goiás)
Zagueiro pela direita
Andre Dias (São Paulo)
Chicão (Corinthians)
Danilo (Palmeiras)
Zagueiro pela esquerda
Miranda (São Paulo)
Réver (Grêmio)
Ronaldo Angelim (Flamengo)
Lateral esquerdo
Armero (Palmeiras)
Júlio César (Goiás)
Kléber (Inter)
Volante pela direita
Hernanes (São Paulo)
Pierre (Palmeiras)
Williams (Flamengo)
Volante pela esquerda
Guinazu (Inter)
Maldonado (Flamengo)
Sandro (Inter)
Meia pela direita
Cleiton Xavier (Palmeiras)
Diego Souza (Palmeiras)
Souza (Grêmio)
Meia pela esquerda
Conca (Fluminense)
Marcelinho Paraíba (Coritiba)
Petkovic (Flamengo)
Primeiro atacante
Diego Tardelli (Atlético-MG)
Fernandinho (Barueri)
Fred (Fluminense)
Segundo atacante
Ronaldo (Corinthians)
Adriano (Flamengo)
Iarley (Goiás)
Técnico
Andrade (Flamengo)
Celso Roth (Atlético-MG)
Silas (Avaí)
Revelação
Fernandinho (Barueri)
Giuliano (Inter)
Paulo Henrique Ganso (Santos)
Árbitro
Heber Roberto Lopes
Paulo Cesar de Oliveira
Leonardo Gaciba
Craque da Galera
Conca (Fluminense)
Hernanes (São Paulo)
Petkovic (Flamengo)
Quem faltou? Quem foi o injustiçado? Por que Hernanes aparece como volante? Como um candidato a rebaixamento pode ter o craque da galera?
Hoje perguntei ao meu professor por que raio de motivo os banheiros aqui na Irlanda não têm tomada nem interruptor de luz (sempre ficam do lado de fora). Ele disse que os bêbados morriam eletrocutados aos montes, daí o governo baixou uma lei (!) proibindo tomadas e interruptores nesses recintos. Meu Deus! Fico imaginando, nesses séculos, quantos desastres os manguaças daqui já provocaram. Agora faz sentido a bandeira de Dublin ter 3 castelos pegando fogo...
Pra não repetir muitos dos argumentos já citados aqui anteriormente, um trecho de post de José Roberto Torero, indicado pelo companheiro Olavo, que sintetiza a goleada peixeira contra o time paranaense por 4 a 0:
Luxemburgo: Que idéia brilhante ele teve ao colocar Mádson e Neymar como titulares! Genial! Como ninguém pensou nisso antes?! Só ele mesmo para ter uma idéia dessas! Realmente é um técnico diferenciado.
O original está aqui.
Tá certo, os posts sobre futebol rarearam no Futepoca por esses últimos dias. Sou um dos responsáveis, confesso. Não tenho nenhum motivo para querer escrever, mas vamos lá...
Questionado pelo site Globo Esporte sobre quem tem mais chance de ganhar o Campeonato Brasileiro, o atacante Obina (foto), recém-dispensado pelo Palmeiras após confusão com o zagueiro Maurício, respondeu de maneira extremamente clara, direta e objetiva:
- Quem vencer as últimas rodadas vai ser o campeão.
Alguém discorda?
Com o surpreendente empate sem gols entre Flamengo e Goiás no Maracanã, decidi apagar o post que havia feito sobre o título carioca como favas contadas. Agradeço os comentários, que infelizmente foram apagados no processo. E tomara que o Goiás também não apronte para cima do São Paulo.
Há momentos em que a gente se dá conta de que está com a imagem de bêbado na família, no trabalho e entre amigos. Não é o caso dos fóruns em que os membros do Futepoca se encontram, já que ninguém aqui toma os outros por ébrios – tomam cachaça, alguém vai dizer.
Cito três episódios que aconteceram com a minha pessoa.
Almoço de terça-feira, saladinha farta, refeição equilibrada, mas zero álcool. Entre folhas de agrião e rodelas de tomate, fico pensando que eu precisava mesmo era de um copo de cerveja. Mas não vai ser hoje. Toca o celular com uma mensagem de texto de uma parente:
– Oi. Vou comprar 1 cxa de cerveja p almoço em q vamos receber 10 pessoas no sábado. Pfavor, dê dicas d marcas boas p eu comprar no mercado hj.
Fico pensando por que será que fui eu o escolhido para a consultoria. Aí me lembrei de outro episódio.
Era um outro evento familiar, mas eu não queria levar goró. Queimaria meu filme, eu pensava. Como suco e refrigerante são proibidos pela minha religião resolvi, diante do tipo de convescote, que só caberia levar um doce. Decidi-me por uma torta qualquer. Na hora da sobremesa, entre os elogios educados, alguém assoprou:
– E tem uma bebidinha no recheio.
Sem tempo para palavras medidas, algum cunhado emendou:
– O que você esperava de um doce feito por ele?
Sem moral.
Só não foi pior do que receber, no trabalho, uma amostra grátis de gel pós-barba de uma marca chamada "Antídoto", de aroma "Tangerina, Rum & Mel".
Como a última vez em que eu fiz a barba foi há quatro anos, acho que o recado foi outro.
Agora, por que "Antídoto"?
Mais morto pra gente beber: Celso Pitta (à esquerda), 63 anos, ex-prefeito de São Paulo, morreu ontem de câncer; no mesmo dia, o produtor de cinema Herbert Richers (abaixo), 86 anos, famoso proprietário da empresa responsável pelas dublagens de quase todos os enlatados estrangeiros no Brasil, de filmes a desenhos animados, também bateu as botas, por problemas renais. O mais curioso nesses necrológios é que descobri que Richers não era estadunidense - nasceu em Araraquara, a 100 quilômetros da minha cidade. Aliás, eu sempre pensei, desde criança, que se tratasse de uma entidade imaginária, tipo David Benner, Peter Parker ou Clark Kent.
Richers, paulista, foi velado e cremado no cemitério Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro, enquanto Pitta, carioca, vestiu o pijama de madeira no cemitério Getsêmani, na cidade de São Paulo. Enfim, são informações que não vão alterar em nada o curso da sua vida mas que, no frigir das velas, dão motivo para derrubar uns goles em favor dos ilustres defuntos. Bebamos, pois.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o Brasil encerrará o ano com 1 milhão e trezentos mil novos empregos formais. O número é maior que o estimado nesta semana pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi (foto), para quem o país criaria entre 1 milhão e 1,1 milhão de vagas. Para o ano que vem, sua previsão é de 2 milhões. Fala mal, tucanada!
Ontem, Dia da Bandeira no Brasil, foram completos 40 anos do milésimo gol do Rei Pelé, contra o Vasco da Gama, no Maracanã. Pelo caráter simbólico do que representam Edson Arantes do Nascimento e a hegemonia brasileira no futebol mundial, vale o registro deese momento histórico aqui no Futepoca.
Essa foi noticiada pelo jornal O Povo, de Fortaleza, onde já trabalhei: o médico da cidade de Acopiara Francisco Vilmar Félix Martins (foto), 56 anos, foi internado ontem na capital cearense após beber uma amostra de cachaça de fabricação caseira suspeita de ter envenenado duas vítimas há 15 dias. Candidato a prefeito nas últimas eleições e ex-vice-prefeito do município interiorano, o cachaceiro passa bem.
Há duas semanas, Vilmar Félix soube do caso das pessoas que teriam se sentido mal após tomar a cachaça. "Um amigo comum me procurou, dizendo que me entregaria uma porção da cachaça pra eu mandar fazer uma análise", recorda. Na segunda-feira, o amigo lhe entregou a "encomenda". "Veio numa garrafinha tipo celular e eu pus dentro da pasta, mas não lembrei mais da história dele (de que a cachaça fazia mal)", conta o manguaça.
Ao chegar em casa, na hora do jantar, Félix mandou pra goela cerca de 20 mililitros da bebida. "Quando bebi, até disse: -Que cachaça ruim, passou rasgando tudo aqui-. Aquilo devia ter metanol diluído em cachaça ou em água", faz o (tardio) diagnóstico. Não muito tempo depois, o pingão passou a sentir os efeitos de sua trapalhada. "Comecei a suar a camisa, foi uma loucura. Teve um momento que eu não mexia mais os braços nem as pernas", lembra. Na madrugada de ontem, o médico veio de helicóptero para Fortaleza. De acordo com a médica da unidade, Sandra Belém, Félix apresentou sintomas como visão borrada, diarreia, suor frio e fraqueza geral no corpo.
A família do bebum levou a amostra a um laboratório para que seja feita análise (e eu não duvido que outro manguaça, no local, resolva experimentar mais um pouco da dita cuja). "Deve ser daquelas cachaças adulteradas, artesanais, que se fazem em fundo de quintal. É preciso tomar cuidado", alerta Vilmar Félix. "Não devemos ingerir qualquer tipo de bebida em qualquer lugar", arremata o sábio conselheiro. Você faria uma consulta com ele?
Provavelmente muitos são-paulinos estavam assistindo ao jogo Uruguai e Costa Rica ontem, que decidiu o último classificado para a Copa do Mundo de 2010. Muitos torcendo pela Celeste por uma única razão: Diego Lugano, o "zagueiro do presidente" que se tornou um dos maiores ídolos da torcida tricolor e conquistou o Mundial de 2005 pelo clube do Morumbi.
Os mais velhos, porém, vão lembrar de outros motivos para torcer pelo Uruguai. Pablo Forlán, Pedro Rocha e Darío Pereira também marcaram época e conquistaram a admiração até mesmo de torcedores rivais. E é a história desses quatro ídolos que Luís Augusto Símon, o Menon, conta no livro Tricolor Celeste. Ali é possível saber quem ensinou Lugano a arregalar os olhos e porque Darío Pereyra demorou a se adaptar no Brasil. O lançamento acontece hoje, em São Paulo, no Bar Boleiros, às 19 horas. Fica na rua Mourato Coelho, 1194, na Vila Madalena. Vale a pena pra todo fã de futebol, não apenas os tricolores.
Na polêmica que se avizinha sobre o Corinthians facilitar ou não uma vitória do Flamengo para prejudicar o São Paulo na reta final do Campeonato Brasileiro, o atacante Washington, do tricolor paulista, bateu no ponto principal:
- Se fizermos nosso serviço, o Corinthians pode até perder de dez que seremos campeões, disse o centroavante, que terá toda a responsabilidade de estufar as redes nas próximas duas rodadas, pois Borges e Dagoberto foram suspensos pelo STJD.
O detalhe é que, em 2004, Washington quase foi campeão brasileiro pelo Atlético-PR, mas perdeu a taça para o Santos nas últimas rodadas. O que decidiu a disputa foi uma derrota para o Vasco no Rio de Janeiro. E agora o São Paulo vai até o estado vizinho para enfrentar o Botafogo...
Foi por 2 a 0 a nova derrota do Palmeiras na reta final do Brasileirão. No estádio Olímpico, a partida foi bem diferente no primeiro tempo, antes do primeiro gol do Grêmio, em relação ao que aconteceu na segunda etapa.
A derrota para o Grêmio mostrou que a vizinhança são-paulina estava muito mais confiante no Palmeiras do que eu, tamanha fanfarra provocada por cada tento marcado pelos gaúchos. Teve até fogos de artifício no fim da partida. Não era para tanto.
O resultado mostra também um Palmeiras em queda livre, trabalhando para não se classificar para a Libertadores. O futebol apresentado novamente não seria suficiente para pleitear o título e pode nem ser suficiente para garantir classificação para o torneio continental de mais tradição.
Analisar o futebol apresentado pelo alviverde não resolve, porque a partida foi para lá de peculiar. Mas se o Grêmio tivesse motivo e interesse, poderia ter imposto pressão e emplacado uma goleada sem grande dificuldade.
Na primeira etapa, o jogo não teve grandes desequilíbrios, embora os mandantes tenham criado mais chances. Tudo até os 45 minutos, quando o Grêmio fez um a zero com direito a passo de capoeira do argentino Max Lopes. Ele levantou o pé até a quase dois metros de altura, mostrando toda sua elasticidade. Como o zagueiro Danilo estava longe, o árbitro Heber Roberto Lopes preferiu não marcar. Seria um lance mais polêmico se a infração fosse assinalada.
Aí veio o intervalo. Obina e Maurício discutiram, trombaram, e ameaçaram se estapear. Ameaçaram porque erraram a pontaria. Na volta para a etapa final, o homem do apito mandou ambos para o chuveiro mais cedo.
No sábado, André Dias e Hugo se desentenderam, mas levaram apenas o amarelo diante do Vitória. Wagner Mancini chegou a questionar na entrevista coletiva: "Se fossem dois jogadores do Vitória, será que seria só o amarelo?" Se fosse o Palmeiras, seria o vermelho, respondeu Heber Roberto Lopes na noite desta quarta-feira. E mais errado não está Leandro Pedro Vuaden que apitou a outra partida.
Não é por causa da arbitragem que o Palmeiras está fora da disputa pelo título, mas porque seu futebol se esvaiu pelo ralo durante a competição. No segundo tempo da partida do Olímpico, com dois a menos, mostrou aplicação na marcação e controle emocional que foi mais eficiente pela falta de disposição gremista do que pela eficácia da ação verde. É que com Marcão na defesa a emoção é garantida.
Mas tivesse mostrado esse nível de disposição em partidas como a contra o Fluminense, no primeiro tempo contra o Sport ou diversos outros jogos, a história poderia ser diferente.
Mas não foi.
A raiva das últimas rodadas já virou só tristeza.
Dentro do ônibus aqui em Dublin, vindo do Centro para a região do Phoenix Park, vi uma propaganda que me chamou a atenção. Uma conhecida cadeia estadunidense de fast food (não é a do palhaço Ronald nem a da cabana de pizza) anuncia um sanduíche com fritas mais refrigerante por 3,95 euros - cerca de 9 reais - com o seguinte slogan:
Make like a bandit! You'll feel like robbered us.
(Faça como um bandido! Você vai se sentir como tendo nos assaltado.)
Vem cá, eu posso ser chato (e sou), mas, levando em conta que as crianças são as principais vítimas dessas propagandas apelativas (e dessas porcarias fast food), isso aí não é glamourização do crime, não? Me parece a mesma lógica canalha do "levar vantagem". Seja ladrão, seja "esperto". Exagero meu?
Estou aqui em Londres fazendo um mestrado em Planejamento Urbano na London School of Economics. Antes disso, entre 2001 e 2006, estudei jornalismo na USP. Nas duas faculdades, como é evidente, a busca por uma cerveja pós-aula é imediata, praticamente universal.
Só que enquanto na USP a gente contava com as cervejadas organizadas pelo Centro Acadêmico e pela Atlética uma vez por semana - nao-autorizadas mas toleradas pela direção da unidade, a ECA - e pela venda ilegal de mé na lanchonete (a latinha vinha escondida num saquinho de papel), na LSE as coisas são um tantinho mais fáceis.
Basta sair do prédio e escolher entre o The Three Tuns, bar que financia o CA daqui, ou o George IV, pub que faz parte da lista oficial de lanchonetes e restaurantes da Universidade. Sim, a LSE tem um pub oficial e, olha só, lá os alunos podem tomar cerveja! Isso num país em que o controle à venda de álcool é coisa muito séria. Um dia, eu, do alto dos meus 27 anos, fui comprar whisky pra levar para o Brasil no mercado e não consegui, porque eu não estava com nenhum documento que comprovasse que eu tinha mais de 21 (ódio mortal ao mercado, eternamente).
Por que o consumo de álcool nas universidades - pelo menos em São Paulo, não sei como funciona em outros lugares - não pode ser tratado de maneira um pouquinho mais adulta? Por que quando queríamos organizar festas en USP, coisa que nunca deixamos de fazer, tínhamos que ouvir argumentos do tipo "universidade não é lugar de cerveja".
Sim, universidade é lugar de cerveja. É onde muitos adolescentes se educam para o álcool. Aprendem, num ambiente amigável e familiar (menos na Uniban), quais são os limites para a manguaça, se acostumam ao papel socializador do mé e ainda podem desenvolver suas idéias com mais, digamos assim, liberdade.
Tem como incluir no Manguaça Cidadão o direito sagrado à cerveja depois da aula?
A cerveja Paulistânia chegou ao mercado na terça-feira, 17, licenciada pela Bier & Wein, importadora e distribuidora de bebidas. A Pale Lager, do grupo das pielsen, foi apresentada à imprensa na segunda-feira, 16, em uma coletiva no Terraço Itália, da qual participou o Futepoca.
De cor dourada e amargor médio, é suave e agradável (essa parte eu percebi provando). Entre canapés e dois copos de Paulistânia, ficou claro que a aposta não foi por padrões muito marcantes para poder agradar a um público maior que entende pouco de degustar (como eu), mas mesmo assim ela vai muito bem. É difícil imaginar uma comparação da marca com as do último teste cego do Futepoca, mais ou menos suas concorrentes. Mesmo assim, pelo tipo de produto, deve disputar bem.
Foto: Divulgação
Os 12 rótulos sortidos com fotos de São Paulo
Produzida pela Di Conti, a mesma que faz o Contini em Cândido Mota (SP), a Paulistânia não quer ser a cerveja apenas dos bebedores de São Paulo, mas traz 12 modelos de rótulos com fotos colhidas nos arquivos do jornal O Estado de S.Paulo que retratam a capital paulista da década de 30 em diante. Da prova de grande prêmio automobilístico no Jardim América em 1936 ao bonde no Viaduto do Chá, chegando até a avenida Paulista de 1983.
As bolachas (ou porta-copos) trazem informações sobre São Paulo. Na que trouxe para casa (ops, nem sei se eu podia ter trazido), o recado é sobre a travessia de 5,5 quilômetros no Tietê entre a ponte da Vila Maria e das Bandeiras que, segundo a nota, poderia ser tão tradicional quanto a corrida de São Silvestre – isso se o rio ainda fosse um rio.
São oferecidas apenas garrafas de 600 ml com custo estimado em R$ 4,90 para mercados e lojas e R$ 7,90 para quem se aventurar a degustá-la em um bar ou restaurante. Diferentemente de outras marcas que apostam em vários tipos de cerveja, a Paulistânia tem apenas a Pale Lager (ou Lager Premium, como consta no rótulo).
O primeiro lote teve 35 mil garrafas produzidas e, em três meses, se a aceitação for a esperada pela empresa e garantir escoamento da produção, a promessa é lançar o chope para ser distribuído em bares.
São dois tipos de malte e dois tipos de lúpulo – Saaz e Hersbrucker, ainda que eu esteja muito longe de saber identificar o que cada um deles faz exatamente.
Segundo explicou Cilene Saorin, mestre cervejeira e beer sommelier, a combinação de lúpulos traz aromas herbais e cítricos, o que é uma inovação no mercado nacional. A especialista ainda concedeu uma breve aula particular sobre cerveja que vai render um post a parte em outra hora.
Para Tatiana Spogis, Gerente de Marketing e Treinamentos da Bier & Wein, as escolhas que levaram a cerveja oferecida levaram em conta a necessidade de se fomentar educação e cultura cervejeira no país. Já a opção dos rótulos sortidos foi a de tornar as garrafas um meio de comunicação e até dar assunto para a mesa do bar.
Marcelo Stein, diretor da empresa, conta que o lançamento de uma marca própria era um projeto desenhado desde a criação da importadora, há 16 anos, mas realizado apenas agora. A opção foi por uma cerveja que tivesse condições de ganhar mercado entre consumidores brasileiros que começam a se aventurar por cervejas mais elaboradas.
Recém-formada em jornalismo, a assistente de arbitragem Ana Paula Oliveira volta à mídia em um campo de atuação inédito para ela. Nada de protagonismo feminino no universo machista do futebol, nada de ensaios sensuais, fotos nuas, nem desfiles de moda e muito menos formas dissimuladas de chamar a atenção.A bandeirinha integra o "elenco" do "programa" de TV da Record A Fazenda. São 14 atletas, cantores, atores ou quase celebridades.
A segunda edição do reality show rural (?!) apresentado por Brito Jr. promete um prêmio de R$ 1 milhão para o vencedor. Para levar a bolada e ficar o maior tempo possível sob holofotes é preciso encarar provas que simulam situações de uma propriedade rural, com direito a futricas, picuínhas e mexericos de toda sorte.
Fernando Scherer, o Xuxa, Sheila Melo, a ex-loira do É o Tchan, e outras figuras mais ou menos conhecidas participam.
Antes de tomar o caminho da roça – ou da fama – a auxiliar de arbitragem lançou um projeto de revista eletrônica esportiva chamada Livresporte. Trata-se, segundo consta, de um trabalho de conclusão de curso (TCC) da faculdade de jornalismo.
Isso quer dizer que o sonho de participar de uma copa do mundo está totalmente abandonado? Segundo ela, não. Em meio à crise por que passa a arbitragem brasileira, uma presepada como essa, que oficialmente remunera quem chama mais atenção do público, pode não ser tão grave. Mas é bem pouco provável que ela volta a bandeirar.
Quando se enfrentam seleções europeias e africanas, a tendência é que a torcida geral caia sobre a representante do "continente negro" (expressão odiosa, mas não encontrei outra melhor). Por conta de todas as dificuldades sócio-econômicas pelas quais passam os africanos, pelo ineditismo de seus triunfos, e por aquele gosto por zebras que todos os amantes do futebol têm (desde que, claro, a vítima da zebra não seja o nosso time).
FifaApesar de tudo isso, foi difícil não celebrar a vitória da Suíça, que ontem venceu a Nigéria por 1x0 e assim se sagrou campeã mundial sub-17.
Em primeiro lugar, pelo fato de que, nas categorias de base, as potências são os times africanos, e não os europeus. O título suíço de ontem foi apenas o terceiro da história da Europa no Sub-17 (os outros foram da URSS em 1987 e da França em 2001). Como comparação, a África tem cinco taças - é o continente mais bem-sucedido do torneio. A Nigéria é tricampeã, o que a faz como a maior força da categoria, ao lado do Brasil (campeão em 1997, 1999 e 2003).
O segundo elemento que faz com que a vitória suíça seja ainda mais épica foi o lugar da partida. A Suíça venceu a Nigéria jogando... na Nigéria! Sim, superando torcida e pressão de 60 mil nigerianos que lotaram o estádio de Abuja. Quem é campeão em tais circunstâncias merece aplausos.
E a campanha suíça foi irretocável. Três vitórias na primeira fase - inclusive sobre o Brasil - e, nos mata-matas, triunfos sobre Alemanha, Itália, Colômbia e a favoritíssima Nigéria na decisão.
O Mundial Sub-17 de 2011 acontecerá no México. O Sub-20 também se dará em terras latinas: a a Colômbia será a sede.
Uma notícia das mais surpreendentes marcou o início dessa segunda-feira. Morreu Antonio De Nigris, atacante mexicano que jogou no Santos em 2006 e que atualmente defendia o Larissa, da Grécia.
UOLDe Nigris tinha 31 anos e, a princípio, sua causa mortis foi uma parada cardíaca. É surpreendente ver uma pessoa de 31 anos (que não tenha nenhuma doença crônica) falecendo; mais ainda quando se trata de um atleta.
Falando dentro de campo, a passagem de De Nigris pelo Santos foi, no mínimo, folclórica. No português claro: ele não jogou porcaria nenhuma enquanto esteve na Vila. Entrou em campo poucas vezes e fez um gol - daqueles que, como diria Mauro Beting, "até minha vó fazia".
Claro que começo pelo meu time. O Galo já abriu mão do título e está "quase" fora da Libertadores. Na realidade, em quinto, decide a sorte ou o azar contra o Inter no domingo no Mineirão. Depois pega o Palmeiras, no Parque, provavelmente para saber quem perdeu mais chances este ano e disputará apenas a Copa do Brasil e a Sul-americana. Para o título a disputa agora parece ser entre São Paulo e Flamengo.
O Santos fez um jogo com o Internacional que não surpreendeu nada quem vem acompanhando o time no Brasileiro. O visitante mostrou mais uma vez ser uma equipe desentrosada, sem esquema tático definido, um bando correndo em campo. Luxemburgo não conseguiu dar qualquer padrão ao time, passou o campeonato jogando com formações diferentes, ora com três, ora com dois volantes; com um atacante só, com dois, com três... E isso fica ainda mais evidente quando o adversário tem um padrão mínimo e um elenco com mais qualidade.
Portanto, o fato do Alvinegro ter saído da primeira etapa perdendo por 2 a 0 não foi algo inesperado. Poderia até ter sido uma diferença maior, caso o goleiro Felipe não tivesse feito três defesas difíceis. Antes do intervalo, um dado que revela bem o desarranjo peixeiro. O Internacional fez 17 faltas, enquanto o Santos cometeu apenas duas.
Uma análise apressada pode fazer com que o torcedor entenda que isso é corpo mole ou algo do gênero, impressão que sempre fica reforçada em caso de derrota, como se futebol dependesse apenas de “vontade”. Não foi o que aconteceu. Os alvinegros até correram, se esforçaram, mas quando não tinham a bola dominada sequer viam a cor da redonda. Na partida do primeiro turno entre os dois, aliás, em vários momentos o Peixe foi “colocado na roda” em plena Vila Belmiro e por pouco não saiu derrotado. Desta vez, não conseguiu fazer os gols porque o Colorado marcou em cima os homens mais criativos do Santos, que arriscavam em jogadas individuais e sofriam inúmeras faltas. Ganso quase não conseguiu respirar com Guiñazu na sua cola e Neymar e Madson corriam, invertiam posições, mas também penavam com a marcação adversária.
No começo do segundo tempo, o Santos assustou com uma bela jogada entre Kléber Pereira, Neymar e Ganso, que finalizou mal. O Inter respondeu com uma bola na trave logo no minuto seguinte e outra aos 8 minutos. Ainda assim, o Alvinegro conseguiu criar graças à postura do Inter, que recuou e passou a esperar em seu campo, abandonando a marcação pressão da etapa inicial.
O jogo seguia equilibrado quando aos 18 Luxemburgo colocou Jean no lugar de Pereira e Felipe Azevedo no lugar de Madson. E foi Felipe Azevedo quem tramou a jogada para Neymar fazer o gol aos 19, para assustar o Inter. Alecsandro teve a chance de matar a partida dois minutos depois, e perdeu.
Mas, como se fosse castigo por marcar o gol peixeiro, Neymar foi substituído por André aos 27 e o time voltou a jogar com dois atacantes pelos lados e um mais fixo na área. O resultado é que a equipe passou a render bem menos, criando muito pouco, e o Inter começou a restabelecer um relativo domínio, esfriando o Peixe.
D’Alessandro definiu aos 39, finalizando livre de marcação dentro da área. Exemplo de desorganização: sete jogadores santistas dentro da área e o meia colorado chutou sem problemas. Ainda houve tempo para Jean fazer o que sempre fez em sua carreira, perdendo uma chance incrível frente a Lauro.
No fim, quem jogou melhor a maior parte do tempo venceu. Mas os lampejos de Neymar, Madson e Ganso mostram o tamanho da aposta errada de Marcelo Teixeira no treinador mais caro do Brasil. Mais caro, diga-se, porque só o Santos pagaria o que paga por ele, senão provavelmente estaria desempregado ou recebendo bem menos em outro time. Um técnico que trabalhasse melhor com garotos e que armasse minimamente a equipe faria uma campanha bem melhor, dado que rivais que estão à frente do Santos não têm equipes tão melhores (ou nada melhores em alguns casos) que a de Luxemburgo. Perda de tempo, de dinheiro, apostas erradas e desperdício de talentos. Até quando vamos continuar assim?